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Projeto Software Livre - Piauí

15 de Janeiro de 2010, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

O PSL-PI tem por objetivo incentivar o uso e a produção de software livre no Piauí como política de combate à exclusão digital. Acreditamos que a distribuição de conhecimentos proporcionada pelo Open Source/Software Livre tornará nossa sociedade mais justa e próspera, exatamente por dar a todos as mesmas condições de conhecimento e desenvolvimento.

Software Livre é uma grande oportunidade de construirmos uma sociedade produtora de ciência, independente e efetivamente competitiva. Estamos reconstruindo as bases da nossa sociedade, não mais calcados nos braços do Estado, mas sim, amparados pela iniciativa própria, pela auto-determinação. Nós somos capazes de nos auto-governar. Somos capazes de construir uma sociedade efetivamente Livre. Esta é a essência do PSL-PI.

O PSL-PI é formado pela articulação de indivíduos que atuam em instituições publicas e privadas, grupos de usuários e desenvolvedores de software livre, empresas, governos ou ONGs, e demais setores da sociedade. O importante é a consciência e disposição para propagar o uso de software livre e a cultura colaborativa nas diferentes esferas da sociedade.


Regis Pires: GMate

20 de Janeiro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Para quem tiver interesse em deixar o GEdit com mais recursos úteis para programação, vale a pela instalar o GMate, que adiciona uma série de plugins e temas ao GEdit.




Filipe Saraiva: Ajude a escrever o livro “1001 Algoritmos para Implementar Antes de Morrer”

19 de Janeiro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Nosso amigo @nerdson começou um projeto interessante e que tem tudo a ver com a comunidade de software livre - a criação de um "livro" com os 1001 algoritmos clássicos da literatura de programação, implementados em várias linguagens e testados pelos próprios leitores!

Segue abaixo o panfleto de divulgação:



A ideia será termos, ao final, um repositório que servirá de suporte para estudos de programação - algo que os padawans nos serão bastante gratos na hora dos trabalhos de implementação!

Mas o que vale mesmo é a diversão de revisitar estes exercícios e implementá-los de forma elegante. Eu já comecei minhas submissões; irei contribuir principalmente com algoritmos da parte de grafos e manipulação numérica - matemática.

No post do blog do Nerdson você encontra maiores informações sobre o projeto e como colaborar.

Mãos-a-obra e boa diversão para tod@s!



Filipe Saraiva: Qt Hack Learning Day em Teresina

19 de Janeiro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda


Apesar do “nome pomposo”, Qt Hack Learning Day é apenas um dia em que iremos nos reunir para estudar em grupo e dar uma fuçada em projetos que utilizam Qt e C++. O objetivo é aprendermos um pouco mais dessa poderosíssima combinação, introduzir os novatos e, a médio prazo, aumentarmos a contribuição com código da comunidade KDE – Piauí.

Então, estaremos aguardando-os mais tarde, dia 19 de janeiro, a partir das 14:30h, na Chicão’s house. Leve seu livro de C++, Qt, notebook, cabo de rede e grana pro biscoito, cerveja e Mangueira. :-D

O cartaz do link tem mais informações sobre o local do evento - http://img25.yfrog.com/i/kdereleaseparty.png/

Esperamos vocês!




Filipe Saraiva: Miguel Nicolelis – Manifesto da Ciência Tropical

14 de Janeiro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Outro assunto que apareceu ao fim da eleição presidencial (já falei sobre o primeiro assunto, a carta aberta de Richard Stallman para Dilma sobre a proposta de alteração da legislação sobre direito autoral no Brasil) foi o Manifesto da Ciência Tropical, de autoria do grande neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis.

Miguel Nicolelis

O texto trás algumas teses do cientista para alavancar o desenvolvimento científico do país, combinando a questão social, superação da desigualdade entre as regiões do país, superação da miséria mais um pouco do imaginário científico mais fantástico - cidades flutuantes distantes 1.000km do litoral que serviriam como redoma sustentável de pesquisa para seus habitantes.

De fato, Nicolelis não é conhecido por sonhar pouco - é de sua natureza imaginar as coisas aparentemente mais surreais e complexas no momento para, em seguida, correr atrás delas. O Manifesto da Ciência Tropical deveria ser lido pelo Aloízio Mercadante, novo ministro da Ciência e Tecnologia do Brasil, para servir de inspiração para algumas políticas públicas da área.

Fiquem com o manifesto, na íntegra:

Manifesto da Ciência Tropical
Um novo paradigma para o uso democrático da ciência como agente efetivo de transformação social e econômica no Brasil
por Miguel Nicolelis
É hora de a ciência brasileira assumir definitivamente um compromisso mais central perante toda a sociedade e oferecer o seu poder criativo e capacidade de inovação para erradicar a miséria, revolucionar a educação e construir uma sociedade justa e verdadeiramente inclusiva.

