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Blogosfera do PSL-Ba

16 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | 2 pessoas seguindo este artigo.

O Projeto Software Livre Bahia (PSL-BA) é um movimento aberto que busca, através da força cooperativa, disseminar na esfera estadual os ideais de liberdade difundidos pela Fundação Software Livre (FSF), possibilitando assim a democratização do acesso a informação, através dos recursos oferecidos pelo Software Livre. Esta busca tem seus alicerces fundados na colaboração de todos, formando um movimento sinérgico que converge na efetivação dos ideais de Liberdade, Igualdade, Cooperação e Fraternidade.

O Projeto Software Live Bahia é formado pela articulação de indivíduos que atuam em instituições publicas e privadas, empresas, governos ou ONGs, e demais setores da sociedade. Além disso o projeto não é subordinado a qualquer entidade ou grupo social, e não estabelece nenhuma hierarquia formal na sua estrutura interna.


Alexandro Silva: CGI.br determina bloqueio da porta 25 (smtp) apartir de janeiro

30 de Dezembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Para evitar a disseminação de spam, o Comite Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) determinou o bloqueio do “local” por onde grande parte dos e-mail falsos são enviados, a porta 25 de seu computador. O bloqueio ocorre no dia 5 de janeiro de 2010.

Se você usa programas de gerenciamento de e-mails —como o Outlook, Thunderbird ou Mail— para não ficar impedido de mandar mensagens, a porta de envio deve ser trocada de 25 para 587. Usuários apenas de webmail não serão impactados.

“Com a implementação das recomendações, será mais difícil para que computadores zumbis sejam utilizados para o envio de spam, pois além de necessitar de um usuário e senha para utilizar o serviço de e-mail, ele ainda deverá burlar os possíveis controles antispam existentes no serviço mencionado”, diz Nelson Novaes, gerente de segurança do UOL.

A medida não é nova, órgãos internacionais aconselham o bloqueio da porta 25 desde 1998, mas apenas em 2005, provedores e operadoras de todo o mundo começaram a adotá-la em massa. O UOL oferece o acesso pela porta 587 desde 2004.

Leia mais em UOL-Noticias

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Vicente Aguiar: Retrospectiva 2009: o universo colaborativo em pauta

27 de Dezembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Mais um ano se foi. Porém,  entre vários fatos que pude ter acesso ou acompanhar em 2009,  cheguei a conclusão que esse ano foi bem marcante  do ponto de vista da temática  ligada a produção colaborativa e aos commons.  Isto porque, dentro dos muitos acontecimentos que se desdobraram ao longo desse ano, alguns foram bem singulares, mais especificamente, únicos -  dentro daquela parte da história que pessoalmente puder ter acesso , é claro. ;-)

Assim, no clima das retrospectivas de fim de ano, resolvi fazer um post que menciona alguns desses acontecimentos de 2009 que colocaram o univreso colaborativo em pauta:

1 - Nobel de Economia em 2009

A prêmio Nobel de Economia em 2009, Elinor Ostrom, além de ser a primeira mulher a ganhar Nobel de economia no mundo, tem o seu trabalho sobre "análise da governança econômica  dos commons" como principal referência citada pelo prêmio.

O trabalho pioneiro de Ostrom aborda, em sua maior parte, a governança de recursos de propriedade comum ("common-pool resources - CPR") - recursos que são rivais, mais que   ainda precisam ou devem ser tratados como commons - como, por exemplo, um sistema de água e o ar.

Contudo, ela também é considerada como uma crítica aos processos de mercantilização da informação e do conhecimento. Por exemplo, no artigo “Ideas, Artifacts, and Facilities: Information as a Common-pool Resource”, escrito em 2003, Elinor Ostrom denuncia a questão da “informação que costumava estar  livremente disponível, e que passa a ser cada vez mais privatizada, monitorizada, encriptada e restrita.” Segundo a Nobel em economia, “o emparcelamento é provocado por conflitos e contradições entre as leis de propriedade intelectual e as capacidades ampliadas das novas tecnologias.”   Vale então conferir esse belo trabalho - infelizmente, apenas em inglês (até o presente momento).


