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Blogosfera do PSL-Ba

16 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | 2 pessoas seguindo este artigo.

O Projeto Software Livre Bahia (PSL-BA) é um movimento aberto que busca, através da força cooperativa, disseminar na esfera estadual os ideais de liberdade difundidos pela Fundação Software Livre (FSF), possibilitando assim a democratização do acesso a informação, através dos recursos oferecidos pelo Software Livre. Esta busca tem seus alicerces fundados na colaboração de todos, formando um movimento sinérgico que converge na efetivação dos ideais de Liberdade, Igualdade, Cooperação e Fraternidade.

O Projeto Software Live Bahia é formado pela articulação de indivíduos que atuam em instituições publicas e privadas, empresas, governos ou ONGs, e demais setores da sociedade. Além disso o projeto não é subordinado a qualquer entidade ou grupo social, e não estabelece nenhuma hierarquia formal na sua estrutura interna.


Tecnologias e Novas Educações (GEC/FACED/UFBA): A Revolta das Palavras Digitais

4 de Junho de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Nas minhas pesquisas sobre escrita de livros digitais encontrei na Biblioteca de Livros Digitais o livro A Revolta das Palavras Digitais, de Carlos Correia. Este livro é um manifesto sobre livros digitais e suas infinitas possibilidades e mostra como, com o uso das tecnologias, o texto pode deixar de ser rígido para ser interativo, dando liberdade ao leitor de escolher o caminho do seu percurso e explorando a criatividade do escritor em utilizar os recursos que a tecnologia dispõe para enriquecer seu texto.

Uma conversa esclarecedora com minha colega de pesquisa, Marildes Caldeira, sobre o livro citado a cima me fez descobri que o interessante do livro digital é que ele pode ser muito mais do que a mera transposição das letras do papel para a tela. Aliás, o próprio Carlos Correia, no seu site pessoal, falar que existe uma diferença entre o e-livro e ciberlivro, sendo o e-livro a transposição do livro impresso em livro virtual (na tela do computador). Já o ciberlivro é um gênero novo que apresenta na sua estrutura textual diversas possibilidades mediáticas, tornando o livro mais dinâmico. A ciberliteratura é estruturada pelo hipertexto, utilizando-se muitas vezes da hipermídia e resultando numa forte interatividade leitor-livro-escritor. Se por um lado a leitura do livro digital é cansativa, pois nos força permanecer na mesma posição corporal (em frente ao computador), além da luminosidade da tela do PC cansar a visão, por outro, essa dinamização das letras e a utilização de outros recursos como áudio, vídeo e animação com certeza tornam a leitura mais interessante, nos livrando da leitura muitas vezes maçante dos livros impressos. Isso revela uma das vantagens do livro eletrônico, ou melhor, do ciberlivro em relação ao livro impresso:  a de poder interagir com ele.

Nessa Biblioteca Digital onde encontrei o livro, também é possível encontrar outros ciberlivros, principalmente infantis, que utilizam diversas mídias. Esse formato de livro infantil com certeza torna a leitura mais interessante para a criança, porque não é estática. O pessoal de pedagogia pode com mais propriedade do que eu, que a dinamização, o colorido, a utilização de diversos recursos é mais interessante para a aprendizagem da criança. Certo? Então o ciberlivro aparece também como um recurso interessante para a aprendizagem infantil.

Para os adultos, leitores ou não de livros digitais, fica a dica para ler o livro de Carlos Correia e entrar no site dele que também é bem interessante. Carlos Correia doutor em Sistemas Audiovisuais e Multimédia, professor da Universidade Nova de Lisboa e escritor de peças de teatro e livros. Bastante premiado, vem desenvolvendo trabalhos sobre hipermídia e educação.

Então é isso.
Boa viagem à todos
Agora podem soltar os cachorros.

Raquel Maciel



JavaBahia: CommunityOne - Comunidades, Código Aberto e Nuvens

4 de Junho de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda
Pelo terceiro ano consecutivo o CommunityOne ocorre como uma espécie de aquecimento para o JavaOne. Um evento gratuito, com foco em compartilhamento de conhecimento e expansão das comunidades. A sessão de abertura do evento, o Keynote, tinha como tema Communities, Open Source Platforms, and Clouds. foi basicamente dividida em duas partes.

A primeira, teve como mestre de cerimônia o David Douglas, Senior Vice Presidente of Cloud Computing da Sun e foi totalmente dedicada a Cloud Computing, um assunto bastante vasto que este ano apareceu com força total. De soluções para armazenamento de dados a processamento distribuído “nas nuvens”, foram apresentados conceitos e exemplos reais que me levam a acreditar valer pena estudar mais sobre. Algumas dicas de por onde começar: Sun Cloud, a plataforma open source da Sun; Apache Hadoop, para construção de aplicações que necessitam intensivamente de processamento paralelo de dados; e Amazon Elastic Compute Cloud (EC2), um serviço web que provê capacidade computacional redimensionável "nas nuvens".


Um momento de destaque: Foram chamados ao palco 4 Sun Campus Ambassadors, para contarem um pouco da sua experiencia. Chile, Indía, Coréia e Brasil. Na foto abaixo, à esquerda conhecido como "Tom Mix" da FEI, São Paulo. Aproveitando, para quem ainda não sabia, a Bahia também possui um embaixador da Sun, o Marlon Freitas, da UFBA.


O mestre de cerimônia da segunda parte foi John Fowler, Executive Vice President, Systems. Basicamente dedicada a nova versão do OpenSolaris OS. Destaque para o sistema de arquivos ZFS, Gostei especificamente da demo do ZFS Snaphots, que tira de tempos em tempos tira “fotos” de seus arquivos, cuja evolução pode ser vistar usando um controle visual tipo “Time Slider”. Como exemplo foi usada a imagem de um sapo: as várias versões do mesmo arquivo iam desde a época que ele era ovo, passando por girino, até chegar a um sapo adulto. Gostei também do SourceJuicer, um jeito fácil de fazer deploy de aplicações para o OpenSolaris, que por exemplo pode ajudar (e estimular) a portar para ele programas construídos para outros sistemas operacionais.

