O PSL-PI tem por objetivo incentivar o uso e a produção de software livre no Piauí como política de combate à exclusão digital. Acreditamos que a distribuição de conhecimentos proporcionada pelo Open Source/Software Livre tornará nossa sociedade mais justa e próspera, exatamente por dar a todos as mesmas condições de conhecimento e desenvolvimento.
Software Livre é uma grande oportunidade de construirmos uma sociedade produtora de ciência, independente e efetivamente competitiva. Estamos reconstruindo as bases da nossa sociedade, não mais calcados nos braços do Estado, mas sim, amparados pela iniciativa própria, pela auto-determinação. Nós somos capazes de nos auto-governar. Somos capazes de construir uma sociedade efetivamente Livre. Esta é a essência do PSL-PI.
O PSL-PI é formado pela articulação de indivíduos que atuam em instituições publicas e privadas, grupos de usuários e desenvolvedores de software livre, empresas, governos ou ONGs, e demais setores da sociedade. O importante é a consciência e disposição para propagar o uso de software livre e a cultura colaborativa nas diferentes esferas da sociedade.
Ubuntu: traidor do movimento ou de (ingênuas) expectativas?
25 de Março de 2015, 21:37 - sem comentários aindaCapa do Ubuntu 4.10 Warty Warthog – primeira versão da distro
Quem acompanha a comunidade software livre brasileira deve estar a par das recentes discussões sobre o pedido para não recomendação e não instalação do Ubuntu no FLISOL, Festival Latino-Americano de Instalação de Software Livre, evento em rede voltado para instalar distros GNU/Linux e outros softwares livres. As discussões começaram a partir de um abaixo-assinado lançado pelo Anahuac, continuaram na lista PSL-Brasil e FLISOL, e culminaram com a recomendação do coordenador brasileiro do evento, Thiago Paixão, para que os grupos brasileiros boicotem o Ubuntu – um eco um tanto tardio de um pedido que o Stallman fez em 2013.
Antes de partir para o texto em si cabe duas declarações para contextualizar os leitores sobre os posicionamentos do autor: 1) Não uso Ubuntu e nem tenho qualquer relação com a Canonical. Minha história com essa distro durou apenas 3 semanas no ano de 2006 – voltei pro Kurumin porque não gostei do Gnome (desculpem amigos Gnomos ); 2) De fato o spyware que o Ubuntu instala por padrão nos computadores do usuário é algo sim muito nocivo, e apenas esse motivo justificaria o pedido de não recomendação do sistema em qualquer roda de ativistas de software livre.
Isso exposto me preocupa muito o andamento que as discussões tomaram, principalmente os argumentos que apontam o Ubuntu como uma distro que não é software livre. Esses argumentos no geral se embasam em duas premissas: os blobs binários e o fato da Canonical ter “virado as costas pra comunidade”, ou algo do gênero.
Sobre a questão dos blobs binários infelizmente isso é um problema que os desenvolvedores do kernel Linux e, por extensão, as principais distros, se defrontam. Muitos fabricantes de hardware só disponibilizam os drivers para Linux num formato binário, sem código-fonte. Os desenvolvedores do Linux tiveram que escolher: é melhor suportar o hardware com software privativo ou não suportar o hardware? Eles escolheram a primeira opção e isso acabou desembarcando nas distros em geral.
Portanto, blobs binários são entregues com todas as distros mais conhecidas. Não é exclusividade do Ubuntu: o Debian tem, o Fedora, OpenMandriva, Mageia, OpenSUSE, Chakra, Arch, e muitas outras. A FSF mantém uma página explicando isso, e por esse motivo recomenda apenas a instalação de distros que eliminaram esses blobs, como o Trisquel.
Mas aí a questão que os desenvolvedores do kernel se perguntaram continua, e para mim ela é bastante complexa: é melhor instalar os blobs e ter o hardware funcionando ou ficar sem poder utilizar esse hardware? Claro que é melhor hardware que funciona com driver livre, mas as vezes o usuário não tem acesso a esse tipo de dispositivo. Para mim é melhor ter um sistema operacional 90% livre do que entregar um pen drive com alguma distro recomendada pela FSF para um usuário com hardware não suportado e dizer “da próxima vez traga um computador que não precise de blobs pra funcionar corretamente”, como chegaram a propor.
Mas voltando ao tema, por que apenas o Ubuntu será condenado por uma prática comum às demais distros?
