O PSL-PI tem por objetivo incentivar o uso e a produção de software livre no Piauí como política de combate à exclusão digital. Acreditamos que a distribuição de conhecimentos proporcionada pelo Open Source/Software Livre tornará nossa sociedade mais justa e próspera, exatamente por dar a todos as mesmas condições de conhecimento e desenvolvimento.
Software Livre é uma grande oportunidade de construirmos uma sociedade produtora de ciência, independente e efetivamente competitiva. Estamos reconstruindo as bases da nossa sociedade, não mais calcados nos braços do Estado, mas sim, amparados pela iniciativa própria, pela auto-determinação. Nós somos capazes de nos auto-governar. Somos capazes de construir uma sociedade efetivamente Livre. Esta é a essência do PSL-PI.
O PSL-PI é formado pela articulação de indivíduos que atuam em instituições publicas e privadas, grupos de usuários e desenvolvedores de software livre, empresas, governos ou ONGs, e demais setores da sociedade. O importante é a consciência e disposição para propagar o uso de software livre e a cultura colaborativa nas diferentes esferas da sociedade.
Nécio Veras: Dojo PHB (2010) #1 e #2
13 de Março de 2010, 0:00 - sem comentários aindaOlá amigos,
Passadas as festividades gerais de final e início de ano e com a poeira da volta ao período letivo baixando, é hora de retomarmos as atividades “dojianas” em Parnaíba. Fizemos dois encontros bem interessantes e, apesar de perdermos momentaneamente a presença do sr. Régis Pires, eles foram excelentes!
No primeiro, contamos com a presença de alguns participantes que não conheciam ainda o Coding DOJO (mesmo com as atividades do ano passado!). Por isso, tivemos pouco tempo de codificação, porém as conversas e discussões foram super produtivos. Ainda com essa limitação, houve programação e um leve revezamento entre alguns guerreiros. Para este caso específico, diminuímos o tempo de mudança para cinco minutos.
Vamos às informações:
Primeiro dia
Data: 02/03/2010.
Presentes: Nécio Veras, Giovanni, Denival, Luan, Alan, William, Macilene (candidata a muda do dojo), Francisco Junior (o das Chagas), Márcio Brito, Dener, Genílson e um aluno parceiro do Denival (desconhecido por todos, mas cunhado do Denival).
Linguagem: Java.
Problema: Foi o FizzBuzz, uma brincadeira tradicional onde os jogadores falam um número em ordem (1,2,3…). Se o número contiver 3 ou for múltiplo de 3 então a pessoa deve dizer Fizz ao invés do número, se o número contiver 5 ou for múltiplo de 5 então o jogador deve dizer Buzz. Por fim, se as duas condições forem verdadeiras então é necessário dizer FizzBuzz.
Retrospectiva
Foi bom:
- Novos participantes;
- Problema simples (bom para quem nunca tinha participado);
- Comunicação entre piloto e co-piloto;
- Presença de mais de três professores;
- Plateia respeitando as regas (verde e vermelho);
- Muitas opções de problemas (extraídas do Dojo-SP);
Pode melhorar:
- Nem todos participaram da codificação;
- Baixo tempo de revezamento (5 minutos);
- Lanche (não teve!);
- Baixa participação da plateia no verde;
- O Alan foi embora mais cedo!
- O Luan perdeu o ônibus e teve que ficar no IF até às 22:00.
Segundo dia
Resolvemos finalizar o problema do FizzBuzz, pois a sua simplicidade permitia que os novos participantes (mais ainda neste segundo encontro) pudessem entender exatamente como funciona o Coding Dojo.
Solução: no github!
Data: 09/03/2010
Presentes: Victoria, Jo Carlos, Pedro Victor, George, Cibelle, William, Marcio, Pedro Henrique, Frco. das Chagas, Luan, Alan, Nécio, Sávio e Roniere.