ZFS Snapshots

A partir daí foram mais de 70 sessões técnicas e laboratórios., divididos em 8 principais áreas temáticas: Cloud Platform, Free and Open, Mobile Development, Operating Systems and Platforms, RIAs and Scripting, Server-side Platforms, Social and Collaborative Platforms e Web Platforms. Com tanta coisa interessante é difícil escolher o que assistir (ainda bem que posteriormente que as apresentações ficam disponíveis on-line). Optei por focar em Web Platforms, principalmente em função da minha nova atribuição no Serpro liderando a equipe técnica do Framework Demoiselle, e Social and Collaborative Platforms, objeto de estudos filosóficos (em bazedral.blogspot.com) e aplicação prática no ambiente de desenvolvimento colaborativo do Serpro.

Assisti duas sessões de cada, interrelacionadas: Nas plataformas colaborativas e sociais: Developing Sleek and Collaborative Applications with Open Social and AJAX Push (Ted Goddard – ICEsoft / Chris Shalk – Google) e Social Networking with JavaServer Faces 2.0 Technology, Portlet 2.0, and AJAX Push (Ed Burns – Sun / Neil Griffin - Liferay). Duas abordagens ao mesmo tempo diferentes (Open Social x Portlet) e parecidas (AJAX Push) para aplicações inseridas no contexo das redes sociais. Na segunda gostei de conhecer o Liferay Portal, uma boa opção para construir por exemplo portais tipo iGoogle agregando serviços/mini-aplicativos de diversas naturezas, permitindo ainda (por causa do AJAX Push + JSF) a interação direta entre portlets rodando em diferentes browsers (como foi mostrado numa demonstração bem legal de um chat). Nas plataformas web: Secure Web Services in Time for Tea, Using Metro and OpenSSO (Johnatan Scudder - Veritas) e Metro Web Services, NetBeans IDE, Glassfish Application Server, and OpenSSO in Action with Amazon S, Azure and Office (Harold Car - Sun). Ambas focando soluções de segurança para acesso a WebServices, me chamou atenção a aparente facilidade do uso do Metro (que inclusive permite operar serviços Java com .NET) e do OpenSSO, que cuida da camada de segurança deixando o desenvolvedor de serviços web focado nas questões de negócio. Está ficando mais fácil construir Aplicações distribuídas interoperáveis, com segurança federada, exigindo Single Sign-on.

Sessão Técnica sobre Open Social e AJAX Push

No meio da tarde foi aberto o Pavilhão, então aproveitei para dar uma circulada e um pulo no Java.net Community Corner, onde tem um espaço de encontro dos JUGLeaders. Encontrei novamente Aaron Houston, coordenador mundial dos JUGs e conversei com alguns outros JUGLeaders. Depois, assisti mais duas sessões. Tips and Tricks for Starting and Mantaining a Successfull User Group in Your Community (Kevin Nilson – Sillicon Valey Web JUG / Michael Van Ripper - Krillion), uma apresentação legal, com diversos depoimentos fornecendo dicas de como criar e manter um grupo de usuários. Dica unânime era o “Provide Food” - forneça comida (em geral, pizza - :-D ). Descobri que agora existe o Google Technology User Group, focado nas tecnologias criadas pela Google. Depois assisti de novo (não me canso...) o brilhante Simon Phipps na sessão The Third Wave of Open: Open Source and Business Models, que fez um breve histórico do movimento open source, com alguns exemplos ao redor do mundo, e uma análise do modelo de negócios open source usado pela Sun, não mais focados em licença (tipo: Você aga, instala, usa e recebe (será?!) suporte quando precisar) mas sim em serviços agregados (tipo: Você faz download, experimenta/prototipa, coloca em produção e se quiser serviços agregados como suporte a defeitos, contrata).

Área dos JUGs no java.net. No centro Aaron Houston

Ao final do dia vários JUGLeaders se encontraram para um jantar num restaurante chinês especialista em comida apimentada (até pra um baiano tinha umas bem fortes!), depois umas cervejas no The Chieftain. É um momento legal onde a gente conhece gente de tudo que é canto (convesei com polonês, filipino, francês, norte americano, indiano) e diminui as distâncias entre os grupos de usuários Java que existem pelo mundo.

Mauricio Leal (Sun), eu, Magno Oliveira (RioJUG) e Clayton Chagas (IME/RJ)

Confira mais fotos no PicasaWeb do JavaBahia:




Vicente Aguiar: Como publicar um vídeo no seu artigo com o Noosfero

3 de Junho de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Este vídeo foi elaborado pela equipe do Instituto Paulo Freire de São Paulo para o pessoal do Diplonarede. Apesar do vídeo estar usando uma vesrão antiga  do Noosfero, o processo continua o mesmo aqui para Rede Software Livre Brasil.




JavaBahia: Clayton Chagas fala sobre TV Digital

3 de Junho de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 1Um comentário

O brasileiro Clayton Chagas fala sobre a mesa redonda que assitiu sobre a tecnologia de TV Digital no JavaOne. Na 6a-feira ele e Magno Cavalcante apresentam a sessão Java™ in the Brazilian Digital TV: Interactivity and Digital Inclusion on TV. Quer saber mais sobre o assunto? Dá uma olhada no blog do Felipe Gaúcho (em Inglês).




Monica Paz: Pós III ENSL & IV FSLBA

3 de Junho de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda Banner Web III ENSL e IV Festival SL

Mais uma edição do Festival entrou para a História do PSL-BA e agora abrilhantado com o Encontro Nordestino de Software Livre.

No site do evento você pode conferir:

Peço desculpas pelos atrasos e dificuldades de acesso do local. Muito se deve a falta de verba para contratação de serviços e de pessoal para a organização. Mas creio que todos estamos orgulhosos.

Agradeço aos nossos apoiadores, receptivo, equipe de voluntários, demais organizadores (e nossos familiares que sempre adotam a causa conosco), palestrantes, oficineiros, avaliadores, imprensa, todos os participantes e aqueles que, mesmo de longe, emitiram boas vibrações para a realização do evento.

Carlos José Pereira: Palestras no III ENSL / IV FSL-BA

2 de Junho de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

.
Estive em Salvador/BA semana passada para participar de um evento que reuniu o III ENSL - Encontro Nordestino de Software Livre e o IV Festival de Software Livre da Bahia, organizado principalmente pelo Projeto Software Livre Bahia.




Neste evento, apresentei duas palestras:

- Uma introdução a programação de GUIs com GTK+ : abordou principalmente algumas dicas para ajudar os iniciantes na programação utilizando esta toolkit gráfica.
- Programação GTK: Uma introdução ao GLADE : apresentou o software GLADE, um grande auxiliador para a construção de interfaces gráficas utilizando a biblioteca GTK.