O segundo ponto seria a Canonical destratar a sua comunidade. Nos últimos anos temos visto um movimento forte da empresa em dar foco ao Ubuntu e implementar uma certa visão ao sistema operacional que o tornaria compatível com smartphones, televisões, tablets e outras mais. Nesse sentido vimos a Canonical tirando suporte (e por consequência demitindo funcionários) de diversos remixes do Ubuntu mantidos oficialmente por ela, como o Kubuntu, Xubuntu e Edubuntu; a criação de um ambiente desktop próprio, o Unity, após o pessoal do Gnome não ter se mostrado muito receptivo às modificações que a companhia gostaria de ver; a criação de um servidor gráfico próprio, o Mir, que foi anunciado com muitas críticas – equivocadas – ao servidor que demais comunidades e empresas estão desenvolvendo, o Wayland; entre outras.
Todas essas medidas deixaram insatisfeitos parte da comunidade Ubuntu, em especial o pessoal mais velho que viu a distro crescer desde o começo; entretanto, estas iniciativas parecem não ter afetado uma certa base de usuários mais jovem. De qualquer forma, o ponto aqui é que todas as medidas relacionadas a software que a Canonical tomou são software livre. O código está disponível, tanto do Unity quanto do Mir, e é até irônico que as principais licenças que utilizam seja a versão 3 da GPL e LGPL.
É importante que saibamos separar nossas expectativas, gostos e frustrações daquilo que se espera de um movimento. Infelizmente (e coloco um infelizmente sem ironia), Stallman nunca colocou que o software livre seria um movimento antiempresarial. Para ele, software livre é sobre respeito ao usuário, que este tenha os meios de entender o que está acontecendo na sua máquina, e que não seja controlado por ela. Não é sobre julgamentos morais se uma empresa baseada em software livre agiu certo ou errado quando tomou tal direcionamento, a despeito ou não de sua comunidade.
O Ubuntu sempre foi uma distro com uma empresa por trás – a Canonical. Não há porque se frustrar quando a empresa *dona* do projeto resolve dar direcionamento diferente do que os usuários desejavam. Empresas fazem isso. Parece que o pessoal levou a sério demais o slogan Linux for human beings. É muito comum vermos empresas adotarem a prática dos slogans bonitinhos, mas só ingenuidade para acreditar que uma empresa é realmente aquilo que a propaganda dela apresenta. É como pensar que o Pão de Açúcar realmente se importa com você quando pergunta “o que faz você feliz?”; ou que o McDonald’s é aquela tia distante que recebe uma visita surpresa sua e fala, maternal, “que bom que você veio”. Ou que para a Coca-Cola não importa que você tome mais e mais a água-com-gás-açúcar-e-toxinas deles, mas sim que você “abra a felicidade”.
Qual a solução para isso? Contribua com distros realmente comunitárias. Estive na mesa crossdistro no FISL15 como membro da comunidade Mageia e comentei sobre isso. Não critico quem contribui com distros gerenciadas por empresas, cada um faz o que quer, mas eu não faço isso. Por esse motivo, quando o Mageia nasceu como uma distro comunitária a partir do fork do Mandriva, pulei junto com o grupo (e também porque havia um certo ar de “fábrica ocupada” no Mageia que dava um charme adicional ao projeto e foi fundamental para eu decidir seguir com eles =)). Em distros comunitárias há transparência e regras de governança estabelecidas que permitem que quem de fato dita as regras da distro é sua comunidade, e não o gerente de projetos de uma empresa qualquer. Há várias distros assim, como o Debian, exemplo mais famoso. Só seguir em frente e trabalhar para um projeto que você realmente se reconheça nele.
Pensando o software livre em termos de projeto, temos que entender que software livre se relaciona ao código, não ao gerenciamento.
Sobre o Ubuntu, espero que a Canonical realmente cumpra a promessa de remover o spyware na próxima versão da distro, 15.04, que deve sair 2 dias antes do FLISOL (!!!). Para mim, quando isso acontecer, a distro voltará a ser como outra distro qualquer, com seu gerenciamento próprio, suas metodologias, comunidade e etc, mas acima de tudo escrevendo código utilizando licenças livres e lançando software que respeita seus usuários.
Sobre a comunidade de software livre, espero que possamos perceber que não há um problema específico do Ubuntu aqui, e que então sigamos em frente nos focando em alguma das outras intricadas questões que a sociedade nos coloca dia após dia.
