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Projeto Software Livre - Piauí

15 de Janeiro de 2010, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

O PSL-PI tem por objetivo incentivar o uso e a produção de software livre no Piauí como política de combate à exclusão digital. Acreditamos que a distribuição de conhecimentos proporcionada pelo Open Source/Software Livre tornará nossa sociedade mais justa e próspera, exatamente por dar a todos as mesmas condições de conhecimento e desenvolvimento.

Software Livre é uma grande oportunidade de construirmos uma sociedade produtora de ciência, independente e efetivamente competitiva. Estamos reconstruindo as bases da nossa sociedade, não mais calcados nos braços do Estado, mas sim, amparados pela iniciativa própria, pela auto-determinação. Nós somos capazes de nos auto-governar. Somos capazes de construir uma sociedade efetivamente Livre. Esta é a essência do PSL-PI.

O PSL-PI é formado pela articulação de indivíduos que atuam em instituições publicas e privadas, grupos de usuários e desenvolvedores de software livre, empresas, governos ou ONGs, e demais setores da sociedade. O importante é a consciência e disposição para propagar o uso de software livre e a cultura colaborativa nas diferentes esferas da sociedade.


Filipe Saraiva: 15 anos do KDE são celebrados na Latinoware

24 de Outubro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

O texto abaixo foi escrito pelos jornalistas que cobriram o Latinoware e está disponível neste link. Segue o texto, na íntegra.

Na manhã desta sexta-feira, 21, um clima de nostalgia tomou conta da atmosfera da Latinoware 2011, durante a abertura do IV Fórum KDE – Brasil – Edição Latino-Americana. Os 15 anos recém-completados de atividades da segunda maior comunidade de software livre do mundo foram lembrados por Aracele Torres.

Na plateia, os velhos conhecidos do grupo puderam recordar de ações importantes desenvolvidas pelo grupo, encontros internacionais dos desenvolvedores e as melhorias alcançadas durante a trajetória do KDE, que atualmente conta com mais de 2 mil contribuidores de todo o mundo.

Aracele também levantou alguns dados interessantes que comprovam o sucesso do grupo, como a participação no Google Summer of Code – um importante programa destinado a apresentar o desenvolvimento de softwares livres a estudantes universitários. Em 2005, o KDE foi a segunda organização que mais obteve projetos aceitos (24), enquanto que ao todo, em 7 anos de participação, mais de 260 projetos já foram aceitos.

O panorama atual do KDE é dos mais animadores, já que o grupo recentemente inovou na criação do Plasma Active, uma interface criada para uso em netbooks. Mais recentemente, uma versão para tablets também foi produzida. No Brasil, o time de tradutores se destaca por ser um dos mais ativos da comunidade, responsável por manter 100% da interface do KDE 4.4 traduzida para o português.




Aracele Torres: KDE at Latinoware 2011 (some pictures)

21 de Outubro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Stand of KDE

Short course about development mobile with Qt - Sandro and Luiz

Talk about KDE Edu - Filipe Saraiva

Talk about KDE Edu - Filipe Saraiva

Talk about history of KDETalk about history of KDE - Aracele Torres

Talk about KDE Framework 5 - Sandro Andrade

Talk about OwnCloud - Juan Martin




Aracele Torres: KDE at Latinoware 2011 (some pictures)

21 de Outubro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Stand of KDE

Short course about development mobile with Qt - Sandro and Luiz

Talk about KDE Edu - Filipe Saraiva

Talk about KDE Edu - Filipe Saraiva

Talk about history of KDETalk about history of KDE - Aracele Torres

Talk about KDE Framework 5 - Sandro Andrade

Talk about OwnCloud - Juan Martin




Filipe Saraiva: 15 anos de KDE: O KDE e Eu

17 de Outubro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Minha história com o KDE se confunde com minha história com o Linux. A primeira vez que vi um computador com uma distribuição Linux instalada foi há não muito tempo. Em 2005, havia acabado de ingressar no curso de ciência da computação na UFPI, e no laboratório haviam máquinas com um sistema operacional baseado no Debian criado por estudantes do curso: o Kuia Linux. O ‘K’ já dizia tudo – era um sistema com KDE.

