O Projeto Software Livre Bahia (PSL-BA) é um movimento aberto que busca, através da força cooperativa, disseminar na esfera estadual os ideais de liberdade difundidos pela Fundação Software Livre (FSF), possibilitando assim a democratização do acesso a informação, através dos recursos oferecidos pelo Software Livre. Esta busca tem seus alicerces fundados na colaboração de todos, formando um movimento sinérgico que converge na efetivação dos ideais de Liberdade, Igualdade, Cooperação e Fraternidade.
O Projeto Software Live Bahia é formado pela articulação de indivíduos que atuam em instituições publicas e privadas, empresas, governos ou ONGs, e demais setores da sociedade. Além disso o projeto não é subordinado a qualquer entidade ou grupo social, e não estabelece nenhuma hierarquia formal na sua estrutura interna.
Rafael Gomes: Monitorando o Squid com o Zabbix
14 de Julho de 2009, 0:00 - Um comentárioQue o Squid é uma ferramenta fantástica, isso acredito que a maioria já saiba, mas que o mesmo de forma incrível disponibiliza uma interface de monitoria web e linha de comando, isso poucos sabem.
O nome dessa "ferramenta" é Cachemgr. Com ele é possível saber muita coisa sobre o funcionamento do ...
Nelson Pretto: Um ambiente inteiro
12 de Julho de 2009, 0:00 - sem comentários aindaOntem eu conversa daqui de Nottingham com o meu pequeno Davi em Salvador e comentava com ele que o verão aqui já tinha chegado e que estávamos com 24 graus centigrados. E ele, na lata, respondeu que na Bahia, o inverno é que já tinha chegado, pois lá estava 24 graus.
Essa percepção sobre o que é quente ou frio é sempre algo relativo e quando saio na rua poraqui e vejo o povo de camiseta e com as sainhas esvoaçantes fico pensando no friozinho que sinto... pois esse tempo aqui, para mim, não é quente não.
Mas essa conversa está sendo apenas para falar um pouco mais das questões ambientais, que, de certa forma, tem tudo a ver com essas percepções e com as mudanças do clima no planeta.
O jornal The Guardian, aponta em matéria especial nesses, dias que as mudanças climáticas matam 300 mil pessoas por ano afedtando 300 milhões de pessoas no mundo. O estudo recentemente divulgado projeta mais de 500 mil mortes por ano até 2030, sendo que o custo dessas mudanças ckimáticas é da ordem de 600 bilhões de dolares.
Um bucado de dinheiro.
Nesse mes de junho, 20 premios Nobel clamaram por ações mais enérgicas nesse canmpo em reunião em Londres. " Mudanças climáticas é uma questão de vida ou morte", bradou a africana Wangar Maahai, prêmio Nobel da Paz.. Ela vem liderando um movimento em defesa da segunda maior floresta do mundo, no Congo.
Aqui, vale uma curiosidade que tem um importância fenomenal. O jornalista John Vidal conta-nos que nos anos 60, cerca de 300 estudantes do Kenya foram estudar nos Estados Unidos com bolsas da ONG Kenedy. Desses, um deles era o pai de Obama, que por lá ficou, e o filho virou Presidente dos Estados Unidos. A outra era Wangar Maahai, que na época tinha apenas 20 nos e retornou par aa Africa, sendo hojen premio Nobel.
Aliás, ela lançou recentemente aqui na Inglaterra o livro "O Desafio da Africa.: nova visão" pela editora William Heinemann.
Por falar em Africa, nesse final de semana assisti um concerto gratuito na ingreja de Saint Peter aqui em Nottingham, muito bom mesmo. Como parte da campanha para salvar o órgão da igreja que está com problemas, eles estao organizando esses concertos e muitas outras atividades.
O jovem maestro russo se não me engano, Peter Sueperman, conduziu uma bela apresentação e , no intevalo, uns vinhos dentro da igreja, como numa casa de espetáculo.
Pois nessa igreja atua um grupo de voluntários - isso émuito comun aqui na Inglaterra!- que apoiam e organizam a comercialização de produtos agricolas da Africa do Sul. Mesmo com o fim do aparthaid em 1994, 84% das terras de lá ficam em mão de fazendeiros brancos, o que demanda um grande esforço para que a popupulaçao negra possa sobreviver da terra. A ONG, com isso, contribui para a comercialização dos produtos produzidos nas poucas terras comandadas por negros e, com isso, fortalece o movimento pela democracia racial lá e em todos o cantos planeta.