Linguagem: Java
Retrospectiva:
Foi bom:
- Grande numero de participantes (e curiosos);
- Problema de fácil compreensão;
- Os mais antigos estão mais ágeis em programação (problema resolvido de forma forma fácil);
- Bom revezamento;
- O tempo voltou a ser de 7 minutos;
- Plateia obediente;
- Problema resolvido;
- O Luan desta vez conseguiu ir pra casa no ônibus (dizem por aí que ele da outra vez foi a pé no escuro);
Pode melhorar:
- Novamente, o Lanche!
- Alunos com experiências em programação devem participar! (principalmente, do bloco II);
- Problema muito fácil;
- Faltou o Régis (saudades, principalmente por parte do Sávio);
É isso! Foram dois ótimos encontros com muita discussão, brincadeira, socialização e programação de boa qualidade. Vale ressaltar que as atividades continuarão todas as terças em algum laboratório ou sala de aula do IFPI.
Abraços e até lá!
Filipe Saraiva: Tod@s contra a Cybercensura!
12 de Março de 2010, 0:00 - sem comentários aindaO desenvolvimento das tecnologias multimidias de comunicação que se utilizam da Internet, permitiram a pessoas em diferentes partes do mundo produzir, a um custo consideravelmente baixo comparado com os meios usuais de comunicação, textos, imagens e videos que dispostos online conseguem atingir um número muito grande de pessoas.
Essa rede de midiativistas consegue apresentar o que acontece in loco na sua região. Onde normalmente a imprensa convencional não conseguiria estar, lá um internauta, uma figura mescla de produtor e consumidor de informação, consegue repassar os fatos como ocorrem, a partir de sua experiência pessoal, sem mediação.
Assim, governos autoritários, tanto os ditos democráticos quanto os ditatoriais, tem as víceras de seu sistema apresentadas ao mundo, de forma crua. Suas contradições, os sofrimentos, as perseguições... tudo isto poderá estar na web poucos minutos após o acontecimento, com imagens e videos documentais.
Quando os governos e empresas percebem isso, cria-se uma busca pela transposição do estado policial ao ciberespaço. Com cada vez mais pessoas entendendo e se apropriando do uso dessas ferramentas, mais estas instituições entram em cheque, com a possibilidade de ter seu porão escancarado para o mundo. O esqueleto saindo do guarda-roupa, internet-isionado.
Não é de se estranhar a articulação de governos ao redor do mundo para aprovarem leis que, na prática, impõem a censura às ações do internauta na rede.
Por isso, é bom que todos saibam: não adiantará estas leis ante a mudança de paradigma que já está instalada na sociedade. O Ciberespaço é nosso lar e já está declarado independente!
Aracele Torres: Direitos autorais na educação
10 de Março de 2010, 0:00 - sem comentários aindaRepassando… Debate sobre a LDA (Lei de Direitos Autorais) na educação:
Gestores, organizações da sociedade civil, pesquisadores e educadores debaterão a reforma da lei de direitos autorais no Seminário O Direito à Educação e a reforma da lei de Direitos Autorais, dia 13 de março, em São Paulo. Consulta pública deve ser lançada ainda este mês.
As tecnologias digitais ampliaram consideravelmente as possibilidades de acesso à informação e ao conhecimento e têm entusiasmado educadores, pesquisadores e estudantes no debate sobre a incorporação desses recursos na escola para melhorar a qualidade da educação. No entanto, a legislação de direitos autorais em vigor apresenta restrições ao pleno desenvolvimento dos processos educativos.
A Lei de Direitos Autorais (a chamada LDA, lei 9.610, de 1998) não permite que músicas, filmes, fotos, cópias de textos – mesmo aqueles que estão fora de circulação comercial – sejam usados para fins didáticos e educacionais. Escolas e universidades, assim como organizações não-governamentais que trabalham com atividades de formação, estão sujeitas a esses limites.
Depois de um processo de audiências iniciado em 2007 com diversos setores da sociedade civil, o Ministério da Cultura elaborou um anteprojeto de lei para a reforma da LDA, que está prestes a ser aberto para consulta pública, antes de ser encaminhado para votação no Congresso. A previsão é que a consulta se inicie ainda em março, de acordo com o Ministério.
