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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Entrevista com Frederico Gonçalves Guimarães no novo episódio do Programa Livre Saber na TV Espírito Livre

6 de Janeiro de 2014, 21:27, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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O Programa Livre Saber é apresentado por Sandro Brasileiro que é especialista em tecnologias educacionais e professor da Rede Municipal de Ensino da Prefeitura de Vitória/ES.

Neste programa você vai acompanhar uma entrevista com Frederico Gonçalves Guimarães, professor da rede pública municipal de Belo Horizonte/MG. Fred também está envolvido em diversas iniciativas relacionadas com o uso do software livre na educação.

Assim como os outros programas da TV Espírito Livre, o Programa Livre Saber irá discutir sobre temas relacionados a software livre e código aberto aplicados à educação, incluindo assim padrões abertos, Creative Commons, novas tecnologias aplicadas ao ensino, entre outros.

Os episódios estão hospedados no Youtube e também no Internet Archive.

Você também encontra todos os episódios dos programas lançados pela TV Espírito Livre em nosso site oficial.

Abaixo você confere o episódio do Programa Livre Saber:



Nvidia lança chip para tablets com gráficos mais poderosos que PS3

6 de Janeiro de 2014, 12:14, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Nvidia

A Nvidia anunciou durante a CES, maior feira de eletrônicos de consumo do mundo, que vai até sexta-feira, em  Las Vegas, o Tegra K1, um novo chip para tablets e smartphones que possui 192 núcleos de processamento gráfico. O processador tornará tablets mais poderosos que consoles como o Xbox 360 e o PlayStation 3, já que consome 20 vezes menos energia.

“Nós fechamos esta lacuna: levamos a computação móvel ao mesmo nível que a do escritório”, afirmou o diretor-geral da companhia, Jen-Hsun Huang, em conferência de imprensa no domingo em Las Vegas. Os 192 núcleos superam o modelo anterior da companhia, o Tegra 4, que possuía 72. O Tegra K1 estará disponível em uma versão com quatro núcleos de 32-bits, além de uma versão que com dois núcleos operando em 64-bits.

“Com a introdução deste processador, podemos pegar aplicações que rodam no PC ou consoles e rodá-los em Tegra”, disse Tim Sweeney, fundador da Epic Games e desenvolvedor de Unreal Engine. “Daqui para a frente, eu acho que nós vamos ver o desempenho e a diferença de recursos entre jogos high-end móveis e para PCs continuar a diminuir até o ponto em que a diferença entre as plataformas realmente vai desaparecer”, disse.

A Nvidia desenhou um círculo de cerca de 100 metros em um campo de cevada na Califórnia, que surpreendeu os habitantes locais esta semana, para realizar um golpe publicitário sobre o anúncio do seu novo chip. O círculo próximo a Chualar, na Califórnia, teve uma imagem estilizada de um processador e o número “192″ em Braille.

Com informações do Terra.



Internet não pode pagar sozinha o pato na questão da espionagem eletrônica, diz cientista

6 de Janeiro de 2014, 12:11, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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A internet está pagando o pato sozinha nessa história de espionagem, diz Demi Getschko, um dos membros do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). Pioneiro da internet no Brasil, Getschko é defensor do caráter livre da rede mundial de computadores. Ele lembra que a bisbilhotagem eletrônica começou na infraestrutura, aconteceu em telefonia e, eventualmente, na internet, mas só se discute como a internet pode ser mais segura, como pode deixar de vazar dados etc.

“Na verdade, o vazamento é de cabo submarino e de infraestrutura. Aonde os cabos chegam são monitorados. O vazamento em telefonia, é um vazamento em telecomunicações. Tem outras coisas envolvidas, como o vazamento de e-mails. Bom, aí estamos em outra área, e não queria que a internet fosse pagar o pato aí”, destaca Getschko.

Para ele, a internet se desenvolveu muito bem no Brasil, não está atrasada em relação a nenhum lugar no mundo, mas, claro, em volume menor, porque o país tem  dificuldade de infraestrutura e custo, sob o ponto de vista econômico. Ao fazer um balanço da introdução da rede no país, ele diz, categoricamente, que foi tudo normal do ponto de vista da introdução da novidade.