2 - Lançamento de três importantes livros: "The Art of Community", "Software Livre Cultura Hacker e Ecossitema da Colaboaração" e a "Revolução do Software Livre".


Em 2009, muitos livros foram lançados tendo como pauta o fenômeno dos softwares livres e seu ecossistema colaborativo. O primeiro então que eu destaco vem de fora do Brasil:  o Jono Bacon - um dos coordenadores da comunidade intrenacioinal ligada à distribuição Ubuntu (GNU/Linux) - lançou um livro bem interessante intitulado "The Art of Community" ( "A  Arte das Comunidades") - também, até o momento, apenas em inglês.

Apesar de ter um caráter um pouco  "prescritivo" (do tipo receita, ou mais especificamente, "Como gerir uma comunidade de software livre e se dar bem") sobre algo que é singular e muda de caso para caso, o livro toca em pontos importantes sobre o universo das comunidades  que dão vida a grandes projetos de software livre,a  exemplo do próprio   Ubuntu.

Além disso, pela primeira vez que eu tenha conhecimento, um livro com tal finalidade é publicado comercialmente, além de ser permitido o livre download para fins não comerciais. Sinal que existe uma boa demanda para este tipo de temática ligada aos projetos de software livre no mundo. Assim, levando em consideração que toda comunidade  de software livre tem a sua singularidade e complexidade, os pontos trazidos pelo livro podem contribuir para reflexões sobre o funcionamento e a dinâmica das comunidades e seus projetos.

 

Livro Outra publicação que teve como pauta o fenômeno dos softwares livre e todo o seu ecossitema foi o livro "A Revolução do Software Livre", organizado pela Comunidade Sol do Estado do Amazonas.

O livro tem artigos escritos  por dez  autores que participam ativamente do movimento de software livre, nos mais variados segmentos, como filosofia. São eles: Alexandre Oliva, Cezar Taurion, Christiano Anderson, Jansen Sena, Marcelo Ferreira, Paulino Michelazzo, Pedro Rezende, Pedro Mizukami, Rubens Queiroz e Tiago de Melo. O prefácio da publicação é do diretor-executivo da Linux Internacional, Jon "Maddog" Hall.

 

Além dos dois  livros acima, não poderia deixar de mencionar o livro "Software Livre, Cultura Hacker e Ecossistema da Colaboração." - mesmo correndo o risco de ser um pouco arrogante pelo fato de ter eu mesmo organizado esse trabalho em parceria com o Sérgio Amadeu.

Com um foco mais acadêmico, esse livro, no formato  de coletânea, traz  artigos elaborados a partir de estudos e pesquisas de diversas áreas das ciências humanas, que foram desenvolvidos em diferentes universidades e centros de pesquisa do Brasil (UFBA, UNICAMP, USP e Casper Líbero), mas que têm em comum o mesmo objeto de análise: a temática do Software livre, Cultura hacker e o ecossistema da colaboração. Por isto, além de subsidiar  outras pesquisas, esse livro pode ajudar quem tem interesse de adentrar nesse universo coalborativo.

 

 

3- Fiat desenvolve carro colaborativo licenciado em Creative Commons

 

 

 

 

 

 

 

Dentro desse novo paradigama colaborativo de produção, a Fiatl foi primeira multinacional ligada a produção de automóveis que adotou um projeto literalmente "aberto", ou seja, que permite a participação direta de seus clientes, usuários no planejamento de um carro, mais especificamente,  o Fiat MIO.

Segundo o próprio site dop projeto, "Vale lembrar que todo conteúdo será livre. A Fiat acredita que o conhecimento gerado neste projeto deve ser propagado sem restrições, podendo ser utilizado por simples usuários ou até mesmo engenheiros e outros fabricantes de veículos."  Uau... vindo de uma multinacional como a Fiat, vale a pena duvidar e conferir de perto. :-)

 

4 - Lançamento do software livre Noosfero para redes sociais


NoosferoO Projeto Noosfero que foi lançado ao mundo em 2009, também não podia ficar de fora da lista. :-) Não apenas por ser um de software livre, mas principalmente por ser uma solução web voltada para a criação de redes sociais, mas também por ter surgido a partir de uma empresa cooperativa brasileira, mais especificamente baiana com o financiamento de uma rede de patrocinadores nacionais e internacionais.