Para debater os limites da atual LDA e os pontos necessários em uma reforma para que se equilibrem os direitos do autor e o direito à educação, organizações envolvidas com o tema – Ação Educativa, Casa da Cultura Digital, GPopai-USP, Idec, Instituto Paulo Freire, Intervozes e Música Para Baixar – realizam um debate no dia 13 de março, das 10 às 17 horas, Rua Pedro de Souza Campos Filho, 289, Alto da Lapa, em São Paulo. A participação é gratuita e não é necessária inscrição prévia.
Programação
10 horas – Abertura
Rafael Pereira Oliveira (Coordenador-Geral de Difusão de Direitos Autorais e Acesso à Cultura do Ministério da Cultura)
Alexandre Schneider (secretário municipal de educação de São Paulo)
Paulo Teixeira (deputado federal, PT-SP)
Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) – a confirmar
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) – a confirmar
Mediação: Guilherme Varella (advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor – Idec)
11 às 13 horas – O direito autoral e o direito à educação
O que são os direitos autorais? Como as obras são protegidas e como são remunerados os seus autores? Qual a relação existente com o direito à educação? Por que é importante pensar nos direitos autorais no dia-a-dia da sala de aula e da universidade?
Túlio Vianna (UFMG) – a confirmar
Luiz Moncau (Centro de Tecnologia e Sociedade, da FGV Direito Rio)
Lilian Starobinas (professora de História do Ensino Médio e doutora em Educação)
Mediação: Vera Mazagão (Ação Educativa)
13 às 15 horas – Almoço livre
15 às 17 horas – Reforma da LDA e impactos na educação
O que pode avançar com a reforma da LDA? Quais são os pontos críticos para a educação? As limitações para a educação (cópias na universidade, acesso aos livros). Como equilibrar a proteção ao autor com o acesso ao conhecimento?
Rafael Pereira Oliveira (Coordenador-Geral de Difusão de Direitos Autorais e Acesso à Cultura do Ministério da Cultura)
Pablo Ortellado (professor, EACH-USP/Gpopai)
Sergio Amadeu (professor, UFABC/Casa da Cultura Digital)
Guilherme Carboni (advogado especialista em direitos autorais)
Mediação: Salete Camba (educadora popular/secretaria executiva do Fórum Mundial de Educação)
Data: 13 de março de 2010
Local: Instituto Paulo Freire – Casa da Cidadania Planetária: Rua Pedro de Souza Campos Filho, 289, Alto da Lapa l São Paulo l SP
Horário: das 10 às 17horas
Inscrições: gratuitas; não é necessária inscrição prévia
Imprensa: credenciamento e informações pelo email fernanda.campagnucci@acaoeducativa.org ou telefone 11 3151 2333 (ramal 170)
:: Mais informações: (11) 3151-2333 ramal 103 ou 170, com Fernanda ou Geusilene.
Saiba!
Entenda como a lei de direitos autorais tem impacto sobre a educação, e o que está sendo discutido na reforma
A Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional (LDB) estabelece como princípios “a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber”, bem como “o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas”. No entanto, a legislação autoral e os critérios de comercialização de livros didáticos restringem o exercício desses direitos.
Veja abaixo alguns pontos em discussão que afetam diretamente o cotidiano escolar. Embora todas as restrições afetem também as organizações que realizam atividades de educação não-formal, o debate vem considerando apenas o ensino oficial.
Fonte: http://www.paulofreire.org/Noticias/NoticiaDireitosAutoraisNaEducacao
Aracele Torres: Dia Mundial contra a Cyber Censura
9 de Março de 2010, 0:00 - sem comentários ainda
A ONG internacional Repórteres sem fronteiras (RSF), que tem como motivo principal de existência a defesa da liberdade de imprensa, celebrará no próximo dia 12 o Dia Mundial contra a Cyber Censura. A ideia de um evento como esse é a de aglutinar forças para defender a Internet enquanto espaço de comunicação livre e acessível à todos, enquanto força para a liberdade. E, também, de chamar a atenção para o perigo que representa os governos que tentam exercer alguma forma de controle e/ou censura sobre este espaço.
