O Projeto Software Livre Bahia (PSL-BA) é um movimento aberto que busca, através da força cooperativa, disseminar na esfera estadual os ideais de liberdade difundidos pela Fundação Software Livre (FSF), possibilitando assim a democratização do acesso a informação, através dos recursos oferecidos pelo Software Livre. Esta busca tem seus alicerces fundados na colaboração de todos, formando um movimento sinérgico que converge na efetivação dos ideais de Liberdade, Igualdade, Cooperação e Fraternidade.
O Projeto Software Live Bahia é formado pela articulação de indivíduos que atuam em instituições publicas e privadas, empresas, governos ou ONGs, e demais setores da sociedade. Além disso o projeto não é subordinado a qualquer entidade ou grupo social, e não estabelece nenhuma hierarquia formal na sua estrutura interna.
Alexandro Silva: Saiu do forno – OSSEC v2.1
30 de Junho de 2009, 0:00 - sem comentários aindaO Ossec HIDS faz parte do meu dia a dia a um bom tempo. Ele é o cara que me mostra se tudo está correndo bem nos servidores que monitoro, permitindo sempre uma ação pró-ativa. O Ossec é ferramenta básica para qualquer Sysadmin que não quer ser pego de surpresa. Hoje saiu um novo release dessa [...]
Rafael Gomes: Lua de Mel em gramado parte 1
29 de Junho de 2009, 0:00 - sem comentários aindaComo estive muito ocupado todo tempo, seja por conta de curtir gramado ou o FISL, não pude postar nada por lá. Tinha que aproveitar cada momento dessa fantástica viagem.
Sendo assim lá vai o resumão:
Gramado é sensacional como dizem, porém vou logo adiantando, muito caro. Ao menos pra meus padrões financeiros, ...
Fábio Nogueira: E que venha o FISL 11…
29 de Junho de 2009, 0:00 - sem comentários aindaMais um FISL acabou e dessa vez foi 10! ;) (Salvo a presença do nosso presidente Lula que por motivo de segurança, o acesso aos stands ficou limitado a poucas pessoas).
GNOMErs, Ubuntusers, simpatizantes do SL, todos juntos num só lugar… Trocando idéias, fortalecendo velhas amizades e como sempre a troca de contatos pessoais e profissionais. Mais uma vez, só se via o Ubuntu em diversas máquinas espalhadas pelo evento, fica até repetitivo falar sobre isso mais uma vez… Saca só algumas fotos:
A minha cobertura fotográficacompleta pode ser encontrada no meu perfil do Flickr: Ubuntuser
(Tem o jantar dos palestrantes, reuniões do Ubuntu e GNOME Brasil, festa de encerramento, etc…)
Quero aqui saudar e agradecer aos meus amigos que sempre encontro neste grande evento, estes que podem ser considerados como de infância, quase fazem parte da família (Em ordem alfabética para não provocar ciúmes): André Gondim, Cropalato, Duda Nogueira (Bit Doidão) Djavan Fagundes, Flamarion Jorge, Hugo Dória (Milhouse), Jonh Wendell, Karlisson (o Nerdson), Jorge Pereira, Licio, LinuxPOA, Lucas Arruda, Mário Meyer, Paulino Michelazzo, Paulo Christiano, Pretto, Rafael Proença, Tiago (T-Rex) e sua esposa Luciana (Sem esquecer do pequeno Gustavo), Úrsula (Ursinha), Vicente Aguiar, Vinícius e Bruno Depizzol, entre outros…
Esperamos sempre o melhor e com o FISL 11 não será diferente. Quem venha 2010!
Ps.: Um viva em especial para o meu amigo Ricardo Cropalato… Happy birthday, dude!
Ps.2: A fome me fez esquecer de citar o meu ‘broder’ Duda Nogueira…
Nelson Pretto: Irecê é (software) livre?
28 de Junho de 2009, 0:00 - sem comentários aindaAo longo dos últimos anos, a Faculdade de Educação da UFBA tem desenvolvido um trabalho em parceria com o Município de Irecê, o qual avança por três gestões do executivo municipal. Pesquisas em todo o mundo apontam como elemento fundamental ao desenvolvimento de projetos duradouros e consistentes, a sua continuidade ao longo do tempo, independentemente das mudanças políticas locais. Entretanto, na prática, com a chegada dos novos dirigentes eleitos, alterações quase que radicais são introduzidas em políticas bem sucedidas que estavam em andamento no país, no estado ou no município.
