O 15º Fórum Internacional Software Livre (FISL15) está sendo marcado por motivação, debates de qualidade e intensa procura pelas atividades do Espaço PauloFreire. A importância da educomunicação para a  construção de um conhecimento livre, a prática da robótica como ferramenta de motivação de jovens e crianças no uso de softwares livres, a prática da educação como política, acessibilidade na web, a história da Internet e uso de tecnologias  livres na educação foram abordados por um qualificado time, incluindo palestrantes internacionais.

O Fórum Internacional Software Livre trabalha na preparação de equipes para o futuro, incentivando que desde jovens, as pessoas se interessem pela tecnologia como aliada no processo de educação. A organização do evento espera a participação de aproximadamente 1.600 pessoas nos quatro dias de evento, no espaço Paulo Freire.

- Trabalhamos na busca da participação de comunidades e jovens com apelo na participação popular. O espaço Paulo Freire tem mais de 36 horas de palestras e temos percebido o interesse não só dos jovens, mas também dos educadores. A lógica é de educação colaborativa com ideias de todos. Essa medida é importante porque os professores têm a prática da escola e ele entra para discutir um outro mundo, que é relacionado ao dos softwares  -explica a coordenadora do Grupo de Trabalho de Educação do FISL15, Clarice Abrahão.

Um dos palestrantes do segundo dia de FISL15 foi o desenvolvedor web Wille Marcel que apresentou ao público o OpenStreetMap que é um banco de dados cartográficos open source que as pessoas podem editar on-line contribuindo para a melhoria dos mapas ou fazer o download dos dados para trabalhar em projetos próprios.

- Muitos chamam o OpenStreetMap de Wikipedia Cartográfica, pois qualquer pessoa pode consultar e editar através do site www.opentreetmap.org. Além da cartografia em si, é possível marcar lugares e objetos como lojas de comércio, hospitais, escolas, bares postes, orelhões, paradas de ônibus, entre outros. Tudo que podemos ver pode-se marcar no OpenStreetMap. Não há limite nele.

Marcel explica que professores podem utilizar o OpenStreetMap levando alunos à campo e analisar e aumentar o banco de dados como forma de se interessar pela cartografia além de contribuir para uma plataforma livre. Os educadores podem também fazer download do sistema e trabalhar off-line criando projetos específicos para uso somente em sala de aula, sem a intenção de upload de informações para o banco de dados do OpenStreetMap.

A programação da Sala Paulo Freire segue até o final do evento, no sábado (10/05), e é uma construção colaborativa do GT de Educação do FISL15 e do Gabinete de Inovação e Tecnologia-Inovapoa.

Com informações da Assessoria de Imprensa do FISL. Foto: Cristiano Sant’Anna