“Quando a web nasceu, veio para o Brasil. Quando o Facebook nasceu, veio para o Brasil e, quando o Orkut surgiu, o país foi um dos que adotaram pesadamente [a rede de relacionamentos]. Então, o Brasil não tem perdido em nada o pé nesta evolução da internet”, ressaltou.

Com esse argumento, Getschko diz que o Brasil não tem perdido em nada “nesta evolução da internet” e é, por isso, que insiste em ter uma declaração de princípios, como é o Marco Civil, “não para consertar o que está errado, mas para prevenir doenças e infecções que ela [internet] possa ter”.

No perfil que traçou da rede no Brasil, ele destaca o começo, quando ainda não existia regulação. “Era preciso, apenas, ter a licença para ser provedor de internet. Mandic, UOL e BOL criaram seus provedores, simplesmente, porque tiveram a iniciativa e resolveram arriscar naquilo”, lembrou.

Para Getschko, dessa forma, sem barreira de entrada, houve crescimento rápido e com muito conteúdo em português. Segundo o cientista, a Lei Geral da Telecomunicações reconhece duas camadas distintas. Uma camada regulada, que é a das telecomunicações, com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), e uma camada de valor adicionado, que é de conteúdo, de neutralidade e que não deve ser regulada por ninguém, sendo livre e neutra. “É um ponto do Marco Civil”, diz Getschko, que defende a privacidade e a proteção de dados dos cidadãos.

Por mais que se diga que a rede foi criada durante a guerra fria, como defesa após uma possível hecatombe apocalíptica e outras histórias desse tipo, Getschko defende o caráter livre da internet. Segundo ele, a rede nasceu de um projeto com dinheiro do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, mas o pessoal que se envolveu era o da ciência, da pesquisa, eram engenheiros da melhor qualidade, na Califórnia, onde funcionava o centro da contracultura dos anos 1970.

Era um pessoal que estava envolvido em todo o movimento cultural, que penetrou nos conceitos básico da internet, enfatiza o cientista. De acordo com ele, o dinheiro era militar – os militares tinham aplicações para o novo projeto, como vários outros projetos são desenvolvidos de uma fonte genérica. “Mas o produto veio de cabeças abertas, de algo que não tem centro, não tem controle, que é aberto para todo mundo e que é basicamente libertário. Isto transpira até no nome que deram às coisas. Os padrões que a internet gera chamam-se request for comment [RFC, em português, solicitamos comentários]“, destaca. Os RFCs são documentos que tratam de padrões na internet. Ou seja, nada é imposto e a comunidade tem liberdade para comentar, explica.

Getschko ressalta, além disso, a internet foi concebida para ser uma rede ponto a ponto, onde um equipamento fala com o outro diretamente, sem que alguém filtre no meio do caminho. Ninguém deveria filtrar nada no meio do caminho.”

Outra discussão, informa, é que a rede precisa ser simples para poder crescer, sem qualquer complexidade. “Aí vem as discussões sobre criptografia, como fazemos e-mail protegido, como atendemos o decreto da Presidência, sobre as comunicações nacionais etc. São complicações que não são da internet. São das bordas. Aliás, isso não deve ser tributado à internet, que está pagando o pato sozinha nessa história da espionagem, e isso é injusto.

Demi Getschko esteve em João Pessoa, no início de dezembro, onde participou da Conferência Brasil-Canadá 3.0, edição 2013.

Com informações da Agência Brasil.



Anúncio malicioso com vírus infecta milhares de usuários do Yahoo

6 de Janeiro de 2014, 12:07, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

yahoo-logo

Um ataque de malware (vírus) foi disparado por meio de banners de publicidade online servidos pela ad network da Yahoo para milhares de visitantes do seu site. A informação foi divulgada pelos pesquisadores da empresa de segurança Fox-IT num post publicado em seu site.

