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Blogosfera do PSL-Ba

16 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | 2 pessoas seguindo este artigo.

O Projeto Software Livre Bahia (PSL-BA) é um movimento aberto que busca, através da força cooperativa, disseminar na esfera estadual os ideais de liberdade difundidos pela Fundação Software Livre (FSF), possibilitando assim a democratização do acesso a informação, através dos recursos oferecidos pelo Software Livre. Esta busca tem seus alicerces fundados na colaboração de todos, formando um movimento sinérgico que converge na efetivação dos ideais de Liberdade, Igualdade, Cooperação e Fraternidade.

O Projeto Software Live Bahia é formado pela articulação de indivíduos que atuam em instituições publicas e privadas, empresas, governos ou ONGs, e demais setores da sociedade. Além disso o projeto não é subordinado a qualquer entidade ou grupo social, e não estabelece nenhuma hierarquia formal na sua estrutura interna.


Thiago Freire: O boicote do BlogCampBR

29 de Maio de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Bom, acho que "boicote" não é a palavra certa, mas é um bom título, não? Vamos à história... :P

Antes de tudo, acho bom contar um pouco da história do BlogCamp aqui no Brasil. Ninguém me contou, e eu nem fiquei sabendo na época, então fiz uma pequena pesquisa. Em 2007, Manoel Netto (ele mesmo, que trabalha na WebCo) teve a idéia de fazer um BarCamp sobre blogs aqui no Brasil. Ele se juntou com algumas pessoas e juntos organizaram o primeiro ainda naquele ano, em São Paulo. Criaram então um site, em formato blog, para centralizar notícias e informações sobre os BlogCamps nacionais e regionais. Ainda naquele ano houveram alguns BlogCamps regionais, como o do RJ e PR.

Esse ano, algumas pessoas (que até então eu nem conhecia) fundaram o BlogsBA, para reunir os blogueiros baianos. Criaram uma lista para isso. Eles então tiveram a idéia de fazer um BlogCamp aqui na Bahia. O Manoel Netto, que também é baiano, veio até a lista dar algumas opiniões sobre o evento. No final, o BlogCampBA foi ignorado (pelo menos por enquanto) pelo BlogCampBR. Mas no meio existem algumas pequenas historinhas...

[Continue lendo]

Bom, acho que "boicote" não é a palavra certa, mas é um bom título, não? Vamos à história... :P

Antes de tudo, acho bom contar um pouco da história do BlogCamp aqui no Brasil. Ninguém me contou, e eu nem fiquei sabendo na época, então fiz uma pequena pesquisa. Em 2007, Manoel Netto (ele mesmo, que trabalha na WebCo) teve a idéia de fazer um BarCamp sobre blogs aqui no Brasil. Ele se juntou com algumas pessoas e juntos organizaram o primeiro ainda naquele ano, em São Paulo. Criaram então um site, em formato blog, para centralizar notícias e informações sobre os BlogCamps nacionais e regionais. Ainda naquele ano houveram alguns BlogCamps regionais, como o do RJ e PR.

Esse ano, algumas pessoas (que até então eu nem conhecia) fundaram o BlogsBA, para reunir os blogueiros baianos. Criaram uma lista para isso. Eles então tiveram a idéia de fazer um BlogCamp aqui na Bahia. O Manoel Netto, que também é baiano, veio até a lista dar algumas opiniões sobre o evento. No final, o BlogCampBA foi ignorado (pelo menos por enquanto) pelo BlogCampBR. Mas no meio existem algumas pequenas historinhas...

