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Projeto Software Livre - Piauí

15 de Janeiro de 2010, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

O PSL-PI tem por objetivo incentivar o uso e a produção de software livre no Piauí como política de combate à exclusão digital. Acreditamos que a distribuição de conhecimentos proporcionada pelo Open Source/Software Livre tornará nossa sociedade mais justa e próspera, exatamente por dar a todos as mesmas condições de conhecimento e desenvolvimento.

Software Livre é uma grande oportunidade de construirmos uma sociedade produtora de ciência, independente e efetivamente competitiva. Estamos reconstruindo as bases da nossa sociedade, não mais calcados nos braços do Estado, mas sim, amparados pela iniciativa própria, pela auto-determinação. Nós somos capazes de nos auto-governar. Somos capazes de construir uma sociedade efetivamente Livre. Esta é a essência do PSL-PI.

O PSL-PI é formado pela articulação de indivíduos que atuam em instituições publicas e privadas, grupos de usuários e desenvolvedores de software livre, empresas, governos ou ONGs, e demais setores da sociedade. O importante é a consciência e disposição para propagar o uso de software livre e a cultura colaborativa nas diferentes esferas da sociedade.


O Google Summer of Code e o Software Livre

20 de Março de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

 

Saiu anteontem a lista dos grupos selecionados para serem mentores da edição 2011 do Google Summer of Code. O projeto da Google investe em estudantes para desenvolverem funcionalidades de softwares livres e open source, oferecendo em contrapartida um valor monetário de 5.000 dólares para o desenvolvedor e 500 dólares para a organização mentora, ao longo do cronograma do projeto.

A lista inclui 175 projetos, de vários segmentos: temos os ambientes desktop, como KDE e Gnome; kernels, como Linux, GNU Hurd, BSD, Haiku e Minix; ambientes CMS como Drupal e WordPress; distribuições Linux como Gentoo e openSUSE; linguagens de programação como Haskell e C++; editores de texto como LibreOffice, AbiWord e Google Open Source Programs Office; até acessibilidade como Komodo, computação gráfica com Blender, visão computacional com OpenCV, o projeto Tor, Wikimedia Foundation, Creative Commons e muito mais.

Além da diversidade de projetos também há várias diferentes competências exigidas aos possíveis candidatos. Há projetos que requerem conhecimentos em C, outros em C++, PHP, Java, Python, Haskell, Prolog, Assembler, conhecimento em encriptação de pacotes e roteamento de redes, computação multimídia com codificação e decodificação de codecs, composição musical, interface humano-computador, pedagogia computacional e muito mais. A lista é extensa, e certamente uma das vagas terá o seu perfil.

Para participar, o estudante precisa estar matriculado em uma escola de no mínimo ensino médio ou curso universitário em qualquer grau e ter mais de 18 anos. O curso não precisa ser da área de computação (aqui não tem regulamentação! Ufa!). O interessado deve entrar na página de ideias dos grupos, ou imaginar alguma implementação interessante, e entrar em contato com os mesmos para discutir a viabilidade técnica e acertar mais alguns detalhes do pré-projeto, que deve ser enviado para análise das respectivas comunidades.

Um dos interessantes efeitos que o Google Summer of Code provoca nas comunidades é o ingresso de novos grupos de desenvolvedores diretamente nelas. De fato, o incentivo financeiro chama bastante atenção e mobiliza estudantes (até aqueles que não acreditam em software livre!) para criar um projeto legal e desenvolver funcionalidades para os softwares. Após o projeto acabar, normalmente o desenvolvedor continua atuando na comunidade que escolheu – ele percebe o quanto trabalhar com software livre é legal, principalmente pelo networking que ele constrói, reputação e por ver o esforço que ele empreendeu sendo usado por outros ao redor do mundo.

Um segundo efeito que destaco é a distribuição dos benefícios em todo o ecossistema de software livre. Por exemplo, uma funcionalidade nova desenvolvida para o KDE será, no futuro, empacotada nas várias distribuições Linux existentes. Portanto, o Mageia, distro que utilizo que não está contemplada no Google Summer of Code, se beneficiará depois dos resultados que o KDE obteve nesse programa. Agora, pense dessa forma para todos os demais projetos de software livre que foram contemplados, e você terá uma visão dos benefícios a médio prazo que essa iniciativa proporciona.

O Google é uma empresa que tem muitos fãs e muitos críticos. Ela faz um trabalho muito bom com suas buscas e seus serviços, praticamente todos gratuitos; enquanto isso, avança sobre nossa privacidade, minerando nossos dados e enviando “publicidade personalizada”, entre outras atitudes que não gostamos muito. Apesar disso, crédito seja dado: o Google Summer of Code é um grande projeto de incentivo ao desenvolvimento e crescimento do software livre, mobiliza comunidades, renova seus quadros e gera resultados positivos para todo o ecossistema desses e de outros projetos.



