O PSL-PI tem por objetivo incentivar o uso e a produção de software livre no Piauí como política de combate à exclusão digital. Acreditamos que a distribuição de conhecimentos proporcionada pelo Open Source/Software Livre tornará nossa sociedade mais justa e próspera, exatamente por dar a todos as mesmas condições de conhecimento e desenvolvimento.
Software Livre é uma grande oportunidade de construirmos uma sociedade produtora de ciência, independente e efetivamente competitiva. Estamos reconstruindo as bases da nossa sociedade, não mais calcados nos braços do Estado, mas sim, amparados pela iniciativa própria, pela auto-determinação. Nós somos capazes de nos auto-governar. Somos capazes de construir uma sociedade efetivamente Livre. Esta é a essência do PSL-PI.
O PSL-PI é formado pela articulação de indivíduos que atuam em instituições publicas e privadas, grupos de usuários e desenvolvedores de software livre, empresas, governos ou ONGs, e demais setores da sociedade. O importante é a consciência e disposição para propagar o uso de software livre e a cultura colaborativa nas diferentes esferas da sociedade.
Minha dissertação sobre o Projeto GNU
31 de Março de 2014, 12:01 - sem comentários aindaOlá! Quem acompanha esse desatualizado blog sabe que eu estava trabalhando nos últimos tempos em uma pesquisa de mestrado sobre a história do Projeto GNU e da criação do software livre. A ideia era construir um trabalho que apresentasse o contexto histórico, sobretudo da indústria do software, no momento em que o projeto de Richard Stallman foi criado, mas também investigar como o movimento software livre representava nos dias de hoje uma utopia que mobilizava tanto a esquerda quanto a direita.
O resultado disso vocês podem conferir abaixo. Coloquei o resumo do trabalho pra que vocês se familiarizem um pouco melhor antes de fazer o download.
Resumo:
Ao longo dos períodos históricos a técnica tem desempenhado um papel importante na formulação de demandas sociais. Os indivíduos sempre depositaram nas tecnologias suas expectativas e desejos para a construção de uma realidade diferente. O mesmo tem acontecido hoje com as tecnologias digitais. Muitos grupos sociais atribuem a elas um papel de possibilitadoras de uma sociedade mais justa e mais democrática, onde o conhecimento seja algo irrestrito e pertença a todos. Neste trabalho pretendemos apresentar, a partir de uma perspectiva histórica, esse debate contemporâneo em torno das tecnologias digitais como tecnologias emancipadoras. Para tal, trabalharemos com o Projeto GNU, representante do movimento software livre, idealizado na década de 1980 por Richard Stallman, e que se insere nesse debate através da sua defesa, não só de uma informática livre, mas do conhecimento livre como um todo. Entendemos que esse projeto é um dos principais representantes da tendência atual de depositar nas tecnologias digitais a expectativa de uma sociedade melhor. Investigamos as características desse discurso do Projeto GNU e buscamos perceber de que forma ele foi se construindo ao longo do tempo, assim como também quais práticas sociais o acompanham e quais indivíduos são seus portadores. Identificamos neste discurso a presença de palavras-chave historicamente mobilizadoras e que permitem que ele seja incorporado tanto por grupos de esquerda quanto de direita. Além disso, ao se colocar como um projeto político e defender uma sociedade diferente da que temos hoje, o Projeto GNU, com sua causa do software livre, é representante de uma verdadeira utopia moderna.
Link para download da dissertação: A tecnoutopia do software livre: uma história do projeto técnico e político do GNU.
Haverá futuro para o Diaspora?
22 de Março de 2014, 0:16 - sem comentários aindaDiaspora é aquela rede social que foi financiada via crowdfunding no Kickstarter e fez muito barulho na imprensa do mundo todo por conta do discurso que seus criadores utilizavam: “Diaspora será o Facebook killer”. Mas isso foi em 2010.