Junto com o projeto, quatro redes sociais  que utilizam esse software livre como plataforma também foram inauguradas em 2009:

  • SoftwareLivre.org

    Softwarelivre.org
    A rede informação e relacionamento da comunidade brasileira de software livre.
  • Zen3.net

    Zen3
    Uma rede de comunicação e cultura digital ligada a Fundação Ynternet.org da Suiça.
  • Unifreire

    Unifreire
    Rede formada por pessoas e instituições freirianas de vários países, entre as quais, os Institutos Paulo Freire.
  • Cirandas

    Cirandas
    Rede de intregação, articulação e informação dos atores da Economia Solidária no Brasil.

De certa fomra, tudo isso mostra não apenas que cada vez mais o Brasil ( mais especificamente o Nordeste) está contribuindo com desenvolvimento de código aberto no mundo, como também é possível que um projeto de software livre seja criado a partir de um empreendimento privado.

 

5 - O Presidente da República do Brasil participa de um evento comunitário de Software Livre em 2009

Independete de posição partidária, a presença de um preseidente da república num evento comunitário de software livre é um grande símbolo da força e do papel que esse paradigama tecnológico tem hoje para mundo e cada vez mais aqui no Brasil, em particular.

Por isto, o 10° Fórum Internacional de Software Livre  (FISL 10) que ocorreu nesse ano de 2009, em Porto Alegre, acaba sendo um marco fundamental para difusação desse paradigma colaborativo. Para quem esteve lá e pôde presenciar o discurso do Presidente de perto, tem uma noção exata do que digo.  Para quem não foi, não deixe então de assistir esse discurso do presidente.

 

 

6 - Feliz 20...

Agora, é aguardar as cenas dos próximos capítulos e conferir quais outros resultados esses belos acontecimentos de 2009 podem gerar tanto em 2010 como também nos anos seguintes. Até lá... :-)



Tecnologias e Novas Educações (GEC/FACED/UFBA): I Encontro de Formação em Comunicação Comunitária

26 de Dezembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários aindaEm Juazeiro - Ba

O evento começou com as apresentações das entidades realizadoras. Seus representantes falaram que o evento é para aproximar forças sociais e políticas que estavam dispersas. O evento é uma extensão do Seminário Comunicador Comunitário que aconteceu em dezembro passado no Irdeb e que o GEC tb esteve presente.

Considero importante lembrar que estamos em uma região sisaleira, localizada no semi-árido e marcada pelas desigualdades sociais, por tanto uma região que necessita de um meio de comunicação que favoreça a comunicação para discutir questões sociais que a aflinge.

Neste evento há uma preocupação com a criança, fato comprovado pela participação da Unicef, no sábado houve um momento específico para refletir sobre o ECA - Estatudo da Criança e Adolescente.

O resultados da pesquisa Comunicação Comunitária em Juazeiro e Região do Sertão do São Francisco - UNEB foi:

Os municípios, dentro desse perímetro, que possuíam rádios comunitárias e alto-falantes. Revelou que no universo de 175 rádios em 10 municípios, apenas 3 possuíam uma licença definitiva de funcionamento.

Essa pesquisa tb revelou que uma parte das rádios comunitárias comportam-se como repetidoras, fato que acontece por falta de conhecimento dos gestores da rádio sobre o estatuto das rádios comunitárias. A Rádio De Uauá, por exemplo, tinha uma proposta com base neste estatuto, mas hoje, por um motivo ainda desconhecido pelos pesquisadores, ela está fechada.

Essa pesquisa tb mostrou que os comunicadores comunitários consideravam que a participação popular na rádio se resume em uma ligação para pedir música ou anunciar um recado.