Filipe Saraiva é desenvolvedor na comunidade KDE e empacotador na comunidade Mageia
Privacidade e interesse comum – o caso do (quase) bloqueio ao WhatsApp
10 de Março de 2015, 13:29 - sem comentários aindagiven how much cypherpunks love math & games, it’s remarkable how poor their game-theoretic analysis of the crypto situation is
— David Golumbia (@dgolumbia) February 19, 2015
O recente caso do pedido de bloqueio ao WhatsApp no Brasil – que não chegou a cabo pois foi declarado desproporcional por instância jurídica superior – é uma ótima oportunidade para fazermos o debate sobre o quão estamos dispostos a permitir, enquanto sociedade, que a criptografia e a privacidade do indivíduo estejam acima dos limites que estabelecemos para investigação de crimes e justiça, ou interesse comum da sociedade.
O bloqueio ao WhatsApp foi requisitado após a empresa se recusar a cooperar em uma investigação que corre em sigilo desde 2013. Há fortes indícios de que esse processo tem relação com casos de pedofilia. Apesar do bloqueio ter tentado forçar a empresa a auxiliar na investigação, imagino que realmente o WhatsApp não teria muito o que fazer se o pedido referia-se à disponibilização dos logs das conversas de algum usuário.
Isso porque o aplicativo funciona com uma arquitetura peer-2-peer: não deve haver outro armazenamento das mensagens que não o do próprio celular dos usuários. Não há uma nuvem com o histórico das conversas, como ocorre em aplicativos tais como o Telegram, Skype, Facebook Messenger, ou os servidores de e-mail convencionais. Inclusive esse é o motivo para o WhatsApp desktop ter como requisito que o celular do usuário esteja conectado à internet – ele acessa as conversas no celular para poder funcionar, pois elas não estão em outro lugar.
Nesse caso, como proceder a investigação? O próprio juiz empenhado no caso comentou o quão difícil é prosseguir nessa tarefa diante da popularização da tecnologia de aplicativos de mensagens:
Até pouco tempo atrás nós fazíamos interceptações telefônicas, mas hoje ninguém usa telefone [para falar], usa o WhatsApp.
O que mais me preocupa nesse tópico é encontrar manifestações de especialistas comentando que o bloqueio ao WhatsApp fere o direito de liberdade de expressão. Em que pese, de fato, ter sido desproporcional, qual seria a alternativa adequada na investigação de crime tão perverso? E se pensarmos em ferramentas ainda mais direcionadas para prover ampla e forte criptografia, como o aplicativo de mensagem TextSecure, as chaves PGP, e os codificadores de HD, como o utilizado pelo Daniel Dantas que nem o FBI descriptografou, quanto estamos propensos a permitir o direito sem limites à privacidade?
Outra análise recorrente que também me chama atenção é a que diz que a lei avança mais devagar que a tecnologia e por isso está sempre defasada. Por acaso isso seria então motivo para não regulamentá-la, e deixar que usos nocivos à sociedade, como os investigados, proliferem e nos reste apenas lamentar pelo inevitável?
Acredito que todos nós já passamos pela experiência de sentar no sofá da sala para assistir o jornal e, durante reportagem sobre investigação do escândalo de corrupção da semana, sermos testemunhas de uma conversa privada que revela o esquema. Por que os meios digitais de comunicação deveriam ser uma exceção a esse tipo de monitoramento, fundamentado e autorizado, que busca identificar criminosos de verdade?
Minha proposta aqui é apenas chamar atenção para essa questão, e que consigamos fazer um debate sério e elaborado sobre o tema. Talvez seja interessante darmos uma olhada sobre como era o debate da privacidade quando as primeiras linhas telefônicas começaram a se estender sobre as cidades. É uma ideia.
Infelizmente, os governos e as grandes empresas de tecnologia tornaram esse tipo de debate bastante complicado quando passaram a monitorar todos os cidadãos indiscriminadamente, tendo os passos de nossas vidas, contatos e interações armazenados em grandes data centers, mastigados, processados e correlacionados por avançados algoritmos. De repente o cenário tornou-se um jogo extremo, de tudo ou nada. Temos que nos ocultar ao máximo pois o governo e as empresas estão monitorando tudo, sejamos inocentes ou não.
Mas, será que para fugir dessa vigilância massiva, estamos propensos até mesmo a impedir que investigações de crimes que afetam a sociedade consigam avançar?
