População da Grande Vitória vai ter acesso à internet gratuita nos terminais do Transcol

Em breve, os mais de 17 milhões de usuários do sistema Transcol poderão utilizar a internet gratuita. Foi encaminhado ontem um ofício do deputado Marcelo Santos (PMDB) ao Governo do Estado solicitando a instalação do sistema Wi-Fi nos 10 terminais rodoviários da Grande Vitória. Atualmente o Espírito Santo já possui 4,56 milhões de telefones celulares, isso sem contar smartphones, tabletes e notebooks, segundo dados da Anatel.

“Encaminhei ao governador Renato Casagrande um ofício solicitando a implantação do sistema Wi-Fi nos terminais do Transcol. Ele apoiou a ideia e já comunicou a Ceturb-GV para que providenciasse a implantação da internet gratuita, principalmente, pela grande quantidade de passageiros que faz uso do celular. O governador se preocupa não só com a qualidade de vida do cidadão, mas também com a inserção da tecnologia no Estado, um exemplo disso é o programa que vai levar a rede 3G em 71 municípios capixabas”, ressaltou Marcelo Santos.

O deputado explica que o acesso a rede Wi-Fi será útil, principalmente, para quem passa um bom tempo ocioso à espera do coletivo. “O passageiro poderá aproveitar o tempo em que aguarda o ônibus para acessar e-mail, as redes sociais, ficar informado obre as principais notícias do Estado, além de utilizar os serviços que o Governo disponibiliza, inclusive, acessar as informações que a Ceturb alimenta, como os horários de ônibus e itinerários”, afirma o deputado.

De acordo com a Anatel, só no final de 2012, no país, foram 261,81 milhões de acessos do Serviço Móvel Pessoal (SMP), alta de 8,08%. A Teleco estima que haja no Brasil cerca de 6 mil hot-spots, que são locais públicos onde há cobertura do serviço de Internet sem fio por meio da tecnologia Wi-Fi. Metade dos brasileiros que acessam a internet vive em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro ou Espírito Santo.

Com informações da Folha Vitória.

Após espionagem, governo revê estratégia na adoção de software livre

A descoberta da ações de espionagem contra o governo brasileiro fez reacender uma luz amarela para a fragilidade dos sistemas e bancos de dados federais. O assunto, entretanto, não é nenhuma novidade. Desde 2003, a Comunidade do Software Livre alertava aos gestores federais para essa fragilidade, a partir do processo de “captura e dependência” que o governo tinha em relação aos software proprietários, sendo a maioria fechados para eventuais auditorias.

De lá para cá muita coisa mudou. Alguns setores do governo compreenderam a necessidade de dominar o processo de criação de novos sistemas, sem a necessidade de manter uma dependência da customização de plataformas compradas de empresas multinacionais. Mas outros continuaram a operar com soluções propietárias, onde não é possível fazer auditorias. E pior: esses fornecedores  não podem atestar 100%, se as informações contidas nesses software não estão sendo repassadas para terceiros.

Diante dessa situação, o Comitê Técnico de Implementação do Software Livre (CISL)  – formado por técnicos de diversos ministérios e órgãos vinculados, além de empresas estatais e bancos oficiais – está concluindo um documento contendo uma série de sugestões a serem encaminhadas à Secretaria de Logistica e Tecnologia da Informação (SLTI), para mudanças na Instrução Normativa nº 4, que rege as compras governamentais.

Pelo menos duas recomendações dirão respeito à guarda dos dados do governo brasileiro e uma análise mais  criteriosa dos termos de uso embutidos nos contratos de softwares proprietários, antes do processo de aquisição destas soluções.

Deivi Kuhn, secretário-executivo do Comitê Técnico de Implementação de Software Livre do governo federal, concedeu uma entrevista exclusiva à CDTV do portal Convergência Digital, na qual ele aborda as propostas que estão sendo discutidas dentro do organismo, como forma de contribuição da Comunidade do Software Livre para o aumento da segurança dos sistemas e banco de dados federais.

Com informações de Convergência Digital.