Os slides dessas palestras podem ser encontrados na página de apresentações do projeto GNOME Brasil.

Grande abraço a todas e a todos!
Carlão

PS: É sim, o blog voltou a vida.... :-)



JavaBahia: JavaOne, aí vamos nós!!!!

1 de Junho de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda
Estou em San Francisco desde sábado, no aquecimento pro Comunnity One (que começa nessa 2a-feira) e JavaOne 2009 (a partir de 3a). Umas 16h de hoje à tarde fui ao Moscone Convention Center fazer meu credenciamento. A atendente era uma simpática negra de Uganda, de sobrenome Lutta. Expliquei a ela o significado da palavra em português (com um T só, claro), dizendo que ela deveria então ser uma mulher guerreira. Ela e a atendente do lado sorriram. Tinha bem pouca gente na hora, mas coincidentemente um brasileiro estava sendo atendido ao meu lado. Identifiquei pela cor do passaporte. Ele ficou bem impressionado (assim como eu, em 2005) com a enorme estrutura do local e o nível de organização. (Uma confissão: Fiquei bem aliviado quando recebi a mochila desse ano, bem diferente das 2 "irmãs gêmeas" que tenho de 2005 e 2008. Iupi!)

O "material" de 2009

Esse ano são 3 slogans principais: JAVA = EVERYWHERE, JAVA + COMMUNITY = POWERFUL e JAVA = INNOVATION. Nos grandes painéis da entrada, fotos de pessoas reais como os filipinos Rommel Feria e John Paul Petines, criadores do belíssimo projeto Java Educational Development Iniciative - JEDI (saiba mais no site do DFJUG) que tive a honra de conhecer pessoalmente. Esse ano os Banners estão espalhados apenas na rua do Moscone, diferente de 2008 que tinha também nas ruas de acesso e até em cima dos táxis, por isso a divulgação me pareceu um pouco mais modesta (efeitos da crise?), mas isso em nada diminui a grandeza do evento.

Rommel Feria e John Paul Petine (foto: Aaron Houston)

Hoje à tarde ocorreram alguns mini-cursos do Java University, uma delas entitulada Writing Powerful Real-Time Web Applications Using Grizzly Comet ministrada pelo canadense Jeanfrancois Arcand, que já esteve palestrando em Salvador no TechDays 2007. Aliás, pra quem não sabia, estudantes e professores tem uma chance de conseguir registro gratuito para participar do JavaOne, CommunityOne e Java University (já é uma booooa economia, né!?). As 19 teve uma festa do Glassfish, que eu tinha me programado para ir, mas resolvi me poupar para a semana que será longa e, espero, produtiva e - porque não - divertida!

Agora com as guias da programação em mãos, vou começar a fazer uma seleção do que pretendo assistir nesses dias. Estava tudo disponível on-line há bastante tempo, mas como bom brasileiro e baiano, ..., já sabe né?! A partir de amanhã blogarei aqui e "twittarei" em javabahia e serge_rehem, repassando informações em tempo "quase real" direto de San Francisco, California. As fotos ficarão no PicasaWeb do JavaBahia. Abaixo, algumas.




Nelson Pretto: FISL

30 de Maio de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Esse ano não vou poder estar em pessoa no Fórum Internacional do Software Livre - FISL 10 - que acontece em Porto Alegre, de 24 a 27 de junho de 2009.
Mas vou estar, aqui de Nottinghaml, Inglaterra, ligadão nas transmissões pela TV Software Livre e em toda a programação.

Vou garvar algumas entrevista para a minha coluna Conexôes, no programa Muklticultura da Rádio Educadora FM da Bahia, rtodas as quartas, do meio dia a uma da tarde, horario da Bahia (GMT - 4)

Fique ligado.



Rafael Gomes: Fotos do primeiro dia do III ENSL e IV FSLBA

30 de Maio de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Pessoal,

Acredito que alguns de meus leitores já sabem, mas para aqueles que não, irei adiantar. Vou casar amanhã! Sim! Estava hoje na organização do III ENSL e estou correndo para o interior, pois estarei casando amanhã. Sendo assim fico devendo o resumão do primeiro dia e do segundo (pois não ...



Lucas Almeida Rocha: GNOME Website Plan for 2.28

29 de Maio de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

GNOME.org Frontpage

We’re working hard to have a beta version of the GNOME website by September 21, GNOME 2.28 release. I’m trying to keep everyone very focused in a clear and concrete plan:

http://live.gnome.org/GnomeWeb/TwoPointTwentyseven

The May 27 milestone was a total success! So, what do we have now? The Content team (working with the Marketing team) has the initial plan for the content structure. The Design team has published the initial design proposal for the website. The CMS team has set an initial plan for the basic content, front page, translation and deployment. The Plone work is all being documented in our wiki.

The next milestone (June 15) is about consolidating the content structure, delivering the final design in an implementable form (HTML/CSS), setting up a test website in GNOME servers and having front page and basic content types implemented in our Plone instance. Paul is now working on mapping the content that was previously produced to make sure we reuse it as much as possible. Andreas and Vinicius want feedback on the proposed design and will be working on implementing the design in HTML/CSS during this milestone so that it can be easily applied in our Plone website.

New contributors are more than welcome! If you think you can help with content and design, please subscribe to marketing list. If you want to contribute to the Plone implementation, join the web mailing list. In all cases, please introduce yourself after you’re subscribed.



Thiago Freire: Rails Summit - Primeiro Dia

29 de Maio de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Logo quando cheguei no evento fiz o credenciamento e encontrei Elomar e William, da aprendendo-rails. Ficamos conversando, e depois fomos assistir a palestra de abertura, com Gilberto Mautner, fundador da Locaweb, e Akita. A parte de Mautner foi melhor do que eu esperava, ele contou como começou a empresa e as aventuras dele com ASP, e como a Locaweb está incentivando todos seus desenvolvedores a aprender Rails. Akita falou de como foi seu começo na comunidade Rails e sua vontade de fazer um evento como esse, que se concretizou depois que ele foi pra Locaweb.