Perambulo pelo Diaspora desde a versão de testes, lançada em 2011. Na época você tinha que conseguir um convite para ter uma conta na instância (também chamada de pod) mantida pelo time de desenvolvedores, o joindiaspora. De lá para cá pouca coisa mudou quando falamos em funcionalidades – o que contrasta bastante com as grandes mudanças que ocorreram no gerenciamento do projeto, onde hoje os quatro programadores que recorreram ao crowdfunding para levantar a grana que pagaria o desenvolvimento já não trabalham mais com a plataforma, “doada para a comunidade” há um ano e meio, e que agora depende exclusivamente desta para avançar.
Antes de começar o artigo de fato, quero dizer aos amigos que não me tomem como pessimista ou alguém do gênero – ou pior, como alguém que não acredita que comunidades podem criar e gerir bons projetos de software livre. Eu participo ativamente como desenvolvedor em pelo menos dois projetos comunitários (a saber, KDE e Mageia) e sei que, sim, é possível termos bons projetos baseados em comunidades. Mas o que acompanho do Diaspora, em termos de desenvolvimento, não me deixa muito animado. Por outro lado, talvez os brasileiros que nos últimos meses lotaram o Diaspora possam dar sua contribuição para não deixar a plataforma morrer.
De qualquer forma, caso o Diaspora não decole, ainda temos muitos bons projetos de redes sociais descentralizadas, federadas, em software livre, para podermos migrar.
Diaspora – funcionalidades
Para um projeto que se propôs a desbancar o Facebook, faltam muitas funcionalidades no Diaspora. Basicamente você tem o stream (a sua timeline) com as pessoas que você segue. Você também pode seguir tags – a rede social permite a inclusão delas nos posts. E quando você adiciona alguém, a pessoa adicionada não o segue automaticamente de volta. Sempre que adicionar alguém você colocará o contato em um ou mais aspects – conceito criado aqui, depois copiado como Listas no Facebook ou o Círculos no Google+. Os posts podem ser escritos usando a linguagem de marcação Markdown – não há um editor WYSIWYG para usá-la.
Olhando bem para esse conjunto de funcionalidades, o Diaspora lembra muito mais o Twitter do que o Facebook, porém sem a limitação de caracteres do primeiro.
A partir das funcionalidades presentes, podemos listar as funcionalidades que mais fazem falta no projeto: não há suporte a grupos; não há chat; não há uma API que permita o desenvolvimento de clientes ou outras aplicações que utilizem o Diaspora; as tags não são federadas – portanto você só verá as tags dos perfis que estão no mesmo pod que você; entre outras.
Caramba, não há uma funcionalidade para importar um perfil em outro pod! Ou seja, você tem uma rede descentralizada, mas o seu perfil está amarrado ao pod no qual você o criou até o fim daquele pod. Você conseguirá exportar seu perfil, mas servirá apenas como backup em algum canto perdido do seu HD.
É um tanto decepcionante constatar isso, em especial quando você sabe que em outras redes sociais livres essas funcionalidades estão presentes, ou quando você conhece a história de um famoso fork do Diaspora chamado Diasp0raca.
Esse fork era mantido por um desenvolvedor chamado Pistos. Nenhuma de suas contribuições de funcionalidades foram aceitas pelos desenvolvedores do projeto original, mas Pistos mantinha-as em seu fork e também gerenciava um pod que rodava o seu código – que ficava em http://diasp0ra.ca/. Com o tempo, devido à presença dessas funcionalidades, outros pods adotaram o código de Pistos.
Para resumir, o Diasp0raca tinha grupos, chat, possibilidade de importar os contatos de um perfil, CSS customizável, preview de posts, entre outras funcionalidades. Inclusive ele estava trabalhando em uma API! Tudo isso já funcionava no início de 2012. Mais de dois anos depois, e a única dessas funcionalidades disponível no Diaspora é… o preview de posts.
