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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Alguns aspectos estratégicos computação em nuvem

16 de Outubro de 2010, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

A possibilidade da utilização efetiva da Informática como tecnologia passa necessariamente pela compreensão de sua instrumentalização e aplicação na vida cotidiana, mas algumas atividades parecem distantes ou mesmo opostas, como a de uma educação ainda excessivamente identificada com a aprendizagem mediada pela leitura e pela escrita, e de uma cultura que tende a desconfiar da tecnologia, que parece ameaçar a própria condição humana.
Até aqui, a ênfase tem sido a das aplicações de origem comercial, mas é óbvio que qualquer rede complexa de relacionamento social, como as redes sociais e culturais, precisam considerar suas possibilidades de incorporação dos formatos da computação em nuvem e localizá-la no conjunto dos recursos tecnológicos disponíveis.

Desde os anos 70, quando o conceito de computação em nuvem surgiu, começou-se a definir um espaço virtual ‘sem dono e sem fronteiras’ onde circulariam software e informações que poderiam ser acessadas por qualquer usuário: o cloud computing, definido como um modelo no qual a computação (processamento, armazenamento e softwares) não está no computador que estamos usando, mas em algum ponto remoto, acessado via internet.

De um lado, essa tendência de arquitetura informacional significa que boa parte das funções de TI não serão mais ‘responsabilidade’ dos usuários finais, e que as redes de computadores poderão, finalmente, ser simplesmente ‘usadas’. De outro, concretiza-se uma das maiores anti-profecias da história da tecnologia: se houve um tempo em que não se pensaria em mais que cinco ou seis computadores para suprir as necessidades do mundo inteiro, hoje torna-se possível imaginar que estamos todos passando a ter supercomputadores em casa, a custos cada vez mais baixos.

É importante lembrar, porém, que os possíveis beneficiários da computação em nuvem não se restringem aos usuários domésticos e às empresas de tecnologia (como o Google, por exemplo) e serviços comerciais (como a Amazon).

Alguns dos espaços mais estratégicos para a sua utilização talvez sejam o das diversas figuras jurídicas associadas aos poderes públicos, e aos órgãos e instituições não-governamentais, mas não seria possível falar sobre todos num único artigo. Por hora, apontaremos apenas algumas questões para evidenciar o valor estratégico da computação distribuída em sistemas educacionais e redes de produção e difusão cultural.

Um dos primeiros pontos a se ressaltar provavelmente será o diminuição de custos com manutenção e melhor aproveitamento dos investimentos em hardware. Num ambiente de escalas tão monumentais quanto o da educação brasileira, por exemplo, qualquer economia na aquisição de equipamentos e serviços pode gerar fundos para melhoria de infra-estrutura e qualificação da mão-de-obra dos professores e técnicos para a utilização dos recursos disponíveis.

Gastando-se menos com máquinas e software, por exemplo, fica mais fácil ampliar os investimentos públicos para solucionar certos pontos delicados do desenvolvimento da tecnologia, como a estabilidade do armazenamento e a proteção aos dados restritos (por exemplo os dados administrativos e jurídicos das escolas) e sigilosos (como projetos, avaliações de alunos e instituições, etc.) dos sistemas públicos de educação e cultura.

Assim, por exemplo, como os sistemas e redes das empresas precisam suportar a demanda dos períodos de pico em vendas – como o Natal – as unidades de serviços educacionais e culturais precisam atender a picos de processamento (em períodos de matrícula, fechamento de pautas, geração de avaliações e estatísticas educacionais, realização de festivais e encontros culturais etc.), demandando uma estrutura que não teria porque ser mantida no decorrer do ano letivo regular.

Uma outra grande potencialidade da nuvem é a da atualização das configurações e disponibilização de recursos computacionais sem a interferência na rotina do usuário final, como costumam fazer, por exemplo, sistemas como o Gmail, Yahoo ou Hotmail.

Especificamente no campo da Educação, há uma série de regulamentações a serem estabelecidas, regulamentações para as quais a consideração sobre as diversas licenças de direitos autorais e difusão desenvolvidas nos últimos anos devem ser tomadas como um necessário ponto de apoio. É preciso estabelecer protocolos e procedimentos para oferecer segurança e confiabilidade aos gestores públicos e aos cidadãos.

Talvez não estejamos ainda dimensionando o quanto será importante no futuro (no presente?) o desenvolvimento de soluções em software livre para mediar – ou, mesmo, viabilizar – a integração dos dados e serviços das redes e sistemas educacionais e culturais. Por sua própria natureza e diversidade, a educação e a cultura precisam recorrer a recursos que garantam sua mobilidade, flexibilidade e legitimidade, recursos que não sejam de ninguém em particular, mas que ao mesmo tempo sejam de todos.

