O Facebook informou nesta segunda-feira (9) que decidiu se unir a outras empresas de tecnologia da informação em uma petição à Corte de Inteligência em Vigilância Estrangeira, que solicita ao governo dos Estados Unidos a permissão para tornar públicas mais informações a respeito do volume e tipo de dados de usuários solicitados por meio dos programas de segurança nacional.
Para a companhia, nas últimas semanas ficou claro que o diálogo com o governo dos Estados Unidos está avançado o suficiente para resultar em maiores progressos em termos de avanços na transparência sobre a entrega de dados de usuários.
Em junho, as empresas envolvidas no escândalo de espionagem de cidadãos e governos pela internet realizada pela Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos obtiveram o direito divulgar o número total de pedidos judiciais para acesso a dados, incluindo aqueles envolvendo as ações de segurança nacional.
Agora, a companhia pretende especificar, mesmo que aproximadamente, o número de usuários associados aos pedidos envolvendo segurança nacional e quantos requereram o conteúdo das contas dos usuários.
A preocupação do Facebook, assim como a das demais envolvidas no pedido, é de que a entrega de dados de usuários ao governo dos Estados Unidos prejudique sua reputação e afaste os consumidores.
Segunda a empresa fundada por Mark Zuckerberg, “há mais informação que o público merece saber, e que iria ajudar a alimentar o debate a respeito de quanto os programas de segurança do governo balanceiam adequadamente o direito à privacidade enquanto tenta proteger o público”.
Em nota, o Facebook reafirmou sua intenção de defender agressivamente uma maior divulgação dos fatos.
Com informações de Tele.Síntese.
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