Pistos acabou rompendo relações com o Diaspora após o anúncio de que os desenvolvedores desta fariam uma profunda alteração no protocolo de comunicação, o que cortaria a comunicação entre diversos pods e outras redes sociais que conseguiam se comunicar com a rede Diaspora (por exemplo, o Friendica), sem qualquer discussão com os desenvolvedores interessados e sem disponibilização de documentação. O hacker chutou o balde e lançou um novo projeto de redes sociais distribuídas, o LiberTree.
Diaspora – gerenciamento do projeto
Como já comentado, o Diaspora começou como o projeto de um pequeno grupo de desenvolvedores – quatro caras. Apesar do desenvolvimento ser livre e colaborativo, o gerenciamento do projeto era bastante centralizado nesse time, e poucas funcionalidades criadas por desenvolvedores externos foram absorvidas pelo projeto.
A impressão que fica é que eles tentaram criar um modelo de negócios no estilo do WordPress, mas não tiveram êxito. Relatório de dívidas quanto à manutenção do pod público (o joindiaspora), a falta de um plano de negócios para captar recursos, a criação de um novo projeto baseado na criação de memes (!!!), e o triste suicídio de Ilya, um dos fundadores, acabaram levando o grupo à decisão de desistirem do projeto e a tomarem a típica atitude de uma empresa que não está mais interessada em investir em um software livre antes desenvolvido por ela: “doaram o projeto para a comunidade”. Era agosto de 2012.
Desde então o Diaspora tem sido gerenciado por um grupo de desenvolvedores reunidos sob a Diaspora Foundation. Seus principais canais de discussão sobre o desenvolvimento da ferramenta são o grupo de e-mails, a wiki, a ferramenta de deliberação loomio, e o repositório do código hospedado no github.
O que sinto ao visitar esses lugares é um projeto ainda perdido, com pouco gás, sem aqueles desenvolvedores que se metem a criar grandes funcionalidades, que dedicam seu tempo a fazer o projeto caminhar de verdade. Claro que o pessoal está trabalhando, e o trabalho deles deve ser agradecido – mas a maior parte são ainda em pequenos detalhes, coisas pontuais diante das necessidades da rede.
Olhe por exemplo a lista de e-mails de desenvolvimento: você pode rolá-la e não verá nada de discussão sobre qualquer funcionalidade que aponte maneiras de implementá-la. Apenas diálogos sobre algo que precisa ser feito, ou propostas de implementações de funcionalidades pequenas.
No loomio também é assim. Há importantes tópicos abertos, mas que tiveram início há muito tempo – vários meses e alguns com quase um ano de idade. Há discussão no período imediato à abertura do tópico, depois ele esfria. Passam-se meses, depois volta um pouco de diálogo, apenas para morrer em seguida.
Enquanto escrevia esse post aconteceu algo que ilustra bem essa situação: compartilhei um merge request no github com código para prover acesso à aplicações de terceiros para o Diaspora – ou seja, boa parte de uma API. O Diaspora precisa disso para facilitar que seus usuários gerem e direcionem conteúdo para a rede. Há um serviço, o PaperBod, que direciona para o Diaspora o stream de sua conta do Twitter, Facebook, ou mesmo um feed RSS. O que ele precisa para funcionar? O seu login e a sua senha! Que dizer de uma rede social cujo discurso é baseado em maior privacidade e controle dos dados pelo usuário, onde você entrega o login e senha do seu perfil para uma aplicação?
Enfim, voltando à API, o desenvolvedor abriu o pedido de merge 5 meses atrás. O código foi dado como terminado por outro desenvolvedor há um mês, seguido de um pedido de revisão. Desde então, não houveram quaisquer manifestações – o código está lá, “flutuando”.
O Diaspora tem pela frente grandes desafios se ele quiser manter-se relevante. Há a necessidade da definição de um protocolo de comunicação que possibilite as diversas funcionalidades esperadas pela rede. Há discussões sobre o uso de protocolos já existentes, como o tent.io, zot2, ou pumpio, por exemplo, mas são discussões antigas, que não definiram a direção que o desenvolvimento deve tomar e que não produziram resultado até o momento.
