O monitoramento de diferentes categorias de métricas de software foi um dos temas abordados no Fórum Internacional Software Livre (FISL) no Centro de Eventos da PUCRS. A palestra teve o objetivo de explicar categorias e métricas que pode ser úteis aos programadores. Além disso os especialistas Diego Martinez, Arthur de Moura Del Esposte, Paulo Meirelles e Rafael Reggiani Manzo falaram sobre a ferramenta livre Mezuro, usada para análise do código fonte e também mostraram como a automatização pode ajudar no processo.
Em um dos exemplos citado pelo palestrante Paulo Meirelles, foram analisadas 344 mil mostras de classe para que fosse possível entender as métricas existentes hoje. Outra recomendação do especialista é a combinação de mais de um tipo de métrica.
Formado em ciências da computação e aluno de mestrado na USP, Rafael Reggiani Manzo, comentou por que é tão importante usar a ferramenta.
- Hoje hoje você encontra softwares que têm muitos problemas. Tem softwares livres que são antigos e são mais difíceis para você começar a contribuir para ele. Através das métricas você consegue acompanhar isso através do tempo e não permitir que seu software chegue nesse ponto e seja difícil das pessoas contribuírem para ele – explicou.
Métricas são medidas extraídas do software que fornecem informações sobre sua complexidade, capacidade de ser compreendido, testabilidade, manutenibilidade e evolução. Podem ser classificadas entre estáticas, que apenas fazem análise léxica e sintática do código-fonte e dinâmicas.
O Fórum Internacional Software Livre (FISL) encerrou neste sábado (10/05). Foram quatro dias de programação com a participação de grandes nomes da militância de software livre no Brasil e no mundo, no Centro de Eventos da PUCRS.
Com informações da Assessoria do FISL. Foto: Larissa Machado
0sem comentários ainda