No intuito de contribuir para o início desse processo de libertação da energia potencial de criação e inovação acumulada há séculos no capital humano do genoma brasileiro, estamos propondo 15 metas centrais para a capacitação do Programa Brasileiro de Ciência Tropical. Essas 15 metas visam a desencadear a massificação e a democratização dos meios e mecanismos de geração, disseminação, consumo e comercialização de conhecimento de ponta por todo o Brasil.


Metas:

1) Massificação da educação científica infanto-juvenil por todo o território nacional.

O objetivo é proporcionar que, nos próximos 4 anos, 1 milhão de crianças tenham acesso a um programa de educação científica pública, protagonista e cidadã de alto nível. Esse programa utilizará o método científico como ferramenta pedagógica essencial, combinando a filosofia de vida de dois grandes brasileiros: Paulo Freire e Alberto Santos Dumont.


2) Criação de centros nacionais de formação de professores de Ciência.

A implementação do Programa Educação para Toda Vida geraria uma demanda inédita para professores especializados no ensino de ciência e tecnologia. Para supri-la, o governo federal poderia estabelecer o Programa Nacional de Educação Científica Alberto Santos Dumont, que seria o responsável pela gestão dos centros nacionais de formação de professores de ciências, espalhados por todo território nacional. As universidades federais, os Institutos Federais de Tecnologia (antigos CEFETs) e uma futura cadeia de Institutos Brasileiros de Tecnologia poderiam estabelecer programas de formação de professores de ciências e tecnologia em todo o país.


3) Criação da carreira de pesquisador científico em tempo integral nas universidades federais.

Seria em paralelo à tradicional carreira de docente. Ela nos permitiria recrutar uma nova geração de cientistas que se dedicaria exclusivamente à pesquisa científica, com carga horária de aulas correspondente a 10% do seu esforço total. Sem essa mudança não há como esperar que pesquisadores das universidades federais possam dar o salto científico qualitativo necessário para o desenvolvimento da ciência de ponta do país.


4) Criação de 16 Institutos Brasileiros de Tecnologia espalhados pelo país.

Eles serviriam para suprir a demanda de engenheiros, tecnólogos e cientistas de alto nível e promover a inclusão social por meio do desenvolvimento da indústria brasileira do conhecimento. Atualmente o Brasil apresenta um déficit imenso desses profissionais.


5) Criação de 16 Cidades da Ciência.

Localizadas nas regiões com baixo índice de desenvolvimento humano, como o Vale do Ribeira, Jequitinhonha, interior do Nordeste, Amazônia, as Cidades da Ciência ficariam no entorno dos novos IBTs. As Cidades da Ciência seriam, na prática, o componente final da nova cadeia de produção do conhecimento de ponta no Brasil. Acopladas aos novos IBTs e à rede de universidades federais, criariam o ambiente necessário para a transformação do conhecimento de ponta, gerados por cientistas brasileiros, em tecnologias e produtos de alto valor agregado que dariam sustentação à indústria brasileira do conhecimento.


6) Criação de um arco contínuo de Unidades de Conservação e Pesquisa da Biosfera da Amazônia.

Esse verdadeiro cinturão de defesa, formado por um arco contínuo de Unidades de Conservação e Pesquisa da Biosfera da Amazônia, seriam dispostas em paralelo ao chamado “Arco de Fogo”, formado em decorrência do agronegócio predatório e da indústria madeireira ilegal, responsáveis pelo desmatamento da região. Essa iniciativa visa fincar uma linha de defesa permanente contra o avanço do desmatamento ilegal, modificando a estratégia das unidades de conservação a fim de colocá-las a serviço de um Programa Nacional de Mapeamento dos Biomas Brasileiros.


7) Criação de oito “Cidades Marítimas” ao longo da costa brasileira.

A descoberta do pré-sal demonstra claramente que uma das maiores fontes potenciais de riqueza futura da sociedade brasileira reside no vasto e diverso bioma marítimo da nossa costa. Apesar disso, os esforços nacionais para estudo científico desse vasto ambiente são muito incipientes. Aqui também o Brasil pode inovar de forma revolucionária. Em parceria com a Petrobras, o governo federal poderia estabelecer, no limite das 350 milhas marinhas, oito plataformas voltadas para a pesquisa oceanográfica e climática, visando o mapeamento das riquezas no mar tropical brasileiro.

8) Retomada e Expansão do Programa Espacial Brasileiro.