Tomemos o caso de Irecê. Como resultado dessas ações integradas da UFBA e Município, foi implantado um projeto de formação dos professores da rede municipal, já com 140 professores licenciados, articulado com uma política de inclusão digital que inclui os Tabuleiros Digitais, no início apoiados pela Petrobrás (infelizmente, posteriormente cortado!) e um Ponto de Cultura, apoiado pelo MinC, entre outras ações. Esses projetos são os responsáveis pela implantação de uma verdadeira incubadora de idéias no campo da cultura digital, com uma Rádio Web em software livre, constituindo o Ciberparque Anísio Teixeira, homenagem ao grande educador baiano que, com certeza, adoraria ver a meninada usando de forma plena as tecnologias digitais, como o fazem em Irecê.
No início desse projeto, 50 jovens receberam uma bolsa de estudo (Ministérios do Trabalho e Cultura), para atuarem no Ponto de Cultura com software livre. O resultado foi que desses 50, 49 foram imediatamente empregados logo depois dos cinco meses de bolsa. Um grupo dali egresso criou um pequena empresa de suporte a software livre no município, a qual, provavelmente, foi a primeira empresa do gênero no interior do Estado. Esse grupo articulou-se com a Câmara dos Vereadores e implantou uma rádio web, com software livre, o que possibilitava a todos os cidadãos acompanharem as sessões da Câmara Municipal de qualquer lugar onde houvesse internet.
Além das transmissões ao vivo, ficavam disponíveis o áudio das sessões anteriores, de forma que a comunidade pudesse acompanhar a atuação dos vereadores e o que se discutia naquele egrégio palácio a qualquer momento. São pequenas ações como essas que fazem uma enorme diferença quando se pensa em democracia.
Porém, lamentavelmente, essa breve e rica experiência, que articulava transparência, criatividade, emprego para a juventude e, muito importante, software livre, ao invés de ter sido exemplo a ser adotado por outras casas legislativas país a fora, foi ceifada.
A nova administração da Câmara Municipal de Irecê simplesmente tirou da rede a sua rádio web.
Triste Bahia!
Artigo publicado no jornal A Tarde, da Bahia, em 28.06.2009, pag. 03.
Antonio Terceiro: Qualidade de Código: mantendo seu projeto de software sob controle
27 de Junho de 2009, 0:00 - sem comentários aindaEssa foi a minha palestra no fisl10. Os slides estão disponíveis para download aqui.
A palestra estava cheia., mas eu acho que no final das contas a palestra pode ter ficado teórica demais. Se alguém tiver comentários, eu ficaria muito feliz em recebê-los aqui nesse post.
Fábio Nogueira: Um vídeo vale mais que mil palavras
27 de Junho de 2009, 0:00 - sem comentários ainda(Clique na foto para ver o vídeo completo da presença do Lula no FISL 10)
Fábio Nogueira: Lula visita o FISL
26 de Junho de 2009, 0:00 - sem comentários ainda… e sai com a camisa do Ubuntu - BR!
Antonio Terceiro: Campanha: desligue o seu Access Point no FISL10!
26 de Junho de 2009, 0:00 - sem comentários aindaVocê já deve ter percebido que a rede wireless do FISL funciona muito bem durante o começo da manhã e no final do dia, não é? Pois é, isso é porquê nesse horários os access points dos participantes não estão ligados! Eu não sou nenhum especialista em wireless, mas do pouco que eu entendo sobre rádio, eu sei que não dá pra transmitir tanta coisa na mesma frequência. O centro de eventos da PUCRS tem uma boa estrutura de wireless, mas com tanto AP ligado ela se torna inútil. Eles até tentam mudar o canal do wireless, mas sempre tem mais um tanto de access points em vários canais.
Por isso, estou iniciando a campanha "Desligue o seu Access Point no FISL". Se você quer ter uma rede privada no seu stand, ao menos tire as antenas do AP pra que ele não atrapalhe a rede geral, ou melhor ainda, desligue o wireless do seu AP e use só as portas ethernet dele.
Fábio Nogueira: #FISL - Sorteio de livro oficial do Ubuntu
25 de Junho de 2009, 0:00 - sem comentários aindaDiretamente do FISL, mas não para falar do mesmo, venho aqui divulgar o sorteio que faremos dos livros oficiais do Ubuntu (Segunda edição). Para participar, basta acessar o site http://ubuntu-br.org/sorteio e preencher o formulário.
