Para garantir o máximo de integridade e sigilo aos dados não basta se ater aos sistemas de software. As redes físicas e equipamentos também são alvo de ataques piratas. Esse foi um dos destaques da fala de Mazoni aos deputados, em 3 de setembro passado. O presidente do Serpro foi convocado para compartilhar conhecimentos sobre segurança virtual à Comissão de Inquérito Parlamentar.
Marcos Mazoni também costuma ressaltar a necessidade de usar ferramentas de correspondência virtual mais seguras. Uma das dificuldades é conseguir a mudança de hábitos e conviver, eventualmente, com alguma perda de performance, causada pela criptografia.
Sem porta dos fundos
Para prover o governo de uma alternativa de comunicação segura, foi criado o Expresso BR, que já possui um milhão de contas, sendo 10% do Serpro e cerca de 90% delas utilizadas por universidades, outros órgãos públicos e muitas empresas privadas. Funciona como qualquer outro e-mail, oferecendo recursos sofisticados como agenda compartilhada das organizações, calendário e marcação de eventos, chat e videoconferência.
Mas o Expresso oferece algo que outros e-mails não tem condições, característica importante a quem precisa de segurança em alto grau, como servidores públicos: a garantia de que não há back door, (porta dos fundos), dispositivo que permite legalmente, por exemplo, que os órgãos de segurança dos Estados Unidos vasculhem e-mails mais famosos desde que haja justificativa elaborada nos Estados Unidos para tal.
Este e outros temas relevantes estarão em destaque no VII Fórum de Tecnologia em Software Livre, que ocorre de 16 a 18 de setembro, das 9h às 20h, com intervalo das 12h às 13h, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (Av. Sete de Setembro, 3165. Mapa do local). As inscrições podem ser feitas aqui e a programação do evento pode ser consultada neste link. A entrada é franca.
A Rede Espírito Livre se orgulha em poder apoiar o evento.
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