O Projeto Software Livre Bahia (PSL-BA) é um movimento aberto que busca, através da força cooperativa, disseminar na esfera estadual os ideais de liberdade difundidos pela Fundação Software Livre (FSF), possibilitando assim a democratização do acesso a informação, através dos recursos oferecidos pelo Software Livre. Esta busca tem seus alicerces fundados na colaboração de todos, formando um movimento sinérgico que converge na efetivação dos ideais de Liberdade, Igualdade, Cooperação e Fraternidade.
O Projeto Software Live Bahia é formado pela articulação de indivíduos que atuam em instituições publicas e privadas, empresas, governos ou ONGs, e demais setores da sociedade. Além disso o projeto não é subordinado a qualquer entidade ou grupo social, e não estabelece nenhuma hierarquia formal na sua estrutura interna.
Vicente Aguiar: Encontre produtos e serviços da Economia Solidária em qualquer lugar do país
7 de Agosto de 2009, 0:00 - sem comentários aindaEsta notícia vale reproduzir na íntegra:
De acordo com Daniel Tygel, da secretaria executiva do FBES, o objetivo central do Farejador é facilitar o acesso a produtos da economia solidária que, algumas vezes, acabam ficando distantes do público já que não estão disponíveis nas prateleiras dos grandes supermercados.
“Muitas pessoas têm o desejo de consumir coisas que não contribuam para o aumento das desigualdades sociais, destruam o meio ambiente ou desintegrem comunidades locais. Geralmente o que vemos no comércio tradicional são jogadas de marketing social para vender produtos que não necessariamente têm essas características. O Farejador é um instrumento para tornar a economia solidária mais próxima do consumidor”, ressalta Daniel.
Uma dica para quem for utilizar o serviço do Farejador é montar uma rede de fornecedores e optar pelo consumo coletivo, ou seja, organizar grupos para encomendar os produtos. A estratégia visa reduzir custos e dificuldades de logística. As compras podem ser feitas para consumo doméstico, para o ambiente de trabalho, para a escola e para a realização de eventos.
Os produtos disponíveis pelo Farejador são baseados no Mapeamento de Economia Solidária, que é uma ação da Secretaria Nacional de Economia Solidária em parceria com o FBES. A sua primeira edição, consolidada entre 2005 e 2007, identificou mais de 21 mil empreendimentos solidários no país envolvendo praticamente 2 milhões trabalhadores e trabalhadoras. Sua segunda edição ocorrerá a partir de setembro de 2009.
Rede social e ativismo na internet
O Farejador da Economia Solidária se tornará parte integrante do Cirandas - iniciativa do FBES para estimular as relações e trocas econômicas, sociais e culturais por meio da internet. Podem participar do grupo empreendimentos solidários, consumidores, simpatizantes da economia solidária, fóruns locais de economia solidária e público em geral. No Cirandas, é possível a cada pessoa e empreendimento solidário ter sua própria página na internet. Com isso, o farejador da Economia Solidária estará sempre oferecendo produtos e serviços atualizados em tempo real, para cada município do Brasil.
Monica Paz: Blender Day Bahia 2009, 08/08, Faculdade Area1 - Paralela
5 de Agosto de 2009, 0:00 - sem comentários ainda (Material de Divulgação retirado do site do evento)Programação
Abertura e Palestras (manhã)- 08:00h – 08:30h Início da Exibição Made In Blender - Open Movies e outros trabalhos
- 08:30 – 09:00h Abertura do Blender Day Bahia - Salvador
- 09:00h – 09:50h Palestra: Blender: Sucesso em Software Livre e Computação Gráfica. Palestrante: Wille Marcel
- 10:00h – 10:50h Palestra: Conferência Blender Pro - "Conectado no mundo Blender". Palestrante: Arnaldo Barreto
- 11:00h – 11:50h Palestra: Blender3D? como ferramenta de Pós-Produção. Palestrante: Teisson Fróes
- Laboratório 14:00h – 16:00h Oficina I - Blender Básico Márcio Herique Cunha
- Laboratório 16:00h – 18:00h Oficina II - Blender Básico Ícaro Santos
- Sala 2 14:00h – 18:00 Espaço "Pergunte como se faz" Vinícius Azevedo e Arnaldo Barreto
- Sala 3 14:00h – 18:00h Espaço "Games Blender"
- Sala 1 12:00 – 18:00 Exibição Made In Blender - Open Movies e outros trabalhos
Palestrantes e Oficineiros
