A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Novos enigmas indicam que Pirate Bay pode mesmo voltar ao ar em fevereiro
8 de Janeiro de 2015, 14:38 - sem comentários aindaOs enigmas e mistérios que rondam o The Pirate Bay ganharam novidades nesta semana, indicando mais uma vez que o serviço de torrents parece prestes a voltar ao ar. Um contador regressivo indica que algo vai acontecer no dia 1º de fevereiro, e agora, uma animação de um navio pirata indo até seu “quartel general” também foi adicionada à página, no que para muita gente é um indicativo de que a plataforma já encontrou sua nova casa.
Como mostra o site Torrent Freak, a página original do Pirate Bay continua cheia de pistas escondidas. A classe CSS da imagem do navio, por exemplo, traz os dizeres “velas ao vento”, enquanto a foto de destino está cadastrada no servidor como “para a ilha”, completando a frase.
O próprio desenho também traz uma série de indicações a alguns termos conhecidos de quem faz downloads. Além da própria “baia do pirata”, temos a “caverna dos seeders”, o “pântano dos torrents mortos” e o “túmulo da MPAA”, uma provocação clara à organização que protege os direitos autorais de estúdios de cinema e canais de TV. Foram eles os responsáveis pela batida policial que levou ao fechamento do serviço, no fim do ano passado.
As informações de fontes ligadas aos administradores do The Pirate Bay dão conta que eles ainda não estão prontos para fazerem um anúncio formal, mas que estão bem adiantados no processo de fazer com que o site volte a funcionar. Ou seja, eles parecem divididos entre a vontade de falar sobre o assunto – daí os enigmas – e a possibilidade de correr novos riscos em revelar alguma coisa que ainda não está completamente certa.
Desde já é sempre bom lembrar: o Pirate Bay não está de volta à ativa e qualquer site que diga ser o serviço – incluindo um que recentemente afirmou estar operando oficialmente a partir de servidores ucranianos – é falso. Caso a plataforma de torrents realmente volte a funcionar, parece que isso vai acontecer por meio de seu endereço original, o www.thepiratebay.se.
Fechado no início do mês de dezembro, um dos principais serviços de torrent do mundo foi alvo de uma batida policial em seus servidores, localizados em um escritório na cidade de Estocolmo, na Suécia. Além disso, um bunker que guardava servidores adicionais também teria sido atingido, em uma ação que envolveu a prisão de pelo menos uma pessoa e a apreensão de equipamentos como computadores e infraestrutura.
As informações preliminares indicavam que o The Pirate Bay voltaria a funcionar a partir de um novo endereço na Costa Rica, com uma arquitetura inviolável baseada em cloud computing que manteria o site permanentemente no ar. Mais tarde, a notícia se provou falsa quando foi revelado que os responsáveis pelo novo sistema não têm nada a ver com os administradores originais do serviço.
Novos enigmas indicam que Pirate Pay pode mesmo voltar ao ar em fevereiro
8 de Janeiro de 2015, 14:38 - sem comentários aindaOs enigmas e mistérios que rondam o The Pirate Bay ganharam novidades nesta semana, indicando mais uma vez que o serviço de torrents parece prestes a voltar ao ar. Um contador regressivo indica que algo vai acontecer no dia 1º de fevereiro, e agora, uma animação de um navio pirata indo até seu “quartel general” também foi adicionada à página, no que para muita gente é um indicativo de que a plataforma já encontrou sua nova casa.
Como mostra o site Torrent Freak, a página original do Pirate Bay continua cheia de pistas escondidas. A classe CSS da imagem do navio, por exemplo, traz os dizeres “velas ao vento”, enquanto a foto de destino está cadastrada no servidor como “para a ilha”, completando a frase.
O próprio desenho também traz uma série de indicações a alguns termos conhecidos de quem faz downloads. Além da própria “baia do pirata”, temos a “caverna dos seeders”, o “pântano dos torrents mortos” e o “túmulo da MPAA”, uma provocação clara à organização que protege os direitos autorais de estúdios de cinema e canais de TV. Foram eles os responsáveis pela batida policial que levou ao fechamento do serviço, no fim do ano passado.
As informações de fontes ligadas aos administradores do The Pirate Bay dão conta que eles ainda não estão prontos para fazerem um anúncio formal, mas que estão bem adiantados no processo de fazer com que o site volte a funcionar. Ou seja, eles parecem divididos entre a vontade de falar sobre o assunto – daí os enigmas – e a possibilidade de correr novos riscos em revelar alguma coisa que ainda não está completamente certa.
