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15 de Abril de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

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Até o dia 5 de agosto, a rede contava com blogues específicos para a publicação de imagens e arquivos audiovisuais. Como os formatos de mídias se complementam, acreditamos que seja mais produtivo conjugá-las todas num mesmo espaço. Mas, para que não haja perda de conteúdo, disponibilizamos as antigas publicações em:


A comunicação nos dez anos do Fórum Social Mundial

28 de Janeiro de 2010, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

27 Janeiro de  2010

"O debate sobre as comunicações se inseriu aos poucos e de diferentes formas no contexto do Fórum Social Mundial ao longo desses dez anos. Foi aos poucos adquirindo a centralidade que hoje lhe é dada ao lado de outras importantes pautas, como desenvolvimento sustentável, economia, meio ambiente e pobreza"

 

O ano de 2010 marca um importante período para a unidade dos movimentos sociais em âmbito mundial. Neste janeiro comemora-se uma década de realização do Fórum Social Mundial (FSM), que teve a sua primeira edição em 2001, em Porto Alegre, com milhares de pessoas de diferentes lugares do mundo contrapondo-se a cartilha do Fórum Econômico de Davos, que se reúne anualmente para determinar políticas para o mundo ao sabor do capital e das grandes potências mundiais.

O resultado desses dez anos de mobilização contra-hegemônica vai ser avaliado este ano com o modelo de Fórum, mais uma vez, descentralizado. Ele tem início com as edições comemorativas que acontecem na Grande Porto Alegre, a partir da próxima segunda-feira (25), e em Salvador a partir do dia 29, além de Kpomassé (Benin), Madri (Espanha) e Praga (República Checa). As atividades comemorativas dos dez anos do Fórum vão durar todo o ano até a edição de 2011, em Dakar (Senegal).

Comunicações

O debate sobre as comunicações se inseriu aos poucos e de diferentes formas no contexto do Fórum Social Mundial ao longo desses dez anos. Foi aos poucos adquirindo a centralidade que hoje lhe é dada ao lado de outras importantes pautas, como desenvolvimento sustentável, economia, meio ambiente e pobreza. Nas primeiras edições, como lembra Bia Barbosa, do Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social, o debate sobre a comunicação era bastante pontual. “Poucas organizações pautaram este tema nas atividades autogestionadas e a mídia seguiu fora dos ‘grandes painéis’ do Fórum”.

Com o passar do tempo e também em função da cobertura que a grande mídia passou a fazer do Fórum, acrescenta a jornalista, ficou evidente que outra divulgação e outra comunicação do Fórum também eram necessárias. “Ao mesmo tempo, o debate sobre o papel da mídia na construção de outro mundo começou a ganhar força, em paralelo à organização da Cúpula Mundial da Sociedade da Informação. Articulações internacionais, ao lado de organizações brasileiras, passaram a pautar este debate no seio da programação do Fórum”.

Celso Schröder, coordenador do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), avalia também que no primeiro Fórum o debate da comunicação não teve o merecido destaque. Contudo, “no segundo Fórum houve o início dos debates sobre as formas imperialistas de comunicação no mundo, em uma atividade articulada por mim, pelo Daniel Hertz e pelo Ignácio Ramonet”, lembra.

Assim como na maioria das outras temáticas debatidas, o desafio dos participantes do Fórum na discussão da comunicação sempre foi ir além da crítica ao modelo estabelecido. Para a organização do Fórum e os militantes da democratização da comunicação, tão importante quanto identificar os problemas do modelo vigente era pensar em soluções possíveis e sustentáveis para um novo mundo e também uma nova forma de fazer comunicação. A começar pela cobertura daquele evento.

