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Projeto Software Livre - Piauí

15 de Janeiro de 2010, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

O PSL-PI tem por objetivo incentivar o uso e a produção de software livre no Piauí como política de combate à exclusão digital. Acreditamos que a distribuição de conhecimentos proporcionada pelo Open Source/Software Livre tornará nossa sociedade mais justa e próspera, exatamente por dar a todos as mesmas condições de conhecimento e desenvolvimento.

Software Livre é uma grande oportunidade de construirmos uma sociedade produtora de ciência, independente e efetivamente competitiva. Estamos reconstruindo as bases da nossa sociedade, não mais calcados nos braços do Estado, mas sim, amparados pela iniciativa própria, pela auto-determinação. Nós somos capazes de nos auto-governar. Somos capazes de construir uma sociedade efetivamente Livre. Esta é a essência do PSL-PI.

O PSL-PI é formado pela articulação de indivíduos que atuam em instituições publicas e privadas, grupos de usuários e desenvolvedores de software livre, empresas, governos ou ONGs, e demais setores da sociedade. O importante é a consciência e disposição para propagar o uso de software livre e a cultura colaborativa nas diferentes esferas da sociedade.


Francisco Fernandes: Dica Blender 2.6: Normal Mapping

20 de Março de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Este fim de semana tive um tempim pra brincar com o Blender e fiz um rápido tutorial disponível no Blender Cookie em que o cara faz uma caveira cartunesca. Ta em inglês, mas com paciência da pra sacar o que o cara fala ao longo do vídeo.
O que tirei de mais interessante nem foi a parte de modelagem e sim como se utilizar de uma textura pra modificar o efeito da luz no objeto. Um dos modos é se utilizar de normal mapping, em que uma textura indica modificações nas normais da superfície de maneira a alterar a forma como a luz é refletida. No entanto, normal mapping so altera as normais, de maneira que se for jogado um algorítmo de sombra, a superfície irá projeta a geometria do objeto original (pra modificar a superfície de fato, utiliza-se de bump mapping, mas isso fica pra depois ;).

No meu caso, com o modelo ja feito, fui no menu  Materials (uma bolinha com preto e branco) > New (lado direito)


Modifiquei a cor da luz especular  pra um marron claro e coloquei a intensidade da luz para  0.228 (aba Specular > Intensity  <valor>).



Depois disso vá na aba Texture (menu com o tabuleiro de xadrez ) Em Types coloque Clouds. 




Logo após, na aba Colors, marque checkbox Ramp e no combobox coloque Linear (ele vai fazer um degrade linear entre as cores na caixa). Ja na aba Clouds selecione o algoritmo de particionamento de espaço que será o Voronoi F2-F1 e coloque o valor de Depth em 6




Após isso, va na aba Influence, em Geometry  e marque a checkbox Normal, abilitando o normal mapping. Coloque algum valor alto, como 4 ou 5, para dar uma aparência mais deteriorada ou um valor próximo de 1 para uma aparência mais lisa.




Terminado, o normal mapping será texturizado no modelo. Va na aba de renderização (a maquina fotográfica no menu direito), clique no botão Image pra renderizar a imagem para ver o resultado.




Com isso, temos nossa caveirinha com um normal mapping :D O arquivo com a modelagem pode ser baixado aqui.


Até a proxima! :D




Filipe Saraiva: Os empresários da computação hackeando capas de livros – a maldita fetichização

20 de Março de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Eu realmente não sou de dar atenção para toda essa fetichização que existe sobre os “mega-empresários-hackers” da computação, pessoas como o Gates e Jobs que se tornaram produtos de consumo para jovens ávidos por ganhar rios de dinheiro com tecnologia. Normalmente, deixo o assunto quieto e fico na minha, ou me satisfaço em lançar alguma crítica sobre algum aspecto ou das figuras-ídolos ou da fetichização tola.