Pessoalmente, senti muita, mas muita necessidade mesmo de um sistema em nuvem no início da implementação do Programa Nacional de Cultura Cultura Viva, mantido pelo MinC e em atividade desde 2004. A falta de estratégias para ajudar os participantes a organizarem seus processos de gestão e de um sistema eficiente de relacionamentos quase puseram a perder um dos mais importantes programas de fomento à cultura das últimas décadas.

Chegou-se a criar um sistema baseado em Drupal, mas na prática ele nunca venceu o estágio Beta, e ao que parece foi abandonado. Hoje o MinC está experimentando o WordPress para desenvolver seus blogs institucionais, e certamente os grandes volumes de dados algum dia estarão (já estão?) circulando em data centers.

O que temos aí, claro, é apenas a ponta do iceberg, sua face mais evidente e nítida. A neutralidade da lógica do software livre torna-o um candidato natural para a concepção, desenvolvimento e implementação de estratégias e soluções que aprimorem e garantam os direitos civis. A natureza coletiva – e portanto necessariamente pública – da produção de software livre praticamente exige que ele se envolva e participe do desenvolvimento de ferramentas educacionais não apenas para ensinar, mas também para processar e distribuir dados e estatísticas que possam ajudar a dinamizar a vida administrativa e pedagógica das escolas públicas e privadas.

Ainda que não se possa impedir a participação das empresas transnacionais de tecnologia no processamento (na ‘manipulação’) de dados estratégicos, os ativistas do software livre parecem assumir cada vez mais a função de construir aparatos jurídicos e gadgets de monitoramento e validação dos dados dos sistemas educacional e cultural (assim como o dos outros sistemas, como o da Saúde, da Habitação…), enquanto cabe aos ativistas sociais e culturais promover a avaliação qualitativa desses dados, confrontando quando necessário com o poder público e com a sociedade.

Aliás, a criação de ‘sensores’ para acompanhar ‘em tempo real’ o comportamento da máquina pública seria uma outra contra-profecia genial da informática: ao invés de haver (apenas) um BigBrother acompanhando o que cada cidadão faz em sua vida pública e privada, o ativismo SL pode permitir que a computação em nuvem trabalhe para monitorar os dados e ações daqueles que nos vigiam. Atualmente, se há alguém que precisa de um Big Brother, é exatamente o Estado…


O artigo “Alguns aspectos estratégicos computação em nuvem” foi escrito por Orlando Lopes e publicado originalmente na edição nº 1 da Revista Espírito Livre.

Para ter acesso a este e outros artigos na íntegra, não perca tempo e baixe a edição nº 1 da Revista Espírito Livre ou as outras edições gratuitamente aqui no site oficial da revista.



Relação de ganhadores do sorteio: EMSL 2010

14 de Outubro de 2010, 0:00, por Software Livre Brasil - 1Um comentário

A organização do EMSL’10 – Encontro Mineiro de Software Livre, em parceria com a Revista Espírito livre, sorteou inscrições para o evento que ocorre entre os dias 14 e 16 de outubro, em Uberlândia/MG.

Os ganhadores da promoção são:

Denis Rodrigues Ferreira – Uberlândia/MG
Wander Nilson Carrusca – Belo Horizonte/MG
Leonardo Jose da Costa Vargas – Contagem/MG
Alessander Pery Lopes Thomaz – Mariana/MG



I Seminário de Educação, Ciência e Tecnologia de Duque de Caxias Caminhos para uma prática sustentável

13 de Outubro de 2010, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Logo-Seminário-de-educação

A Secretaria Municipal de Educação de Duque de Caxias, através da Coordenadoria de Tecnologias da Informação e Comunicação, organiza o I Seminário de Educação, Ciência e Tecnologia de Duque de Caxias – Caminhos para uma prática sustentável que acontecerá nos dias 20, 21 e 22 de outubro de 2010, fazendo parte da Semana Municipal de Ciência e Tecnologia Josué de Castro.

O I Seminário tem como público-alvo educadores e pesquisadores interessados no tema e será realizado em consonância com a “Semana Nacional da Ciência e Tecnologia”, que é promovida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. Os eventos desta semana buscam mobilizar a população em torno de temas e atividades de ciência e tecnologia, valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação. Um dos principais objetivos é contribuir para que a população possa conhecer e discutir os resultados, a relevância e o impacto das pesquisas científicas e tecnológicas e suas aplicações, principalmente na educação, nosso foco de investigação-ação. Procuramos unir ações e fazer deste momento um evento de efetiva troca e aprendizado entre os participantes.