O sorteio será realizado durante o FISL no stand do Ubuntu Brasil no sábado às 10:00h e o prêmio será entregue às 16:00h. Lembrando que o prêmio será destinado apenas para os participantes do evento, sendo entregue pessoalmente no local. O ganhador será avisado através do email cadastrado!
Boa sorte!
Antonio Terceiro: Imprimindo a lista de chaves da festa de assinaturas do fisl10 com a2ps
23 de Junho de 2009, 0:00 - sem comentários aindaMakefile que eu fiz pra arrumar a lista de chaves da festa de assinaturas do fisl10 num PDF, com duas colunas. Dá 4 páginas, fazendo frente e verso dá pra usar apenas duas folhas de papel. Eu tentei outros layouts, dava menos páginas mas a fonte não ficava legível pra mim. Você pode tentar variar isso trocando o -2 na chamada ao a2ps por -3, -4, etc.
ps2pdf $< $@
ksp10-keylist-print.ps: ksp10-keylist-print.txt
iconv -f utf8 -t iso88591 $< | a2ps -2 -o $@ --no-header -
view: ksp10-keylist-print.pdf
evince $<
clean:
rm -f ksp10-keylist-print.ps ksp10-keylist-print.pdf
O resultado eu não vou mostrar, porque segundo as instruções, você tem que imprimir você mesmo a lista de chaves.
No final das contas essa é uma forma interessante de imprimir qualquer arquivo de texto puro, o a2ps é muito bom especialmente pra imprimir código-fonte (não que eu recomende sair imprimindo código-fonte, ou que isso seja muito útil, mas ...). Aparentente ele não reconhece UTF-8, eu tentei --encoding=utf-8 e --encoding=utf8 e não rolou. Mas apesar disso é uma ferramenta fantástica.
Antonio Terceiro: Chegando para o fisl10
23 de Junho de 2009, 0:00 - sem comentários aindaJá estou em Porto Alegre. :-)
O fisl10 promete: a Colivre está decendo em peso, vamos ter um estande na mostra de soluções para demonstrar nossos produtos e serviços. Vamos dar um enfoque especial ao Noosfero, que hoje é a plataforma do softwarelivre.org (entre outros sites). Estaremos também vendendo exemplares impressos do livro "Software Livre, Cultura Hacker e Ecossistema da Colaboração".
Vou dar duas palestras:
- "Conheça o Noosfero - um software livre para redes sociais", junto com Vicente. Nesta palestra vamos apresentar o projeto, suas funcionalidades, casos de sucesso e como colaborar com o projeto.
- "Qualidade de Código: mantendo seu projeto de software livre sob controle". Nesta palestra eu vou falar sobre qualidade de projeto de software, no contexto em que eu venho trabalhando na minha pesquisa de doutorado. Além de discutir noções iniciais sobre alguns atributos de qualidade (tamanho, acoplamento, coesão e separação de interesses), vou demonstrar a ferramenta na qual eu venho trabalhando e discutir boas práticas de projeto (os princípios SOLID, em especial), exemplificando com projetos de software livre com os quais eu estou familiarizado.
Tiago Bortoletto Vaz: Os maus sempre vencem, pois há neutros demais no sistema
22 de Junho de 2009, 0:00 - sem comentários aindaEste é um pensamento que me tocou há uns 5 anos, ainda de forma desorganizada, caótica, inconsistente talvez. A prática da leitura é o que mais tem amenizado minhas angústias em relação ao mundo, não pelo fato de imaginá-lo melhor, mas por melhor compreendê-lo, mesmo suas entranhas, das mais inóspitas. As cartas na mesa foram bem postas na Nossa Crise Social, seção 11.4 em Chutando o Pau da Barraca, de Marco Paulo Góes, Editora Caravansarai, que transcrevo no final deste post.
