Big Data: a grande tendência do mundo da tecnologia já vem aparecendo nos principais tópicos da área há uns dois anos. A máxima em torno do Big Data é: quanto mais dados vamos cruzando na web, mais respostas teremos a respeito de questões de negócios. Mas, espere aí: os dados que achamos conhecer não significam nada se comparados ao que geram os diversos tipos de sensores espalhados mundo afora. Pense bem: da máquina de refrigerantes da cantina aos sensores de aviônica. Tudo isso gera dados de que nunca ouvimos falar a uma velocidade absurda. O Big Data não é só o que você vê nos motores de busca.
Então, quais seriam as implicações de um mundo repleto de sensores e dispositivos gerando dados? Quanto, exatamente, se tem de dados sendo gerados a cada segundo no mundo? Difícil imaginar, e ao mesmo tempo, assustador.
De acordo com um artigo do TechCrunch, em vez de usarmos sensores para medirmos deliberadamente nossa atividade pelo mundo, esses mesmos sensores poderiam ser usados para captar essa atividade e medi-la conforme vamos interagindo com os outros vários sensores espalhados por aí. Assim, o mundo ganharia a habilidade de nos perceber coletivamente.
De fato, estamos começando a ver isso e, daqui a algum tempo, essa percepção de dados coletivos vai acontecer. E a tecnologia vai se tornando cada vez mais invasiva, principalmente com o advento da Internet das Coisas. Basta imaginar o número de dispositivos conectados em casas inteligentes enviando dados o tempo todo para um computador, dados estes que dizem respeito à nossa privacidade e ao que fazemos no dia a dia. Tudo em tempo real.
O Big Data está tomando proporções tão assustadoras que, falando em números, 90% dos dados existentes atualmente no mundo foram criados nos últimos dois anos. Segundo Peter Levine, um parceiro da firma de venture capital Andreessen Horowitz, criamos 2,5 quintilhões de bytes de dados todos os dias. “Segundo algumas estimativas, cria-se um novo Google a cada 4 dias, e essa taxa está só aumentando”, escreveu o executivo ao TechCrunch.
Com infomações do Canaltech.
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