Privacidade e interesse comum – o caso do (quase) bloqueio ao WhatsApp
10 de Março de 2015, 10:29 - sem comentários aindagiven how much cypherpunks love math & games, it’s remarkable how poor their game-theoretic analysis of the crypto situation is
— David Golumbia (@dgolumbia) February 19, 2015
O recente caso do pedido de bloqueio ao WhatsApp no Brasil – que não chegou a cabo pois foi declarado desproporcional por instância jurídica superior – é uma ótima oportunidade para fazermos o debate sobre o quão estamos dispostos a permitir, enquanto sociedade, que a criptografia e a privacidade do indivíduo estejam acima dos limites que estabelecemos para investigação de crimes e justiça, ou interesse comum da sociedade.
O bloqueio ao WhatsApp foi requisitado após a empresa se recusar a cooperar em uma investigação que corre em sigilo desde 2013. Há fortes indícios de que esse processo tem relação com casos de pedofilia. Apesar do bloqueio ter tentado forçar a empresa a auxiliar na investigação, imagino que realmente o WhatsApp não teria muito o que fazer se o pedido referia-se à disponibilização dos logs das conversas de algum usuário.
Isso porque o aplicativo funciona com uma arquitetura peer-2-peer: não deve haver outro armazenamento das mensagens que não o do próprio celular dos usuários. Não há uma nuvem com o histórico das conversas, como ocorre em aplicativos tais como o Telegram, Skype, Facebook Messenger, ou os servidores de e-mail convencionais. Inclusive esse é o motivo para o WhatsApp desktop ter como requisito que o celular do usuário esteja conectado à internet – ele acessa as conversas no celular para poder funcionar, pois elas não estão em outro lugar.
Nesse caso, como proceder a investigação? O próprio juiz empenhado no caso comentou o quão difícil é prosseguir nessa tarefa diante da popularização da tecnologia de aplicativos de mensagens:
Até pouco tempo atrás nós fazíamos interceptações telefônicas, mas hoje ninguém usa telefone [para falar], usa o WhatsApp.
O que mais me preocupa nesse tópico é encontrar manifestações de especialistas comentando que o bloqueio ao WhatsApp fere o direito de liberdade de expressão. Em que pese, de fato, ter sido desproporcional, qual seria a alternativa adequada na investigação de crime tão perverso? E se pensarmos em ferramentas ainda mais direcionadas para prover ampla e forte criptografia, como o aplicativo de mensagem TextSecure, as chaves PGP, e os codificadores de HD, como o utilizado pelo Daniel Dantas que nem o FBI descriptografou, quanto estamos propensos a permitir o direito sem limites à privacidade?
Outra análise recorrente que também me chama atenção é a que diz que a lei avança mais devagar que a tecnologia e por isso está sempre defasada. Por acaso isso seria então motivo para não regulamentá-la, e deixar que usos nocivos à sociedade, como os investigados, proliferem e nos reste apenas lamentar pelo inevitável?
Acredito que todos nós já passamos pela experiência de sentar no sofá da sala para assistir o jornal e, durante reportagem sobre investigação do escândalo de corrupção da semana, sermos testemunhas de uma conversa privada que revela o esquema. Por que os meios digitais de comunicação deveriam ser uma exceção a esse tipo de monitoramento, fundamentado e autorizado, que busca identificar criminosos de verdade?
Minha proposta aqui é apenas chamar atenção para essa questão, e que consigamos fazer um debate sério e elaborado sobre o tema. Talvez seja interessante darmos uma olhada sobre como era o debate da privacidade quando as primeiras linhas telefônicas começaram a se estender sobre as cidades. É uma ideia.
Infelizmente, os governos e as grandes empresas de tecnologia tornaram esse tipo de debate bastante complicado quando passaram a monitorar todos os cidadãos indiscriminadamente, tendo os passos de nossas vidas, contatos e interações armazenados em grandes data centers, mastigados, processados e correlacionados por avançados algoritmos. De repente o cenário tornou-se um jogo extremo, de tudo ou nada. Temos que nos ocultar ao máximo pois o governo e as empresas estão monitorando tudo, sejamos inocentes ou não.
Mas, será que para fugir dessa vigilância massiva, estamos propensos até mesmo a impedir que investigações de crimes que afetam a sociedade consigam avançar?
Repositório de Acesso Aberto do WSL – Workshop de Software Livre
9 de Março de 2015, 14:00 - sem comentários aindaTenho muito orgulho de, junto com o Terceiro, termos trabalhado durante o último ano na criação de um repositório de acesso aberto para o Workshop de Software Livre – WSL. Segue abaixo a nota oficial de divulgação, e prometo que após o FISL 16 escreverei um texto com o making-of desse projeto
Página inicial do repositório do Workshop de Software Livre
É com grande satisfação que anunciamos a versão beta do repositório de artigos do Workshop de Software Livre (WSL).