O fato é que algumas atitudes do passado já me acusavam de certa subversão, ou de certa falta de carisma pela neutralidade, ou de certa carência da tal flexibilidade moral, retórica bem encaixada pelo espirituoso lobista em Thank You for Smoking (Obrigado por Fumar). Algumas em tom de desabafo, chutando mesmo o pau da barraca, como deu-se em minha demissão publicada na web em 2005. Outras um pouco desafetuosas, por vezes vingativas, como aquela cobertura de uma palestra que não existiu em 2006. Outra, talvez manifestação mais ingênua, que fez parte da minha assinatura de e-mail por bom tempo, trecho do Rondó da Liberdade, do ilustre baiano Carlos Marighella. Eu queria dizer alguma coisa com isso, mas não sabia bem o quê:
“É preciso não ter medo,
é preciso ter a coragem de dizer.”
Pensamento recentemente renovado pelo filme Das Leben der Anderen (A Vida dos Outros):
“se você não adota uma postura você não é humano!”
Encorajado por um texto da colunista Ruth de Aquino, Revista Época, originalmente apreciada num consultório odontológico se bem me lembro. Reprodução parcial obrigatória:
“O filósofo existencialista francês Jean-Paul Sartre costumava dizer que estamos condenados a ser livres. Se acreditarmos nisso, somos livres e por isso somos responsáveis. E, se cumprimos ordens, é porque compactuamos com elas e não somos inocentes. Cumprimos ordens por medo, ambição ou convicção. Se substituímos a convicção pela disciplina cega, pela obediência burra, pela submissão incondicional, o que resta para viver?”
Finalmente consumado por Augusto Boal, quando deixou claro para o mundo que o omisso é necessariamente aliado do opressor, não há outra opção, em texto que não me vem à memória agora.
Enfim, segue a mensagem do dia, como prometido:
Posted in português“A sociedade tem por hábito classificar a bondade humana em três níveis.
Um Homem é mau: quando capaz de praticar atos que prejudiquem, malogrem, firam ou exterminem seus semelhantes. O Homem mau é inescrupuloso e tende a agir no sentido do benefício próprio, não se preocupando se este benefício venha gerar desconforto ou prejuízo aos outros.
Um Homem é bom: quando vive sua vida dentro do sistema social pertinente à época, sem atentar contra ninguém. O Homem bom é aquele que consegue sobreviver com seu próprio esforço, que trabalha e constrói sua vida e de sua família sem prejudicar semelhantes.
Um Homem iluminado: quando consegue viver sua vida em função da humanidade. O Homem que auxilia e que faz do próprio trabalho uma forma de valorizar e melhorar a vida do menos favorecido.
Os representantes do primeiro grupo são numerosos. Os do segundo, espremida maioria. No terceiro grupo, poucos são encontrados.
Os Homens que a sociedade classifica como bons, pois sustentam sua família e se esforçam para viver sem causar prejuízos aos demais, em segunda análise poderiam ser ditos neutros. Eles nada fazem para melhorar o sistema porque estão demasiadamente preocupados em cumpri-lo, dentro do estereótipo social de Homem justo. Ocupando-se em alimentar seu nicho com o dinheiro advindo do próprio suor, acreditam estar fazendo sua parte para que o mundo seja bom; afinal, se todos vivessem como ele, seria maravilhoso. Talvez, os neutros se esqueçam de que, dentro de “seu trabalho justo”, estão a serviço do injusto; que aceitando e praticando um sistema desequilibrado, colaboram para a massificação da desigualdade e da miséria.
Até que os bons gostariam de ajudar a sociedade, mas o dinheiro nunca sobra e o tempo nunca dá. Vão vivendo dentro da neutralidade, aceitando as regras e lutando por si e pela própria família, em busca de uma vida um pouco mais confortável “sem prejudicar ninguém”.
Os neutros saem do confronto, e restam apenas os maus contra os iluminados. A luta fica demasiadamente injusta: os primeiros são consideravelmente mais numerosos. E o mundo enfrenta o continuísmo. A dita evolução apenas modifica as formas de espoliação dos sem teto, sem comida e sem esperança ao longo do tempo. Um dia foi o Império, outro dia o Clero associado aos Senhores Feudais em exploração a serviçais e camponeses. Depois, a escravidão negra e indígena a serviço do luxo no período colonial. Antes, o extrativismo de riquezas da colônia para a metrópole; agora, a neo-colonização com os países subdesenvolvidos trabalhando superávit primário e déficit secundário para ostentação do superávit secundário e déficit primário dos desenvolvidos.
Ricos mais ricos, pobres mais pobres. Os maus sempre vencem, pois há neutros demais no sistema.”