A Yahoo confirmou o ataque e informou que tomou ações imediatas para bloquear a disseminação do malware e remoção dos banners depois do alerta da Fox-IT, no sábado. A investigação da empresa de segurança estima que o ataque pode ter começado no dia 30 de dezembro, mas há risco de ter iniciado ainda mais cedo.

Usando uma amostra do tráfego de visitantes nos portais do Yahoo nesse período e estimando uma taxa típica de infecção de 9%, a Fox-IT disse que o malware infectou cerca de 27 mil clientes por hora. Os países mais afetados forma Romênia, Reino Unido e França, diz a Fox-IT.

A Fox-IT explicou que os visitantes do Yahoo que viram os banners maliciosos no site e clicaram neles foram redirecionados para um kit de invasão chamado “Magnitude”. “Esse kit explora as vulnerabilidades do Java e instala um hospedeiro com diferentes tipos de malware” diz Fox-IT. Segundo a empresa, os vírus incluem ZeuS, Andromeda, Dorkbot/Ngrbot, o malware de ad-clicking, Tinba/Zusy e Necurs.

Uma porta-voz da Yahoo informou via email no sábado que  “recentemente identificamos publicidade projetada para espalhar malware para alguns dos nossos usuários. Nós removemos imediatamente e vamos continuar a monitorar e bloquear quaisquer anúncios  que possam ser usados para essa atividade”.

Com informações do IDGNow.



Por que “Partido Pirata”?

4 de Janeiro de 2014, 14:50, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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A pergunta mais frequente é sobre o nome do Partido Pirata, sobretudo em contextos internacionais. É sério? Não é um obstáculo? Funciona? As respostas são sim, não, e sim, nesta ordem.

Para entender por quê o nome Partido Pirata foi escolhido na Suécia – Piratpartiet – temos que olhar o contexto deste país. Afinal, o movimento se originou ali. A Suécia foi um país pioneiro na implantação da banda larga: Rick Falkvinge [fundador do Piratpartiet e autor deste artigo] tinha conexão a cabo de 10 megabits, full duplex, no seu apartamento em 1998. Quando se põem esse tipo de tecnologia de ponta não apenas nas mãos de técnicos, mas na mão de todos, começa a mudar a percepção pública de como esta tecnologia pode ser utilizada, e inclusive deve ser utilizada.

Para colocar as coisas na linha do tempo: na Suécia, conexões de 10 Mbits/s eram comuns nas casas antes da chegada do Napster, em 1999 (se pode imaginar o que aconteceu quando chegou o Napster).

Nesse contexto sócio-cultural, o lobby da indústria de direitos autorais chegou a uma batalha perdida fazia tempo. Contudo, com a habitual falta de tato, seguiram os planos de todos os outros países e estabeleceram a autoridade da aplicação da lei Antipiratbyrån – o Gabinete de Luta contra a Pirataria – em 2001, que foi imediatamente ridicularizado em suas débeis tentativas de “educar” o público.

Em resposta, um grupo de artistas, músicos e trabalhadores da cultura Piratbyrån – fundou o grupo de reflexão – a Agência Pirata – em 2003. Ao escolher este nome, queriam sinalizar que eram os progressistas e osAntipiratbyrån os conservadores. Estes ativistas foram os primeiros a enfrentar o lobby da indústria do direito autoral, e imediatamente foram catapultados para a fama. Inspirados na cultura contestadora do Piratbyrån, um grupo menor de ativistas criou um tracker de BitTorrent como um experimento no outono de 2003. O chamaram de The Pirate Bay.

Eram heróis, especialmente entre os jovens.

Em 2005, as leis de direito autoral endureceram mais uma vez na Suécia. O debate sobre a legislação proposta fez estragos em toda parte: nas escolas, nos jantares de família, na televisão, nos jornais, nas universidades, em todos os locais de trabalho. Todo mundo participou. Todo mundo – exceto os políticos.

Aquele cenário fez com que o debate se convertesse em algo pessoal para os políticos, apontando diretamente para a base do seu poder. “Isto não funciona. Participe do debate, maldito seja, ou vamos ameaçar tomar o seu trabalho”.