Colaboração

Como lembra Rita Freire, do Coletivo Ciranda, uma das entidades fundadoras da experiência de comunicação colaborativa no FSM, “a ideia inicial foi escapar ao crivo da grande imprensa, na produção de informações para o universo FSM, e de somar esforços humanos, já que não tínhamos os recursos materiais”. O que fez o projeto nascer, ressalta Rita, foi a aceitação enorme que a proposta de trabalhar em conjunto, em vez de competir, provocou entre as mídias, jornalistas e articulistas mobilizados. “Já era um exercício de outro mundo possível rejeitar a supremacia do jornalismo de mercado”, reafirma.

Na opinião de Bia Barbosa, um ano chave para o debate da comunicação no Fórum Social Mundial foi 2005, quando o tema da comunicação junto com a cultura ganhou espaço em um eixo específico e as experiências de compartilhamento conseguiram aglutinar mais pessoas e transmitir mundialmente. Além da Ciranda, lembra Bia, “em 2005, aconteceram o Fórum de Rádios, o Fórum de TVs e o Laboratório de Conhecimentos livres, que divulgaram outro olhar, muito mais plural e diverso do próprio FSM. E essa outra cobertura ganhou alcance, sendo difundida via satélite para vários continentes”.

Rita, por sua vez, lembra que os resultados colhidos em 2005 tiveram início em 2004, na Índia. “Tivemos uma ação compartilhada em Mumbai, em 2004, e os movimentos de software livre, tanto do Brasil quanto da Índia, fizeram uma cobrança forte que resultou em alianças decisivas quanto à tecnologia e filosofia utilizada. Em 2005 foram diferentes projetos de acolhida feitos pela e para a imprensa alternativa, TVs e rádios comunitárias e desenvolvedores de tecnologias livres”, pontua. A Ciranda, que foi a primeira experiência, já não reunia só mídias e se somava a outras iniciativas colaborativas, como Viração, no Brasil, Minga na América Latina, Flamme D’Afrique, na África, e várias outras.

Essas experiências geraram, ainda de acordo com Rita, conceitos que influenciaram as práticas de comunicação no universo FSM e ajudaram a organizar uma cobertura difícil, como em 2008, quando houve um Fórum sem centro algum e era preciso conectar atividades espalhadas pelo mundo de modo colaborativo e articulado.

Em 2008 - e em 2010 também deverá ser assim - a comunicação e a cobertura compartilhada desempenharam um papel central para reunir o planeta na edição descentralizada do FSM. “Não fossem as iniciativas e a troca permanente de informação entre as várias cidades que estavam participando do Dia Global de Ação de Mobilização, a repercussão e os resultados de 2008 seriam muito menores, e tudo nos leva a crer que este exercício também será necessário para o sucesso das comemorações dos 10 anos do FSM”, avalia Bia Barbosa.

Construção de Políticas Públicas

Para além das experiências de comunicação compartilhada, o debate das comunicações no Fórum Social Mundial fez crescer também o debate em torno das políticas públicas para a comunicação e o papel dos Estados Nacionais na garantia do direito à informação e à comunicação. Na opinião do Schröder, esses dez anos de FSM consagraram um modelo que os movimentos sociais imaginaram de produção de políticas públicas que a sociedade incide sobre os Estados Nacionais, articulando políticas nacionais e internacionais.

Países como o Uruguai e a Argentina, lembra o coordenador do FNDC, estão repensando as suas políticas de comunicação. A Argentina, por exemplo, já fez mudanças e em 2009 aprovou uma nova lei para os serviços de radiodifusão que atualizou o marco regulatório das comunicações do país. Schröder acredita que esses avanços podem também ser atribuídos às idéias geridas e difundidas pelos processos do Fórum Social Mundial e deve continuar pautando como uma onda as ações de outros países nessa direção.