Fiquei impressionado em como aquele sistema era bonito, moderno, atraente… e como era diferente de tudo o que já havia visto.

O tempo foi passando e fui me familiarizando com o Linux, fui aprendendo, acertando e errando, como todo bom iniciante em qualquer área. No ano seguinte, 2006, compramos o primeiro computador para nossa casa. Adquirimos a máquina sem sistema operacional. Em casa, instalei o Kurumin, uma das queridas distros brasileiras, e que foi um verdadeiro marco para toda uma geração de usuários Linux. Tenho por ela um verdadeiro carinho.

Foi usando o Kurumin que percebi que, claro, o Linux era algo que me chamava a atenção, mas o grande responsável por esse sentimento em mim era o KDE.

O tempo foi passando, por um motivo ou outro ia mudando de distribuição, mas o KDE continuava lá, firme e forte. As vezes flertava com outros ambientes desktop, mas logo em seguida voltava para o KDE: só ele conseguia mexer comigo.

2009 foi o ano decisivo para que eu começasse a participar ativamente da comunidade KDE. Levamos o Sandro Andrade para dar uma palestra em Teresina sobre o Google Summer of Code e o KDE. Era um ano em que a comunidade brasileira estava se rearticulando, haviam muitos grupos surgindo no país e o número de desenvolvedores estava crescendo.

Foi aí que, timidamente, comecei a estudar as bibliotecas e o código de alguns softwares do KDE. Ainda muito perdido, tateando aqui e ali aquela massa enorme de informação sobre kdelibs, módulos, tecnologias relacionadas, Qt, e muito mais.

Com o passar do tempo fui me achegando aos softwares educativos, o KDEedu, com interesse especial pelos softwares matemáticos. Foi uma maravilha, porque na minha vida acadêmica na computação eu sempre lidei mais com a parte de otimização do que com engenharia de software.

Hoje, já passados alguns anos, tenho já algumas contribuições [1] [2] de código para o KDE. Estou na trilha para me tornar, cada vez mais, um bom desenvolvedor para a comunidade – e sei que ainda terei que comer muito feijão para isso. Viajo o Brasil fazendo palestras e apresentações sobre o KDE. Me relaciono com pessoas do mundo todo, que empregam seus conhecimentos e energias para construir uma excelente alternativa de ambiente computacional, que segue os princípios do software livre, e que por isso consegue tornar o slogan do movimento hacker californiano o mais real possível: computer to the people!

Então, só tenho mesmo a agradecer a esta vibrante comunidade por tudo o que vocês fazem. Ao Matthias Ettrich, pelo e-mail 15 anos atrás convidando desenvolvedores para fazerem parte do Kool Desktop Enviroment; à todos os programadores que responderam a este chamado, em qualquer tempo destes últimos 15 anos; aos sysadmins, que mantém a estrutura para os quase 3.000 desenvolvedores do KDE trabalharem e se comunicarem; aos designers, que tornam o KDE um ambientes belo e agradável; aos tradutores, que mantém o KDE disponível para mais de 65 idiomas; aos expansionistas, que estão levando o KDE para o BSD, Haiku, Windows, Mac, netbooks, celulares, tablets; ao pessoal não técnico, que fazem trabalhos fenomenais; e também aos empacotadores das diversas distros, que preparam aquele KDE com o qual milhões de usuários irão interagir e, talvez, nem se deem conta que o que eles estão mexendo ali é o KDE, e não “a distribuição Linux”. :-D

Feliz 15 anos, KDE! Sou muito feliz por fazer parte da família!