Depois da abertura teve o primeiro Coffee Break, onde encontrei o restante dos membros da aprendendo-rails que estavam no evento. De lá, fui pra palestra de Chad Fowler. Tomei um susto com a aparência dele (se não me dissessem que era ele, nunca saberia), mais magro e com menos barba e cabelo. David Heinemeier Hansson teve algum problema e teve que apresentar antes, então colocaram a palestra de Chad no lugar da dele. Ele falou muita coisa que já tinha falado antes, talvez as perguntas não tenham ajudado. Ele disse que o Rails será thread-safe por causa de pressões externas (como JRuby), já que pra MRI não tem muita diferença. Esquivou-se da pergunta sobre a data de lançamento do Rails 2.2, e disse que o Core Team não liga pra ActiveRecord com conexões com bancos diferentes.

Logo depois aconteceu a palestra de Chad, que foi muito boa. A palestra girou em cima da perspectiva de que cada desenvolvedor é um produto. E, como um produto, o desenvolvedor tem que criar sua marca e se promover. E a melhor maneira de fazer isso é "sendo memorável". Pra ilustrar, deu exemplos de produtos que mudaram seus mercados sendo memoráveis, como o iPod e o próprio Rails. Ele também mostrou, com dados estatísticos (inventados por ele), como existem mais oportunidades em Rails do que em Java ou PHP e que você ganhará muito dinheiro se for um expert, já que a imensa maioria dos programadores são apenas iniciantes. No geral, eu já tinha visto e lido o conteúdo da palestra dele muitas vezes, mas o jeito como ele apresenta que é sensacional, usando muito gráficos e vídeos, principalmente de video games.

[Continue lendo]

Logo quando cheguei no evento fiz o credenciamento e encontrei Elomar e William, da aprendendo-rails. Ficamos conversando, e depois fomos assistir a palestra de abertura, com Gilberto Mautner, fundador da Locaweb, e Akita. A parte de Mautner foi melhor do que eu esperava, ele contou como começou a empresa e as aventuras dele com ASP, e como a Locaweb está incentivando todos seus desenvolvedores a aprender Rails. Akita falou de como foi seu começo na comunidade Rails e sua vontade de fazer um evento como esse, que se concretizou depois que ele foi pra Locaweb.

Depois da abertura teve o primeiro Coffee Break, onde encontrei o restante dos membros da aprendendo-rails que estavam no evento. De lá, fui pra palestra de Chad Fowler. Tomei um susto com a aparência dele (se não me dissessem que era ele, nunca saberia), mais magro e com menos barba e cabelo. David Heinemeier Hansson teve algum problema e teve que apresentar antes, então colocaram a palestra de Chad no lugar da dele. Ele falou muita coisa que já tinha falado antes, talvez as perguntas não tenham ajudado. Ele disse que o Rails será thread-safe por causa de pressões externas (como JRuby), já que pra MRI não tem muita diferença. Esquivou-se da pergunta sobre a data de lançamento do Rails 2.2, e disse que o Core Team não liga pra ActiveRecord com conexões com bancos diferentes.

Logo depois aconteceu a palestra de Chad, que foi muito boa. A palestra girou em cima da perspectiva de que cada desenvolvedor é um produto. E, como um produto, o desenvolvedor tem que criar sua marca e se promover. E a melhor maneira de fazer isso é "sendo memorável". Pra ilustrar, deu exemplos de produtos que mudaram seus mercados sendo memoráveis, como o iPod e o próprio Rails. Ele também mostrou, com dados estatísticos (inventados por ele), como existem mais oportunidades em Rails do que em Java ou PHP e que você ganhará muito dinheiro se for um expert, já que a imensa maioria dos programadores são apenas iniciantes. No geral, eu já tinha visto e lido o conteúdo da palestra dele muitas vezes, mas o jeito como ele apresenta que é sensacional, usando muito gráficos e vídeos, principalmente de video games.

Depois do almoço, fui ver a palestra de George Malamidis. Chegando lá, soube que Danilo Sato também participaria. Eu achei o conteúdo da palestra muito simples. Acho que era essa a intenção, mas não era o que eu esperava. Achei que veria conceitos avançados de REST, alguma integração com Rails, ou alguma outra coisa que eu não sabia. Basicamente, eles ensinaram o que era REST, e algumas coisas que poderia-se fazer com isso.

Depois disso, Dr Nic subiu no palco. Não achei a melhor palestra, mas com certeza ele é o melhor palestrante. Ele sabe como divertir uma platéia, mantê-la concentrada, e parece fazer tudo sem nenhum esforço. O sotaque australiano foi um pouco difícil de entender no começo, mas depois me acostumei. Ele falou muito bem sobre comunidades open-source, e porque você deve participar delas. E participar em qualquer nível, nem que seja só relatando um bug. Mostrou como essas coisas podem trazer benefícios concretos, inclusive financeiros. E brincou muito com as tradutoras :)

Depois de mais um Coffee Break, foi a vez de Chris Wanstrath. Apesar de gostar muito do que ele faz (mesmo sem contar o GitHub), o keynote dele foi muito frustrante. Ele apenas leu um texto, e que foi igual (exceto algumas palavras) ao que ele leu na Ruby Hoedown. Eu já tinha assistido na Confreaks, então fiquei fazendo outras coisas, na wi-fi (instável) do evento.

Após essa palestra, aconteceu o Birds of a Feather, a desconferência do evento. Teve alguns cases legais, algumas pessoas apenas mostrando seus sites, outros comentando sobre o software fechado das urnas eletrônicas. Mas todos concordam que a melhor coisa da BoF foi a apresentação de Elomar, que foi muito engraçada. Ele falou sobre grupos de estudos em geral, e focou um pouco na aprendendo-rails. Só não gostei dele dizendo que meu MacBook é bugado ¬¬



Thiago Freire: Rails Summit - Segundo Dia

29 de Maio de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

No segundo dia, eu já cheguei na hora da palestra da Phusion. Muito legal a palestra, brincaram bastante com Star Wars, Scarlett Johansson e Megaman. O conteúdo da palestra foi muito interessante, ensinaram alguns conceitos de deployment, e como fazer sua aplicação escalar. Eu já sabia algo nesse sentido, na camada dos web servers, mas nada na camada do banco de dados, nem na parte de caching, então foi muito instrutiva. Depois eles falaram brevemente sobre uma aplicação que eles fizeram, chamada Yuumi. Tem uma integração com Twitter, SMS, um sistema de votação parecida com Digg. Eles também embutiram comentários num blog, com o plugin yuumius_comments.