O primeiro WSL ocorreu junto com o primeiro Fórum Internacional de Software Livre (FISL) em 2000. Desde então foram 15 edições anuais onde diversos pesquisadores brasileiros e do exterior apresentaram resultados de trabalhos e estudos sobre software livre nos mais diversos campos, desde relatórios de adoção e migração, até o desenvolvimento de novas ferramentas cujo código fonte está disponível, lista de boas práticas para desenvolvimento, estudos de caso, inovações, estudos sociológicos sobre as dinâmicas das comunidades de desenvolvedores, e muito mais.
Os artigos destas 15 edições estavam espalhados em livros e diferentes repositórios provisórios na internet. Agora todos os trabalhos estão reunidos em um só lugar, com modernas funcionalidades para compartilhamento e referências aos autores, além de métricas para acompanhamento da difusão dos artigos.
Gostaríamos de convidar toda a comunidade com interesse no WSL para revisar o conteúdo, como nome dos autores e artigos, afim de corrigirmos qualquer incosistência. Esse passo é importante pois, com os dados estabilizados, partiremos para a fase de indexação do repositório em diferentes serviços acadêmicos, como os repositórios DBLP, BDBComp, Google Scholar, além de adicionarmos um ISSN e, provavelmente, DOI.
Sejam bem-vindos ao repositório do WSL! Andar por ele significa, além de permitir encontrar interessantes artigos sobre o tema, é também promover uma visita à história do software livre no Brasil.
O repositório do WSL está em http://wsl.softwarelivre.org/ – e no rodapé da página há um link para o código-fonte do repositório, disponibilizado como software livre sob a licença GPLv3.
E lembrem-se: o WSL 2015 está com chamada de trabalhos aberta até dia 22 de março. Mais infos em: http://softwarelivre.org/wsl
Repositório de Acesso Aberto do WSL – Workshop de Software Livre
9 de Março de 2015, 11:00 - sem comentários aindaTenho muito orgulho de, junto com o Terceiro, termos trabalhado durante o último ano na criação de um repositório de acesso aberto para o Workshop de Software Livre – WSL. Segue abaixo a nota oficial de divulgação, e prometo que após o FISL 16 escreverei um texto com o making-of desse projeto
Página inicial do repositório do Workshop de Software Livre
É com grande satisfação que anunciamos a versão beta do repositório de artigos do Workshop de Software Livre (WSL).
O primeiro WSL ocorreu junto com o primeiro Fórum Internacional de Software Livre (FISL) em 2000. Desde então foram 15 edições anuais onde diversos pesquisadores brasileiros e do exterior apresentaram resultados de trabalhos e estudos sobre software livre nos mais diversos campos, desde relatórios de adoção e migração, até o desenvolvimento de novas ferramentas cujo código fonte está disponível, lista de boas práticas para desenvolvimento, estudos de caso, inovações, estudos sociológicos sobre as dinâmicas das comunidades de desenvolvedores, e muito mais.
Os artigos destas 15 edições estavam espalhados em livros e diferentes repositórios provisórios na internet. Agora todos os trabalhos estão reunidos em um só lugar, com modernas funcionalidades para compartilhamento e referências aos autores, além de métricas para acompanhamento da difusão dos artigos.
Gostaríamos de convidar toda a comunidade com interesse no WSL para revisar o conteúdo, como nome dos autores e artigos, afim de corrigirmos qualquer incosistência. Esse passo é importante pois, com os dados estabilizados, partiremos para a fase de indexação do repositório em diferentes serviços acadêmicos, como os repositórios DBLP, BDBComp, Google Scholar, além de adicionarmos um ISSN e, provavelmente, DOI.
Sejam bem-vindos ao repositório do WSL! Andar por ele significa, além de permitir encontrar interessantes artigos sobre o tema, é também promover uma visita à história do software livre no Brasil.
O repositório do WSL está em http://wsl.softwarelivre.org/ – e no rodapé da página há um link para o código-fonte do repositório, disponibilizado como software livre sob a licença GPLv3.
E lembrem-se: o WSL 2015 está com chamada de trabalhos aberta até dia 22 de março. Mais infos em: http://softwarelivre.org/wsl