Desde já é sempre bom lembrar: o Pirate Bay não está de volta à ativa e qualquer site que diga ser o serviço – incluindo um que recentemente afirmou estar operando oficialmente a partir de servidores ucranianos – é falso. Caso a plataforma de torrents realmente volte a funcionar, parece que isso vai acontecer por meio de seu endereço original, o www.thepiratebay.se.
Fechado no início do mês de dezembro, um dos principais serviços de torrent do mundo foi alvo de uma batida policial em seus servidores, localizados em um escritório na cidade de Estocolmo, na Suécia. Além disso, um bunker que guardava servidores adicionais também teria sido atingido, em uma ação que envolveu a prisão de pelo menos uma pessoa e a apreensão de equipamentos como computadores e infraestrutura.
As informações preliminares indicavam que o The Pirate Bay voltaria a funcionar a partir de um novo endereço na Costa Rica, com uma arquitetura inviolável baseada em cloud computing que manteria o site permanentemente no ar. Mais tarde, a notícia se provou falsa quando foi revelado que os responsáveis pelo novo sistema não têm nada a ver com os administradores originais do serviço.
LG pode lançar smartwatch com WebOS em 2016
8 de Janeiro de 2015, 14:36 - sem comentários aindaAssim como outras fabricantes, a LG está promovendo uma série de novos produtos na maior feira de eletrônicos do mundo, a CES 2015. Nesta semana, além de demonstrar novas tendências tecnológicas, a empresa revelou seus planos para a indústria de dispositivos vestÃveis, incluindo o lançamento de um smartwtch com sistema WebOS, em vez do Android Wear. As informações são do Wall Street Journal.
A notÃcia associa-se perfeitamente com os rumores de outubro que também afirmaram que a LG produziria um smartwatch com WebOS. Ao que tudo indica, a empresa tem interesse de competir diretamente com o Google no mercado de plataformas móveis para relógios, pulseiras e outros wearables. Embora isso pareça bastante atraente para um setor que só tende a crescer nos próximos anos, a companhia sul-coreana não deve cancelar por completo a fabricação de gadgets com Android Wear, entre eles o G Watch R.
“Estamos tentando lentamente construir um ecossistema em torno de áreas que podemos ter mais controle”, afirmou um representante da LG ao WSJ. Tal ecossistema poderá estar presente em novos smartwatches da empresa no próximo ano. Além disso, a LG pode utilizar o WebOS para conectar diversos eletrônicos por meio da Internet das Coisas. A companhia já vende SmartTVs equipadas com o sistema, que foi adquirida da HP em 2013.
A escolha da LG em utilizar um sistema próprio parece seguir uma tendência de outras entidades. Devido ao sucesso do WebOS nos televisores da empresa, a Samsung, por exemplo, lançou recentemente TVs com sua plataforma própria, o Tizen, para competir com a LG e outras companhias neste seguimento. O que resta é aguardarmos a confirmação dos boatos em relação aos novos smartwatches que devem integrar sistema e hardware produzidos pela LG. No entanto, esses supostos produto só devem ser lançados em 2016.
LG pode lançar smartwatch com WebOS em 2016
8 de Janeiro de 2015, 14:36 - sem comentários aindaAssim como outras fabricantes, a LG está promovendo uma série de novos produtos na maior feira de eletrônicos do mundo, a CES 2015. Nesta semana, além de demonstrar novas tendências tecnológicas, a empresa revelou seus planos para a indústria de dispositivos vestíveis, incluindo o lançamento de um smartwtch com sistema WebOS, em vez do Android Wear. As informações são do Wall Street Journal.
A notícia associa-se perfeitamente com os rumores de outubro que também afirmaram que a LG produziria um smartwatch com WebOS. Ao que tudo indica, a empresa tem interesse de competir diretamente com o Google no mercado de plataformas móveis para relógios, pulseiras e outros wearables. Embora isso pareça bastante atraente para um setor que só tende a crescer nos próximos anos, a companhia sul-coreana não deve cancelar por completo a fabricação de gadgets com Android Wear, entre eles o G Watch R.
“Estamos tentando lentamente construir um ecossistema em torno de áreas que podemos ter mais controle”, afirmou um representante da LG ao WSJ. Tal ecossistema poderá estar presente em novos smartwatches da empresa no próximo ano. Além disso, a LG pode utilizar o WebOS para conectar diversos eletrônicos por meio da Internet das Coisas. A companhia já vende SmartTVs equipadas com o sistema, que foi adquirida da HP em 2013.