Logo após, teve um Coffee Break e a palestra de Charles Nutter e Thomas Enebo, que eu não assisti. Fiquei uma hora no sofá, esperando a palestra de Jay Fields, sobre imaturidade dos testes. Basicamente, ele falou mal de todos os frameworks que existem pra fazer testes. Não disse que você não deve usar nenhum, mas que, obviamente, todos eles possuem desvantagens e você deve estar atento a isso. É que as pessoas estão muito empolgadas com testes, e achando que são perfeitos e não falham. Foi engraçado ver ele falando mal do RSpec com David Chelimsky assistindo.

Depois fui assitir a palestra de Manoel Lemos, que também teve a participação de Ronaldo Ferraz e Nando Vieira. Eles falaram sobre a história da WebCo e como ela está atualmente. Lemos contou a história do BlogBlogs e os problemas que teve por falta de conhecimento em deploy de rails. Mostrou como superou esses problemas e fez a empresa crescer. Ronaldo falou sobre search engines, e como eles criaram uma abstração para que possam utilizar qualquer solução, por meio de drivers. E Nando contou como eles aplicam Scrum na empresa. Gostei do que ouvi, e pude conhecer mais como a WebCo trabalha. Até então era só uma empresa com um monte de gente boa em Rails, e que diziam ser maravilhosa. Acho que agora também posso dizer que parece ser mesmo bom trabalhar lá :)

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No segundo dia, eu já cheguei na hora da palestra da Phusion. Muito legal a palestra, brincaram bastante com Star Wars, Scarlett Johansson e Megaman. O conteúdo da palestra foi muito interessante, ensinaram alguns conceitos de deployment, e como fazer sua aplicação escalar. Eu já sabia algo nesse sentido, na camada dos web servers, mas nada na camada do banco de dados, nem na parte de caching, então foi muito instrutiva. Depois eles falaram brevemente sobre uma aplicação que eles fizeram, chamada Yuumi. Tem uma integração com Twitter, SMS, um sistema de votação parecida com Digg. Eles também embutiram comentários num blog, com o plugin yuumius_comments.

Logo após, teve um Coffee Break e a palestra de Charles Nutter e Thomas Enebo, que eu não assisti. Fiquei uma hora no sofá, esperando a palestra de Jay Fields, sobre imaturidade dos testes. Basicamente, ele falou mal de todos os frameworks que existem pra fazer testes. Não disse que você não deve usar nenhum, mas que, obviamente, todos eles possuem desvantagens e você deve estar atento a isso. É que as pessoas estão muito empolgadas com testes, e achando que são perfeitos e não falham. Foi engraçado ver ele falando mal do RSpec com David Chelimsky assistindo.

Depois fui assitir a palestra de Manoel Lemos, que também teve a participação de Ronaldo Ferraz e Nando Vieira. Eles falaram sobre a história da WebCo e como ela está atualmente. Lemos contou a história do BlogBlogs e os problemas que teve por falta de conhecimento em deploy de rails. Mostrou como superou esses problemas e fez a empresa crescer. Ronaldo falou sobre search engines, e como eles criaram uma abstração para que possam utilizar qualquer solução, por meio de drivers. E Nando contou como eles aplicam Scrum na empresa. Gostei do que ouvi, e pude conhecer mais como a WebCo trabalha. Até então era só uma empresa com um monte de gente boa em Rails, e que diziam ser maravilhosa. Acho que agora também posso dizer que parece ser mesmo bom trabalhar lá :)

Fiquei na mesma sala, pra assistir Vinícius Teles. Também foi uma grande palestra, sobre empreendedorismo. Ele contou um pouco da experiência dele com a ImproveIt, e como foi a decisão de mudar de uma empresa que oferece serviços pra uma que oferece produtos. Ele mostrou como você pode ter sucesso fazendo produtos pra pequenos nichos, com uma empresa pequena. Disse também que não é tão difícil fazer algo mesmo não estando em grandes centros como São Paulo e Rio, e deu justificativas.

Depois disso eu fiquei no saguão, ajeitando algumas coisas do blog. Teve um momento em que várias pessoas se juntaram pra gravar um videocast pro RailsBox Podcast. Fechei meu MacBook e fui pra lá. Depois de meia hora "gravando", descobriu-se que na verdade Davis só tinha gravado os 3 primeiros minutos, que foi o pessoal se apresentando. Pelo menos, Ozéias tinha gravado o áudio.

Após esse acontecimento estranho (pra não dizer outra coisa), fomos todos pra palestra de Obie Fernandez. Foi sensacional. Todos adoraram a palestra, que foi até longa. Obviamente, ele falou sobre como a Hashrocket funciona, e porque ele não tem nenhum cliente egípcio. É uma empresa que, pelo menos até agora, vem dado certo e que é bem diferente de empresas tradicionais. E de muitas outras empresas que utilizam Rails e Metodologias Ágeis. Falou sobre pair programming, Scrum, Rails Rumble e do dia-a-dia da empresa.

Depois da última palestra, teve o encerramento do evento, com um coquetel. Ficou muita gente lá, conversando e se divertindo. No final, achei que Obie fez a melhor palestra. Mas tenho também que falar do talento (em apresentar alguma coisa) de Dr Nic, Chad Fowler e os caras da Phusion. O evento foi ótimo, as palestras foram legais e surgiu até um projeto lá, onde várias pessoas colaboraram. Mas o melhor do evento foi (e acho que todo mundo vai dizer isso) conhecer as pessoas. Tanto as que eu já conhecia pela internet, quanto as que eu não conhecia realmente. Pessoas como Ozéias Santana, Davis Cabral e Charleno Pires, que é muito engraçado. Além, é claro, de todo o pessoal da aprendendo-rails: Elomar, William, Juarez, Raúl e o outro William. Até apareceram outras pessoas que estão na lista, mas eu não falava muito, como Marcos e Ricardo.