Foi apresentado tb o projeto Ondas Livres, que surgiu também a partir do Seminário Comunicador Comunitário no Irdeb. Com esse projeto o Irdeb pretende abrir as rádio comunitárias para o mundo, apostando na GEC - FACED - UFBA, na implatação de rádios pela Web.

Mário Sartorello disse que gostaria de ter a oportunidade de falar para o presidente Luiz Inácio que ele cometeu um equivoco em deixar Hélio Costa no Ministério das Comunicações, pois ele só apertou o cerco contra as rádios comunitárias.

Precisamos dizer mais?
 

Luciana e Bruno.


 



Aurelio A. Heckert: 10 Problemas com o Novo Pacto Moonlight

23 de Dezembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Dois meses atrás eu falei sobre o o risco que o .Net representa para o software livre e a independencia tecnológica de modo geral no post ".Net e as Patentes Esquecidas".

Hoje, o site The Source publicou o artigo "10 Problems with the New Moonlight Covenant", de Jason Melton, mostrando que devemos redobrar a atenção para esse problema. O artigo tem um pouco mais de informação, mas o principal (a lista), repasso a tradução:

Problema #1: Somente Novell, Parte 1

De acordo com o termo definido Conformação de Host, somente a Novell pode criar "lançadores" para aplicações não-browser. Você não é a Novell? Você não pode implementá-lo.

 

Problema #2: Sem desvios

Além disso, aplicações shell são bastante limitadas. Novamente, de acordo com os termos definidos, aplicações shell não podem:

  1. Fazer qualquer coisa que um plug-in de navegador web não seja capaz.
  2. Fazer algo a mais ou a menos do que o Silverlight pode fazer.
  3. Impedir qualquer coisa que um plug-in de navegador web possa fazer.

 

Problema #3: Limitações de SO

Atuais e futuras versões do Windows e Mac são expressamente excluídos da definição de cobertura de Sistemas Operacionais. Sim, você leu certo. Moonlight não pode ser multi-plataforma.

 

Problema #4: The Killswitch (botão de desligar)

A Microsoft pode modificar ou suspender o pacto a qualquer momento. Claro, o que for distribuido antes da mudança/cancelamento estará "seguro", mas será um problema para futuras versões.

 

Problema #5: Sobreposição de Promessas

Microsoft afirma explicitamente que nenhuma outra licença, pacto, comunicado ou outro direito será concedido, mesmo que seja relacionado ou que se permita. Isto significa que todas as tecnologias no âmbito do chamado Microsoft Open Specification Promis ou Microsoft Community Promise, não podem ser abrangidas por ambos os conjuntos de promessas/pactos.

 

Problema #6: Somente Novell, Parte 2

As definições do "Moonlight" e as partes abrangidas claramente só se aplicam a "essas partes desenvolvidas por ou em nome da Novell".

 

Problema #7: Somente Novell, Parte 3

Os pacotes de mídia são cobertos apenas se você usar cópias do Moonlight providas pela Novell.

 

Problema #8: Plataforma Limitada

Apenas computadores pessoais estão cobertos. O pacto exclui explicitamente "assistentes digitais pessoais (PDAs), Pocket PCs, reprodutores de mídia pessoais (PMPs), ou telefones móveis".

 

Problema #9: Hostil à GPL

O "Pacto" da Microsoft é especificamente hostil à GPLv3. Você não está coberto se alguma parte está sob uma licença GPLv3 ou similares, mesmo que todas as outras qualificações sejam cumpridas. O simples ato de escolher uma licença GPLv3 ou similar é suficiente para anular o pacto.

 

Problema #10: Data de Expiração

Não só o pacto acaba em 31 de dezembro de 2012 (que pode ser prorrogado ou encerrado antes), mas pacto só se aplica durante o prazo. Ou seja, se o software está coberto em 30 de dezembro de 2012 e o pacto não foi prorrogado, então esse mesmo software já não é coberto em 1 de janeiro de 2013, mesmo se o uso anterior foi coberto.