– Marco Paulo Góes, em Chutando o Pau da Barraca
Carlos José Pereira: Mudanças no GCC 4.3
20 de Junho de 2009, 0:00 - sem comentários ainda.
Utilizei, no desenvolvimento do software GAIA (da minha tese de doutorado), uma biblioteca para manipulação de conjuntos nebulosos chamada FISPRO (Fuzzy Inference System Professional) , disponibilizada como software livre. Pode-se utilizar como um sistema completo, interativo, com interface gráfica em java, ou pode-se utilizar apenas as funções (API) da biblioteca, desenvolvida em C++. Em qualquer caso, no Linux, é preciso realizar a compilação da biblioteca, nada que um comandozinho "make" não resolva.
Pois bem, compilei a biblioteca em setembro/outubro do ano passado, sem problemas, programa da tese terminado, tudo beleza.
Estou retomando agora o trabalho com o programa, em especial para geração de uma versão em inglês para apresentar em um congresso. Como de lá pra cá eu zerei a máquina para trocar a versão do ubuntu (de 7.10 para 8.10), precisei agora reconstruir meu ambiente de desenvolvimento. Comecei pela biblioteca FISPRO, baixei, descompactei, ajustei o que tinha que ser ajustado, make.... e surgiu monte de warnings e erros!!! Em especial:
warning: comparison with string literal results in unspecified behaviour
warning: deprecated conversion from string constant to ‘char*’
... e erros mesmo, relacionados com o uso de funções tais como strlen, strcmp, etc...
Depois de passado o pânico e o desespero :-) mãos-a-obra para descobrir porque um programa que compilava direitinho subitamente deixou de compilar (e olha que nem mudou a versão, era exatamente o mesmo programa!).
O motivo é que em 2008 eu usava o GCC versão 4.1, e agora estou usando o GCC 4.3. Pelo que entendi, esta nova versão do GCC não trás apenas novas funcionalidades e conserto de bugs, mas também algumas mudanças intencionais em algumas formas de uso, em especial para suportar novos padrões. Na maioria das vezes, as mudanças serão imperceptíveis, porém em alguns casos elas trarão algumas dores-de-cabeça para quem estiver migrando para o GCC 4.3.
Uma dessas mudanças foi a "limpeza" realizada nos arquivos #include de forma a incluir o menor número possível de arquivos adicionais. Assim, muitos programas em C++ que não incluem explicitamente a não mais compilarão.
Essa é apenas uma das mudanças. Para uma descrição completa e detalhada, sugiro a consulta a esta página:
http://gcc.gnu.org/gcc-4.3/porting_to.html
Bem, e como resolver, sem ter que alterar o código-fonte da biblioteca?
Eu resolvi com a seguinte gambiarra: instalei, via synaptic, o GCC 4.1 (pacotes cpp-4.1 e g++-4.1). Mas não basta isso, vocẽ precisa também redirecionar o atalho "gcc" e "g++" para apontarem para a versão do gcc (e g++) que você quer usar.
Vamos ver como a coisa funciona: abra o terminal, e vá para o diretório /usr/bin. Lá, exiba os arquivos que começam com gcc:
cd /usr/binVocê vai ver algo do tipo:
ls -l gcc*
lrwxrwxrwx 1 root root 7 2009-06-20 15:11 gcc -> gcc-4.3Se você já tiver instalado o gcc 4.1, verá também:
-rwxr-xr-x 1 root root 208068 2009-01-23 17:20 gcc-4.3
-rwxr-xr-x 1 root root 198916 2008-10-26 10:12 gcc-4.1A primeira linha diz que o arquivo gcc, na verdade, é um "link simbólico" para outro arquivo, gcc-4.3. Isto significa que quando você executa o gcc, na verdade, está executando o gcc-4.3. Precisamos então, fazer o link apontar para o arquivo gcc-4.1, para utilizarmos esta versão do compilador. Isto é obtido com os seguintes comandos:
sudo rm gcc (para apagar o gcc)
sudo ln -T gcc-4.1 gcc -s (para recriar gcc, desta vez apontando para gcc-4.1)
Agora, ao pedir o diretório, você deverá ver:
lrwxrwxrwx 1 root root 7 2009-06-20 15:11 gcc -> gcc-4.1Não esqueça de fazer a mesma coisa com o g++:
-rwxr-xr-x 1 root root 198916 2008-10-26 10:12 gcc-4.1
-rwxr-xr-x 1 root root 208068 2009-01-23 17:20 gcc-4.3
ls -l g++*Para testar, use "gcc --version" (ou g++ --version).