Computação Ubíqua/Pervasiva

20 de Março de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

O termo Computação Ubíqua, foi definido pela primeira vez pelo cientista chefe do Centro de Pesquisa Xerox PARC, Sr Mark Weiser (Foto na figura 1) , através de seu artigo “O Computador do Século 21 (The Computer for the 21st Century ). Weiser publicou este artigo no final dos anos 80, e já nesta época previa um aumento nas funcionalidades e na disponibilidade de serviços de computação para os usuários finais, entretanto a visibilidade destes serviços seria a menor possível. Para ele, a computação não seria exclusividade de um computador, uma simples caixa mesmo que de dimensões reduzidas e, sim, diversos dispositivos conectados entre si:

“Ubiquitous computing” in this context does not just mean computers that can be carried to the beach, jungle or airport. Even the most powerful notebook computer, with access to a worldwide information network, still focuses attention on a single box. By analogy to writing, carrying a super-laptop is like owning just one very important book. Customizing this book, even writing millions of other books, does not begin to capture the real power of literacy.”

“A Computação Ubíqua neste contexto não significa um computador que possa ser transportado para a praia, o campo ou o aeroporto. Mesmo o mais poderoso notebook, com acesso a Internet ainda foca a atenção do usuário numa simples caixa. Comparando à escrita, carregar um super-notebook é como carregar um livro muito importante. Personalizar este livro, mesmo escrevendo milhões de outros livros, não significa capturar o real poder da Literatura” (Tradução Livre).

Numa época em que os usuários de computação ao executarem suas tarefas lançavam mão de PCs (Desktops),e detinham grande parte de sua atenção e conhecimento na operação do computador em si, Weiser teorizou que futuramente o foco destes usuários ficaria voltado para a tarefa, e não para a ferramenta utilizada, utilizando-se de computação sem perceber ou necessitar de conhecimentos técnicos da máquina utilizada (The world is not a desktop – Mark Weiser – Interactions – Janeiro de 1994 – pp 7-8) . Através da evolução dos Sistemas de Informação Distribuídos (SID), percebido inicialmente com o desenvolvimento da Internet, e a ampliação das opções de conexões, verifica-se que a Computação Ubíqua já é realidade comprovado pelos benefícios que a Computação Móvel trouxe aos usuários. Celulares com acesso à Web, Laptops, Redes WIFI, Lousas Digitais, I-Pods e o maior expoente de todos, o I-Phone, permitem ao mais leigo, sem perceber, a utilização a qualquer momento e em qualquer lugar de um sistema de computação, através de um software e/ou uma interface.

Leia aqui o artigo completo.

Fonte: http://www.hardware.com.br



Filipe Saraiva: O Google Summer of Code e o Software Livre

20 de Março de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

 

Saiu anteontem a lista dos grupos selecionados para serem mentores da edição 2011 do Google Summer of Code. O projeto da Google investe em estudantes para desenvolverem funcionalidades de softwares livres e open source, oferecendo em contrapartida um valor monetário de 5.000 dólares para o desenvolvedor e 500 dólares para a organização mentora, ao longo do cronograma do projeto.

A lista inclui 175 projetos, de vários segmentos: temos os ambientes desktop, como KDE e Gnome; kernels, como Linux, GNU Hurd, BSD, Haiku e Minix; ambientes CMS como Drupal e WordPress; distribuições Linux como Gentoo e openSUSE; linguagens de programação como Haskell e C++; editores de texto como LibreOffice, AbiWord e Google Open Source Programs Office; até acessibilidade como Komodo, computação gráfica com Blender, visão computacional com OpenCV, o projeto Tor, Wikimedia Foundation, Creative Commons e muito mais.

Além da diversidade de projetos também há várias diferentes competências exigidas aos possíveis candidatos. Há projetos que requerem conhecimentos em C, outros em C++, PHP, Java, Python, Haskell, Prolog, Assembler, conhecimento em encriptação de pacotes e roteamento de redes, computação multimídia com codificação e decodificação de codecs, composição musical, interface humano-computador, pedagogia computacional e muito mais. A lista é extensa, e certamente uma das vagas terá o seu perfil.

Para participar, o estudante precisa estar matriculado em uma escola de no mínimo ensino médio ou curso universitário em qualquer grau e ter mais de 18 anos. O curso não precisa ser da área de computação (aqui não tem regulamentação! Ufa!). O interessado deve entrar na página de ideias dos grupos, ou imaginar alguma implementação interessante, e entrar em contato com os mesmos para discutir a viabilidade técnica e acertar mais alguns detalhes do pré-projeto, que deve ser enviado para análise das respectivas comunidades.