Como você pode perceber, se opor ao .Net e ao Mono não é uma atitude meramente anti-Microsoft, é uma defesa consciente da liberdade e da independência tecnológica.

Em tempo: ser independente não é estar ilhado, é ter autonomia para tomar suas decisões, coisa que um usuário ou desenvolvedor de .Net perder quando a MS achar conveniente.



Aurelio A. Heckert: 10 Problemas com a Novo Pacto Moonlight

23 de Dezembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

No mês passado eu falei sobre o o risco que o .Net representa para o software livre e a independencia tecnológica de modo geral no post ".Net e as Patentes Esquecidas".

Hoje, o site The Source publicou o artigo "10 Problems with the New Moonlight Covenant", de Jason Melton, mostrando que devemos redobrar a atenção para esse problema. O artigo tem um pouco mais de informação, mas o principal (a lista), repasso a tradução:

 

Problema #1: Somente Novell, Parte 1

De acordo com o termo definido Conformação de Host, somente a Novell pode criar "lançadores" para aplicações não-browser. Você não é a Novell? Você não pode implementá-lo.

 

Problema #2: Sem desvios

Além disso, aplicações shell são bastante limitadas. Novamente, de acordo com os termos definidos, aplicações shell não podem:

  1. Fazer qualquer coisa que um plug-in de navegador web não seja capaz.
  2. Fazer algo a mais ou a menos do que o Silverlight pode fazer.
  3. Impedir qualquer coisa que um plug-in de navegador web possa fazer.

 

Problema #3: Limitações de SO

Atuais e futuras versões do Windows e Mac são expressamente excluídos da definição de cobertura de Sistemas Operacionais. Sim, você leu certo. Moonlight não pode ser multi-plataforma.

 

Problema #4: The Killswitch (botão de desligar)

A Microsoft pode modificar ou suspender o pacto a qualquer momento. Claro, o que for distribuido antes da mudança/cancelamento estará "seguro", mas será um problema para futuras versões.

 

Problema #5: Sobreposição de Promessas

Microsoft afirma explicitamente que nenhuma outra licença, pacto, comunicado ou outro direito será concedido, mesmo que seja relacionado ou que se permita. Isto significa que todas as tecnologias no âmbito do chamado Microsoft Open Specification Promis ou Microsoft Community Promise, não podem ser abrangidas por ambos os conjuntos de promessas/pactos.

 

Problema #6: Somente Novell, Parte 2

As definições do "Moonlight" e as partes abrangidas claramente só se aplicam a "essas partes desenvolvidas por ou em nome da Novell".

 

Problema #7: Somente Novell, Parte 3

Os pacotes de mídia são cobertos apenas se você usar cópias do Moonlight providas pela Novell.

 

Problema #8: Plataforma Limitada

Apenas computadores pessoais estão cobertos. O pacto exclui explicitamente "assistentes digitais pessoais (PDAs), Pocket PCs, reprodutores de mídia pessoais (PMPs), ou telefones móveis".

 

Problema #9: Hostil à GPL

O "Pacto" da Microsoft é especificamente hostil à GPLv3. Você não está coberto se alguma parte está sob uma licença GPLv3 ou similares, mesmo que todas as outras qualificações sejam cumpridas. O simples ato de escolher uma licença GPLv3 ou similar é suficiente para anular o pacto.

 

Problema #10: Data de Expiração

Não só o pacto acaba em 31 de dezembro de 2012 (que pode ser prorrogado ou encerrado antes), mas pacto só se aplica durante o prazo. Ou seja, se o software está coberto em 30 de dezembro de 2012 e o pacto não foi prorrogado, então esse mesmo software já não é coberto em 1 de janeiro de 2013, mesmo se o uso anterior foi coberto.



Alexandro Silva: É Natal?!