Alguns amigos pensam que é por minha militância com o software livre. Não camaradas, realmente não é. É por uma série de outras questões, para mim tão pertinentes quanto a abertura do código-fonte de um produto, o modelo de negócios destrutivo e monopolizador sem qualquer ética, ou a constante mineração e venda de dados sobre nossa privacidade.

A fetichização é extremamente negativa. Ela chega ao ponto da mediocridade. Vá a uma livraria e veja alguns dos títulos sobre Steve Jobs. Um ou outro livro são interessantes estudos sobre a vida do empresário. Outros são essa mistura horrenda de administração com auto-ajuda, “você é do tamanho dos seus sonhos e tudo é possível”, “lidere para vencer”, etc. As vezes penso que o pessoal da livraria fica com dúvida sobre onde colocar um livro desses.

Existem muitos outros fatores que considero negativos, mas me aterei apenas a esta questão de livros pois foi este o assunto que me fez querer escrever sobre esse tema. Enfim, a fetichização abre um mercado para livros de qualidade duvidosa sobre estes mega-empresários, que por estarem em voga, terão boa possibilidade de serem aceitos pelo público independente da qualidade do texto.

Aí vem a Editora Évora e publica o Os Heróis da Revolução – Como Steve Jobs, Steve Wozniak, Bill Gates, Mark Zuckerberg e outros mudaram para sempre as nossas vidas. Vejam a capa:

 

 

Parece legal né? E é. Ou, seria.

Este livro é a versão brasileira de um livro de grande importância sobre a história do movimento hacker, escrito pelo editor da Wired Steven Levy (ele também um (ex-)hacker) em 1984, o Hackers: Heroes of the Computer Revolution. A tradução brasileira é da edição comemorativa de 25 anos, lançada em 2010.

Vejam abaixo a capa desta edição:

 

 

Os nomes em verde são algumas das personalidades retratadas no livro. Há bem mais que Jobs, Woz, Gates e Zuckerberg nele, concordam? Na verdade, o “pai-criador” do Facebook nem está nele, perceberam?

Você diria que este é o mesmo livro que foi lançado no Brasil?

Temos aqui em casa um exemplar do livro Hackers: Heroes of the Computer Revolution, que é da Aracele Torres, mestranda em história da ciência na USP, que pesquisa os hackers e o movimento software livre.  Hackers… é um livro que descreve a história do movimento hacker em meio aos centros de pesquisa de universidades americanas, aos ratos de laboratório e a contra-cultura da época. Há muitos nomes conhecidos em suas páginas, com suas participações e contribuições para a comunidade hacker em vários aspectos: Marvin Minsky, John McCarty e os pioneiros da inteligência artificial; Ted Nelson e o Computer Lib; Efrem Lipkin, um dos fundadores do Community Memory; Richard Stallman, tido pelo autor como O Último dos Hackers; os phreakers, hackers de telefones públicos; o Homebrew Computer Club; desenvolvedores de games; e muito mais.

Ou seja, toda a riqueza da história do movimento hacker que há no livro foi limada na capa da edição brasileira para os 4 empresários-hackers, “gurus” dessa geração. Mas tem mais.

Repercutindo o assunto na internet, o Miguel Vieira perguntou se, de repente, a editora original e o autor sabiam dessa decisão da Évora e teriam aprovado a capa. Então o Miguel foi atrás e tuitou para o Levy. A conversa está aqui.

Pois bem, é o que o próprio autor diz, em tradução livre: “Steve Jobs praticamente não está no livro” (Ele também diz que preferia o Stallman na capa! :D ). Dos 4 que a Évora colocou na capa da edição brasileira, Woz e Gates são mais falados, mas são apenas uma pequena parte de toda a extensão coberta pelo texto. Zuckerberg entra em um apêndice da comemoração dos 25 anos da obra, que trata da geração internet – ele é citado em uns 3 parágrafos.