Um dos interessantes efeitos que o Google Summer of Code provoca nas comunidades é o ingresso de novos grupos de desenvolvedores diretamente nelas. De fato, o incentivo financeiro chama bastante atenção e mobiliza estudantes (até aqueles que não acreditam em software livre!) para criar um projeto legal e desenvolver funcionalidades para os softwares. Após o projeto acabar, normalmente o desenvolvedor continua atuando na comunidade que escolheu – ele percebe o quanto trabalhar com software livre é legal, principalmente pelo networking que ele constrói, reputação e por ver o esforço que ele empreendeu sendo usado por outros ao redor do mundo.

Um segundo efeito que destaco é a distribuição dos benefícios em todo o ecossistema de software livre. Por exemplo, uma funcionalidade nova desenvolvida para o KDE será, no futuro, empacotada nas várias distribuições Linux existentes. Portanto, o Mageia, distro que utilizo que não está contemplada no Google Summer of Code, se beneficiará depois dos resultados que o KDE obteve nesse programa. Agora, pense dessa forma para todos os demais projetos de software livre que foram contemplados, e você terá uma visão dos benefícios a médio prazo que essa iniciativa proporciona.

O Google é uma empresa que tem muitos fãs e muitos críticos. Ela faz um trabalho muito bom com suas buscas e seus serviços, praticamente todos gratuitos; enquanto isso, avança sobre nossa privacidade, minerando nossos dados e enviando “publicidade personalizada”, entre outras atitudes que não gostamos muito. Apesar disso, crédito seja dado: o Google Summer of Code é um grande projeto de incentivo ao desenvolvimento e crescimento do software livre, mobiliza comunidades, renova seus quadros e gera resultados positivos para todo o ecossistema desses e de outros projetos.



Marvin Lemos: Computação Ubíqua/Pervasiva

20 de Março de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

O termo Computação Ubíqua, foi definido pela primeira vez pelo cientista chefe do Centro de Pesquisa Xerox PARC, Sr Mark Weiser (Foto na figura 1) , através de seu artigo “O Computador do Século 21 (The Computer for the 21st Century ). Weiser publicou este artigo no final dos anos 80, e já nesta época previa um aumento nas funcionalidades e na disponibilidade de serviços de computação para os usuários finais, entretanto a visibilidade destes serviços seria a menor possível. Para ele, a computação não seria exclusividade de um computador, uma simples caixa mesmo que de dimensões reduzidas e, sim, diversos dispositivos conectados entre si:

“Ubiquitous computing” in this context does not just mean computers that can be carried to the beach, jungle or airport. Even the most powerful notebook computer, with access to a worldwide information network, still focuses attention on a single box. By analogy to writing, carrying a super-laptop is like owning just one very important book. Customizing this book, even writing millions of other books, does not begin to capture the real power of literacy.”

“A Computação Ubíqua neste contexto não significa um computador que possa ser transportado para a praia, o campo ou o aeroporto. Mesmo o mais poderoso notebook, com acesso a Internet ainda foca a atenção do usuário numa simples caixa. Comparando à escrita, carregar um super-notebook é como carregar um livro muito importante. Personalizar este livro, mesmo escrevendo milhões de outros livros, não significa capturar o real poder da Literatura” (Tradução Livre).

Numa época em que os usuários de computação ao executarem suas tarefas lançavam mão de PCs (Desktops),e detinham grande parte de sua atenção e conhecimento na operação do computador em si, Weiser teorizou que futuramente o foco destes usuários ficaria voltado para a tarefa, e não para a ferramenta utilizada, utilizando-se de computação sem perceber ou necessitar de conhecimentos técnicos da máquina utilizada (The world is not a desktop – Mark Weiser – Interactions – Janeiro de 1994 – pp 7-8) . Através da evolução dos Sistemas de Informação Distribuídos (SID), percebido inicialmente com o desenvolvimento da Internet, e a ampliação das opções de conexões, verifica-se que a Computação Ubíqua já é realidade comprovado pelos benefícios que a Computação Móvel trouxe aos usuários. Celulares com acesso à Web, Laptops, Redes WIFI, Lousas Digitais, I-Pods e o maior expoente de todos, o I-Phone, permitem ao mais leigo, sem perceber, a utilização a qualquer momento e em qualquer lugar de um sistema de computação, através de um software e/ou uma interface.

Leia aqui o artigo completo.

Fonte: http://www.hardware.com.br



Ubuntu investindo em usabilidade

19 de Março de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

O Unity passa a ser a interface shell padrão para o Gnome a partir do Ubuntu 11.04. Essa decisão passou por vários testes de usabilidade como podemos ler no artigo Entendendo o Unity traduzido pelo hardware.com.br.

A seguir dois vídeos em que o André Gondim usa o Unity no Ubuntu 11.04…

 




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