O tenente-coronel do Exército Paulo Fernando Lamellas apresentou no Fisl 12 a experiência da instituição militar com o Software Livre. Lamellas explica que o projeto nasceu há 10 anos dentro da corporação e que com o tempo foi ganhando forma, espaço e conquistando bons resultados. As atividades são orientadas pelas diretrizes do Plano de Migração para Software Livre do Exército, documento que é revisado a cada três anos.
Atualmente, ele comemora que a 4ª edição do Plano, implantado no fim de 2010, já está em conformidade com os padrões da arquitetura e-Ping. O diferencial desta versão e a previsão da migração dos desktops para Ubuntu. O tenente-coronel explica que a escolha do Ubuntu deve-se as seguintes características: "o Ubuntu é a distribuição mais fácil para o usuário utilizar e também proporciona maior facilidade de customização, o que permitiu adaptar a nossa distribuição ao usuário final", detalha Lamellas.
De acordo com o militar, mais de 67% do parque tecnológico, composto por cerca de 60 mil máquinas, já está operando com o novo sistema operacional. Questionado a respeito da aceitação dos militares, ele afirma que "a customização é uma excepcional ferramenta para convecer o usuário, porque na hora que ele vê na distribuição Linux os símbolos do Exército, o linguajar da corporação, isso faz com que ele se aproprie daquilo", analisa.
A distribuição do Exército brasileiro foi baseada no Ubuntu 8.04 e depois migrou para a 10.04, entre as principais customizações destaca-se o uso da engineer do Gnome, o desenvolvimento de uma barra de menu global, que mostra para o usuário que ele está utilizando, e atalhos para as aplicações mais utilizadas na instituição. Confira o vídeo da TV Serpro com Lamellas.
88 comentários
Software
Tudo é possível
o melhor custo benefício
Parabéns pela adoção do Ubuntu.
Respondendo sobre insinuação de controle de gasto x decisão tecnologica, no EB
No caso das Forças Armadas foi apenss uma volta ao passado seguro que tinhamos (eu estive na FAB, entre 80 e 90), quando saímos dos IBM/360-90, para o Unix V, em superminis.
O emprego do conhecimento/informação, nesse cenário, têm que ter autonomia, ser auditável, tem que ser extremamente seguro.
Migrar estações para Linux é parte desse esforço, que nos preocupa desde 1984.
Sucateamento, e falta de outros recursos, sempre houveram, mas não são motivos para esquecermos que “o preço da liberdade é a eterna vigilância”.
Abraço.
Felicitações...
Espero que a Marinha e a minha querida FAB tenha o mesmo histórico para apresentar.
Estou há 22 anos fora de contato, mas estávamos no bom caminho, em 1989.
Parabéns
EB usando Linux
001743240744
QUE ESSE PROGRAMA FAÇA A INTEGRAÇÃO DAS TRÊS ARMAS!
AERONAUTICA, EXÉRCITO E MARINHA!