Ou seja, para além da decisão da Évora de ofuscar várias gerações de hackers, ela, em alguma medida, vai entregar um produto que não condiz com aquilo que sua propaganda apresenta. Não há no livro uma dissertação sobre como Steve Jobs, Steve Wozniak, Bill Gates, Mark Zuckerberg e outros mudaram para sempre as nossas vidas, isso porque, simplesmente, estes 4 não são protagonistas desta história como contada no livro.

É possível entender o porquê dessa decisão da Évora: aproveitar que os gurus fetichizados conseguem vender qualquer coisa que levam estampados seus nomes e rostos. Mas, a que preço?

Consigo imaginar algumas situações sobre a relação das pessoas com este livro, e destaco 3: uma, a pessoa que compra por causa da capa com os 4 e se surpreende com a riqueza do livro e da história dos hackers, e gosta do que está lá; a outra, que penso ser a mais comum, uma pessoa que compra o livro por causa dos 4 e não encontra nada acima de 10 páginas falando dos 4 juntos (e o Zuckerberg com 3 parágrafos); e por último, uma pessoa interessada na história dos hackers, olha o livro com os 4 empresários e pensa “mais um daqueles infindáveis livros de administração+auto-ajuda dos gurus”, e vai para outra estante.

Finalizando amigos, eu realmente tento não dar atenção para todo esse movimento sobre estes empresários da computação e os sentimentos de comoção que eles geram em muitas pessoas. Mas por favor, quando isso começa a interferir com assuntos um pouco mais sérios, como a história de todo um movimento e uma obra muito interessante para quem estuda este movimento, é de ficar se perguntando qual será o próximo alvo destas decisões de marketing baseada em consumidores que abraçam qualquer coisa que lançam sobre seus ídolos – tipo Steve Jobs em 250 frases.

No fundo fico feliz com a publicação desse livro em português, espero que tragam mais obras sobre o assunto. Mas por favor, vamos evitar o tipo de atitude que gerou essa capa – e que acredito, ainda vai gerar alguma confusão.

@araceletorres: reduzir várias gerações de hackers para meia dúzia de showbussiness hackers. Eu odiei!

PS.: não vou comentar que tiraram o nome hacker na capa da edição brasileira… e que não complementaram o “revolução” com algum adjetivo sobre computadores, como no original. Dariam outros posts. ;)



Marvin Lemos: Como instalar LibreOffice no Debian Squeeze

19 de Março de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Por Adalgiso Rodrigues (crononsp at gmail dot com)

Pra quem não sabe o Debian Squeeze não tem por default em seus repositórios os pacotes necessários para instalação do LibreOffice.
Me deparei com uma situação em que tive de instalá-lo nessa distro.
Pois bem, baixei o instalador .tar.gz manualmente do site do Libre e, ao tentar instalá-lo com o dpkg, obtive como resultado essa saída:

Lendo listas de pacotes… Pronto
Construindo árvore de dependências
Lendo informação de estado… Pronto
libobasis3.5-pt-br já é a versão mais nova.
Você deve querer executar ‘apt-get -f install’ para corrigí-los:
Os pacotes a seguir têm dependências desencontradas:
libobasis3.5-pt-br : Depende: libobasis3.5-core01 mas não é instalável
libreoffice3.5-dict-pt : Depende: libreoffice3.5-ure mas não é instalável
Depende: libobasis3.5-core01 mas não é instalável
Depende: libobasis3.5-core02 mas não é instalável
Depende: libobasis3.5-core03 mas não é instalável
Depende: libobasis3.5-core04 mas não é instalável
Depende: libobasis3.5-core05 mas não é instalável
Depende: libobasis3.5-core06 mas não é instalável
Depende: libobasis3.5-core07 mas não é instalável
Depende: libreoffice3.5 mas não é instalável
libreoffice3.5-pt-br : Depende: libreoffice3.5 mas não é instalável
E: Dependências desencontradas. Tente ‘apt-get -f install’ sem nenhum pacote (ou especifique uma solução).

Tentei a instalação forçada com o parâmetro -f como sugeriu o sistema e nada.
A solução porém está em alguns passos básicos que irei descrever a seguir.

