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Projeto Software Livre - Piauí

15 de Janeiro de 2010, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

O PSL-PI tem por objetivo incentivar o uso e a produção de software livre no Piauí como política de combate à exclusão digital. Acreditamos que a distribuição de conhecimentos proporcionada pelo Open Source/Software Livre tornará nossa sociedade mais justa e próspera, exatamente por dar a todos as mesmas condições de conhecimento e desenvolvimento.

Software Livre é uma grande oportunidade de construirmos uma sociedade produtora de ciência, independente e efetivamente competitiva. Estamos reconstruindo as bases da nossa sociedade, não mais calcados nos braços do Estado, mas sim, amparados pela iniciativa própria, pela auto-determinação. Nós somos capazes de nos auto-governar. Somos capazes de construir uma sociedade efetivamente Livre. Esta é a essência do PSL-PI.

O PSL-PI é formado pela articulação de indivíduos que atuam em instituições publicas e privadas, grupos de usuários e desenvolvedores de software livre, empresas, governos ou ONGs, e demais setores da sociedade. O importante é a consciência e disposição para propagar o uso de software livre e a cultura colaborativa nas diferentes esferas da sociedade.


Ajude a criar a programação do FISL 15

18 de Fevereiro de 2014, 19:12, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

O Fórum Internacional de Software Livre (FISL) chega à sua 15ª edição e continua sendo referência para a comunidade de software e cultura livre latino-americana.

Você pode tanto participar da programação do FISL quanto ajudar a criá-la. Diversas modalidades de submissão de atividades encontram-se abertas, e você pode clicar nos links abaixo para saber mais informações.

A Chamada de Palestas foi prorrogada até o dia 27 de fevereiro, mesmo já havendo 413 propostas cadastradas! Esta é a forma de submissão de atividade mais convencional onde você descreve um tema sob qual irá palestrar.

A Chamada para Encontros Comunitários é voltada para comunidades de usuários/desenvolvedores que queiram fazer um pequeno encontro no espaço do FISL. O tempo disponibilizado pode ser um pouco maior que o de uma palestra (até 1 hora e 40 minutos de atividade). Submissões até dia 10 de março.

Uma das melhores atrações do FISL com certeza é o espaço dos grupos de usuários. Se você quer ter a sua comunidade por lá fique atento ao prazo e requisitos da Chamada de Grupos de Usuários. As propostas para participação desse espaço vão até dia 10 de março.

A Chamada para o Workshop de Software Livre (WSL) é o lado mais acadêmico do FISL. Aqui, pesquisadores acadêmicos do software livre, cultura livre, e mais, apresentam resultados de suas pesquisas em painéis científicos divididos por temas. Há diversos tipos de submissão de artigos e o deadline vai até dia 8 de março.

Mandem suas atividades e nos encontramos no FISL! ;)



Os Living Card Games

17 de Fevereiro de 2014, 10:40, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Inicialmente, vou começar pela definição da Fantasy Flight Games sobre o que seria um living card game (LCG):

Um LCG oferece um método inovador de distribuição constante que rompe com o modelo tradicional dos jogos de cartas colecionáveis. Enquanto os LCGs ainda oferecem a mesma dinâmica, expandindo e constantemente evoluindo o “game play”, o que o faz ser tão divertido, ele acaba com o modelo de compra cega que tem afastado tantos jogadores. O resultado final é uma combinação inovadora que lhe dá o melhor de dois mundos!

O que seria na prática esse método inovador? Na prática, seria vender uma caixa básica inicial com capacidade suficiente de jogabilidade para que os iniciantes possam conhecer o potencial do jogo, depois lançam expansões mais baratas regularmente, trazendo novidades em forma de temas e possibilidades de novas estratégias. Ao comprar uma caixa de uma expansão, o jogador terá todas as cartas, não precisando recorrer ao mercado paralelo para adquirir nenhuma carta da expansão.

