O PSL-PI tem por objetivo incentivar o uso e a produção de software livre no Piauí como política de combate à exclusão digital. Acreditamos que a distribuição de conhecimentos proporcionada pelo Open Source/Software Livre tornará nossa sociedade mais justa e próspera, exatamente por dar a todos as mesmas condições de conhecimento e desenvolvimento.
Software Livre é uma grande oportunidade de construirmos uma sociedade produtora de ciência, independente e efetivamente competitiva. Estamos reconstruindo as bases da nossa sociedade, não mais calcados nos braços do Estado, mas sim, amparados pela iniciativa própria, pela auto-determinação. Nós somos capazes de nos auto-governar. Somos capazes de construir uma sociedade efetivamente Livre. Esta é a essência do PSL-PI.
O PSL-PI é formado pela articulação de indivíduos que atuam em instituições publicas e privadas, grupos de usuários e desenvolvedores de software livre, empresas, governos ou ONGs, e demais setores da sociedade. O importante é a consciência e disposição para propagar o uso de software livre e a cultura colaborativa nas diferentes esferas da sociedade.
Ghost – nova plataforma de blog busca antiga simplicidade do WordPress
29 de Abril de 2013, 0:00 - sem comentários aindaEstava lendo hoje sobre o Ghost, um uma plataforma de blog que pretende-se mais simples que o WordPress, com poucas funcionalidades.
Tem ideias boas lá, outras nem tanto. O visual é muito bom e atraente, a interface de gerenciamento de posts é sensacional, bem como a dashboard. O tema do blog, bastante limpo, se adapta ao dispositivo que o está acessando, melhorando bastante a experiência de leitura.
Entretanto, usar markdown ou qualquer outra linguagem de marcação como ferramenta obrigatória para formatação de texto vai contra a ideia de uma “just a blogging platform”, que ele aponta como aquilo que o WordPress deixou de ser mas que o Ghost virá a ser.
Linguagens de marcação servem apenas para dois usos, um dependente do outro: usuários técnicos escrevem texto com marcação, e esse texto será processado por máquinas. Pronto. Querer que o Ghost seja voltado para “as massas” de pessoas que querem apenas blogar, não dá. Apenas pessoas técnicas não gostam de usar mouse para clicar num botão para adicionar imagem, deixar o texto em negrito, etc.
Outro ponto que não gostei foi terceirizar completamente os comentários. Não sei porque essa mania de desacoplar os comentários de um post e colocar alguma empresa/software/serviço que não tem nada a ver com sua plataforma de blogging para fazer isso. Vá entender.
Mas de qualquer forma, o Ghost está aí procurando sua ajuda via Kickstarter para virar realidade. Apesar das minhas críticas, gostei muito do que vi e a ferramenta parece ser muito promissora.
Links:
Sobre o Ghost -> http://john.onolan.org/ghost/
Mais sobre o Ghost -> http://tryghost.org/
Ghost no Kickstarter -> http://www.kickstarter.com/projects/johnonolan/ghost-just-a-blogging-platform
Finalizando, ler sobre as motivações da criação do Ghost me fez pensar que o ciclo de vida de uma aplicação livre está cada vez mais de acordo com os seguintes passos: começa simples, poucas funções -> cresce ganha muitas funções -> criam fork com poucas funções.
Ghost – plataforma de blog fork do WordPress
29 de Abril de 2013, 0:00 - sem comentários aindaEstava lendo hoje sobre o Ghost, um fork do WordPress que pretende-se mais simples, com poucas funcionalidades.
Tem ideias boas lá, outras nem tanto. O visual é muito bom e atraente, a interface de gerenciamento de posts é sensacional, bem como a dashboard. O tema do blog, bastante limpo, se adapta ao dispositivo que o está acessando, melhorando bastante a experiência de leitura.
Entretanto, usar markdown ou qualquer outra linguagem de marcação como ferramenta obrigatória para formatação de texto vai contra a ideia de uma “just a blogging platform”, que ele aponta como aquilo que o WordPress deixou de ser mas que o Ghost virá a ser.
Linguagens de marcação servem apenas para dois usos, um dependente do outro: usuários técnicos escrevem texto com marcação, e esse texto será processado por máquinas. Pronto. Querer que o Ghost seja voltado para “as massas” de pessoas que querem apenas blogar, não dá. Apenas pessoas técnicas não gostam de usar mouse para clicar num botão para adicionar imagem, deixar o texto em negrito, etc.
Outro ponto que não gostei foi terceirizar completamente os comentários. Não sei porque essa mania de desacoplar os comentários de um post e colocar alguma empresa/software/serviço que não tem nada a ver com sua plataforma de blogging para fazer isso. Vá entender.