É importante entender que neste momento na Suécia, as políticas dos piratas já se haviam estabelecido pelo Piratbyrån. Quando chegou o momento de politizar os temas, era o momento de fundar um novo partido e iniciar a busca por um nome.

Se tratava de fundar o Partido Pirata.

O nome teve um efeito de um golpe, ganhando a atenção de imediato. Todo mundo sabia de duas coisas ao ver o nome pela primeira vez: se sabia exatamente quais eram as nossas políticas, e sabiam que poderiam votar em nós quando chegassem as eleições. Isso não teria acontecido com qualquer outro nome. Com probabilidade de 99%, qualquer outro nome teria passado totalmente despercebido.

Os marqueteiros também nos deram 10 pontos numa escala de 10. No processo de escolha de uma marca, o ideal é escolher um nome que seja tão único quanto possível e o mais descritivo possível. Sempre deverá haver um equilíbrio entre estes dois. Skype é único, porém não é descritivo. Word é descritivo, porém não é único. “Partido Pirata” é único e é descritivo.

Para mim foi uma surpresa a velocidade com que os ativistas de outros países, onde não havia sido estendido o tapete vermelho, onde não havia existido uma preparação equivalente à da Suécia com o Piratbyrån, também escolherem o nome Partido Pirata. Cada um deles realizou um amplo debate antes de usar o mesmo nome. A razão mais convincente veio da discussão no processo de fundação do Partido Pirata espanhol.

Ou nos chamamos a nós mesmos de Partido Pirata, e logo definimos o que significa o nome, ou seremos mesmo chamados de Partido Pirata, de qualquer modo, sem o controle do que o nome representa.

É muito similar, nesse sentido, ao que aconteceu quando o movimento gay recuperou a palavra gay. Nos sentimos orgulhosos de ser piratas, e o fazemos publicamente, tomamos a arma das mãos do lobby da indústria do copyright. Atualmente, inclusive se queixam de que chamar-nos de piratas já não funciona.

Portanto, para evitar erros comuns:

O nome funciona para obter votos? Sem dúvidas. Fomos o partido mais votado na faixa dos 30 anos de idade, nas eleições européias, com 25% dos votos nesta faixa. Tivemos 38% dos votos entre os homens jovens. O nome não é um obstáculo nas eleições, e temos estes resultados como prova.

O nome é levado a sério? É fato que algumas pessoas não levaram a sério o Partido Pirata, não tanto pelo nome, mas sim pelo fato de ser um partido novo. Fomos tratados com o mesmo ceticismo que são tratados os partidos novos.

Mas as pessoas de mais idade, de fato, não levam o nome a sério. Bem, é verdade que muitas delas não fazem parte da cultura da internet e não entendem, portanto, o nome. Porém se o partido tivesse outro nome, essas mesmas pessoas não dariam nem 30 segundos de seu tempo para ler o programa do partido. Antes disso, já nos rejeitariam. As pessoas que não se conectam à internet não estão de acordo com a gente. É muito melhor ter uma marca forte entre nossos partidários.

Além disso, é realmente uma discussão hipotética. Não seríamos hoje quem somos, um movimento mundial, se não tivéssemos esse nome desde o primeiro dia, e não somos suficientemente fortes para mudar o nome e sobreviver como um movimento coerente, mesmo que quiséssemos fazer isso.

Mas não queremos mudar o nome, ainda que pudéssemos, em tese. Essa mudança enviaria sinais equivocados a nossos muitos fãs de carteirinha, lhes faria repensar nossas políticas e chegar à conclusão de que copiar não seja, afinal, tão bom. Esta não é a mensagem que queremos enviar.

Em poucas palavras, cremos na troca, no intercâmbio e nas liberdades civis. Algumas pessoas nos chamam de piratas. Bom, então somos piratas, e estamos orgulhosos disso e dizemos isso de forma aberta.

Mantenhamos as cores piratas voando bem alto em todos os continentes!

Com informações do Observatório Pirata e Rick Falkvinge.



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