23 de Dezembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

É natal?! É natal?! Se é natal não sei?!
Se é natal?! Se é natal?!
Se é natal não sei!!!
Os pobres ficaram bem mais pobres
Os ricos muito muito ricos
O comércio fica aberto dia e noite
Os presentes e chantagens
Todos trocam sem pensar
para no dia seguinte se odiar. (É natal?!…)
Os assaltos multiplicam
Guerras seguem sem parar
Matam animais atoa, só para treinar
Não preciso de pretexto
Não preciso de natal
Todo dia é importante
Todo dia é igual. (É natal?!)

Autor: Cólera
Ano: 1987
É Natal – EP

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Rafael Gomes: Coding home

21 de Dezembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Hoje  foi realizado em minha casa o primeiro coding home, que tinha como foco o desenvolvimento em Python e o projeto hntool, criado inicialmente por nosso amigo Hugo Dória.

O que é o Coding Home?

É um evento que se faz em sua própria casa, onde você reuni amigos interessados em desenvolver um certo projeto de software livre.

Como posso fazer em minha casa?

É ideal que tenha um pequeno plano para que a reunião não perca o rumo.
Tente escolher várias tarefas pequenas, para que o dia todo não seja perdido em um único problema e aquela sensação de perda de tempo não caia sobre o grupo.
Caso seja realizado pela manhã, prepare um bom almoço para a pausa das 12:00 (sim, hacker também sente fome!).
Por fim, não há uma grande regra, apenas se divirta criando código e resolvendo problemas entre amigos.

Hoje foi bem interessante.

Eramos eu, Italo Valcy e Aurélio Heckert. Eu até tinha chamado mais pessoas, mas por motivos diversos, alguns não apareceram. Fica pra próxima.

Pela manhã tivemos um pequeno problema com a rede wireless, pois o adaptador de Aurélio só aceitava wep!!! Ou seja, tive que passar um cabo UTP pela casa! :P

Sem problemas, fomos nos arrumando, traçando estratégias, pois ainda era um "evento" novo.  Quando tava tudo pronto pra começar realmente... pausa para o almoço!

Pronto! Agora de barriga cheia, fomos aos códigos! Eu estava mais aprendendo do que ajudando realmente :P Até consegui opinar, acho que ajudei em algo.

Após muito quebrar a cabeça com o git e então também aprender sobre essa magnífica ferramenta, conseguimos enviar todos os nossos patchs, assim resolvendo vários issues que estavam abertos.

Resultado do dia

- 5 issues resolvidos: http://github.com/hdoria/hntool/issues/closed
- Um código mais organizado
- E o melhor de todos, com saída para html!  (Valeu Aurélio!)

Já estou pensando no próximo encontro! Acho que fica para o ano que vem! :D

Só agora eu lembrei de tirar fotos, ou seja, fica para a próxima! :P



Tiago Bortoletto Vaz: Nova(?) fórmula

14 de Dezembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

“Faxineiros são mais valiosos para a sociedade do que banqueiros, diz estudo”

(BBC Brasil)

O relatório completo está aqui: http://www.neweconomics.org/publications/bit-rich

Alguém ainda tinha dúvida?



Tiago Bortoletto Vaz: [VENDIDA] Vendo minha Fender Strato American Plus 98

11 de Dezembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Nelson Pretto: Sobre o Atlântico, as nuvens e tudo mais.

9 de Dezembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Escrevo enquanto sobrevoo o Atlântico. As nuvens embaixo dão um sensação de superioridade e, ao mesmo, tempo, de pequenez, em função do tamanho do planeta. Ao longo de uma semana, vivi de lugares a lugares, acompanhando as notícias do mundo. Li sobre a guerra do Afeganistão, com o recebimento de mais tropas, e sobre a persisitente crise em Honduras. Vivi de perto as discussões sobre a Catalunha, que briga com a Espanha por seu espaço enquanto Nação - ali, para se ter uma ideia, os endereços na internet não são .es, e sim .cat, de Catalunha. Acompanhei, quase de perto, a greve de fome da líder sarauí Aminetu Haidar, que luta pelo respeito ao seu povo. Também estive bem perto da manifestação de professores em Valência, na Espanha, e, ao mesmo tempo, acompanhei a decisão das autoridades madrilenhas de, através de lei, fortalecerem os professores, dando-lhes um pouco de poder. Veja onde chegamos: para que um professor tenha poder e seja ouvido como liderança, necessita de lei e, o mais curioso, tal lei obteve o apoio de mais 57% dos pais.