1 – Repositório certo

Acesse o seu sources.list usando o editor de sua preferência (nano, vi, mcedit…) e deixe-o dessa forma:

deb http://ftp.br.debian.org/debian squeeze main contrib non-free
deb http://sft.if.usp.br/debian-backports/dists/ squeeze-backports main

deb http://ftp.debian.org/debian/ squeeze-updates main
deb-src http://ftp.debian.org/debian/ squeeze-updates main

deb http://backports.debian.org/debian-backports squeeze-backports main
deb http://ftp.br.debian-backports/ squeeze-backports main contrib non-free

2 – Atualize o repositório

apt-get update

3 – Instalar o Java

Tentei instalar outras versões mas as que deram certo para mim foram essas:

openjdk-6-jdk
sun-java6-jre
sun-java6-plugin
sun-java6-bin
sun-java6-fonts

ATTENTION!!! Se você já instalou outras versões, primeiro as desinstale. Se você não sabe se tem java instalado ou não sabe sua versão execute o comando no prompt:

java -version

Para desinstalar o java antigo: apt-get remove seujava ou dpkg –purge seujava

Você pode instalar facilmente os pacotes corretos via apt-get:

apt-get install openjdk-6-jdk
apt-get install sun-java6-jre sun-java6-plugin sun-java6-bin sun-java6-fonts

4 – Instale o Libre com o comando:

apt-get -t squeeze-backports install libreoffice

Lembrando que por default a instalação é em inglês, mas no site do projeto são diponibilizados pacotes de tradução para vários idiomas, inclusive o português. Você pode baixar o pacote e descompactá-lo por meio do tar:

tar -zxvf nomedopacote.tar.gz

Entre no diretório gerado e execute todos os .deb dentro da pasta DEBS

cd nomedodiretorio; dpkg -iR DEBS/*

Se não ocorrer nenhum problema o Libre será carregado em português.
Outro dado interessante é que nas próximas distros (Wheezy/Sid) bastará um apt-get install libreoffice.

É isso ai pessoal. Espero ter contribuído para o conhecimento de vocês.



Aracele Torres: Open Advice: dicas para quem quer colaborar com software livre e aberto

19 de Março de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Você que gostaria de começar a colaborar com projetos de software livre ou aberto e não sabe como fazer, ou você que já é um colaborador desses projetos e gostaria de saber como otimizar o seu trabalho de colaboração, o Open Advice promete dar boas dicas pra isso!

Esse livro reúne textos de uma boa equipe de colaboradores de vários lugares do mundo, que resolveu compartilhar sua experiência em projetos de FOSS, no intuito de ajudar tanto os veteranos quanto os novatos a potencializarem suas habilidades e talentos como colaboradores.

São 42 colaboradores experientes que dão dicas sobre os mais diversos modos de contribuição, desde código, passando por gerenciamento de comunidades, empacotamento, até a parte de promoção e design. É um vasto campo a ser explorado, pra quem ainda acha que software livre e aberto é só código, tem muito a descobrir nesse livro. E pra quem ainda não conhece o ecossistema de colaboração que envolve as comunidades de FOSS, esse livro oferece uma boa oportunidade pra adentrar nesse universo, já que são dicas de pessoas experientes, que trabalham em grandes projetos bem sucedidos como o KDE, o openSUSE, o Gnome, a Free Software Foundation, Debian, entre outros.

Fica a dica! ;-)




Filipe Saraiva: KDE Brazil on Social Networks

17 de Março de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

 

KDE Brazil is on social networks, spreading KDE topics in portuguese to the web. We are using dlvrt.it to redirect updates from Planet KDE Português to KDE Brazil identi.ca profile and group, twitter profile, and Facebook page.

Exist a free software to this feature, called brdcst. It is web based and must be installed on a server to be run. brdcst’s code is in Gitorious.

Maybe, with a installation in a personal server, we will can migrate this service to brdcst. ;)

Follow KDE Brazil!

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