Vinícius Azevedo de Melo Estudante do VIII Semestre do Curso de Ciência da Computação na Faculdade Ruy Barbosa, em Salvador. Gosta de programação, jogos e arte 3D, usa o Blender desde 2005, e tem conhecimento de diversas funcionalidades da ferramenta. Suas principais áreas de interesse em arte 3D são: modelagem, animação, configurações de materiais, texturização e renderização foto-realística(para o qual utiliza o Indigo Renderer, ou o YafaRay? ). Atualmente trabalha com desenvolvimento de sistemas e estuda Blender, C++ e QT para seu trabalho de conclusão de curso. Arnaldo Barreto Vila Nova Bacharel em Análise de Sistemas pela Universidade do Estado da Bahia, Campus II, Alagoinhas. Está cursando o Mestrado em Ciências da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco. Utiliza e estuda o Blender desde 2006, e já ministrou diversas palestras e oficinas em vários eventos, dentre eles o XXVI Congresso Nacional de Estudantes de Computação, em Campina Grande(PB), o III Encontro Nordestino de Software Livre, em Salvador (BA), e o III Encontro de Software Livre da Paraíba, em João Pessoa (PB). Wille Marcel Lima Malheiro Bacharel em Comunicação Social, colabora com a tradução, documentação e disseminação de diversos softwares livres. Estudou o desenvolvimento do Blender em seu trabalho de conclusão de curso. Ícaro Santos Silva Graduado em Sistemas de informação e aluno de Especialização em Engenharia de Sistemas pela União Educacional de Brasilia. Atualmente participa ativamente no projeto Ekaaty, fazendo parte da equipe de desenvolvimento e educacional, participa também do projeto Texto Livre, onde atua como desenvolvedor do ambiente web. Tem experiência como administrador de redes e sistemas Linux e já ministrou cursos em faculdades no interior da Bahia Márcio Henrique da Cunha Bacharelando do Curso de Análise de Sistemas pela UNEB - Universidade do Estado da Bahia, Campus II, Alagoinhas e atua na Coordenação do Núcleo de Comunicação e Eventos da Secretaria Municipal da Educação de Alagoinhas. Tem experiência profissional com CorelDraw? desde 1994 e Photoshop desde 2004. Está entrando atualmente para a área de modelagem 3D utilizando o Blender. Teisson Fróes Técnico em eletrônica e hardware, pela FEMC-MG. Especialista em Computação Gráfica, desde 2005 focado em pós-produção e finalização cinematográfica. Atendendo clientes como, DM9DDB? , Africa, Talent, TvZero? Filmes, Carioca Filmes, AgênciaClick, Fiat, Ouro21, Fulano Filmes, SantoForte? Filmes, BigBonsai? , Nike e Publicis.Contatos
- Arnaldo Barreto Vila Nova - barretovilanova no gmail - (81) 88358899
- Cristiano Furtado dos Santos - cristianofurtadoba no gmail - (71) 87822230
- Ícaro Santos Silva - icarosi no gmail - (75) 8821-5957 | (75) 8137-4452
- Marcelo Fábio - marcelofmof no gmail - (71)8701-0831
- Wille Marcel Lima Malheiro - wille no riseup.net - (75) 8143.5591 (claro)
Carlos José Pereira: Textos do Prof. Nelson de Castro Senra
5 de Agosto de 2009, 0:00 - sem comentários ainda.
Reúno neste post alguns textos do Prof. Nelson de Castro Senra.
O Prof. Nelson é Doutor em Ciência da Informação pela UFRJ/Eco (Escola de Comunicação) e CNPq/Ibict (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia), com a tese "A Coordenação da Estatística Nacional. O equilíbrio entre o desejável e o possível". É Mestre em Economia pela FGV/EPGE (Escola de Pós-Graduação em Economia, sob a direção do Profº Mário Henrique Simonsen), com a dissertação "O fenômeno sazonal na construção de índices de preços ao consumidor", e economista pela Universidade Cândido Mendes, Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro.
Fui aluno do Prof. Nelson nos anos de 1999 e 2000, quando participei do mestrado em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais (linha de Produção e Análise da Informação Geográfica) da Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE/IBGE, Rio de Janeiro). Das disciplinas que tive a honra e o prazer de cursar com o Prof. Nelson, destaco a de "Metodologia da Pesquisa Social", onde através de um conteúdo bastante diversificado (aulas expositivas, debates, filmes, e pequenos textos para reflexão) pude ter meu primeiro contato com essa forma específica de ver e (tentar) entender o mundo, chamada "ciência".
Torno público aqui o agradecimento que consta de minha dissertação de mestrado:
Aos professores do curso de Mestrado da ENCE, pela dedicação e orientação, e em especial ao professor Nelson Senra, quem primeiro me ensinou o que é verdadeiramente “fazer ciência”, de uma forma que é impossível esquecer.