O evento englobará relatos de experiências, palestras, vídeos interativos, oficinas, minipalestras e mesas redondas. Nos dias 20 e 21, no Teatro Raul Cortez, no centro de Duque de Caxias, acontecerão palestras, relatos de experiência e mesas redondas e no dia 22 serão oferecidas oficinas e minipalestras na E.M. Prof. Olga Teixeira de Oliveira, no bairro Centenário. Também no dia 22/10 os professores da rede e demais educadores regentes poderão participar de um evento no Inmetro (Xerém) que está estabelecendo uma parceria com a prefeitura e enviará três ônibus para deslocar os professores até sua sede a fim de apresentar seus laboratórios e, por meio de palestras, a possibilidade de se trabalhar Educação e metrologia no Ensino Fundamental.

As inscrições podem ser realizadas no site: www.sectec2010.sigeduc.info que contém toda a programação do I Seminário de Educação, Ciência e Tecnologia de Duque de Caxias – Caminhos para uma prática sustentável.



Sorteio: V SegInfo

12 de Outubro de 2010, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

A organização do V SegInfo, em parceria com a Revista Espírito Livre, estarão sorteando inscrições entre os leitores das edições da revista. Basta preencher o formulário que você encontra neste link. Depois disso é só torcer.

O evento SegInfo é um workshop voltado para a Segurança da Informação nos âmbitos acadêmico, jurídico, corporativo e social. Este é exatamente o diferencial do evento: por não ter um perfil puramente acadêmico, técnico ou empresarial, o SegInfo proporciona uma discussão ampla da Segurança da Informação, considerando também seus impactos na sociedade e, consequentemente, sendo um evento com um alcance muito maior junto ao público. Nesta edição, o SegInfo novamente inova, além de incluir em seu cronograma palestras específicas e um treinamento completo na área da Segurança da Informação, irá organizar uma série de wargames!

O V Workshop de Segurança da Informação – SegInfo será composto de uma sequência de palestras, debates, cursos, campeonatos e desafios com participação de nomes-chave do cenário nacional da Segurança da Informação.

O evento deste ano acontecerá em 3 blocos distintos. No dia 3 de novembro acontecerão 8 palestras com temas relacionados à segurança da informação no Auditório Vera Janacopulos da Reitoria da UNIRIO – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, com capacidade para até 192 pessoas. Já no dia 4 de novembro de 2010 acontecerão 6 wargames, com premiações para todos os vencedores. A competição também acontecerá na UNIRIO, mas neste dia será realizado no auditório Paulo Freire, com capacidade para até 80 pessoas.

Já entre os dias 8 e 13 de novembro de 2010 será realizado o treinamento Certified Ethical Hacker(CEH) fruto da parceria entre a Clavis e a renomada certificadora internacional EC-Council. Quem se inscrever no CEH de outubro terá acesso gratuito as palestras e war games do V SegInfo.

Mais informações sobre o evento, você encontra no site oficial:
http://www.evento.seginfo.com.br

Não perca tempo e participe! Participe desta e de outras promoções que você encontra na edição 18 da Revista Espírito Livre.



III Encontro Comunicação Digital

9 de Outubro de 2010, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Este é um evento sem fins lucrativos organizado pelo Núcleo Comunicação Digital-NCD do IFPB, que desde 2007 vem desenvolvendo ações e projetos, tendo o Software Livre e o compartilhamento do conhecimento como dois princípios fundamentais.

O III ECD ocorrerá nos dias 09 e 10 de novembro, no auditório do IFPB em João Pessoa-PB. Estão previstas as apresentações de palestras e minicursos a serem apresentadas por um time de palestrantes de alto nível para um público de 350 pessoas.

Entre os temas, estão: Zabbix, Inteligência Artificial, desenvolvimento embarcado com eLua (a liguagem Lua para dispositivos embarcados), o projeto de rede sem fio metropolitana Jampa Digital, realidade aumentada, acessibilidade, Python, desenvolvimento de aplicações para TV Digital com Java, metodologias ágeis de desenvolvimento de software, Ruby on Rails e arquitetura de sistemas de comunicação.

O palestrante internacional Dado Sutter, criador do projeto eLua é o destaque do evento e falará como é desenvolver para dispositivos embarcados usando o eLua. O eLua (Embedded Lua) é um projeto que visa oferecer a plena implementação da linguagem de programação Lua para os dispositivos embarcados.

As inscrições serão gratuitas e começarão em breve. Fique atento(a) as novidades seguindo @ncd_ifpb no Twitter ou acesse o site do evento http://ecd2010.rg3.net.

A Revista Espírito Livre apóia este evento.



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