Entre as atividades que o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação está propondo para a edição do FSM que acontece na Grande Porto Alegre, uma delas é sobre os resultados da 1ª Conferência Nacional de Comunicação e a agenda para 2010. “A ideia desse painel é justamente trazer a Conferência, que foi um grande acerto dos movimentos sociais e do governo, para um debate internacional para consolidar o que lá foi discutido e quem sabe para pautar outros países que ainda não aderiram a essa agenda”, pontua Schröder. Ele ressalta ainda que “precisamos de uma ação pós-conferência a exemplo do que aconteceu na Argentina, quando os movimentos colocaram 40 mil pessoas nas ruas e só depois disso a lei foi implementada. Precisamos dar essa força, esse suporte para que as resoluções tornem-se políticas”.

Um dos eventos mais esperados de comunicação compartilhada, além da própria produção de notícias e informações, é o encontro das Rádios Koch, de Nairóbi, e Favela, de Belo Horizonte, há muito esperado. A rádio africana surgiu em um contêiner da favela de Korogocho porque seus criadores conheceram pelo filme Uma Onda no Ar a história de resistência da rádio mineira. Essa atividade das rádios comunitárias, que vai se repetir em Salvador, já é fruto de esforços da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias, Associação Mundial de Rádios Comunitárias, Ciranda e coletivos da comunicação compartilhada. “Em 2010 vamos compartilhar não só a ação midiática, mas reflexões quanto ao futuro. Será o início de uma articulação com a África, rumo à cobertura compartilhada do FSM 2011, em Senegal. E vamos cobrir as atividades do FSM 10 Anos de forma conjunta”, anuncia Rita.

Já o Intervozes fará uma atividade centrada na avaliação das ações da mídia tradicional frente às mudanças que pretendem colocar o debate do direito à comunicação na ordem do dia. A ideia, segundo Bia Barbosa, é debater e analisar a cobertura e os pontos apresentados como polêmicos da I Conferência Nacional de Comunicação, do III Programa Nacional de Direitos Humanos e da Conferência Nacional de Cultura, pelos veículos da mídia tradicional.

Fonte: Mariana Martins - Observatório do Direito à Comunicação

Veja mais em: www.ciranda.net



Os Pontões Ganesha e Ponto por Ponto discutem ferramentas digitais.

13 de Janeiro de 2010, 0:00, por Software Livre Brasil - 22 comentários



Adiamento da I Teia Paulista de Pontos de Cultura e do II Fórum Paulista de Pontos de Cultura

16 de Dezembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda
Em nome da Comissão Paulista de Pontos de Cultura, entidade promotora, e da Secretaria de Cultura de Guarulhos e Ministério da Cultura, parceiros co-realizadores da I Teia Paulista de Pontos de Cultura e do II Fórum Paulista de Pontos de Cultura, comunicamos oficialmente o adiamento dos eventos que aconteceriam entre 11 e 16 de dezembro  corrente, na cidade de Guarulhos, transferindo-o para 26 de fevereiro a 01 de março de 2010.

Entendemos que a referida transferência é um exercício de responsabilidade, pois priorizamos a participação de todos os Pontos de Cultura estaduais, inclusive dos 300 novos integrantes desta Rede, e o prazo na liberação dos recursos aportados não seria viabilizado em tempo hábil para tal. Estamos cientes dos eventuais transtornos que esta determinação possa ter acarretado, em primeiro lugar aos antigos membros, já participantes deste acontecimento tão importante para a Cultura Estadual.

A todos a nossa gratidão e a solicitação de seguirmos acompanhando esta tarefa.

Comissão Paulista de Pontos de Cultura

Secretaria de Cultura de Guarulhos

Ministério da Cultura




Lei Cultura Viva: saiba mais sobre a Lei dos Pontos de Cultura!

11 de Dezembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 55 comentários

Por Thereza Dantas

A Rede Social dos Pontos de Cultura está disponibilizando a Minuta da Lei Cultura Viva para que todos possam conhecê-la e sugerir outros itens. Segundo Patrícia Ferraz, integrante da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, a minuta foi “amplamente discutida entre os 52 integrantes da Comissão que repassaram para o movimento dos Pontos de Cultura”.