A escolha da LG em utilizar um sistema próprio parece seguir uma tendência de outras entidades. Devido ao sucesso do WebOS nos televisores da empresa, a Samsung, por exemplo, lançou recentemente TVs com sua plataforma própria, o Tizen, para competir com a LG e outras companhias neste seguimento. O que resta é aguardarmos a confirmação dos boatos em relação aos novos smartwatches que devem integrar sistema e hardware produzidos pela LG. No entanto, esses supostos produto só devem ser lançados em 2016.
Bitcoins: como a moeda digital pode revolucionar a sociedade?
8 de Janeiro de 2015, 14:34 - sem comentários aindaNas sociedades primitivas a produção de bens era limitada e produzida por famílias que trocavam seus produtos de subsistência através do escambo, organizado em locais públicos, decorrendo daí a origem do termo Pregão da Bolsa. Com o passar do tempo, especialmente na antiguidade, época que os povos já dominavam a navegação, o comércio internacional se modernizou e engendrou a criação de moedas, com o intuito de facilitar a circulação de mercadorias, que tinham como lastro elas mesmas, geralmente alcunhadas em ouro, prata ou bronze, metais preciosos desde sempre.
Na alta idade média, a Revolução Industrial ocorrida inicialmente na Inglaterra e Holanda por volta de 1750, viria a criar uma quantidade de riqueza acumulada tão grande que transformaria o próprio dinheiro em mercadoria. Nascia o mercado financeiro em Amsterdã que depois se espalharia por toda a Europa e pelo mundo.
A grande inovação na época foi o mecanismo de compensação nos pagamentos, mais seguro e prático, no qual um banco emitia uma ordem de pagamento para outro em favor de determinada pessoa e esta poderia sacá-la sem que uma quantidade enorme de dinheiro ou ouro tivesse que ser transportada entre continentes. Essa ordem de pagamento, hoje reconhecida no mundo financeiro como título cambial, tem como instrumento mais conhecido o “cheque”, “neto” da letra de câmbio, amplamente usada pela burguesia em transações financeiras na alta idade média. A teoria nos ensina que são três principais características: a cartularidade, a autonomia e a abstração.
Ora, o que isso tem a ver com Bitcoins? Foi necessária essa pequena exegese para refletirmos que não importa a forma como a sociedade queira se organizar, ela é sempre motivada por um fenômeno humano. Como nos ensina Platão, a necessidade é a mãe das invenções. Considerando o dinamismo da evolução da sociedade da informação inicialmente revolucionada pela invenção do codex e da imprensa nos idos de 1450, que possibilitou na idade média o armazenamento e circulação de grandes volumes de informação, e, recentemente, o fenômeno da internet, que eliminou distâncias e barreiras culturais transformando o mundo em uma aldeia global, seria impossível que o próprio mundo virtual não desenvolvesse sua moeda, não somente por questão financeira, mas sobretudo para afirmação de sua identidade cultural.
Criada por um “personagem virtual”, cuja identidade no mundo real é motivo de grande especulação, a Bitcoin, resumidamente, é uma moeda virtual que pode ser utilizada na aquisição de produtos e serviços dos mais diversos no mundo virtual, inclusive no sombrio mundo da Deep Internet, onde são comercializados produtos e serviços ilegais. Destarte salientar outro aspecto de difícil controle sobre as bitcoins, qual seja, sua emissão descentralizada. Resumindo, trata-se de um título cambial digital, sem emissor, sem cártula, e portanto, sem lastro, uma aberração no mundo financeiro, que não obstante a isso tem valor.
No entanto, ao que tudo indica, essa questão do lastro está prestes a ser resolvida. Explico. Grandes corporações como Microsoft, Apple, Facebook e Google, começam a acenar com a possibilidade de aceitar bitcoins na compra de serviços. Se a indústria pesada da tecnologia realmente adotar políticas reconhecendo e incluindo bitcoins como moeda válida, estará dado o primeiro passo para a criação de um mercado financeiro global de bitcoins. Esse assunto é de alta relevância para a sociedade como um todo e poderá abrir as portas para novos serviços nas estruturas que se formarão não somente no mercado financeiro em todas as suas facetas, me refiro a bolsa de valores inclusive, bem como em novos campos do direito e na atividade estatal de regulação dessa nova moeda.
Certamente a consolidação dos bitcoins não revogará as outras modalidades de circulação de riqueza criadas ao longo da história, posto que ainda é possível trocar mercadorias, emitir letras de câmbio, transacionar com moedas e outros títulos. Ao longo do tempo aprendemos também que os instrumentos se inovaram e tornaram-se mais sofisticados, fato que constitui um desafio para o mundo do direito.
*Dane Avanzi é advogado e vice-presidente da Aerbras – Associação das Empresas de Radiocomunicação.