Seguem os links para os textos:
1999
Informação Estatística: política, regulação, coordenação.
Ciência da Informação, Brasília, vol. 28, n. 2, 1999.
Garantia de sigilo, a deontologia do Estaticista: sua conduta ético-moral.
Rio de Janeiro, IBGE, texto para discussão, maio 1999. 8 p.
Política de Informação (Quantitativa): concepção, formulação, aplicação.
Rio de Janeiro, IBGE, monografia para discussão, abril 1999. 54 p.
1998
A coordenação, a argumentação e a comunicação das estatísticas, vértices de um mesmo triângulo.
São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 12, n. 4, p. 92-98, out./dez. 98.
Os sistemas de informações estatísticas no limiar do terceiro milênio: o imperativo da coordenação. (O caso brasileiro).
2ª versão. CNPD - Comissão Nacional de População e Desenvolvimento, jan./fev. 98. 48 p.
As Sociedades Científicas e a Informação Estatística. O SBPC/GT-Informação, (des)encontro marcado entre usuários e produtores?
Rev. ANPEC, Brasília, n. 4, p. 199-211, fev. 98.
1997
Um olhar sobre os anuários estatísticos.
Ciência da Informação, Brasília, v. 26, n. 1, p. 7-11, jan./abr. 97.
1996
Governamentalidade, a invenção política das estatísticas.
Informare, Rio de Janeiro, v. 2, n. 1, p. 88-95, jan./jun. 96.
[Apresentado no I Encontro de Pesquisa da Pós-Graduação em Ciência da Informação, CNPq/Ibict e UFRJ/Eco, Rio de Janeiro, 9 ago. 95].
Cálculo econômico e a arte de governar ou A relação entre a contabilidade e a estatística.
Informare, Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, p. 85-91, jan./jun. 96.
[Apresentado no Colóquio Organização do conhecimento e representação da informação: enfoques e perspectivas, CNPq/Ibict e UFRJ/ Eco, Rio de Janeiro, 27 set. 96]
1994
Por uma disseminação democrática de informações.
São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 8, n. 4, p. 40-45, out./dez. 94.
1993
A Informação e a Formação do Mercosul.
Network. Cândido Mendes, v. 3, n. 2, abr./jun. 93.
Carlos José Pereira: Earth Song, Michael Jackson
5 de Agosto de 2009, 0:00 - sem comentários ainda.
Estava ouvindo esta música (que gosto muito) quando me veio a idéia deste post. A princípio pensei que seria um daqueles posts "off topic", nada a ver com computação. Só que fui me dando conta que tem TUDO a ver com computação!
Estou falando para os "nerds" como eu: As vezes, no nosso afã de tecnologia e inovação, esquecemos uma coisinha simples e básica: tudo que usamos de tecnologia, memórias maiores, processadores mais rápidos, novas telas maiores e brilhantes, tudo isto tem um impacto no meio ambiente. Minha esposa usa uma frase bastante interessante, e concordo com ela: Quando ela vê um exemplo entre tantas "inovações tecnológicas" que se inventam diariamente (como esta aqui, por exemplo), ela diz que "o planeta não vai aguentar!".
Estive no FISL mês passado, e assisti uma palestra sobre lixo tecnológico. O palestrante falou algo que me deixou estarrecido: para produzir UMA simples plaquinha de memória de 30 pinos (sim, aquela velhona, de 32Mb, que ninguém mais usa), que pesa no máximo 2 gramas, foram gastos 1500 gramas de material retirado do meio ambiente (matéria-prima, energia, etc) !
Nós, do mundo do Software Livre, podemos fazer a diferença nesta história, contribuindo para divulgar a idéia de reaproveitamento de máquinas antigas, seja como terminais gráficos "burros", seja com distribuições GNU/Linux (ou *BSD, ou xyz, ou ...) leves.
Inovação tecnológica sim, mas com responsabilidade. Cuidemos melhor de nossa Deusa-Mãe GAIA.
Mas afinal de contas, de que música estou falando? Desta aqui embaixo ("Earth Song", Michael Jackson). Assista, e se rolar uma lágrima (como acontece comigo), não se envergonhe. Torça comigo para que o final poético apresentado no clipe seja possível algum dia.
Abraços a todas e a todos!
Carlão
Rafael Gomes: Blender Day 2009 – Bahia
4 de Agosto de 2009, 0:00 - sem comentários aindaO Que é Blender?