Uma ligeira FAQ

  1. O que o Manoel Netto falou? Bom, antes é preciso dizer que eles têm tentado alguns formatos com os BlogCamps. Em alguns tiveram oficinas, palestras, painéis, etc. Ultimamente, a galera do BlogCampBR tem percebido que o que funciona mesmo (ou o que eles gostam mais, não sei porque só participei de um) são as desconferências. Basicamente ele disse que não podem ter palestras. Citou outras regras também, como restrições a patrocinadores, o tempo das desconferências, a marca BlogCamp, e sobre o site, que falarei depois. Enfim, ele disse quais regras precisariam ser cumpridas para que o evento pudesse ser chamado de BlogCamp. Em momento nenhum ele disse "eu sou o dono da marca BlogCamp", mas ficou parecendo alguém querendo impor regras. Vejam toda a thread aqui.
  2. Como foi a resposta do BlogCampBA? Eles responderam no mesmo tom. Basicamente, falaram "não venha impor regras". Eles poderiam ter sido um pouco mais diplomáticos, mas deveriam ter sido?
  3. Porque o BlogCampBA não está no site do BlogCampBR? Como já disse, o intuito desse site era agregar informações sobre todos os BlogCamps do Brasil. Para isso, eles criavam um usuário para cada BlogCamp regional para que os próprios organizadores atualizassem o blog. Eles deram um subdomínio pro pessoal do CE, mas segundo eles não deu muito certo e eles não permitiriam novamente. Segundo o pessoal do BlogCampBA eles enviaram os dados que o Manoel Netto pediu várias vezes, mas não obtiveram resposta. Depois receberam a resposta que não poderiam mais ter uma conta no BlogCampBA porque já tinham um site próprio.
  4. E os outros administradores do BlogCampBR? Pois é, alguns já disseram que só vieram saber de toda essa história depois que o pessoal da Bahia e o Alexandre Sena começaram a falar. Ingenuamente, a organização do BlogCampBA achou que os outros administradores estavam a par do assunto e nem se deram ao trabalho de procurá-los.
  5. Como o BlogCampBA conseguiu patrocínio do BlogBlogs? Essa é estranha mesmo, já que o Manoel Netto é responsável pelo BlogBlogs. A organização do BlogCampBA diz que foi através do Manoel Lemos, que é o dono da WebCo e consequentemente do BlogBlogs. Acho que por maior que fosse a briga, o BlogBlogs não ia deixar de apoiar um evento importante pra blogosfera, como já tem demonstrado em eventos anteriores.

Minha opinião

Eu entendo o que o Manoel Netto quis fazer. Eu entendo que devem haver regras para que um evento seja chamado de BlogCamp, ou então eu faço um evento só com palestras e coisas expositivas e chamo de BlogCamp. Mas não precisa ser tão restritivo. A própria filosofia dos "camps" é não ter alguém mandando, dizer o que é certo e o que você deve fazer. Então acho que o tom dele no primeiro email pra BlogsBA poderia ter sido mais ameno, mais do tipo "vim lhe ajudar a fazer um grande evento! acho que desse jeito ou desse ficaria melhor".

Qual o problema de ter um domínio próprio? Vários BarCamps pelo mundo têm seus domínios próprios e sites totalmente diferentes. Isso em nada enfraquece o barcamp.org. Além disso, os BarCamps não são menos BarCamps por não seguirem uma ou outra regra do site citado. Por isso, acho que o pessoal do BlogCampBR pode ser mais flexível e amistoso com os organizadores dos eventos regionais. O que eu menos entendo é porque não poderiam dar uma conta depois do BlogCampBA ter tido um site próprio. Ou eles ofereceram e a organização do BlogCampBA simplesmente não queria mais? Eu não sei. De qualquer forma, estou achando uma situação extremamente desagradável.

Disclaimer: Só pra deixar claro que não sou baiano, e nem conhecia nenhum dos organizadores até o dia do evento, portanto não tenho nenhuma razão pra ficar com orgulho ferido, ficar de #mimimi, achar que é preconceito contra nordeste nem outras coisas. Só estou dando minha opinião sobre o assunto.



Thiago Freire: Fixtures suck, Machinist for the rescue!

29 de Maio de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Quem usa muito fixtures sabe que elas costumam dar bastante dor de cabeça: a separação entre os dados do teste (nas fixtures) e o teste em si fazem com que você tenha que absorver dois contextos pra entender o que está acontecendo, nomeação das fixtures geralmente não ajuda, e o pior de tudo é que seus testes ficam mais difíceis de manter e quebradiços, e muita coisa pode quebrar quando você altera uma fixture. Fixtures suck, and you were lied to.

Pra substituir fixtures e sanar esses problemas surgiram várias bibliotecas que te ajudam a criar, nos seus testes, modelos ActiveRecord com dados pré-definidos de forma simples e prática.

Entre as várias opções, se destacam Factory Girl e Machinist. Factory Girl é feita por ninguém menos que Thoughtbot. Machinist é mais simples e tem uma sintaxe mais elegante, e é sobre ela que eu vou falar um pouco.

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Nota: Este guest post foi escrito por Elomar França.