A vantagem para os jogadores é óbvia: um modelo comercial de entrega regular de novidades, onde só precisamos comprar uma caixa e teremos todas as cartas daquela expansão. Temos, do ponto de vista do jogador, uma previsão do quanto se vai gastar com aquele hobby. Vamos dá como exemplo o jogo A Guerra dos Tronos. No mercado há a caixa básica e mais quatro expansões, salve engano. Comprando todas essas caixas, no ritmo que for possível, o jogador terá todas as cartas do mercado, podendo montar o deck que quiser. Sobra mais dinheiro para ele participar de torneios. Com o prêmio em créditos na loja, ele poderá comprar um dos modelos de playmats disponíveis para esse jogo ou outra coisa qualquer.

Do ponto de vista das lojas, ela terá uma venda maciça de caixas durante o lançamento e, no intervalo dos lançamentos, vários torneios com um bom número de jogadores, pois eles estarão em condições iguais em termos de decks. Qualquer um poderá vencer, contanto que se dedique ao jogo. E se dedicando, certamente estará na loja para comprar a próxima expansão.

LIVING CARD GAMES ATUAIS

A Fantasy Flight Games é a criadora do termo a sua incentivadora principal. Os LCGs da FFG possuem também um apelo temático. Vejamos quais são eles:

A Game of Thrones: baseado na obra de George R.R. Martin, As Crônicas de Gelo e Fogo. Sucesso em livros, sucesso na TV.

Android: Netrunner: ambientado no cenário futurista cyberpunk de Android, utilizado em board games e livros da empresa. A versão atual é baseada no antigo card game de Richard Garfield, o Netrunner. Ao participar de torneios desse jogo, saiba que terá que jogar com dois decks. Aumenta a dificuldade, não?

Call of Cthulhu: quem gosta da obra de horror de H.P. Lovecraft vai se deliciar com este jogo. A arte é um destaque dele certamente.

Star Wars: esse nome já atrai uma legião de fãs. A pessoa compra nem que se seja só para colecionar.

The Lord of the Rings: o único jogo cooperativo entre os LCGs. Faz mais sucesso que o esperado para um jogo que não é competitivo.

Warhammer Invasion: centrado no universo de Warhammer Fantasy Battle, esse é mais um jogo para fãs.

No cenário nacional, a Galápagos Jogos possui dois jogos da FFG que são desta categoria: A Guerra dos Tronos e O Senhor dos Anéis. O primeiro já saiu há algum tempo e o segundo foi em dezembro de 2013.Desse só temos no mercado a caixa inicial.

Uma vez que tais produtos cheguem às lojas, como fazê-los chegar às mãos dos consumidores o mais rápido possível? Sem boosters, como ganhar dinheiro regularmente? Como eles impactam no mercado de card games tradicionais?

A minha opinião é que não muda muito em relação a jogos como Magic: The Gathering e Yu-gi-oh!, por exemplo. Eles possuem fãs cativos, que gostam do jogo, do modelo de caça às cartas e um modelo competitivo consolidado. Mas para aqueles que não são tão interessados no modelo tradicional mas gostam de card games, há um novo modelo no mercado agora. O importante, neste instante, é divulgar esse modelo para as caixas não acumularem nas prateleiras.

SUGESTÃO DE PASSOS PARA CRIAR UM MERCADO PARA UM NOVO CARD GAME

Exposição do Jogo

Não basta ele está na sua prateleira. Nem todo mundo interessado em card game ou no tema visita sua loja regularmente. As redes sociais estão aí para divulgar seu produto. O primeiro momento tem de ser de informar massivamente o jogo.

O jogo precisa de um dia só pra ele. Que tal marcar um evento de demonstração do jogo? Que tal explicar as regras numa tela projetada na parede ou algo do tipo? Após isso, sortear as pessoas inscritas no evento para ocuparem uma mesa e jogarem entre si com jogos emprestados da loja. Quem trouxe o jogo é convidado a ensinar a mais pessoas. Sorteios de brindes podem acontecer nesse dia.

Isso tudo vai sinalizar aos jogadores mais competitivos que a loja dará atenção ao jogo.

Torneios

No final do Dia de Demonstraçao, avise sobre um torneio que vai acontecer em uma data não muito próxima, nem muito distante. Convide os participantes a se preparem para ele. A loja estará de braços abertos para ensinar o jogo e preparar o iniciante para não fazer feio no torneio.

Esse é o clima de expectativa perfeito. Quem participará do torneio? Quem ganhará? O melhor é todos saberem que estarão em condições materiais iguais caso comprem as expansões disponíveis, contanto que a loja previna os jogadores de não porem em seus decks cartas de expansões que ainda não são vendidas na loja ou no mercado brasileiro, por exemplo. Essa limitação pode durar algum tempo, como um ano, por exemplo.

EXEMPLO DE MODELO DE EXPANSÕES DE UM LCG

Vou enumerar o nome de cada expansão de um de meus LCGs favoritos, o Android: Netrunner, lançado em 2012.

Core Set (Caixa inicial): 252 cartas

Expansões de Luxo:

  • Creation and Control (165 novas cartas) – julho de 2013

  • Honor and Profit (165 novas cartas) – previsto para 1º quarto de 2014

Ciclo Genesis:

  • What Lies Ahead (20 cartas novas) – dezembro de 2012

  • Trace Amount (20 cartas novas) – janeiro de 2013

  • Cyber Exodus (20 cartas novas) – fevereiro de 2013

  • A Study in Static (20 cartas novas) – março de 2013

  • Humanity’s Shadow (20 cartas novas) – maio de 2013

  • Future Proof (20 cartas novas) – junho de 2013

Ciclo Spin:

  • Opening Moves (20 novas cartas) – setembro de 2013

  • Second Thoughts (20 novas cartas) – novembro de 2013

  • Mala Tempora (20 novas cartas) – dezembro de 2013

  • True Colors (20 novas cartas) – janeiro de 2014

  • Fear and Loathing (20 novas cartas) – fevereiro de 2013

  • Double Time (20 novas cartas) – em breve

Ciclo Lunar:

  • Upstalk (20 novas cartas) – segundo quarto de 2014

Acredito que sendo no Brasil, tais lançamentos não aconteceriam mensalmente, como no caso dos data packs dos ciclos de Netrunner. Por exemplo, o core set do Senhor dos Anéis saiu em dezembro de 2013 e já estamos em fevereiro e o primeiro Adventure Pack não saiu ainda.

CONCLUSÃO

Outros LCGs poderão surgir no mercado nacional, mas enquanto isso não acontece, temos dois muito bacanas, um competitivo, outro cooperativo. Um com algumas expansões no mercado, outro sem nenhuma ainda. Resta saber se os jogadores, ao conhecerem o novo modelo, irão adotá-lo como uma alternativa ao tradicional. E adotando, como as lojas irão se aproveitar desse cenário novo.



Open Access na área de Inteligência Artificial

5 de Fevereiro de 2014, 15:09, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

O movimento pelo acesso aberto à produção científica (também conhecido como Open Access, Ciência Aberta, e outros nomes) já não é novidade há uns bons anos. Desde seu surgimento já tivemos diversos manifestos, lançamentos de revistas específicas que adotam essa política, algumas editoras permitindo a publicação de artigos nesses moldes em revistas convencionais, debates sobre formatos, tentativas de implementação de políticas públicas sobre o tema, sociedades científicas disponibilizando os anais de suas conferências para o público em geral, e mais.

Recentemente a Sociedade Brasileira de Automática (SBA) tornou público os artigos apresentados das edições de 2001 à 2011 do Simpósio Brasileiro de Automação Inteligente (SBAI), importante fórum de pesquisadores da área de automação, inteligência artificial, otimização, robótica, e afins.

Aproveitando esse episódio resolvi começar uma lista, ainda que incompleta, com conferências e revistas de acesso aberto da área de inteligência artificial e suas sub-áreas. O que me chamou atenção é que há um número até razoável de conferências e revistas desse tipo com alto impacto na comunidade de pesquisadores quando levamos em conta o índice Qualis para ciência da computação (extratos A1-A2-B1), que também atribui notas para conferências. Utilizei o índice definido na Avaliação Trienal 2010, pois o índice para conferências da Avaliação Trienal 2013 ainda não foi publicado.

Isso foi uma constatação positiva pois uma das críticas que o Open Access recebe é o baixo impacto de publicações desse tipo quando comparadas à publicações fechadas, já estabelecidas há mais tempo.

Vamos à lista, e se você tiver alguma contribuição favor colocar nos comentários que irei atualizá-la aos poucos:

Revistas

Conferências

Aproveitando o tema gostaria de parabenizar a Association for the Advancement of Artificial Intelligence (AAAI), ex-American Association for Artificial Intelligence, por disponibilizar os anais de todas as suas conferências e ainda apoiar o Journal of Artificial Intelligence Research e o International Joint Conference on Artificial Intelligence. Você pode visitar a biblioteca digital da AAAI e baixar os artigos das revistas, conferências, e relatórios técnicos, ficando exclusivo para sócios apenas os artigos da revista não-científica AI Magazine. Gostei bastante dessa política da entidade e, como a defesa do acesso aberto é um tema caro para mim, pretendo associar-me à AAAI assim que possível.

E você de outra área, já teve curiosidade em buscar por revistas e conferências de acesso aberto em seu campo?

* Importante dizer, a revista Artificial Intelligence, publicada pela Elsevier, não é de acesso aberto. Entretanto, você pode criar um cadastro gratuito na IJCAI e ter acesso ao conteúdo da revista – o que não garante que estes artigos estarão disponíveis sempre.



Algumas novidades do Mageia 4

1 de Fevereiro de 2014, 17:35, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

E o Mageia chega ao seu quarto release estável!

Entre as novidades temos o MageiaWelcome – um aplicativo que executa na inicialização da distro e dá dicas sobre instalação de pacotes adicionais e canais de suporte do Mageia; a disponibilização dos ambientes gráficos Mate e Cinnamon; o port das ferramentas drak para GTK+ 3; a possibilidade de criar pen drives bootáveis através de uma nova ferramenta chamada isodumper; bash-completion instalado por default; a adoção do novo esquema de nomes para interfaces de rede; e mais.

Também temos versões mais modernas de softwares como KDE (4.11.4), GNOME (3.10.2.1), LXDE, XFCE (4.10), Razor-QT, Libre Office (4.1.3.2), RPM (4.11.1), systemd 208, e outros. O GRUB ainda é usado por padrão, mas o GRUB 2 está disponível também. O kernel entregue é o 3.12.8.

Além das novidades listadas temos a atualização de diversos pacotes e a disponibilização de novos. Você pode ver neste quadro uma comparação entre os pacotes do Mageia 3 e Mageia 4.

Especificamente pro pessoal do Python, essa versão do Mageia adicionou o suporte a PythonByteCompiling.

E sobre os pacotes que mantenho na distro, tenho algumas novidades: o pacote abntex2 foi incluído no texlive; os pacotes swi-prolog agora seguem a convenção de nomes de pacotes crossdistro do projeto; disponibilizei 3 lançadores full-screen para o KDE (a saber: plasma-applet-homerun, plasma-applet-simplewelcome e plasma-applet-takeoff); o tema Caledonia, surgido no Chakra Linux, agora pode ser instalado no Mageia (plasma-desktoptheme-caledonia e plasma-desktoptheme-caledonia-wallpapers); temos um cliente para pump.io chamado Dianara; um aplicativo para conversas privativas, Retroshare; um aplicativo para escrita de textos voltado a escritores, Plume-Creator; e mais. Ao todo estou mantendo 13 pacotes, um acréscimo interessante comparado aos 2 disponibilizados no Mageia 3.

Qualquer dúvida ou necessidade de suporte em português, procure a comunidade Mageia do Brasil e ajude o Mageia a ser cada vez melhor.

Leia mais detalhes sobre esse lançamento, bem como instalação e atualização via Mageia 3, na nota oficial traduzida.



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