Filipe Saraiva: 15 anos de KDE: O KDE e Eu

17 de Outubro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Minha história com o KDE se confunde com minha história com o Linux. A primeira vez que vi um computador com uma distribuição Linux instalada foi há não muito tempo. Em 2005, havia acabado de ingressar no curso de ciência da computação na UFPI, e no laboratório haviam máquinas com um sistema operacional baseado no Debian criado por estudantes do curso: o Kuia Linux. O ‘K’ já dizia tudo – era um sistema com KDE.

Fiquei impressionado em como aquele sistema era bonito, moderno, atraente… e como era diferente de tudo o que já havia visto.

O tempo foi passando e fui me familiarizando com o Linux, fui aprendendo, acertando e errando, como todo bom iniciante em qualquer área. No ano seguinte, 2006, compramos o primeiro computador para nossa casa. Adquirimos a máquina sem sistema operacional. Em casa, instalei o Kurumin, uma das queridas distros brasileiras, e que foi um verdadeiro marco para toda uma geração de usuários Linux. Tenho por ela um verdadeiro carinho.

Foi usando o Kurumin que percebi que, claro, o Linux era algo que me chamava a atenção, mas o grande responsável por esse sentimento em mim era o KDE.

O tempo foi passando, por um motivo ou outro ia mudando de distribuição, mas o KDE continuava lá, firme e forte. As vezes flertava com outros ambientes desktop, mas logo em seguida voltava para o KDE: só ele conseguia mexer comigo.

2009 foi o ano decisivo para que eu começasse a participar ativamente da comunidade KDE. Levamos o Sandro Andrade para dar uma palestra em Teresina sobre o Google Summer of Code e o KDE. Era um ano em que a comunidade brasileira estava se rearticulando, haviam muitos grupos surgindo no país e o número de desenvolvedores estava crescendo.

Foi aí que, timidamente, comecei a estudar as bibliotecas e o código de alguns softwares do KDE. Ainda muito perdido, tateando aqui e ali aquela massa enorme de informação sobre kdelibs, módulos, tecnologias relacionadas, Qt, e muito mais.

Com o passar do tempo fui me achegando aos softwares educativos, o KDEedu, com interesse especial pelos softwares matemáticos. Foi uma maravilha, porque na minha vida acadêmica na computação eu sempre lidei mais com a parte de otimização do que com engenharia de software.

Hoje, já passados alguns anos, tenho já algumas contribuições [1] [2] de código para o KDE. Estou na trilha para me tornar, cada vez mais, um bom desenvolvedor para a comunidade – e sei que ainda terei que comer muito feijão para isso. Viajo o Brasil fazendo palestras e apresentações sobre o KDE. Me relaciono com pessoas do mundo todo, que empregam seus conhecimentos e energias para construir uma excelente alternativa de ambiente computacional, que segue os princípios do software livre, e que por isso consegue tornar o slogan do movimento hacker californiano o mais real possível: computer to the people!

Então, só tenho mesmo a agradecer a esta vibrante comunidade por tudo o que vocês fazem. Ao Matthias Ettrich, pelo e-mail 15 anos atrás convidando desenvolvedores para fazerem parte do Kool Desktop Enviroment; à todos os programadores que responderam a este chamado, em qualquer tempo destes últimos 15 anos; aos sysadmins, que mantém a estrutura para os quase 3.000 desenvolvedores do KDE trabalharem e se comunicarem; aos designers, que tornam o KDE um ambientes belo e agradável; aos tradutores, que mantém o KDE disponível para mais de 65 idiomas; aos expansionistas, que estão levando o KDE para o BSD, Haiku, Windows, Mac, netbooks, celulares, tablets; ao pessoal não técnico, que fazem trabalhos fenomenais; e também aos empacotadores das diversas distros, que preparam aquele KDE com o qual milhões de usuários irão interagir e, talvez, nem se deem conta que o que eles estão mexendo ali é o KDE, e não “a distribuição Linux”. :-D

Feliz 15 anos, KDE! Sou muito feliz por fazer parte da família!



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