A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Empresa britânica lança kit para crianças montarem seus próprios computadores
9 de Outubro de 2014, 23:10 - sem comentários aindaTodos sabem que a computação já não é mais o futuro, mas o presente. Por isso, conhecer por alto o funcionamento básico de um computador, uma linguagem de programação e outros conceitos da tecnologia é fundamental para o crescimento profissional e pessoal.
Então, que tal começar pela raiz? Uma ótima maneira de espalhar esse conhecimento seria ensinando crianças o básico da computação, da mesma maneira que se alfabetiza.
Pensando nisso, uma startup britânica chamada Kano acaba de lançar um kit homônimo para ensinar crianças de 6 a 14 anos a montar o próprio computador e, ainda, aprender o básico de programação.
O kit Kano custa apenas US$ 150 e é praticamente completo. Ele vem todo desmontado, então a criança (ou adulto curioso) deve montá-lo antes do uso, apesar do processo ser extremamente simples. O processador e outros componentes eletrônicos ficam em uma única placa-mãe chamada Raspberry Pi e os demais elementos vêm em módulos: USB, Wi-Fi, teclado sem fios, alto-falantes e memória flash. Ele não vem com monitor, mas tem uma entrada HDMI que pode se conectar a qualquer monitor ou TV.
O sistema operacional é o Kano OS, baseado em Linux, e com ele é possível jogar e fazer modificações em games como Snake, Pong e Minecraft, navegar na internet, ouvir música, assistir vídeos, etc. Além disso, os jogos e as modificações podem ser compartilhados com outros usuários e, claro, é possível fazer download das modificações de outros.
A linguagem de programação utilizada no sistema é a Kano Blocks, que, como o nome sugere, é baseada em blocos, parecendo um quebra-cabeças, para ensinar toda a lógica de programação. Por trás dos blocos, tudo o que se faz é transformado em código da linguagem Python.
Com o tempo e prática, a criança pode até fazer seus próprios aplicativos do zero e compartilhá-las com os demais usuários.
O Kano pode ser comprado pelo site da empresa e custa US$ 150 dólares mais a taxa de envio. Um investimento que vale a pena principalmente se pensarmos na educação e desenvolvimento de uma criança.
Vem aí a Cryptoparty Guarulhos
9 de Outubro de 2014, 23:06 - sem comentários aindaVem aí a CryptoParty Guarulhos. O evento será realizado nos dias 21 e 22 de Outubro,das 14 ás 19 horas no Centro Educacional Adamastor.
O Projeto Pimentalab colabora com a realização desta edição que acontecerá dentro da Semana de Ciência e Tecnologia promovida pela Prefeitura de Guarulhos.
A CryptoParty é um evento organizado de maneira voluntária por pesquisadores, tecnoativistas e organizações sociais que atuam em temas
relacionados à promoção da liberdade de expressão e defesa da privacidade. Outras edições foram realizadas em São Paulo, Salvador,
Porto Alegre. Agora é a vez de Guarulhos.
Mais informações sobre a programação das oficinas e palestras em: https://cryptoparty.inf.br/
Os organizadores pedem para, quem puder, colabore com a divulgação do evento em suas listas.
A LUA é brasileira
9 de Outubro de 2014, 23:02 - sem comentários aindaPor Paulo Marcus de Ramos*
O segmento de desenvolvimento de aplicações está cada dia mais desafiador, seja devido aos curtos prazos para completar o ciclo de desenvolvimento, seja pela necessidade de integração entre diferentes sistemas ou mesmo pela própria complexidade imposta pelas soluções atuais.
Nesse contexto, entre as inúmeras ferramentas e linguagens globais de programação, uma brasileira vem ganhando cada dia mais destaque. Trata-se da linguagem de programação LUA, criada por acadêmicos do Grupo de Tecnologia em Computação Gráfica (TECGRAF) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC – Rio).
A linguagem LUA está conquistando grande evidência mundial por ser uma linguagem capaz de atribuir recursos de configuração a aplicações já desenvolvidas com um mínimo de integração.
Desenvolvida inicialmente para ser usada em um projeto da Petrobrás, a linguagem LUA vem ganhando corpo devido principalmente à sua simplicidade de adaptação com bibliotecas escritas em outras linguagens. Atualmente, ela já está presente em diversos ramos da tecnologia, tais como: robótica, logística, biotecnologia, desenvolvimento web, processamento de imagem, editores de texto e no desenvolvimento de jogos eletrônicos.
Por ser uma linguagem rápida, leve e de fácil aprendizado, a LUA está sendo muito utilizada também no desenvolvimento de aplicativos para TV digital e em desenvolvimento de jogos, por exemplo, World Warcraft, Sim City 4, The Sims, Angry Birds e Grim Fandango. Este último, por sua vez, foi o game que a popularizou.