Wille Marcel: Relato – fisl 10 e Porto Alegre
10 de Julho de 2009, 0:00 - sem comentários aindaNo fim de junho, fui pela primeira vez a Porto Alegre participar do FISL 10 (Fórum Internacional de Software Livre). Como já tinha escrito por aqui, há tempos tenho vontade de conhecer Porto Alegre. E gostei bastante de lá…. A cidade é muito agradável, bem arborizada e limpa. O transporte público e o trânsito não são ruins (pelo menos em comparação com outras cidades que conheço). Além de muita opção de cultura e belas paisagens. É uma cidade que eu tenho vontade de morar. Pena ser tão longe da Bahia…
Quanto ao fisl, acho que aproveitei pouco das palestras. Poderia ter feito uma seleção melhor…. Uma das melhores que vi foi a de Javier Bustamante, em que ele relacionou Capitalismo cognitivo, teoria dos jogos e software livre. Depois vou procurar textos dele pra ler. Assisti também umas três palestras do Sérgio Amadeu, que sempre tem algo de bom pra dizer. Vi parte da palestra muito bem humorada do Rubens Queiroz sobre os 12 anos do Dicas-L. Aprendi mais alguns truques no Python com meu amigo JS e com algumas palestras relâmpagos. Conheci o pessoal que tem movimentado o KDE no Brasil e também o pessoal da comunidade Arch Linux Brasil.
Acho que faltou espaço no centro de evento da PUC para as mais de 8000 pessoas. Isso pode ter dificultado o aproveitamento do evento. Muitas palestras lotaram e nem todo mundo conseguiu ver o que queria. Além disso, havia palestras espalhadas por mais alguns prédios da PUC-RS. Mas valeu muito a pena ter ído!
Abaixo algumas fotos:
Rafael Gomes: Eu sou Fedora!
10 de Julho de 2009, 0:00 - sem comentários aindaO mais legal do FISL nem são as palestras, o que realmente é bom por lá é o entrosamento com as pessoas, principalmente aquelas que só conhecia pela internet.
No FISL 10 pude conhecer boa parte dos outros embaixadores do projeto fedora, até mesmo de outros países. E ainda fizemos um ...
Lucas Almeida Rocha: GNOME Annual Report 2008 released!
9 de Julho de 2009, 0:00 - sem comentários aindaBetter late than never! The GNOME Annual Report 2008 is out! You can download it here (18680 KB, PDF). The report aims to bring a summary of GNOME in 2008.
Many thanks to:
- the writers: Stormy Peters, Vincent Untz, Diego Escalante, Dave Neary;
- the designer: Aurélio Heckert from Colivre;
- the text reviewer: Rosanna Yuen;
Enjoy!
Nelson Pretto: Revolução da cultura digital
9 de Julho de 2009, 0:00 - sem comentários aindaOs religiosos mais conservadores podem ficar meio desesperados mas muita coisa está mudando por conta do digital, inclusive nas igrejas. Na Inglaterra, a tradicional Catedral de Saint Paul, contratou nada mais nada menos do que um dos pais da chamada vídeo arte, Bill Viola, para produzir uma série de vídeos com o tema Maria e os Mártires. Esses vídeos serão apresentados em enormes tvs de plasma em duas proeminentes posições ao lado do famoso altar principal, para ser visto desde a entrada de cada uma das alas. Seguramente, esse deve ser um investimento altissimo, mas a apropriação dessas tecnologias, com o barateamento dos equipamentos digitais, tem possibilitado um outro movimento muito mais importante. E isso não é de hoje.
Quando em 2003 a espaçonave Columbia explodiu ao retornar do espaço, a NASA pode melhor analisar o fato, por conta dos mais de 12 mil vídeos e imagens coletados de amadores. O Observatório Nacional Virtual, financiado pelo governo americano, coleta e publica, de forma aberta, imagens de astrônomos amadores de todo o mundo, de forma a se constituir em um enorme painel do universo, possibilitando pesquisadores, professores e amadores adentrarem no universo dos astros diretamente de seus computadores pessoais.
A arte digital, a pesquisa em rede, a publicação online de textos e resultados de pesquisas acadêmicas, a apropriação da rede por produtores de músicas e vídeos, são exemplos de um movimento mundial em torno da liberdade de circulação dos conhecimentos produzidos pela humanidade.
No campo científico, tem crescido, felizmente de forma vertiginosa, a publicação de revistas acadêmicas no modelo de publicação aberta, com acesso livre para todos, diferente do sistema atual, através do qual editoras cobram fortunas para que o autor possa publicar seus resultados (na maioria das vezes financiados com dinheiro público!) e cobram também outra fortuna para que o leitor possa ter acesso aos artigos. Na Bahia, ainda andamos muito devagar, mas estamos caminhando. A título de exemplo, na UFBA temos nove revistas com a política de acesso aberto e mais sete estão em implantação.
Tenho insistido, lamentavelmente sem muito sucesso, que o governo do Estado promova uma ação mais enérgica e estratégica nessa área. Só falando em termos de campi de universidades públicas, temos ao redor de 30 espalhados pelo interior da Bahia e capital. Imaginem se articulássemos todas as suas bibliotecas, junto com as municipais e estaduais, integrando acervos, sistemas de empréstimos e trocas, revistas on-line, sistemas informatizados compatíveis uns com os outros, tudo livre e acessível para todo cidadão em seu próprio município?