Blender é um software livre sob a licença GPL com ferramentas profissionais de modelagem 3D, animação e finalização. O Blender foi criado por Ton Roosendal, que até hoje é o principal desenvolvedor do software e fundador da Fundação Blender, dedicada à continuidade e aperfeiçoamento do Blender.
Principais características ...
Vicente Aguiar: Livro sobre Software Livre
3 de Agosto de 2009, 0:00 - sem comentários aindaApós o lançamento que aconteceu na PUC em Porto Alegre, em junho desse ano, é com muito prazer que gostaria de convidá-las/os para mais um momento de divulgação do livro que fui convidado pelo Sérgio Amadeu à organizar, com o título Software Livre, Cultura Hacker e Ecossistema da Colaboração (pela Momento Editorial). Dessa vez, o lançamento será na minha boa terra do Salvador, na Bahia. :-)
Para quem não conhece ainda o livro, ressalto que esse trabalho visa oferecer uma pequena parcela de contribuição no entendimento sobre o fenômeno social e as mudanças políticas relacionados ao software livre. Para tanto, ele é composto por uma coletânea de artigos elaborados a partir de estudos acadêmicos de diversas áreas das ciências humanas, que foram desenvolvidos em diferentes universidades e centros de pesquisa do Brasil (UFBA, UNICAMP, USP e Casper Líbero), mas que têm em comum o mesmo objeto de análise: a temática do Software livre, Cultura hacker e o ecossistema da colaboração.
Além disso, uma outra conquista desse livro é o fato dele ser disponibilizado numa licença 100% livre da Creative Commons: a by-sa/2.5/br. Sinal de novos tempos para as publicações acadêmicas! Assim, para poder baixar o livro, ter maiores informações de como adquiri-lo ou participar de debates com os autores sobre os artigos publicados, acessem o site:
http://softwarelivre.org/livro
Por fim, como esse livro é uma obra coletiva, além de agradecer ao Sergio pelo convite, aproveito também para agradecer à todos os autores que participam desse trabalho (Anderson Alencar, Murilo Machado, Rafael Evangelista e ao próprio Sérgio Amadeu); à Karina Bersan Rocha pela grande força na revisão; ao Murilo Machado que também fez um belo trabalho de diagramação; e ao Aurélio A. Heckert pela fantástica capa que compõem o livro. Isso que é uma equipe para organizar um livro!
Lucas Almeida Rocha: GNOME Integration with Online Services
3 de Agosto de 2009, 0:00 - sem comentários aindaWhile deciding about libgdata inclusion in GNOME 2.28, we (Release Team) somehow considered it didn’t make much sense to have libgdata in the desktop suite. So, one thing that came to my mind was that we need some space to aggregate development efforts aiming to integrate online social services in GNOME. Also, it seems that we need to highlight those modules in a more clear way as it seems that just a few people are aware of those GNOME-based technologies. In order to get “something” started before I forget it, I created this wiki page:
http://live.gnome.org/OnlineIntegration
I tried to include all the cool modules I know about that aim to integrate with online social services in some way: from instant messaging to maps, from Google apps to CouchDB. I tried to draft some proposed guidelines for the modules so that we can (maybe) define cross-module goals in the short-term. Providing GObject Introspection support could be one. Proving new plugins to Mojito could be another. Or maybe covering more online services. My impression is that Mojito brings a nice way to integrate data from different social services behind a simple API. Maybe a mid-term goal could be to thing about ways to integration online services in GNOME Shell?
Anyway, comments and suggestions are welcome!
Serge Rehem: Minha Amiga, A Norma: Instituindo o Trabalho Cooperado
3 de Agosto de 2009, 0:00 - sem comentários aindaEntendo a necessidade e utilidade de Políticas, Normas e Procedimentos em uma organização, especialmente de governo; só não gosto da cotidiana falta de "jogo de cintura" de alguns cabeças-dura. É como uma história contada esses dias por um colega. Num tradicional colégio religioso de Salvador, o diretor ordena o jardineiro a molhar as plantas todos os dias as 17h. E ele o fazia, mesmo se estivesse chovendo canivetes! A famosa NORMA nos remete àquela imagem caricata do livro velho cheio de regras engessadas, escrita por não sei quem, há não sei quanto tempo e para fazer exatamente não sei o que ("só sei que é assim..."). Em tempos de tecnologia, as normas agora estão disponíveis em um sistema web, então pelo menos a busca fica mais fácil. E você não espirra nem fica com os olhos vermelhos por causa dos ácaros.
Desde que comecei este blog jamais imaginei que fosse elogiar aqui este instrumento eminentemente burocrático sendo utilizado para promover a colaboração interna em uma empresa. Comentarei sobre a Norma de Trabalho Cooperado, um exemplo de ação concreta da diretoria da minha empresa, o Serpro, com vistas à promoção do compartilhamento e cooperação. Não tenho autorização para divulgar seu texto na íntegra, então vou tentar captar e resumir as principais idéias, fazendo algumas "projeções" para o futuro próximo.
"Casa de ferreiro, espeto de pau". Ô ditadozinho comum. Focada nos clientes externos (até aí, nada demais), as empresas de excelência em TIC sofrem com ferramentas internas de má qualidade e desintegradas, processos lentos e amarrados. Ga$tam uma grana com con$ultoria e contratam cada BOMBA, que Deus nos Livre! Aí a gente se pergunta "com tantos desenvolvedores bons (no Serpro são quase 4.000!), não seria possível juntar 3 ou 4 e construir uma solução interna focada em nossa realidade?". Bom, possível sim. Mas na prática... Cada unidade só olha seu pedaço. Não enxergam um palmo diante do nariz. Não percebem o ganho de produtividade a médio prazo, para toda a organização. Ninguém pode "emprestar" duas pessoas (dentre 200, de um polo regional de desenvolvimento) em tempo parcial, para um trabalho colaborativo desta natureza. A culpa é da gerencia média (o Gargalo está na Gestão, lembram?), pois na base da pirâmide tá cheio de gente louquinha para meter a mão na massa e resolver as questões que afetam negativamente o dia a dia de cada uma.
Já que o cenário acima representa uma "sinuca de bico", nossa diretoria resolveu agir. Dentre outras ações (veja Planejamento Estratégico Colaborativo e Desfragmentação Empresarial) editou uma Norma que pretende garantir a formação de uma rede de colaboração em torno de projetos considerados estratégicos, independente da hierarquia formal da empresa. Não chega a ser tão livre quanto a Regra dos 20% (veja O Ócio Criativo), mas é um excelente começo. Funcionará mais ou menos assim:
1) A empresa institui um Comitê de Trabalho Cooperado, com representantes de todas as Unidades Organizacionais. Por Trabalho Cooperado entende-se "Forma de organização do trabalho, criada para promover o compartilhamento de recursos e de conhecimentos inter-áreas sobre assunto específico, instituído por meio de estruturas colaborativas em rede para constituir uma Comunidade Corporativa".
2) Qualquer pessoa da empresa pode propor Projetos para serem desenvolvidos de forma Cooperada (uma restrição atual: projetos para clientes externos - ex: Receita Federal - não são objeto da Norma, ou seja, serão tocados da forma tradicional). Detalhe: O Framework Demoiselle, projeto cuja parte técnica lidero, é um dos Projetos já pré-aprovados.
3) Dentro de macro-temas (ex: Ferramentas de apoio ao Desenvolvimento, Software Livre, Soluções focadas em Colaboração e/ou Reuso), o comitê periodicamente se reune (com o passar do tempo, creio que não serão necessariamente encontros presenciais) para avaliar e aprovar (ou não) alguns.
4) Projetos aprovados deverão ser executados de forma "pública" (mesmo que seja na Intranet) em ambiente apropriado (veja Ambiente de Desenvolvimento Colaborativo). A idéia é que seja criada uma comunidade interna, de forma semelhante como ocorre no mundo do Software Livre. O Serpro adotou o Colab.Serpro, uma espécie de SourceForge interno baseado na ferramenta livre GForge.
5) Pessoas podem participar das Comunidades em diversos níveis (usuários, testadores, beta-testers, tradutores, comitadores, ...). A alocação formal de tempo deve ser objeto de negociação e pode ocorrer por iniciativa: a) Da própria pessoa: Ela encontra um trabalho de seu interesse e se "candidata" a uma vaga; b) Da chefia imediata: Um chefe formal percebe uma oportunidade de contribuição e sugere a participação de um funcionário; c) Da equipe do projeto cooperado: a equipe indica a participação de um funcionário que reconhecidamente tem perfil para contribuir com o trabalho.
6) O trabalho flui organizado de forma particular a cada Comunidade (ver Os 5 Tipos de Projetos Open Source), contanto que seja um processo transparente (uso intensivo das Listas, Fóruns, Wikis, Repositórios de Configuração, ....); As pessoas se destacarão com base na Meritocracia. Não importa quem te indicou nem o cargo que você ocupa. O que vale é a sua contribuição efetiva para o projeto.
7) Ao final do Projeto o desempenho das pessoas será considerado formalmente no Sistema de Avaliação. Isso acaba com a história de "só quem avalia é o Gerente Funcional", o que simplesmente desconsidera o que os funcionários fazem "para as outras áreas". Todo trabalho é importante e toda contribuição será considerada.
O interessante disso tudo é que a negociação das vagas será feita também de forma pública. Exemplificando: Se eu desejo participar de um Trabalho Cooperad, me candidato a uma vaga postando uma mensagem num Fórum específico. Se meu chefe não quiser/puder me liberar, ele terá que fazer um registro neste mesmo fórum, explicitando as razões. A empresa também está criando indicadores de quotas de colaboração (quantos % do esforço da área X está dedicados Trabalhos Cooperados? Mesmo que não sejam estabelecidas metas (ex: mínimo de 15% por área), esses dados ajudarão a identificar "ilhas problemáticas", aquelas unidades que "nunca tem como contribuir com nada". Que gerente gostaria de estar nessa "berlinda"?
A Norma foi publicada há pouco tempo. Hoje a empresa está num esfoço interno de divulgação (importantíssimo, né!?) e em breve poderemos ver frutos. Particularmente acho que vai ocorrer o que estou chamando de "Efeito Sanduíche": Na "base" várias pessoas vão propor Projetos e/ou se candidatar a participar deles; No "topo" a alta direção (ou, pelo menos, parte dela) está incentivando fortemente essa nova forma de trabalho. No "meio" a gerencia média será espremida e, mesmo que não concorde (ou pior, não compreenda os benefícios), será obrigada a participar e talvez (assim espero) aos poucos comece a enxergar os benefícios.
Uma mudança de cultura não se institui por decreto, mas por hora me resta aplaudir (e torcer, e fazer minha parte) essa bela e ousada iniciativa da Direção rumo a uma empresa mais colaborativa.
Universidade do Ceará vai abrir curso de jornalismo para o MST
1 de Agosto de 2009, 0:00 - sem comentários aindaA partir de janeiro, a Universidade Federal do Ceará vai ministrar curso de jornalismo dirigido especificamente para alunos provenientes do MST.
Serão abertas 60 vagas por ano para este curso. A matrícula dependerá de vestibular, a duração do curso será de quatro anos e as aulas serão dadas por professores do curso de comunicação da universidade.
O curso terá reconhecimento oficial por ser parte do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária.
Informações da Agência Pulsar
Barreiros é Festa e Alegria
31 de Julho de 2009, 0:00 - sem comentários ainda
Del Feliz lançou na noite de sexta-feira, 24 de julho de 2009, a nova versão da música Barreiros é Festa e Alegria. O músico que estava em Barreiros, Riachão do Jacuíp-Ba, na semana passada aproveitou para refazer a canção como uma das surpresas do show.
Gravada pela primeira, em 2003, a música ganhou nova roupagem na letra e melodia. Del Feliz foi batizado recentemente por Geraldo Azevedo de "O Rei do Forró Enredo" e já gravou músicas sobre a história de diversas cidades do Nordeste do Brasil e fez questão de nesse re-encontro trazer um presente para a comunidade onde nasceu.
No sábado (25), Del fez o show mais esperado da 26ª Festa de Vaqueiros e Fazendeiros de Barreiros.
Fotos do show de Del Feliz com participação de Luiz Caldas aqui.
Connheça o projeto Cantos da Bahia e Cantos do Nordeste no site do cantor.
Baixe as versões
VERSÃO 02: BARREIROS É FESTA E ALEGRIA (2009)
VERSÃO 01 - DEL_FELIZ_-_BARREIROS__FESTA_E_ALEGRIA.mp3
BARREIROS É FESTA E ALEGRIA
DEL FELIZ
Seu Teodoro
Tá na hora do forró
Chame o povo de Barreiros
Pra a festa ficar melhor
Em julho tem festa de vaqueiro
A melhor da região
Tem aboio, tem cavalo e tem vaqueiro de montão
Tem muita gente bonita
Numa só empolgação
Todo mundo vai pra lá
Pra brincar
No melhor forró do sertão
No melhor forró do sertão
Seu Teodoro
Tá na hora do forró
Chame o povo de barreiros
Pra a festa ficar melhor
Mistura de barro e alegria,
De cultura e diversão
Quem visita minha terra
Com certeza quer ficar
Rio jacuípe lhe batiza
Convidando pra voltar
Todo mundo que vai lá
Vai brincar
No melhor forró do sertão
No melhor forró do sertão
JavaBahia: Criando uma Agenda simples com NetBeans - Swing Application Framework e Beans Binding
29 de Julho de 2009, 0:00 - sem comentários aindaJá faz algum tempo que escrevi uma agenda simples usando o Eclipse com o Visual Class Editor. Demorei em torno de uma dia para criar a agenda. Hoje com as funções da nova versão do NetBeans, consigo criar essa mesma agenda em alguns minutos, dependendo, em alguns cliques. O objetivo deste tutorial é mostrar isso, mas mantendo o conceito da primeira agenda simples que não usa banco de dados.
Confira abaixo o tutorial completo e baixe o código-fonte:
Curiosidade: Motivado pelo artigo sobre Beans Binding na Java Magazine, que escrevi em parceria com Alexandre Lima, Markus Becker intensificou seus estudos e resolveu criar este tutorial. Tem mantido algum contato conosco e nos concedeu a honra de sermos os primeiros a revisar seu artigo e mais ainda: escolheu o blog do JavaBahia para a publicação. Marcus: obrigado pela confiança na gente. Bons Códigos!!!
Carlos José Pereira: Cylons: aqui e agora!
29 de Julho de 2009, 0:00 - sem comentários ainda.
Deu no Jornal da Ciência (JC e-mail) 3814, de 28 de Julho de 2009, a partir de matéria pubicada em "O Globo".
19. Pesadelo futurista
Especialistas em inteligência artificial discutem limitar tecnologia
Um robô capaz de abrir portas e encontrar tomadas por conta própria para se recarregar. Vírus de computador que ninguém consegue deter. Pequenas aeronaves não tripuladas que, ainda que operadas por controle remoto, chegam muito perto de uma máquina com autonomia para matar.
Impressionados e alarmados pelos avanços na inteligência artificial, um grupo de cientistas está debatendo se deve haver limites para avanços tecnológicos que podem levar a uma perda do controle humano sobre sistemas computacionais cada vez mais usados pela sociedade, seja em guerras ou num simples bate-papo ao telefone.
A preocupação é que avanços ainda maiores possam criar graves problemas sociais com consequências perigosas. Como exemplos, os cientistas citam várias tecnologias — tão diversas quanto sistemas médicos experimentais que interagem com pacientes para simular empatia e vírus de computador que desafiam as técnicas de extermínio e já teriam atingido o estágio “inseto” da inteligência mecânica.
Embora os cientistas concordem que ainda há um longo caminho a percorrer até Hal — o computador que assume o comando da nave em “2001: uma odisseia no espaço” —, eles acreditam que é legítima a preocupação de que o progresso tecnológico possa transformar o mercado de trabalho ao acabar com um grande número de empregos, bem como forçar seres humanos a viverem com um crescente número de máquinas.
Robôs capazes de matar já existem
Reunidos numa conferência em Asilomar, na Califórnia, cientistas especializados em computadores, inteligência artificial e robôs descartam a possibilidade de uma superinteligência altamente centralizada ou mesmo de que algum tipo de inteligência possa emergir espontaneamente na internet. Mas eles concordam que robôs capazes de matar de forma autômata já existem.
Os especialistas centraram atenção especial na ameaça de que criminosos poderiam explorar sistemas de inteligência artificial com objetivos espúrios. O que um criminoso poderia fazer com um sistema capaz de criar vozes similares às humanas? O que aconteceria se a tecnologia de inteligência artificial for usada para drenar informações pessoais de “smart” fones? Os pesquisadores também discutiram possíveis ameaças ao mercado de trabalho, representadas por carros que dispensam motoristas e serviços de robô em casa.
A conferência foi organizada pela Associação para o Avanço da Inteligência Artificial, que, ao escolher Asilomar como lugar das discussões, evocou, propositalmente um evento histórico da ciência. Em 1975, os maiores biólogos do mundo se reuniram em Asilomar para discutir a possibilidade de transformar formas de vida por meio da troca de material genético entre organismos e estabelecer parâmetros para tais experiências. Era o início da engenharia genética.
O encontro sobre o futuro da inteligência artificial foi organizado por Eric Horvitz, um pesquisador da Microsoft que, atualmente, é presidente da associação. Para ele, os cientistas computacionais devem estar aptos a debater noções de máquinas superinteligentes e de sistemas de inteligência artificial que fogem ao controle.
A ideia de uma “explosão de inteligência”, na qual máquinas projetariam outras máquinas ainda mais inteligentes foi proposta pelo matemático I.J. Good em 1965. Anos depois, em palestras e romances de ficção científica, o cientista Vernon Vinge popularizou a noção de que os seres humanos seriam capazes de criar uma máquina mais inteligente do que o homem, causando transformações tão rápidas que levariam ao “fim da era humana”.
A ideia, explorada no cinema e na literatura, é vista como plausível e inquietante, por cientistas como William Joy, co-fundador da Sun Microsystems. Outros especialistas em tecnologia, sobretudo Raymond Kurzwell, veem com entusiasmo o advento das máquinas inteligentes, dizendo que elas trarão grandes avanços para o aumento da expectativa de vida e a prosperidade em geral.
— Acredito que, cedo ou tarde, teremos que fazer algum tipo de declaração em resposta ao crescimento do número de pessoas muito preocupadas com o surgimento de máquinas inteligentes — afirmou Horvitz
Parâmetros serão divulgados
Um relatório sobre a conferência, que aconteceu a portas fechadas, será divulgado no fim do ano. O relatório abordará a possibilidade de “perda de controle humano de inteligências baseadas em computadores”. Também abordará, segundo Horvitz , questão éticas, legais e socioeconômicas, bem como as prováveis mudanças da relação entre seres humanos e computadores. Como será, por exemplo, se relacionar com uma máquina tão ou mais inteligente quanto seu parceiro?
(John Markoff, do The New York Times)
(O Globo, 28/7)
Chamem a BattleStar Galactica!! :-)
Abraços!
Carlão
Rafael Gomes: Passando meu consórcio de imóveis
28 de Julho de 2009, 0:00 - sem comentários aindaPor uma mudança em minhas metas a médio prazo, estou interessado em repassar meu consórcio.
É um consórcio junto a PortoSeguro, uma empresa extremamente séria. Tenho profissionais disponíveis para me esclarecer todas as dúvidas que eu venha a ter.
O Valor da carta é de R$ 70000, o plano esta divido em ...
Carlos José Pereira: Rede parando de funcionar no VirtualBox, após mudança de máquina virtual
27 de Julho de 2009, 0:00 - Um comentário.
Estava aqui fazendo algumas experiências com o Ubuntu 8.10 no VirtualBox, e certa hora, quando recuperei um HD virtual gerado em um passo anterior (para seguir uma nova linha de experiências) a placa de rede (eth0) simplesmente sumiu.
O comando...
sudo /etc/init.d/networking restart
... gerava a seguinte mensagem de erro:
error while getting interface flags: no such device
O que aconteceu foi o seguinte: Primeiro, criei uma máquina virtual no VirtualBox, e nesta hora foi criada automaticamente uma placa de rede virtual com um certo número MAC (por exemplo, "x"). Instalei o Ubuntu, e ao final, fiz uma cópia de segurança do HD virtual (arquivo .vdi).
Na continuação dos meus testes, resolvi deletar a máquina virtual anteriormente criada, e criar uma nova, cuja placa de rede virtual recebeu um número MAC diferente (por exemplo, "y"). Recuperei o HD virtual antigo para usar nesta nova máquina virtual, e pronto, aí está o problema: O ubuntu instalado no HD virtual faz referência a uma placa de rede com número MAC diferente do que está na máquina virtual recém criada.
Para resolver:
Edite o arquivo...
/etc/udev/rules.d/70-persistent-net.rules
No meu caso, o arquivo continha 2 entradas: uma relativa a eth0, com número MAC errado (o número MAC da placa de rede da primeira máquina virtual), e a outra relativa a eth1, com o número MAC correto (ou seja, ele achou que a placa de rede com outro número MAC era, na verdade, OUTRA placa de rede).
Estava mais ou menos assim:
# This file was...
# program run ...
#
# You can...
# PCI device 0x1022:0x2000 (pcnet32)
SUBSYSTEM=="net", ACTION=="add", DRIVERS=="?*", ATTR{address}=="28:04:37:aa:bd:02", ATTR{type}=="1", KERNEL=="eth*", NAME="eth0"
# PCI device 0x1022:0x2000 (pcnet32)
SUBSYSTEM=="net", ACTION=="add", DRIVERS=="?*", ATTR{address}=="08:00:27:49:0c:98", ATTR{type}=="1", KERNEL=="eth*", NAME="eth1"
Apaguei a primeira entrada (eth0 com número MAC errado), e editei a segunda entrada (com número MAC correto), trocando eth1 para eth0.
Ficou assim:
# This file was...
# program run ...
#
# You can...
# PCI device 0x1022:0x2000 (pcnet32)
SUBSYSTEM=="net", ACTION=="add", DRIVERS=="?*", ATTR{address}=="08:00:27:49:0c:98", ATTR{type}=="1", KERNEL=="eth*", NAME="eth0"
Após salvar, execute:
sudo /etc/init.d/udev restart
Depois, execute:
sudo /etc/init.d/networking restart
... e seja feliz novamente! :-)
Abraços!
Carlão
Referências:
http://seekerpt.blogspot.com/2009/05/eth0-error-while-getting-interface.html
http://ubuntuforums.org/showthread.php?t=834225