Por conta dessas indefinições, eu tendo a ver os desenvolvedores do Diaspora como programadores que querem sim ter uma rede social distribuída funcionando, mas que eles não dão a ela uma importância central para o contexto das redes sociais hoje, mais ou menos como os históricos desenvolvedores de software livre encaravam suas aplicações como substitutas para os softwares proprietários que eram comumente utilizados, principalmente no início da história do movimento software livre. Essa atitude true é mais presente, penso eu, nos desenvolvedores do Friendica/Red – basta citar que os desenvolvedores do core dessas redes não tem conta em nenhuma outra rede social. Para eles, o Friendica/Red não é um “acessório”, algo que eles usam em paralelo com as redes centralizadas. Eles são obcecados com privacidade, segurança de dados – o software deles tem que funcionar porque eles não tem alternativa, não estão dispostos a utilizar uma rede social proprietária, centralizada, que terá acesso aos dados deles e de quem eles levarem para lá.
Haverá futuro para o Diaspora?
Apesar do post em sua maior parte apresentar uma visão negativa do Diaspora, essa rede social conseguiu algo que nenhuma outra rede social descentralizada conseguiu – ela tem muitos usuários. Certamente devido ao grande barulho e propaganda que uma rede autodenominada anti-Facebook conseguiu na mídia, mas também por pessoas dedicadas que subiram servidores, colocaram o projeto debaixo do braço, e foram fazer palestras/montar stands/dar entrevistas/participar de reportagens e todo o mais do bom trabalho de promoção que todo ativista de software livre, quando se encanta por determinado projeto, se propõe a fazer.
E sabemos que o que atrai usuários para uma rede social é a presença de outros usuários – que geram conteúdo e atrai atenção para a rede, resultando em mais conteúdo que atrairá a atenção de mais usuários que irão gerar mais conteúdo… e por aí segue.
Existem redes sociais hoje que entregam as funcionalidades mais desejadas que não existem no Diaspora. O Friendica é uma delas, que utilizei por quase um ano, e era ótimo como tudo funcionava bem. Mas acabei saindo porque só me relacionava com outras 2 pessoas. Enquanto isso continuo no Diaspora, mesmo tendo consciência de todo o cenário que descrevi aqui – querendo ou não, lá ainda existe alguma interação.
No final de 2013 um pod brasileiro, o DiasporaBR, foi lançado e enquanto escrevo essa frase ele conta com 6475 usuários. É muita gente. 1% disso dá 64.75 pessoas, com certeza um número muito maior que os atuais desenvolvedores do Diaspora. Se 0.1% desses usuários se tornarem desenvolvedores (6 pessoas e meia =D), com certeza será uma boa arrancada para a rede social.
O que fica para nós, ativistas do software livre, é uma encruzilhada complicada. O Diaspora tem mais usuários, mas se ele não avançar e prover novas funcionalidades, esses perfis serão apenas números sem pessoas por trás. Mas a alternativa de migrar todo esse contingente para uma rede social que funciona hoje, é uma alternativa viável? Se sim, quem está disposto a bancá-la – na forma de disponibilizar servidores e mão de obra técnica?
Missões e Encontros no Senhor dos Anéis Living Card Game
18 de Março de 2014, 13:45 - sem comentários aindaA parte que faz deste jogo um card game cooperativo são os baralhos de missão e encontros.
Esses dois baralhos possuem funções distintas mas estão ligados em seu objetivo: promover o desafio aos jogadores. O baralho de missão é composto por um número reduzido de cartas onde cada uma delas é um estágio da missão. As cartas desse baralho contam a estória da missão e, por meio de suas instruções, balizam o desafio. É possível, que mesmo com um mesmo baralho de encontros, possamos sentir uma experiência diferente por causa do baralho de missão.