Durante o evento, a RSF irá publicar a lista mais recente dos “inimigos da Internet”, uma lista de países que restringem o acesso à rede e/ou perseguem seus usuários. Dentre eles estão Irã, China, Arábia Saudita, Vietnã e Tunísia. Também será realizada, com o apoio do Google, uma cerimônia de premiação entre os dias 7 e 11 de março na sede da empresa em Paris. Nesta cerimônia será entregue o “Netizen Prize” para um internauta, blogueiro ou cyber-dissidente que tenha feito alguma contribuição notável para a defesa da liberdade de expressão na rede.
Para quem quiser apoiar a campanha a RSF criou uma logotipo que pode ser adicionada ao seu blogue, site ou na assinatura do seu email. Acesse a página da campanha e contribua com essa luta: Dia Mundial contra a Cyber Censura.
PSL-PI: UFMG cria primeira célula de rede latino-americana de software livre
8 de Março de 2010, 0:00 - sem comentários aindaCertamente, para quem pretende fazer pós-graduação na UFMG, terá uma boa chance de se envolver com software livre. Segue a notícia completa, com fonte do portal SoftwareLivre.org.
As novas versões de Saci, Cacic, Curupira e Cocar passam distante de ambientes naturais. Elas nomeiam alguns dos 37 softwares livres disponíveis no Portal do Software Público Brasileiro e que agora integram espaço similar lançado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Denominada Rede Colaborativa de Software Livre e Aberto (RCSLA), a iniciativa está reunindo desenvolvedores latino-americanos de softwares de interesse público e com código livre para adaptações.
O projeto, abrigado no enfereço www.pnud.org.br/rcsla faz parte de estratégia destinada a intensificar também a integração de profissionais do setor na América Latina, baseada na experiência do Portal brasileiro, tornando livre o acesso a ferramentas diversas, úteis na gestão hospitalar, administrativa, educacional, de conteúdos virtuais e de bancos de dados, entre outras.
“Esse trabalho deverá promover mudança de paradigmas no mercado”, avalia o professor Wagner Meira Jr., do Departamento de Ciência da Computação (DCC), que coordena a primeira célula em atividade do programa e que terá a função de ser a sua executora. A atuação da Rede ocorrerá por meio do mapeamento, avaliação e divulgação das necessidades governamentais de software livre e aberto na região. “Com base nos levantamentos e estudos realizados, será estabelecida uma rede que permitirá a clientes localizarem possíveis soluções para seus problemas, assim como a fornecedores identificarem demandas para as quais podem direcionar seus esforços, com apoio da mediação da Rede”, registram os coordenadores, no site do projeto.
Eles observam ainda que um banco de dados com os resultados dos levantamentos, as melhores práticas e de instituições especializadas em teste e certificação de soluções software livre na região, será mantido pela RCSLA.
Legislação
Informações divulgadas pelo Pnud esclarecem que o trabalho da coordenação deverá se concentrar em adaptar o modelo de desenvolvimento e distribuição de softwares livres à legislação de cada pais. De acordo com o coordenador do Portal do Software Público Brasileiro, Corinto Meffe, o principal desafio é adequar às ferramentas às leis nacionais sobre direitos autorais e propriedade intelectual. Será preciso analisar a situação jurídica e propor soluções para a adaptação. “O modelo adotado para o conjunto dos países não pode ser idêntico ao nosso”, comenta.
Além disso, os representantes dos países que integram a coordenação internacional do projeto devem discutir os efeitos sociais e econômicos da aplicação dos softwares em cada país, considerando os problemas ligados ao fornecimento e à gestão dos programas. Para expandir o desenvolvimento de softwares livres, o projeto vai estimular a criação de portais semelhantes em outros países, que deverão se integrar aos já existentes também no Paraguai e Peru.
O projeto também prevê a criação de uma base comum de usuários. Assim, os desenvolvedores cadastrados em um determinado portal podem participar da criação de softwares de outros países.
Leia mais sobre o RCSLA na edição 1681 do Boletim UFMG: