O PSL-PI tem por objetivo incentivar o uso e a produção de software livre no Piauí como política de combate à exclusão digital. Acreditamos que a distribuição de conhecimentos proporcionada pelo Open Source/Software Livre tornará nossa sociedade mais justa e próspera, exatamente por dar a todos as mesmas condições de conhecimento e desenvolvimento.
Software Livre é uma grande oportunidade de construirmos uma sociedade produtora de ciência, independente e efetivamente competitiva. Estamos reconstruindo as bases da nossa sociedade, não mais calcados nos braços do Estado, mas sim, amparados pela iniciativa própria, pela auto-determinação. Nós somos capazes de nos auto-governar. Somos capazes de construir uma sociedade efetivamente Livre. Esta é a essência do PSL-PI.
O PSL-PI é formado pela articulação de indivíduos que atuam em instituições publicas e privadas, grupos de usuários e desenvolvedores de software livre, empresas, governos ou ONGs, e demais setores da sociedade. O importante é a consciência e disposição para propagar o uso de software livre e a cultura colaborativa nas diferentes esferas da sociedade.
Aracele Torres: KDE Forum Brazil – Northeast Edition: here we go!
31 de Outubro de 2010, 0:00 - sem comentários aindaIt is less than a week for the KDE Forum Brazil – Northeast Edition in IV Northeast Meeting of Free Software. The KDE-Piauí produced some promotional material for the event.
The t-shirts with our logo and some stickers for notebook with the logo KDE Brazil and KDE will be distributed to the participants of the forum. Take a look at it :
KDE-Piauí T-shirts!
Many KDE’s stickers!
and finally… a lot of t-shirts and stickers!
We hope to find you all there!!! Here‘s the complete program of event.
KDE Forum Brazil – Northeast Edition is organized by:
and supported by:
Filipe Saraiva: Automação da Operação de uma Rede de Distribuição através de Sistemas Multiagentes
30 de Outubro de 2010, 0:00 - sem comentários aindaFilipe Saraiva: Fórum KDE Brasil – Edição Nordeste: aqui vamos nós!
30 de Outubro de 2010, 0:00 - sem comentários aindaFalta menos de uma semana para o III Fórum KDE Brasil – Edição Nordeste, que será realizado durante o IV Encontro Nordestino de Software Livre. O KDE-Piauí produziu material promocional da comunidade para o evento.
As camisetas com a logo do KDE-Piauí e alguns adesivos para notebooks com a logo do KDE e do KDE Brasil serão distribuídas aos participantes do fórum. Veja:
Camisetas do KDE-Piauí!
Muitos adesivos do KDE!
e finalmente… camisetas e adesivos de montão!
Esperamos todos vocês por lá!!! Aqui está a programação completa do evento.
Fórum KDE Brasil – Edição Nordeste é organizado por:
e recebe apoio de:
PSL-PI: Lançada edição n.19 da Revista Espírito Livre!
30 de Outubro de 2010, 0:00 - sem comentários aindaDownload e informações sobre o lançamento da edição
Chegamos a mais uma edição da Revista Espírito Livre, repleta de novidades, graças a uma equipe empenhada em contribuir com materiais e experiências. Esta edição tem em sua capa um símbolo que apresenta diversos significados, mas todos estes, de alguma forma, querem dizer basicamente a mesma coisa: liberdade, uma bandeira, inclusive defendida por este editorial. O Ubuntu foi chegando, chegando e hoje é reconhecido como a distribuição GNU/Linux mais popular entre os usuários do sistema do pinguim. E não é por menos: o público que de certa forma utiliza o Ubuntu são usuários órfãos do Windows, leigos e iniciantes em GNU/Linux num geral ou ainda aqueles que buscam facilidades e praticidade no uso do sistema. Estes últimos, em especial, querem simplesmente que o sistema funcione, e se encaixam aqui, empresas, profissionais liberais, desktops corporativos, escolas, e vários outros nichos.
Sabe-se porém que, as principais tarefas que hoje são feitas em um sistema que roda Ubuntu, também podem ser feitas em sistemas como Fedora, OpenSuSE, Mandriva entre outros. Então, o que torna o Ubuntu diferente dos demais?! São seus usuários? Seria o seu criador, então? Muitos entretanto temem o crescimento desta distribuição, que na visão de certos usuários, “nasceu para engolir outras distribuições”. Estranhamente, outras tantas distribuições “nascem” justamente derivadas do Ubuntu e com público fiel e cativo, como é o caso do Linux Mint. Esta edição apresenta matérias que não tem o propósito de qualificar uma e desqualificar outra distribuição. O que se percebe é que a comunidade Ubuntu é forte, sólida, animada, participante do processo de desenvolvimento, acolhedora e está a todo vapor! Buscamos então, entrevistar aquele que, de certa forma, tornou o Ubuntu uma realização possível: Mark Shuttleworth.
Esta edição ainda traz muito mais: Bruno Rocha continua falando sobre Web2py, enquanto Otávio Santana fala sobre Java EE6. Carlos Eduardo conta sua experiência ao completar um ano de capas produzidas por ele para a Revista Espírito Livre. Roney Médice trata um assunto polêmico nos dias de hoje: a questão do anonimato na internet à luz da lei. Walter Capanema comenta sobre o Google Street View, recurso amado por uns e odiado por outros. Benjamim Góis fala de seu projeto de telecomunicações, o Jubarte. Enéias Ramos também fala de seu projeto, o X-Money. Em meio a tantas matérias legais ainda arrumamos tempo para entrevistar Marc Laporte, criador do Tiki Wiki, uma ferramenta Wiki bastante peculiar e que se encontra em amplo desenvolvimento. Ainda temos matérias sobre Android, MAEMO, LibreOffice e muito mais.
Além destes já citados, vários outros, igualmente competentes, contribuiram na produção de material para a edição e a estes também fica o meu agradecimento. Sem a participação de uma equipe comprometida e profissional, a construção de uma publicação como a Revista Espírito Livre simplesmente não acontece.
Tivemos vários sorteios e o nome dos contemplados podem ser conferidos na seção PROMOÇÕES. Novas promoções estão em aberto e se você ainda não ganhou, corra! Quem sabe o próximo ganhador pode ser você. Aproveitamos para reafirmar que várias promoções para os leitores acontecem em nosso site oficial e em nossas redes sociais. Então fiquem atentos! O que não saiu na revista, certamente estará em um destes meios.
Um grande abraço a todos nossos leitores e colaboradores. Espero encontrá-los na Latinoware 2010, que acontece em Foz do Iguaçu/PR, onde estamos planejando nos encontrar para um bate-papo legal entre os que ajudam sendo leitores e os que ajudam sendo colaboradores. Sem estas, a revista não teria chegado onde chegou! Até lá!
Para download e informações sobre o lançamento da edição, clique aqui.
Marvin Lemos: Dica Linux: Dispositivos de Loop
30 de Outubro de 2010, 0:00 - sem comentários aindaDispositivos de Loop (Loop devices, loopback devices) são drivers de dispositivo que permitem que arquivos de imagens (images files) sejam montados como se fossem dispositivos de blocos normais. Em um POST anterior, foi demonstrado como montar um arquivo iso, utilizando o comando mount. Repetindo o comando, nós fizemos:
[root@skyship ~]# mount -o loop -t iso9660 ubuntu-10.04-desktop-i386.iso /mnt/iso
No exemplo acima, montamos uma imagem do Ubuntu 10.04 (o arquivo chamada-se ubuntu-10.04-desktop-i386.iso), dentro de um diretório chamado /mnt/iso. A partir desse momento, um ls /mnt/iso irá mostrar todos os arquivos que estão dentro do sistema de arquivos contido na imagem.
Já sabemos como montar um arquivo de imagem, mas como cria-los? Precisaremos das ferramentas dd e losetup.
Vamos criar um arquivo com o tamanho desejado. Isto é feito com o comando dd e o dispositivo zero (/dev/zero):
[marvin@skylab ~]$ dd if=/dev/zero of=volume1 bs=1M count=100
Criamos um arquivo chamado volume1 dentro do diretório home do usuário. Esse arquivo será usado para armazenar o sistema de arquivo com um tamanho máximo de 100M.
Mas antes que um sistema de arquivo possa ser criado no arquivo no nosso arquivo de imagem, devemos fazer com que o arquivo comporte-se como um sistema de bloco. Isto é feito com o comando losetup. Assim:
[marvin@skylab .~]$ sudo losetup /dev/loop0 volume1
Existem 8 arquivos de loop, por isso você precisa ter certeza que o dispositivo que deseja utilizar não esteja em uso. Para isso podemos utilizar o comando sudo losetup /dev/loopN (onde N é o número do arquivo desejado).
[marvin@skylab ~]$ sudo losetup /dev/loop0 /dev/loop0: [0805]:7749664 (volume1)
Agora que /dev/loop0 é um dispositivo de bloco legítimo, utilizaremos o mkfs.ext3 para criar o sistema de arquivos ext3:
[marvin@skylab ~]$ sudo mkfs.ext3 /dev/loop0
O resultado deve ser algo do tipo:
mke2fs 1.40.2 (12-Jul-2007) Filesystem label= OS type: Linux Block size=1024 (log=0) Fragment size=1024 (log=0) 16 inodes, 100 blocks 5 blocks (5.00%) reserved for the super user First data block=1 1 block group 8192 blocks per group, 8192 fragments per group 16 inodes per group Writing inode tables: done Filesystem too small for a journal Writing superblocks and filesystem accounting information: done This filesystem will be automatically checked every 24 mounts or 180 days, whichever comes first. Use tune2fs -c or -i to override.
Com o arquivo de imagem criado, podemos monta-lo com o comando mount:
[marvin@skylab ~]$ sudo mount -o loop -t ext3 /dev/loop0 /mnt/imagem/
Um ls irá confirmar que a imagem está montada:
[marvin@skylab .~]$ ls /mnt/imagem lost+found
Como podemos perceber, o diretório lost+found do ext3 foi encontrado, demonstrado que nosso dispositivo está montado.
DESMONTANDO O DISPOSITIVO
Para desmontar o dispositivo:
[marvin@skylab ~]$ sudo umount /mnt/imagem/ [marvin@skylab ~]$ sudo losetup -d /dev/loop0
E para montar novamente:
[marvin@skylab ~]$ sudo losetup /dev/loop0 volume1 [marvin@skylab ~]$ sudo mount -o loop -t ext3 /dev/loop0 /mnt/imagem/
ENCRIPTAÇÃO
Um recurso do losetup bastante interessante é a possibilidade de criar um volume criptografado, aumentado bastante a seguranças dos seus dados:
Primeiramente, devemos carregar os módulos necessários:
[marvin@skylab ~]$ sudo modprobe des [marvin@skylab ~]$ sudo modprobe cryptoloop
Executando o losetup:
[marvin@skylab ~]$ sudo losetup -e aes /dev/loop0 volume2 Senha:
No comando anterior, usamos o parâmetro -e para indicar qual algoritmo de criptografia será usado. Neste exemplo, estamos usando o AES.
Criando o sistema de arquivos no volume2:
[marvin@skylab ~]$ sudo mkfs.ext3 /dev/loop0
Agora pode-se montar o arquivo normalmente com o mount.