Mas de qualquer forma, o Ghost está aí procurando sua ajuda via Kickstarter para virar realidade. Apesar das minhas críticas, gostei muito do que vi e a ferramenta parece ser muito promissora.
Links:
Sobre o Ghost -> http://john.onolan.org/ghost/
Mais sobre o Ghost -> http://tryghost.org/
Ghost no Kickstarter -> http://www.kickstarter.com/projects/johnonolan/ghost-just-a-blogging-platform
Finalizando, ler sobre as motivações da criação do Ghost me fez pensar que o ciclo de vida de uma aplicação livre está cada vez mais de acordo com os seguintes passos: começa simples, poucas funções -> cresce ganha muitas funções -> criam fork com poucas funções.
PLS 387/2011 – Projeto de Lei para Acesso Aberto à Produção das Universidades Públicas Brasileiras
26 de Abril de 2013, 0:00 - sem comentários aindaArt. 1º As instituições de educação superior de caráter público, bem como as unidades de pesquisa, ficam obrigadas a construir repositórios institucionais de acesso livre, nos quais deverá ser depositado, obrigatoriamente, o inteiro teor da produção técnico-científica conclusiva dos estudantes aprovados em cursos de mestrado, doutorado, pós-doutorado ou similar, assim como, da produção técnico-científica, resultado de pesquisas científicas realizadas por seus professores, pesquisadores e colaboradores, apoiados com recursos públicos para acesso livre na rede mundial de computadores.
E assim começa o Projeto de Lei do Senado nº 387 de 2011, de autoria do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). Essa iniciativa se baseia no chamado “modelo verde” de acesso aberto, onde universidades e centros de pesquisa criam repositórios institucionais próprios, de livre acesso, aos quais os pesquisadores filiados submetem sua produção científica em paralelo às submissões para publicações convencionais.
O projeto também define pontos importantes como o uso de metadados padronizados internacionalmente, com vistas à futura integração de repositórios, e de que forma trabalhos protegidos por contratos de propriedade intelectual ou patentes devem ser disponibilizados.
O PLS é arrojado, e particularmente gostei bastante do que li. Ele coloca todas as instituições públicas de pesquisa, que recebem investimentos públicos para desenvolverem suas atividades, a disponibilizarem para livre acesso tudo aquilo que é produzido em suas salas de aula e laboratórios. Pelo que apurei não há qualquer outro país com projeto tão abrangente, que disponibilize resultados de todas as áreas de pesquisa e de todas as instituições, independente de qual agência de fomento tenha financiado o estudo. É uma maneira de popularizar a ciência feita no Brasil, além de finalmente tornar público à sociedade o resultado do investimento que a mesma faz na instituição Universidade.
Entretanto o que me chamou atenção foi a aparente distância da sociedade civil organizada que tem interesse próximo ao tema. Cito em especial os grupos de software livre, cultura livre, transparência, controle público, hackers, grupos de educação, sociedades científicas, executivas estudantis, sindicatos e todos aqueles que tem o compartilhamento do conhecimento como bandeira política. Aparentemente, apenas o IBICT se mobilizou em favor da lei.
A sociedade civil precisa participar desse debate e levá-lo adiante. Esse projeto é um marco importante para a pauta do acesso aberto no país, e todos os grupos com afinidade ao tema devem se mobilizar. Essa luta é da sociedade civil, e caso não se organize, perderá a oportunidade de ver o projeto aprovado. Afinal, do outro lado, temos o poderoso lobby das editoras científicas, um grande mercado com altos lucros e poucos custos, que está fazendo todo o possível para manter seu poder, em especial nos países em desenvolvimento cujo tema do acesso aberto não está tão avançado quanto em alguns países desenvolvidos.
E quando falo do lobby desses grupos, não estou criando um inimigo imaginário que serviria como catalizador para nossa mobilização. Quem milita nesse tema e acompanhou a Sociedade Brasileira de Computação [1], Sociedade Brasileira de Físia [2] ou Sociedade Brasileira de Automática [3] nos últimos anos, sabe do poder que essas editoras tem e do que elas são capazes de [1][2][3] mudar [1][2][3].
Você pode conferir o texto do projeto de lei na íntegra, além da tramitação e demais informações.
Air cursor com Qt e Kinect
20 de Abril de 2013, 0:00 - sem comentários aindaJá faz alguns meses que a Nemein desenvolveu uma biblioteca para utilizar os sinais enviados pelo Kinect como dispositivo de entrada em aplicações Qt. O vídeo acima apresenta o funcionamento de um cursor de mouse utilizando esta tecnologia.
O projeto, chamado Qt AirCursor e disponibilizado sob a licença LGPL, está no github da empresa.
Mais informações sobre a comunidade de desenvolvedores que está libertando o Kinect do X-Box e levando-o para várias outras plataformas podem ser obtidas no site OpenKinect.