lrwxrwxrwx 1 root root 7 2009-06-20 15:20 g++ -> g++-4.1
-rwxr-xr-x 1 root root 200836 2008-10-26 10:11 g++-4.1
-rwxr-xr-x 1 root root 212164 2009-01-23 17:17 g++-4.3
gcc (GCC) 4.1.3 20080623 (prerelease) (Ubuntu 4.1.2-23ubuntu3)E não esqueca de avisar aos desenvolvedores do código que você está tentando utilizar sobre esses problemas e mudanças. Lembre-se, colaborar com software livre não é apenas programar. Um relato de bugs e/ou problemas, é uma ajuda e tanto! (Eu já avisei a galera que desenvolve a biblioteca fispro.... :-) ).
Copyright (C) 2006 Free Software Foundation, Inc.
Mais um aviso, lembre-se de fazer este tipo de alteração com bastante cuidado, para não "estragar" o seu sistema.
Grande abraço a todas e a todos!
Carlão
Fábio Nogueira: Firefox 3.5 beta 4
19 de Junho de 2009, 0:00 - sem comentários aindaComo diria o Hannibal Lecter: “É preciso experimentar coisas novas”. Mesmo quando elas não são tão novas assim… ;)
Está no ar o Firefox 3.5 beta 4, versão esta que pode ser a última antes do lançamento oficial. Mais rápido e com novos recursos, inclusive o de localização geográfica no resultados das buscas, ele é facinho de ser instalado no Ubuntu 9.04. Para isso, basta abrir o Terminal e digitar:
sudo apt-get install firefox-3.5
Assim você instalará esta versão de testes por cima da anterior. Caso deseje manter a versão anterior, siga os procedimentos abaixo citados no blog do Hamacker:
1. Efetue o download do Firefox 3.5b4:
http://www.mozilla.com/products/download.html?product=firefox-3.5b4&os=linux&lang=pt-BR
2. Abra o Terminal e dentro da pasta onde o arquivo foi baixado, execute:
tar jxvf firefox-3.5b4.tar.bz2
3. Uma pasta chamada ‘firefox’ será criada, agora a mesma será renomeada para outro local:
sudo mv firefox /usr/share/firefox35
4. Para configurar um atalho, edite o seguinte arquivo:
sudo gedit /usr/share/applications/firefox35.desktop
5. Adicione o conteúdo abaixo, salve e feche o arquivo:
[Desktop Entry]
Version=1.0
Name=Navegador de Internet Firefox 3.5 beta 4
Comment=Navegador de Internet Firefox 3.5 beta 4
Exec=/usr/share/firefox35/firefox %u
Terminal=false
X-MultipleArgs=false
Type=Application
Icon=/usr/share/firefox35/icons/mozicon50.xpm
Categories=Application;Network;
MimeType=text/html;text/xml;application/xhtml+xml;application/xml;application/vnd.mozilla.xul+xml;application/rss+xml;application/rdf+xml;image/gif;image/jpeg;image/png;
StartupWMClass=Firefox
StartupNotify=true
Voilà!
Agora você pode desfrutar das duas versões.. ;)
Antonio Terceiro: Oficina: Introdução a Ruby e Técnicas de Desenvolvimento Ágil
19 de Junho de 2009, 0:00 - sem comentários aindaDurante o III Encontro Nordestino de Software Livre / VI Festival Software Livre da Bahia eu fiz essa oficina, cujo objetivo era de "introduzir os principais elementos da linguagem de programação Ruby, bem como de apresentar técnicas relacionadas a Desenvolvimento Ágil de Software, como Desenvolvimento Dirigido por Testes e Refatoração". Ainda que tenha sido bastante focada na prática, eu fiquei de postar o material produzido nela.
Estou bastante atrasado com isso, mas antes tarde do que nunca:
- oficina-ruby.odp: micro-apresentação de slides que serviu mais pra nos guiar durante a oficina do que pra ter conteúdo propriamente dito.
-
oficina-ruby.tar.gz: código-fonte produzido: uma implementação bastante simples de planilha eletrônica,
com suporte a fórmulas simples como referência, soma, multiplicação e soma de intertvalo de células. Este foi o exemplo usado para praticar TDD, Refatoração e a linguagem em si.