Quem usa muito fixtures sabe que elas costumam dar bastante dor de cabeça: a separação entre os dados do teste (nas fixtures) e o teste em si fazem com que você tenha que absorver dois contextos pra entender o que está acontecendo, nomeação das fixtures geralmente não ajuda, e o pior de tudo é que seus testes ficam mais difíceis de manter e quebradiços, e muita coisa pode quebrar quando você altera uma fixture. Fixtures suck, and you were lied to.

Pra substituir fixtures e sanar esses problemas surgiram várias bibliotecas que te ajudam a criar, nos seus testes, modelos ActiveRecord com dados pré-definidos de forma simples e prática.

Entre as várias opções, se destacam Factory Girl e Machinist. Factory Girl é feita por ninguém menos que Thoughtbot. Machinist é mais simples e tem uma sintaxe mais elegante, e é sobre ela que eu vou falar um pouco.

O que é Machinist

É uma gem que te permite criar os objetos que você precisa pros seus testes nos próprios testes, gerando objetos populados com base em blueprints (modelos) que você define. Ao invés de fazer isso:

ou isso:

Você pode fazer assim:

Melhor, não? Machinist gera os dados pros campos que você não liga e constrói as associações, pra que você só se preocupe com os dados que importam pro teste. Você diz como o Machinist vai fazer isso com os blueprints.

Instalando

Instale como uma gem

sudo gem install notahat-machinist --source http://gems.github.com

E no seu environments/test.rb:

config.gem 'notahat-machinist', :lib => 'machinist', :source => 'http://gems.github.com'

Ou como um plugin

./script/plugin install git://github.com/notahat/machinist.git

Crie um arquivo 'blueprints.rb' na sua pasta de spec (ou test), onde você vai definir seus blueprints, e requira ele no seu spechelper.rb (ou testhelper.rb ou env.rb)

require File.join(File.dirname(__FILE__), 'blueprint')

E no bloco before ou setup de seus testes, adicione:

config.before(:each) { Sham.reset }

Definindo seus blueprints

Blueprints são definidos chamando o método blueprint no seu modelo.

Para valores simples, é só passar como argumento. Para valores que precisam ser calculados, como uma associação, você pode passar um bloco:

author { User.make }

Quando o nome da associação é o mesmo nome do modelo, Machinist gera um modelo automaticamente - o "post" no blueprint de Comment é um atalho pra "post { Post.make }".

Sham e Faker

Quase sempre precisamos gerar sequências ou dados que não podem ser repetir, como logins e emails. Machinist cuida disso com Sham, uma classe que te permite gerar atributos únicos aleatórios.

Sham.name { (1..10).map { ('a'..'z').to_a.rand } }

Pra gerar um valor, Sham.name. O Sham taí pra garantir que você vai ter sempre a mesma sequência de valores quando seus testes rodarem e você não vai ter valores duplicados.

Sham trabalha muito bem junto com Fixtuless data with machinist and sham



Thiago Freire: Mudanças

29 de Maio de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Meu último post foi em 2008. É difícil fazer posts. Tem que pesquisar, ter um certo cuidado ao escrever, e ainda ter um bom assunto. E é chato escrever sobre qualquer coisa. Mas eu sempre gostei da idéia de ter um blog sobre desenvolvimento, sobre Rails. Uma semana atrás, ou talvez mais que isso, decidi fazer umas mudanças. Mudei um pouco as cores, atualizei os banners (ou os bottoms, ou o que quer que seja), atualizei a lista de blogs e coloquei meus updates do Twitter. Mudei também o Sobre, que era muito grande.

Mas nada importa se não houverem novos posts. Pedi então ao Elomar que escrevesse um post sobre o Machinist. Ele aceitou o convite e o post ficou muito bom! Vejam também um outro que ele fez explicando como ele testa. Tenho ainda que fazer posts sobre dois eventos que participei, o Maré de Agilidade e o TwitterBa. Tudo isso é pra que eu faça uma mudança importante, e difícil. Preciso mudar as prioridades de minha vida. Hehe, soou muito dramático, mas é verdade :)



Serge Rehem: Bazedral - Explorando a Cultura Colaborativa das Comunidades de Software Livre

29 de Maio de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Apresentação feita no IV Festival de Software Livre da Bahia, na Uneb, 29/05/2009


Obrigado a todos que prestigiaram a palestra. Sinceramente espero que a Filosofia Bazedral seja útil para vocês, como tem sido para mim.



Tags deste artigo: nordeste psl bahia