Enfim, uma semana de congresso e de temas que me tocam de forma profunda.


Agora, ouço no fone de ouvido uma estação que toca jazz e bossa brasileira. Que qualidade! Do jazz e da música brasileira que, enfim, são farinha do mesmo saco. Farinha boa e saco bom.

Esse momento de tranquilidade possibilitado pelo avanço da ciência e da tecnologia, que permitem voar um objeto desse tamanho, me faz, cá do alto, pensar sobre o nosso existir e o quão pequeno tem este se tornado, em razão da perda de valores tão elementares à comunidade planetária. Tudo fica apertado, no coração, na casa, nas relações, na vida. Tudo fica reativo. Estamos sempre reagindo: à violência ou à simples presença do outro. Tudo dá medo. Tudo termina virando o mesmo, o igual, a mesmice. Me pergunto (e te pergunto): por que transformamos tudo nessa mesmice?

O que sei, é que a política não dá mais conta dos desafios, tomada pela corrupção e por projetos eleitoreiros de curto prazo, encurtados mais ainda em anos de eleição. A educação vira moeda de troca e, no fundo, nada mais vale. A cultura virou pura e simplesmente um negócio. Na Espanha, estes dias, artistas manifestaram-se em defesa da leis de copyright, querendo impedir a troca de arquivos pela internet, chamando isso de pirataria. Os piratas Somalis – esses sim, piratas! - saqueiam e fazem reféns marinheiros, conseguindo assim mais dinheiro além da carga. Tudo virou dinheiro, dinheiro muito e dinheiro pouco. Em Salvador, vejo assaltos a ônibus onde são roubados simples passes. A vida vale um passe e, como dizem os espanhóis, passa nada!

Tudo fica tão pequeno e os problemas tão grandes que, olhando as nuvens aqui do alto, me pergunto: para quê?

Para que estamos vivendo e o que pensamos para o ano que se aproxima? As festas, as celebrações e no fundo, sempre a esperança de um ano melhor. Mas, as questões concretas do presente, muitas vezes, nem mesmo a percebemos.

Olhemos para nós mesmos: gastamos menos água? Damos bom dia, boa tarde e obrigado para aqueles que cruzam nosso caminho diário? Dirigimos com mais tranquilidade e respeito aos outros? Compramos só o que necessitamos e compartilhamos o que não necessitamos? Conversamos com os filhos para entender o que pensam, ou terceirizamos tudo: a educação, o lazer, a terapia, o amor, a convivência?!

Desafios não nos faltam, por certo!

Mas nos falta, seguramente, coragem para enfrentá-los de forma diferente daquela mais fácil do isolar (literalmente) os problemas. Com cercas e muros elétricos, portões eletrônicos e vidros escuros, num isolamento diuturno.

Pessimista eu? Não, apenas vendo as nuvens e imaginando que, aí/cá embaixo, a vida está, de fato, muito ruim! E fazemos muito pouco para verdadeiramente mudá-la.

Lembro um pouco mais da Espanha que ficou para trás. Penso no espanhol José Antonio Marina, em seu livro Ética para Náufragos, que propõe uma ética da dignidade no lugar de uma ética da sobrevivência. Como está difícil pensar nessa outra ética no mundo de hoje!

Aqui no avião, pensando sobre tudo isso, decido ver um filme.O filme? Pouco importa.

O que importa é que me fará, literalmente, viajar. Como faz o cinema, o livro, a música e todas as artes.

Assim, pode ser possível pensar em boas viagens, para 2010.

Rafael Gomes: Vendo meu computador

8 de Dezembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Estou me desfazendo do meu computador, pois estou com problemas de espaço. Como já tenho notebook, quero ganhar o espaço onde está minha máquina hoje.