O baralho de missão também restringe o baralho de encontros a um grupo de cartas de encontro.
A carta de missão do estágio 1 do cenário Caçada por Gollum (The Hunt for Gollum), por exemplo, nos informa que devemos formar o baralho de encontros com cartas de encontro (Infortúnios, Inimigos e Objetivos) que possuem um dos três ícones presentes no lado A das cartas. Os dois ícones em menor destaque (o rio e o olho em chamas) são cartas de encontro existentes na caixa básica (core set) do jogo. Elas foram aproveitadas dos cenários daquela caixa.
A carta infortúnio Old Wives’ Tiles é um exemplo de carta que estará presente no baralho de encontros do cenário Caçada por Gollum por causa do seu ícone (o Gollum).
No mesmo ciclo de Caçada por Gollum – Shadows of Mirkwood -, há o pacote de aventuras do cenário Conflito em Carrocha (Conflict at the Carrock) que também se aproveita das cartas de encontro da caixa básica, como vemos na carta de missão abaixo. E assim se repete em todos os pacotes de aventuras do ciclo.
Por causa dessas características (dos baralho de missão e encontro), fãs têm feito seus próprios cenários, precisando criar poucas cartas, a exemplo dos pacotes de aventura.
Novidades no Editor de Scripts do Cantor
3 de Março de 2014, 11:52 - sem comentários aindaUm post rápido sobre o Cantor antes da última metade das festas de Carnaval.
KDE 4.13 está com as funcionalidades congeladas agora, e tive tempo de desenvolver algumas melhorias para o editor de scripts do Cantor, que estará disponível no próximo lançamento estável do KDE por volta de 16 de abril.
Agora, os backends para Python 2 e Scilab tem suporte ao editor de scripts! Veja algumas imagens:
Editor de scripts do Cantor para Python 2
Editor de scripts do Cantor para Scilab
Você pode acessar o editor de scripts via barra de menu Exibir -> Mostrar Editor de Script. O editor é baseado em kate-part, então ele disponibiliza destaque de sintaxe, numeração de linhas, mini-mapa do texto, e todas as outras coisas legais disponíveis no Kate. Você também tem um botão Executar Script que, após pressionado, carrega o script na área de trabalho do Cantor, como pode ser visto nos exemplos.
Há outras novidades também para os demais backends do Cantor. O Editor de Scrips agora carrega o destaque de sintaxe padrão para cada backend – nas versões anteriores, isso não acontecia. E também, se você pressionar o botão Novo, o novo editor já terá o destaque de sintaxe padrão funcionando também.
Estas são as novidades do meu trabalho no Cantor para o KDE 4.13. Eu pretendo melhorar o backend para Python 2 e o editor de scripts em lançamentos futuros.
Mas agora é hora de aproveitar o restinho do carnaval nas festas de rua do Brasil. Feliz Carnaval!
Cantor’s script editor news
1 de Março de 2014, 15:48 - sem comentários aindaA small blogpost about Cantor before Brazilian Carnival parties.
KDE 4.13 is feature freeze now and I developed some improvements in Cantor’s script editor. It will be available in next KDE stable release around April 16.
Now Python 2 and Scilab backends have support to script editor! See some pictures:
Cantor Script Editor for Python
Cantor Script Editor for Scilab
You can access script editor in menu bar View -> Show Script Editor. The script editor is based in kate-part, so you have syntax highlighting, line numbering, mini-map, and all cool stuffs from Kate. You have a Run Script button too, so you can just push this button and the script will be load in Cantor worksheet, as you can see in examples.
There is news for others Cantor backends too. Now script editor load default syntax highlighting for each backend – in old versions it did not happen. And, if you push New button, the new script editor will have the default syntax highlighting working too.
It is the news about my work in Cantor for KDE 4.13. I intent improve Python 2 backend and script editor for future releases.
But now it is time to go to Brazilian street parties! Happy Carnival! ;)