A prefeitura de São Paulo encerrou as atividades de 31 telecentros desde janeiro. Segundo representantes da Coordenadoria de Inclusão Digital (CID), ligada à Secretaria de Serviços, havia irregularidades na prestação de contas e na documentação.
“Existe uma legislação dentro do município que diz quais são os documentos necessários para o telecentro funcionar, e que tem que ter prestação de contas mensal. Se deixar de apresentar um documento, então mandamos para a assessoria jurídica, que faz uma análise. Quando julgam por bem, concedem 30 dias de prazo para regularização. Os telecentros, não conseguindo atender as exigências, são desligados”, diz Elaine Cristina de Souza Rocha, coordenadora da CID.
Segundo a CID, ao contrário do que informou nesta segunda-feira (20) o jornal O Estado de S. Paulo, não foi identificado neste ano nenhum telecentro fantasma. Identificou-se, sim, uma organização que matinha dois telecentros funcionando regularmente em um mesmo endereço.
A coordenadoria afirma também que o Idort não faz repasses financeiros aos telecentros conveniados, diferentemente do que escreve o periódico. “O papel da empresa é de capacitação dos gestores e monitores”, afirma Elaine. Hoje existem em São Paulo 334 telecentros, geridos por 157 organizações conveniadas à prefeitura, que faz os repasses de R$ 15 mil para reforma e de R$ 1560 mensais diretamente às organizações responsáveis pelas unidades.
Com informações de ARede.
0sem comentários ainda