Não tenho dúvida, seria uma verdadeira revolução em nosso Estado. Uma revolução através da cultura digital, que já tem na política de Pontos de Cultura um forte aliado. Neles, esta se formando uma geração que será capaz de atuar de forma livre na busca de soluções criativas (e espero que também livres!) para os grandes desafios que temos pela frente. Essa turma, em torno dessa bem sucedida política pública do MinC, promove a chamada inclusão digital, produz vídeos, sons, rádios web, parafernálias eletrônicas e digitais que ampliam a cidadania. Promovem a produção de música, como a Eletrocoperativa e o Pragnotecno, que já articula-se com todo o Norte e Nordeste brasileiro.
Movimentos como esses estão acontecendo em todos os cantos do planeta. Um outro exemplo de apropriação da cultura digital vem mexendo com o cotidiano dos índios bolivianos. Lá, com apoio do governo do presidente-índio Evo Moralles, eles estão ocupando a televisão, transformando a música, resgatando suas culturas e, aí o importante, re-mixando tudo. Na televisão pública, as comunidades indígenas estão tendo mais espaço e, desse modo, resgatam a sua língua. Na música, dialogam com outros tipos e se apropriam das redes sociais. No Facebook (equivalente ao Orkut), Abraham Bojórquezo, líder do grupo hip-hop Ukamau y Ke, divulga o seu trabalho, estabelecendo novas conexões. Em recente matéria de página inteira no jornal inglês The Guardian, ele afirmou que o "hip-hop
é um gênero revolucionário, então, porque não adaptá-lo para dizermos o que queremos? Os povos arborigenas sobreviveram a anos de opressão e tortura. Estamos recuperando nossa identidade com o hip-hop. E o povo nos ouve!".
Será que, escrevendo aqui em A Tarde, alguém nos ouvirá? Quem sabe?
por Nelson Pretto - professor da Faculdade de Educação da UFBA e visitante da Universidade Trent de Nottingham - www.pretto.info
Enviado do para o jornal A Tarde, de Salvador, Bahia, em 06.07.2009.
Lucas Almeida Rocha: Mojitito: Mojito in Javascript
8 de Julho de 2009, 0:00 - sem comentários aindaSo, I wanted to play a bit with Moblin’s Mojito just to know how cool and easy it is to use it on GNOME. So, tonight I ended up writing “Mojitito”. It comprises a Javascript wrapper that exposes Mojito’s DBus API and can be easily used in any Javascript-based app (GNOME Shell for example) and a crappy Clutter-based UI which just lists the items in an ultra-simple way (just wanted to write something to use the Mojito wrapper). Anyway, you can get the code here (you need gjs and mojito. Just run the “mojitito” script) if you want to play with it. I only configured a test Twitter account but a real UI implementation should be able to present items from Last.fm, Flickr, MySpace, etc in a fancy way. Anyway, it’s pretty simple to use Mojito and I’m really looking forward to seeing this kind of stuff being nicely integrated in our new shell!
Lucas Almeida Rocha: GCDS #2
6 de Julho de 2009, 0:00 - sem comentários ainda- I’m eating too much. I’ll definitely some weight here. It’s funny that I haven’t heard of anyone getting sick because of any food here. There’s a lot “risky” food here… The “Sueco Especial” for example looked a bit scary at first :-P
- Don’t believe in what Diego and Vincent are saying! I understand (almost) everything people say in spanish here. It’s amazing! Speaking spanish is another story though…
- Could find any open restaurant at 1h AM last night! It was Sunday but still… Well, we ended up finding a open bar where we had some simple but good sandwiches.
- I really liked the GNOME 3.0 talk today. It was useful to show how many cool things are happening for GNOME 3.0.
- Went to a quick/informal GTK+ meeting today. I hope some the stuff discussed there turn into actual action soon.
- Daniel is right, I’m 23 years old! :-P
- For some weird reason, I ended up being the “official” photographer for the GCDS group photo! Terrible idea as I’m a lousy photographer! :-P (I’ll publish it soon bt the way)
- GSettings looks pretty interesting. Client side windows in GTK+ seems very promissing. Love Moblin’s Mojito. GNOME Shell is moving really fast.
- GNOME 1,2,3 talk was awesome!
- More later!
Lucas Almeida Rocha: GCDS #1
3 de Julho de 2009, 0:00 - sem comentários ainda- Arrived last night at Las Palmas, Gran Canaria. This city looks a lot like Salvador, my home city!
- Dinner with Stormy, Jonathan, Zana, and Vincent at a nice Spanish (duh!) restaurant. I ate so much that I’m still feeling stuffed today!
- Foundation Board meeting during the whole day today.