Segundo Gilberto Mautner e Akita, terá um Rails Summit em 2009. Se tiver, estarei lá com certeza. Até lá, espero ir em algum outro evento local sobre Rails. Ou até, quem sabe, criar um aqui em Salvador. Valeu muito a pena todo o dinheiro gasto, e todas as horas extras que terei que fazer no trabalho pra repor o que eu faltei :)



Thiago Freire: Rails Rumble Applications

29 de Maio de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Bom, eu decidi votar no Rails Rumble. Então, comecei a olhar algumas aplicações. Acho que nesse link tem todas ou a grande maioria. Não usei nenhuma, só dei uma olhada pra ver qual era a idéia. Mais tarde, quando abrir a votação, eu uso pra ver como são realmente. Essas foram as que eu mais gostei:

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Bom, eu decidi votar no Rails Rumble. Então, comecei a olhar algumas aplicações. Acho que nesse link tem todas ou a grande maioria. Não usei nenhuma, só dei uma olhada pra ver qual era a idéia. Mais tarde, quando abrir a votação, eu uso pra ver como são realmente. Essas foram as que eu mais gostei:

Jot.ly

Eles dizem que é mais simples que um blog, mas não tem o limite de caracteres do twitter. Você pode postar textos, imagens, vídeos, código, etc. Enfim, eles "tiraram a gordura do blog". Eles dizem de uma maneira que parece que foram eles que inventaram a idéia. Não seria um tumblelog? De qualquer forma, a aplicação parece bem feita.

MyConf

Essa é pra fazer conferências. Eles montam um site pra sua conferência, deixa os (futuros) participantes votarem em quem gostariam de ver como palestrantes, gerenciam inscrições, etc. Apesar de ter outros sites parecidos, esse parece ser bem feito, e bem focado na comunidade que um evento cria, como foi no Rails Summit.

Dense

Uma aplicação pra fazer apresentações. Mas aqui eles focaram na simplicidade: Você escolhe um tema (muito simples, apenas cores diferentes), e depois tem formulários pra fazer os slides, que podem conter textos, imagens ou tópicos. Depois de tudo pronto, é só apresentar. Achei bem legal, pra quem quer fazer algo rápido e simples.

FlockUp

Apesar de ter sites similares (e até mais elaborados) como Twellow e Just Tweet It, nenhum deles fez sucesso ainda. O FlockUp pode ter mais sucesso, talvez por inventar esse conceito de "Flocks". Um Flock é um assunto, um grupo, algo em que usuários podem se identificar. E Flockers são usuários de twitter dentro de um Flock. Coloquei meu nick lá no Flock de rails :)

muviluv

É um diretório de filmes independentes, e dos festivais que passam esses filmes. É uma idéia interessante, não conheço nada parecido. A aplicação é bem feita e tem um bom layout. Talvez eles devessem focar um pouco mais na comunidade, na interação entre os usuários.

Remindr

Esse aqui tem uma idéia simples e não muito original: Coloque algo que você não pode esquecer, e ele enviará uma notificação. Mas eles exploram mais o conceito, você pode receber essa notificação por email, Twitter, Jabber ou até telefone.

Notifly

Falando em notificação, o Notifly permite que você integre um sistema de notificação em sua aplicação, sistema esse que deixa o usuário escolher como será notificado. Eles já têm suporte pra email, IMs, Campfire, SMS e Twitter. Mas já planejam aumentar, com Fax(!), MySpace, Facebook, Basecamp, RSS, e outros. A idéia é ótima, mas só testando pra ver como funciona de verdade.

ostraka

Uma idéia inusitada! Deixe os usuários escolherem quem é a pessoa mais perigosa de cada país (por exemplo, nos EUA tem Bill Gates entre os primeiros). Apesar de estranha, a idéia foi muito bem implementada, um layout bem feito e com direito até a dados demográficos.

BabyBmbl

Pelo que eu entendi, você manda várias vezes a altura e o peso de seu bebê (mas só quando mudar, não é pra mandar igual :P) pra um bot do Twitter. Depois você vê no site alguns relatórios sobre o andamento do bebê. Gostei porque a idéia é totalmente estranha!

TrackClass

Antes de mais nada, foi a 37signals que fez isso? Bom, TrackClass é uma aplicação feita para os estudantes, para que eles possam gerenciar seus estudos. Eles podem escrever notas sobre cada aula, agendar compromissos [de estudo] e provas, cadastras notas e fazer upload de arquivos. Bem completa, se foi bem feita pode ser bastante útil. Tudo parece com Basecamp, até o tour.

WhatDoesThisErrorMean

Essa foi feita por uma equipe da giraffesoft, empresa de James Gollick, que fez o resource_controller. Parece bem promissora, você digita o erro de sua aplicação e ele mostra soluções postadas pela comunidade. Além disso, eles fizeram plugins pra Rails e Merb que sobrescrevem as mensagens de erro, em modo de desenvolvimento. Quando aparece um erro, aparece também um link pra página do erro correspondente no site deles.

Twippet

Que tal fazer pasties e enviar pelo Twitter? É o que o Twippet tenta oferecer. É uma aplicação de pastie normal, onde você tem a opção de mandar o link pelo Twitter. Um TwitPic pra código. Eu não achei muito interessante, mas como o pessoal adora Twitter, talvez dê certo.



Thiago Freire: Como fazer um plugin - Parte 1

29 de Maio de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Bom, todo mundo fica dizendo que os plugins são a melhor parte de rails, que a comunidade participa muito, bla bla bla. Decidi então mostrar como fazer um plugin. Aliás, decidi aprender. Não tem muito material sobre isso, principalmente em português. Esse post foi escrito depois de ter lido:

Como é um assunto meio grande, decidi dividir em algumas partes. Nessa primeira, vou mostrar como estender uma classe de Ruby, criar um generator pra gerar migrations e adicionar um acts_as nos models, para adicionar métodos e outras coisas. Como exemplo, vou criar um plugin que adicionará algumas funcionalidades simples de loja à aplicação, chamado little_store. Para isso, ele precisa de um resource Product. Não vou utilizar testes, para que o post não fique muito grande. Talvez eu fale sobre testar plugins em outra oportunidade. É importante notar que algumas coisas que vou mostrar não são as melhores formas de se fazer, como estender BigDecimal pra criar um método que gere uma saída formatada em Real. Já existem helpers prontos que fazem isso. Os exemplos são só pra ilustrar o que estou dizendo, esse plugin não é útil :)

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Bom, todo mundo fica dizendo que os plugins são a melhor parte de rails, que a comunidade participa muito, bla bla bla. Decidi então mostrar como fazer um plugin. Aliás, decidi aprender. Não tem muito material sobre isso, principalmente em português. Esse post foi escrito depois de ter lido:

Como é um assunto meio grande, decidi dividir em algumas partes. Nessa primeira, vou mostrar como estender uma classe de Ruby, criar um generator pra gerar migrations e adicionar um acts_as nos models, para adicionar métodos e outras coisas. Como exemplo, vou criar um plugin que adicionará algumas funcionalidades simples de loja à aplicação, chamado little_store. Para isso, ele precisa de um resource Product. Não vou utilizar testes, para que o post não fique muito grande. Talvez eu fale sobre testar plugins em outra oportunidade. É importante notar que algumas coisas que vou mostrar não são as melhores formas de se fazer, como estender BigDecimal pra criar um método que gere uma saída formatada em Real. Já existem helpers prontos que fazem isso. Os exemplos são só pra ilustrar o que estou dizendo, esse plugin não é útil :)

Iniciando

A primeira coisa a se fazer é gerar a aplicação, e verificar se está tudo certo:

  
    rails littlestore
    cd littlestore
    script/generate scaffold product name:string, description:text
    rake db:migrate
    script/server
  

Depois, é preciso gerar o plugin:

  
    script/generate plugin littlestore --with-generator
  

Essa opção, --with-generator, irá criar um modelo para os seus generators. Se seu plugin não for ter um generator, ela é desnecessária. Essa é a estrutura gerada:

  
    littlestore
    |-- generators/
        |-- littlestore
            |-- littlestore_generator.rb
        |-- templates/
        |-- USAGE
    |-- init.rb
    |-- install.rb
    |-- lib/
    |   |-- littlestore.rb
    |-- MIT-LICENSE
    |-- Rakefile
    |-- README
    |-- tasks/
    |   |-- littlestore_tasks.rake
    |-- test
    |   |-- littlestore_test.rb
    |-- uninstall.rb
  
  • init.rb Esse arquivo é carregado toda vez que a aplicação inicia. Você precisa fazer alguns require aqui :) . Bom notar que nem sempre ele é utilizado. O plugin do RSpec, por exemplo, não o usa, pois não faz sentido o plugin ser carregado antes de você ter usado o generator.
  • install.rb Carregado somente no momento da instalação.
  • lib Nesse diretório fica o código base do plugin. Esse é o padrão, podem ser criadas outras pastas. É sempre bom dividir em alguns arquivos. Ou até pastas, a depender do tamanho do plugin.
  • MIT-LICENSE Ele gera um modelo de licensa pra você. Obviamente, você não precisa usá-la, pode fazer o que quiser! Ao contrário da GPL :(
  • tasks As rake tasks ficam nesse diretório.
  • test Os testes ficam nesse diretório. Se quiser usar RSpec, tem o rspec-plugin-generator

Estendendo uma classe

É fácil estender uma classe em Ruby. Criarei um método em BigDecimal, que é a classe correspondente no rails pra o :decimal das migrations. O método vai apenas formatar o valor pra que ele saia com duas casas decimais e um R$ na frente. Pra isso, criamos um arquivo no diretório lib.

vendor/plugins/littlestore/lib/core_extensions.rb

  
    BigDecimal.class_eval do
      def to_real
        "R$ #{self.to_f.round(2)}".gsub(".", ",")
      end
    end
  

É recomendável usar class_eval ao invés de redefinir com class diretamente. Também é preciso adicionar o arquivo no init.rb

vendor/plugins/littlestore/init.rb

  
    require 'core_extensions'
  

Pode-se testar com o console do Rails:

  
    script/console
    >> d = BigDecimal.new(73.3492.to_s)
    => #<bigdecimal:23e2b44>
    >> d.to_real
    => "R$ 73,35"
  

Generator que gera migrations

Novamente, o diretório dos generators:

  
    |-- generators/
        |-- littlestore
            |-- littlestore_generator.rb
        |-- templates/
        |-- USAGE
  

O diretório templates/ contém templates feitos pelo usuário, que podem ser utilizados pra criar generators. E o arquivo USAGE serve pra definir o que irá aparecer quando o usuário chamar o generator sem parâmetros, ou seja, como utilizar o plugin, como o nome já diz :)

Quero criar um generator que será chamado por script/generate littlestore Product, onde Product é o model que sofrerá as mudanças (na verdade a tabela desse model que será modificada, certo?). Para isso eu edito o arquivo que foi gerado pelo generator que criou o plugin:

vendor/plugins/littlestore/generators/littlestore_generator.rb

  
    class LittlestoreGenerator < Rails::Generator::NamedBase
      def manifest
        record do |m|
          m.migration_template "migration:migration.rb", "db/migrate", {:assigns => littlestore_assigns, 
            :migration_file_name => "add_littlestore_fields_to_#{custom_file_name}"}
        end
      end

      private
        def custom_file_name
          custom_name = class_name.underscore.downcase
          custom_name = custom_name.pluralize if ActiveRecord::Base.pluralize_table_names
        end

        def littlestore_assigns
          returning(assigns = {}) do
            assigns[:migration_action] = "add"
            assigns[:class_name] = "add_littlestore_fields_to_#{custom_file_name}"
            assigns[:table_name] = custom_file_name
            assigns[:attributes] = [Rails::Generator::GeneratedAttribute.new("price", "decimal")]
            assigns[:attributes] << Rails::Generator::GeneratedAttribute.new("quantity", "integer") 
          end
        end
    end
  

Todo generator precisa precisa de um Manifest. E o método record é usado pra criar esse Manifest. Geralmente se cria usando templates. Nesse caso, utilizei o migration_template, já que quero que ele gere uma migration. É bom testar se o pluralize está ativo, para não haver erros com nomes de tabelas. Note também que utilizo um método pra definir o hash assigns, apenas pra ficar mais organizado.

Como dá pra ver, essa migration irá adicionar as colunas price e quantity na tabela do model que foi dado como parâmetro. No meu caso, criei com Product:

  
    script/generate littlestore Product
  

Esses campos adicionais irão servir pra que o acts_as_buyable funcione.