Embora subestimado pela sociedade e a mídia brasileiras, o fortalecimento do programa espacial brasileiro oferece outro exemplo emblemático de como o futuro do desenvolvimento científico no Brasil é questão de soberania nacional.
Dos países pertencentes ao BRIC, o Brasil é o que possui o mais tímido e subdesenvolvido programa espacial. Apesar da sua situação geográfica altamente favorável, a Base de Alcântara não tem correspondido às altas expectativas geradas com a sua construção.

9) Criação de um Programa Nacional de Iniciação Científica.

Com a criação do programa Educação para Toda Vida, seria necessário implementar novas ferramentas para que os adolescentes egressos desses programas pudessem dar vazão a seus anseios de criação, invenção e inovação através da continuidade do processo de educação científica, mesmo antes do ingresso na universidade e depois dele.
Na realidade, é extremamente factível que grande número desses jovens possa começar a contribuir efetivamente para o processo de geração de conhecimento de ponta antes do ingresso na universidade.


10) Investimento de 4-5% do PIB em ações de ciência e tecnologia na próxima década.

Tendo proposto novas ações, é fundamental que essas sejam devidamente financiadas. Para tanto e, ainda, para assegurar a ascensão da ciência brasileira aos patamares de excelência dos países líderes mundiais, o governo brasileiro teria de tomar a decisão estratégica de destinar, nas próximas décadas, algo em torno de 4-5% do PIB nacional para a ciência e tecnologia.


11) Reorganização das agências federais de fomento à pesquisa.

Reformulação de normas de procedimento e processo para agilizar a distribuição eficiente de recursos ao pesquisador e empreendedor científico, bem como criar um novo modelo de gestão e prestação de contas. A ciência e o cientista brasileiro não podem mais ser regidos pelas mesmas normas de 30-40 anos atrás, utilizadas na prestação de contas de recursos públicos para construção de rodovias e hidrelétricas.


12) Criação de “joint ventures” para produção de insumos e materiais de consumo para prática científica dentro do Brasil.

É fundamental investir numa redução verdadeira dos trâmites burocráticos “medievais” que ainda existem para aquisição de materiais de consumo e equipamentos de pesquisa importados. Para tanto, é importante definir políticas de incentivo ao estabelecimento de empresas nacionais dispostas a suprir o mercado nacional com insumos e equipamentos científicos.

13) Criação do Banco do Cérebro.

Instituição financeira destinada a implementar vários mecanismos financeiros para fomento do empreendedorismo científico nacional. Essas ferramentas financeiras incluiriam desde programa de microcrédito científico até formas de financiamento de novas empresas nacionais voltadas para produtos de alto valor agregado, fundamentais ao desenvolvimento da ciência brasileira e da economia do conhecimento.

14) Ampliação e incentivo a Bolsas de Doutorado e Pós-Doutorado dentro e fora do Brasil.

Novamente, a proposta da Ciência Tropical é, antes de tudo, uma nova proposta para o desenvolvimento de excelência na prática da pesquisa e educação científica. Dessa forma, ela tem de incentivar todas as formas que permitam aos melhores e mais promissores cientistas brasileiros complementarem sua formação fora do território nacional. Como bem disse a presidente-eleita Dilma Rousseff durante a campanha: “O Brasil precisa de seus cientistas porque eles iluminam o nosso país”.

15) Recrutamento de pesquisadores e professores estrangeiros dispostos a se radicar no Brasil.

Com a crise financeira, verdadeiros exércitos de cientistas americanos e europeus estarão procurando novas posições nos próximos anos. Cabe ao Brasil tirar vantagem dessa situação e passar a ser um importador de cérebros e não um exportador de talentos. Historicamente, a academia brasileira tem inúmeros exemplos excepcionais de pesquisadores estrangeiros de alto nível que alavancaram grandes avanços científicos no Brasil. O Programa Brasileiro de Ciência Tropical só teria a ganhar com uma política mais abrangente, audaciosa e sistêmica de importação de talentos.



Regis Pires: Nova versão do Easy-Rails para Linux

13 de Janeiro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Há poucos dias lançamos uma nova versão do Easy-Rails para Windows.
Dessa vez lançamos a versão 0.9.7 do Easy-Rails para Linux que é bastante semelhante a versão para Windows.

Ele foi atualizado para usar o Ruby 1.9.2 e o Rails 3.0.3.
Optamos pela versão 1.9.2 do Ruby por sua melhor performance em relação às versões anteriores.
Além disso, já vem prontinho para acessar SQLite, MySQL e PostgreSQL.
Acesse: http://rubyforge.org/projects/easy-rails/

Os scritps para geração da versão para Linux foram atualizados no GitHub: Easy-Rails no GitHub




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