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Conjuntura e perspectiva do software livre na atualidade

29 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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O Instituto Paulo Freire (IPF) organizou no último sábado (27), a palestra Conjuntura e perspectiva do software livre na atualidade no 10o. Fórum Internacional do Software Livre, que aconteceu durante os dias 23 e 27 de junho, em Porto Alegre (RS). Na mesa estiveram presentes Viviane Querubim, coordenadora do projeto da Rede social para Pontos de Cultura - Espaço e comunicação compartilhada, desenvolvida pelo IPF em parceria com o Ministério da Cultura e Sérgio Amadeu, sociólogo e docente da Faculdade de Comunicação Cásper Líbero.

A mote da palestra foi a discussão das perspectivas da utilização do software livre diante da atual crise mundial. Para os debatedores, atualmente a opção pelo uso de tecnologias livres "amplia o conhecimento e favorece as ações sociais, promovendo a criação de um novo paradigma na relação da humanidade com sua produção, consumo e comercialização".

Segundo Amadeu, grandes redes como o Twitter, Yahoo e Wordpress utilizam softwares livres devido à "estabilidade, segurança e interabilidade" que eles oferecem. "Quem sustenta o modelo de software proprietário é corsário digital", afirma Amadeu. Ele explica que, no caso do software, a rede de "pirataria" está a serviço da reprodução ou manutenção do monopólio, portanto, é uma rede de piratas a serviço de um poder, o poder do monopólio. Na verdade, seria então uma rede de corsários, porque beneficia para a ampliação do uso de um software (proprietário) e a formação de uma enorme rede de usuários aptos e capazes de operar aquele software. Segundo o sociólogo, 30% dos usuários de softwares no Brasil são instituições públicas, como escolas. "O monopólio de software proprietário aprisiona a escola e, logo, aprisiona o futuro", afirma. 

Como exemplo de uso de  plataforma totalmente livre - no caso, a Noosfero - Viviane Querubim, coordenadora do projeto apresentou a Rede social para Pontos de Cultura. Ela é destinada a reunir Pontos de Cultura, instituições e pessoas interessadas na construção de uma comunicação partilhada e mais democrática. Segundo Viviane, a opção pelo uso do software livre se justifica por uma questão política e filosófica do Instituto Paulo Freire, mas também por essa escolha ser coerente com o posicionamento dos Pontos de Cultura que buscam espaços para disponibilizar as suas produções e ter acesso às de outros de forma livre e colaborativa.

Dsc05742editadaOs debatedores na mesa ressaltam a importância das redes sociais construídas a partir de softwares livres.


Tags deste artigo: sérgio amadeu fisl rede social corsário digital software livre

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