Grandes empresas e instituições estão aderindo à linguagem LUA em seus projetos, dentre elas estão a Intel, Microsoft, NASA, Philips, Disney e Adobe – que possui em um de seus produtos, o Adobe Lightroom, 40% de seu código escrito em LUA.
Um estudo divulgado pela empresa TIOBE Software BV, mostrou que a linguagem LUA está em 36º lugar das linguagens mais populares em 2014, ocupando uma posição próxima às grandes linguagens de programação, tais como: ABAP, Fortran e COBOL.
Sua simplicidade de desenvolvimento e sua integração entre sistemas tornou possível a adaptação em programas escritos em C e C++, Java, C#, Smalltalk, Fortran, Ada, Erlang e até mesmo com outras linguagens de script, como Perl e Ruby. Um de seus criadores, Roberto Ierusalimschy, chegou a fazer a seguinte menção sobre a linguagem: “… pegue a Lua e encaixe no que você quer fazer”.
Para se ter uma ideia de sua amplitude, a linguagem LUA pode ser executada na plataforma Unix, Windows, Solaris, Linux, Macintosh, PlayStation, XBox, Palm, e também em dispositivos móveis (usando Android, iOS, BREW, Symbian, Windows Phone) e até mainframes IBM.
A linguagem de desenvolvimento LUA é opensource (código aberto) e pode ser baixada aqui. Seu código está disponível na Internet desde 1994 (um ano após sua criação). A distribuição gratuita da linguagem foi uma opção dos próprios pesquisadores, que a princípio deixariam a linguagem gratuita somente para o meio acadêmico e cobrariam um valor se o uso fosse comercial, mas optaram por deixar a linguagem totalmente gratuita independente do ramo que fosse aplicada. Para saber mais sobre a linguagem Lua, acesse http://www.lua.org.
*Paulo Marcus de Ramos é gestor da área de Desenvolvimento e Serviços da VoxAge.
Empresas de tecnologia querem levar programação para crianças do mundo todo
9 de Outubro de 2014, 23:01 - sem comentários aindaO Google, a Microsoft e outros nomes importantes do ramo de tecnologia estão se unindo com a Code.org – ONG sem fins lucrativos – em uma grande campanha de captação de recursos que espera introduzir 100 milhões de alunos ao universo da codificação.
A Code.org pretende levar seus cursos de ciência da computação a dezenas de milhares de novas salas de aula ao longo do próximo ano. Segundo a organização, para atingir seu objetivo serão necessários US$ 5 milhões. A arrecadação está sendo feita por meio de uma campanha no Indiegogo, que conta com o apoio das maiores companhias de tecnologia da atualidade e de diversas personalidades do mundo da computação, como Bill Gates e Mark Zuckerberg.
Cinco milhões de dólares podem parecer uma quantia muito alta para se conseguir em doações, e é aí que os apoiadores entram: na verdade, para cada dólar que for doado por uma pessoa anônima qualquer, as empresas ou celebridades doarão também um dólar para a campanha.
A ONG, que nasceu em janeiro de 2013, centra-se sobretudo na promoção da sua Hora do Código, que apresenta aos alunos a programação através de um tutorial simples de uma hora. A esperança da organização sem fins lucrativos é alcançar as escolas que ainda não oferecem cursos de Ciência da Computação – e 90 por cento das escolas não oferecem, segundo eles – dando assim às crianças a sua primeira exposição à codificação, que está se tornando cada vez mais um diferencial nos currículos para quem contrata.
A campanha tem alcance mundial e o projeto é de acesso totalmente gratuito para quem quer aprender. A Hora do Código também pretende dividir seu foco igualmente entre meninos e meninas, reduzindo potencialmente as disparidades de gênero que se tornaram cada vez mais evidentes nos relatórios divulgados pelas grandes empresas de tecnologia.
Steam ultrapassa 700 jogos disponíveis para GNU/Linux
8 de Outubro de 2014, 12:50 - sem comentários aindaVocê se lembra que a algum tempo atrás havia um mantra que dizia: “Não existem jogos para GNU/Linux”, e o que existem não são tão bons quanto os disponíveis para Windows. Pois bem, estando certas ou erradas tais afirmações, a verdade é que atualmente a plataforma Steam já permite o acesso a mais de 700 jogos para o sistema do pinguim.
Então, se o problema era quantidade e qualidade, já não é mais, tendo em vista que excelentes jogos estão disponíveis em várias plataformas, entre elas o GNU/Linux.
A contagem oficial lista 702 jogos, mas SteamDB no entanto, apenas enumera 676 como realmente trabalhando. SteamDB é atualizado manualmente através de testes feito por pessoas. Então se você ver que você sabe que de algum jogo que já está funcionando e não está listado, então fique à vontade para sugerir uma atualização para eles usando github, instruções abaixo:
Games are marked as working by humans on GitHub by creating a pull request.
Don’t want to use git? Come to #steamdb or #steamlug channel on freenode IRC, and tell us about it.
Com informações do Gamingonlinux.