Dentro da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura 27 ações temáticas estão trabalhando para melhorar as relações entre o Estado, comunidades e Pontos de Cultura. No caso da Minuta da Lei Cultura Viva o GT responsável por receber novas sugestões é o de Legislação representado por Maria Stela (stelafeminista@gmail.com); Geo Britto (geobritto@ctorio.org.br) e a Veridiana (veridiana@polis.org.br) que irão sistematizar as propostas enviadas.

Ainda segundo Patrícia Ferraz, o texto final será apresentado na TEIA de Fortaleza que acontece em março de 2010 para sugestões finais e aprovação. “Queremos que a Lei Cultura Viva tenha ampla participação de todos porque depois teremos que trabalhar na Câmara e Senado para sua aprovação”.

Para ler e "baixar" a Minuta da Lei da Cultura Viva, clique aqui UnknownMinuta_Lei_CulturaViva_091204.doc



Lei da Cultura Viva: participe conhecendo e enviando sugestões!

11 de Dezembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda


A Rede Social dos Pontos de Cultura está disponibilizando a Minuta da Lei Cultura Viva para que todos possam conhecê-la e sugerir novos itens. Segundo Patrícia Ferraz, integrante da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, a minuta foi “amplamente discutida entre os 52 integrantes da Comissão que repassaram para o movimento dos Pontos de Cultura”.

Dentro da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, 27 ações temáticas estão trabalhando para melhorar as relações entre o Estado, comunidades e Pontos de Cultura. No caso da minuta,  o GT responsável por receber novas sugestões é o de Legislação representado por Maria Stela (stelafeminista@gmail.com); Geo Britto (geobritto@ctorio.org.br) e  Veridiana (veridiana@polis.org.br) que irão sistematizar as propostas enviadas.

Ainda segundo Patrícia Ferraz, o texto final será apresentado na TEIA de Fortaleza que acontece em março de 2010, para sugestões finais e aprovação. “Queremos que a Lei Cultura Viva tenha ampla participação de todos porque depois teremos que trabalhar na Câmara e Senado para sua aprovação”.

 

Para "baixar" e ler a Minuta da Lei Cultura Viva, clique aquiUnknownMinuta_LeiCulturaViva_091204.doc



Resultado Pontões 2009

13 de Novembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

O Ministério da Cultura, por meio da Secretaria de Cidadania Cultural (SCC/MinC), divulgou nesta quinta-feira, 12 de novembro, o resultado do Edital Pontões de Cultura 2009. Das 385 propostas avaliadas, 244 foram consideradas habilitadas e 141 inabilitadas pela comissão de seleção. Foram contemplados 80 Pontões de Cultura para serem desenvolvidos e executados por entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, que possuam natureza cultural.

O julgamento levou em consideração a articulação, difusão e capacitação com efetivo envolvimento, desdobramento e benefícios reais e palpáveis para a Rede dos Pontos de Cultura. A complementariedade ao Programa Cultura Viva - campos prioritários de ação como difusão e distribuição audiovisual dos Pontos de Cultura, Meio Ambiente e Sustentabilidade, Livro e Leitura, Interações Estéticas - e a abrangência territorial estão dentre os outros critérios apreciados.

Para conhecer os selecionados, clique aqui



Formação Comunicadores(as) Culturais

12 de Novembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

A Rede Social Virtual Ponto por Ponto, desenvolvida pelo Pontão de Cultura Instituto Paulo Freire, organiza a Formação Comunicadores(as) Culturais entre os dias 16 e 17 de novembro, em Fortaleza (CE). O encontro, cujo eixo orientador é os Direitos humanos à Comunicação e à Cultura, tem como objetivos provocar a discussão da importância e a atuação dos(as) comunicadores(as) em seus Pontos, conhecer sua realidade e propor, a partir dessa Leitura do Mundo, práticas de comunicação colaborativa. A formação conta com o apoio do Prêmio Areté Cultura Viva – Eventos em Rede da Secretaria de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura.