Criando um acts_as

vendor/plugins/littlestore/lib/acts_as_buyable.rb

  
    module LittleStore
      module ClassMethods
        def acts_as_buyable
          send :include, InstanceMethods
        end
      end

      module InstanceMethods
        def buy(qt)
          return "We don't have enough items to fullfill your order" if qt > self.quantity
          self.quantity -= qt
        end
      end

      def self.included(receiver)
        receiver.send :extend, ClassMethods
      end
    end
  

Simples, não? self.included é chamado quando o módulo LittleStore é incluído, e o parâmetro é a classe ou módulo que incluiu o LittleStore. Então, receiver irá herdar o módulo ClassMethods, e o método acts_as_buyable estará disponível :) . Tendo em mente que ClassMethods são os métodos de classe (duh!), como Product.currency, e InstanceMethod os das instâncias, como @product.price, é possível implementar várias coisas aqui. Dá também pra definir atributos, usando cattr_accessor e write_attribute.

É preciso adicionar o arquivo ao init.rb:

vendor/plugins/littlestore/init.rb

  
    require 'acts\_as_buyable'
    ActiveRecord::Base.send :include, LittleStore
  

Essa linha do ActiveRecord não é necessária, mas pra cada model onde o acts_as_buyable será utilizado funcione, é preciso incluir o módulo com include LittleStore.

Na próxima parte mostrarei como fazer routes e helpers customizadas nos plugins. Além de como gerar um RDoc e alguns outros assuntos :)



Thiago Freire: BlogCampBA

29 de Maio de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

No último fim de semana aconteceu o BlogCampBA. O cadastramento e a abertura aconteceram na sexta-feira, dia 21. Na abertura, o Roberto Camara falou um pouco sobre como seria o evento, pra quem não sabe como é um BlogCamp ou BarCamp. Depois, Yuri Almeida fez um mapeamento da blogosfera baiana, mostrando algumas estatísticas que eles coletaram com certo esforço.

<center> foto do BlogCampBA </center>

No sábado, dia 22, eu acordei e já fiquei chateado depois que olhei pro relógio. Eram quase 10 da manhã, e o evento estava marcado pra começar às 9. Bom, cheguei lá 10:30, mas o "carinha do CPD" demorou um pouco pra configurar o proxy no meu MacBook. Seria mais fácil ele ter me dado os dados. Mas tudo bem, erro meu. Normalmente as pessoas nem sabem o que é proxy (e ele provavelmente não sabia que era um evento de blogs). Bom, quando acabou já era quase 11 horas. Já tinha perdido mais de uma hora de desconferência, além da oficina de podcast de Ernesto Belote. Fiquei um pouco em uma das salas de desconferência e depois fui ver a oficina de Wordpress de Hilder Santos. Na verdade, só vi o final. Pelo visto foi boa, tinha muita gente e houveram algumas perguntas interessantes. Como Yuri já tinha mostrado, a imensa maioria (na Bahia pelo menos) ainda usa serviços como Blogger e Wordpress.com para fazer seus blogs. Mas eles pareceram interessados, tomara mesmo que comecem a usar algo como Wordpress.

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No último fim de semana aconteceu o BlogCampBA. O cadastramento e a abertura aconteceram na sexta-feira, dia 21. Na abertura, o Roberto Camara falou um pouco sobre como seria o evento, pra quem não sabe como é um BlogCamp ou BarCamp. Depois, Yuri Almeida fez um mapeamento da blogosfera baiana, mostrando algumas estatísticas que eles coletaram com certo esforço.

<center> foto do BlogCampBA </center>

No sábado, dia 22, eu acordei e já fiquei chateado depois que olhei pro relógio. Eram quase 10 da manhã, e o evento estava marcado pra começar às 9. Bom, cheguei lá 10:30, mas o "carinha do CPD" demorou um pouco pra configurar o proxy no meu MacBook. Seria mais fácil ele ter me dado os dados. Mas tudo bem, erro meu. Normalmente as pessoas nem sabem o que é proxy (e ele provavelmente não sabia que era um evento de blogs). Bom, quando acabou já era quase 11 horas. Já tinha perdido mais de uma hora de desconferência, além da oficina de podcast de Ernesto Belote. Fiquei um pouco em uma das salas de desconferência e depois fui ver a oficina de Wordpress de Hilder Santos. Na verdade, só vi o final. Pelo visto foi boa, tinha muita gente e houveram algumas perguntas interessantes. Como Yuri já tinha mostrado, a imensa maioria (na Bahia pelo menos) ainda usa serviços como Blogger e Wordpress.com para fazer seus blogs. Mas eles pareceram interessados, tomara mesmo que comecem a usar algo como Wordpress.

<center> foto do BlogCampBA </center>

Logo depois teve a pausa pro almoço. Muita gente foi pra casa, mas eu e mais umas 20 pessoas fomos alomoçar em um restaurante próximo. Como sempre, a galera conversou bastante durante o almoço, e teve gente querendo ficar lá até o final :P

Depois do almoço houve uma mesa-redonda sobre jornalismo e blogs, onde sentaram na mesa o Eduardo Pelosi, o Alexandre Sena e o Yuri. Apesar do Alexandre ter falado mais, a plateia falou e interagiu bastante também. Foi quase uma desconferência, mas vamos chamar de "bate-papo". Depois teve uma palestra sobre mobilidade e produção de conteúdo com a Bia Kunze. Ela falou tudo que alguém quer saber pra começar a produzir conteúdo com mobilidade, usando smartphones, PDAs ou UMPCs. Mas eu nunca gostei muito dessas coisas (verdade!), então não aproveitei muito. Em seguida teve uma palestra com o Ernani sobre marketing viral. Essa eu não vi, fui pra uma das salas de desconferências. E agora eu lembrei que esqueci de dizer algo :P . Apesar das oficinas e palestras, as desconferências continuaram ocorrendo em paralelo. E pelo que eu soube, sempre tinha gente em pelo menos uma delas (eram 3 salas).

<center> foto do BlogCampBA </center>

Mais ou menos às 17:30 houve um "coffee break" com acarajé e outras "comidas de baiana". O pessoal ficou bastante tempo por lá, conversando e tirando fotos. Fui pra casa satisfeito, gostei bastante do evento. As desconferências foram muito boas, pouquíssimas vezes perdeu-se o foco da discussão, e acho que aprendi algumas coisas. Mas, assim como no Rails Summit, o melhor foi conhecer as pessoas. Blogueiros são pessoas extremamente interessantes :)

<center> foto do BlogCampBA </center>

No domingo teve um passeio com algumas pessoas no centro histórico de Salvador, mas eu não fui. Abaixo a galera da organização, que acho que tiveram bastante trabalho:

<center> foto do BlogCampBA </center>

Da esquerda pra direita, parte de cima e depois a de baixo:



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