Segue abaixo sua descrição!

Desktop completo

dsc01986

Monitor de CRT de 15" Login

Gabinte com a seguinte configuração:

  • Placa mãe Intel DG31PR - Uma boa placa, que suporte até Quad core. Para maiores informações veja o link com sua descrição completa.
  • Processador Core-2-Duo E6550 2.33Ghz - Maiores informações veja nesse link.
  • HD Western Digital modelo WD2500JS de 250GB - Nunca me deu problema. Veja mais detalhes nesse link.
  • Driver CD/DVD-RW da marca LG.
  • 2GB Memória RAM (chipset Markvision) - Nunca tive problemas.
  • Placa SCSI Adaptec AHA 3940u - Funciona perfeitamente no Gnu/Linux, veja mais detalhes nesse link.
  • Driver DDS4 da marca Certance - Funciona perfeitamente no Gnu/Linux, veja mais detalhes nesse link.

dsc01989

Monitor de CRT de 15" Login

O preço da maquina completa + monitor + teclado + Mouse estão por apenas R$ 1.000,00
A máquina completa (como citada acima) + unidade DDS4 + placa SCSI fica por apenas R$ 1.300,00

Obs: Tenho 4 fitas DDS4 que fica de brinde.

Sem a placa e unidade DDS4, o preço cai para R$ 1.000,00, porém posso vender o kit separado por R$ 400,00.

Os valores cobrados são a vista, não aceito cheque e nem cartão, pois sou pessoa física. Tenho a nota do Desktop, porém somente a placa mãe e processador estão em garantia da INTEL.

Quanto ao desconto, podemos conversar, me passe um e-mail rafaelgomes@projetofedora.org

Tenho outros equipamentos aqui, mas irei postando no blog assim que eu consegui parar pra pegar todas as informações dos mesmos.

Boas compras!!!



Aurelio A. Heckert: Saída CMYK no Inkscape a caminho

8 de Dezembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Inkscape CMYK

Alguns membros da comunidade brasileira do Inkscape (específicamente eu, Farid, Jonata Bolzan e Cezar Farias) formularam uma especificação para desenvolvimento do suporte a CMYK no Inkscape, que já começou a ser implementada por nosso amigo Felipe Sanches, o Juca.

O Inkscape já tinha o seletor CMYK desde sua criação e o suporte a perfis de cores foi completado com ajuda de Juca para a versão 0.47, mas o Inkscape ainda registrava apenas valores RGB no SVG e não gera saídas em CMYK. Na versão de desenvolvimento, nos repositórios do projeto, já temos o Inkscape registrando valores CMYK no arquivo SVG e esperamos ter uma saída neste espaço de cor para gráficas na versão 0.48.

Quer ajudar o Juca a realizar esse trabalho? Quer agradece-lo por tudo o que ele já fez? Envie a quantidade que quiser ou puder para a conta dele.



Serge Rehem: Manifesto + Aptitude 2.0

1 de Dezembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários aindaEste blog deu uma outra parada, pois eu estive de férias (set/out, na U2 EUA TRIP) e depois totalmente envolvido na organização e execução do evento LinguÁgil - Misturando Linguagens e Agilidade. Nesta ocasião tive a honra de pegar uma pontinha da apresentação de Alexandre Gomes sobre o Manifesto 2.0, assuunto que já foi tema neste blog no post Aptitude 2.0. Foi justamente sobre esse upgrade de nós mesmos que falei. Ainda repetimos a dobradinha no Maré de Agilidade de Belém.

De lá para cá, tenho amadurecido muito minhas idéias sobre colaboração e percebido o quanto a filosofia Agile pode alavancar esse espírito nas organizações. Provavelmente é sobre isso que vou falar no próximo post do Bazedral. Por enquanto, vou aproveitar para colocar aqui o vídeo da nossa palestra no LinguÁgil.


Manifesto 2.0 from LinguÁgil on Vimeo.



Tags deste artigo: nordeste psl bahia