Os(as) participantes são os(as) comunicadores(as) de 30 Pontos de Cultura das regiões Norte e Nordeste. A partir do envolvimento dos Pontos na Rede Social, foi possível identificar o papel fundamental desses atores que, além de divulgarem as ações dos seus Pontos, garantem a visibilidade e a consolidação do trabalho cultural de seus lugares de atuação, ainda que não tenham formação formal na área da Comunicação.


Programação

16 de novembro

Manhã

Os direitos humanos à Comunicação e à Cultura

9 às 9h40 – Apresentação e acolhimento dos participantes

9h40 às 10h25 Apresentação do Coletivo Intervozes sobre o Direito à Comunicação e contextualização dos processos das Conferências Nacionais de Comunicação e de Cultura

10h às 12 horas – Desconferência* sobre o processo das Conferências

Apresentação e debate das ações relacionadas pelos Pontos

12 às 12h30 – Encerramento da atividade

*Conceito ainda em construção mas que, de modo geral, pode ser entendido como um encontro no qual os participantes agendam o que gostariam de discutir e debatem com demais interessados.

12h30 às 14 horas - Almoço

Tarde

14 às 16 horas - Círculo de Cultura o papel dos Comunicadores Culturais nos Pontos de Cultura

  • Discussão em grupos sobre o papel dos Comunicadores Culturais nos Pontos de Cultura

  • Apresentação de vídeo

  • Considerações sobre o vídeo

16 às 18 horas – Exercício da construção de ações e estratégias de comunicação para os Ponto de Cultura

  • Apresentação dos resultados

 

17 de novembro

Manhã

9h30 às 12h30 - Apresentação da Rede social virtual Ponto por Ponto

  • Avaliação dos Pontos de Cultura sobre a rede social

  • Debate sobre o funcionamento das redes sociais

12h30 às 14h - Almoço

Tarde

Pontão Rede Boca no Trombone

14 às 17 horas – Apresentação da experiência da Rede de Correspondentes Cultura Viva:

  • O que é o Pontão Rede Boca no Trombone

  • Apresentação do vídeo da TV Futura sobre a rotina de produção

Apresentação do Programa Ondas das Cultura e Escuta da edição nº 32 do programa e exercício de roteiro

Exercício em grupos para a produção de um programa de rádio:

  • Elaboração de texto e roteiro para a gravação

  • Gravação de áudios e locuções

Formação da Rede de Correspondentes Cultura Viva:

  • Escuta do material produzido

  • Apresentação do site da ONG Catavento

  • Instrução de como fazer o download na web do programa realizado

  • Como contribuir com a Rede de Correspondentes

17h30 às 18 horas – Avaliação e encerramento das atividades do evento


18 de novembro (atividade opcional)

Manhã

9 às 13 horas – Oficina Prestando Contas

  • Curso de prestação de contas voltado para o público atuante em Pontos de Cultura.

  • Oficina prática de captação de recursos públicos federais na perspectiva do SICONV ( Sistema de Gestão de Convênios do Ministério de Planejamento).


Mais informações:

Formação Comunicadores Culturais

16 e 17 de novembro de 2009

SESC Itaparana - Rua José de Alencar, 150 - Fortaleza (CE)

9 às 18 horas
11 3021 5536

pontoporponto@paulofreire.org

 



Às Conferências Nacionais de Comunicação e de Cultura

22 de Outubro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 1Um comentário

Boa tarde a tod@s Ponteir@s, militantes sociais e população Brasileira.

Estamos passando por um momento ímpar da história do nosso País, de consolidação de algumas políticas sociais, que têm trazido muitos avanço na democratização ao acesso de bens comuns. O Governo Federal vem organizando, em conjunto com a sociedade civil organizada, eventos, fóruns, conferências para discutir as mudanças necessárias dos paradigmas sociais, em que os acessos de bens nacionais historicamente estavam restritos a uma pequena parcela da sociedade, que se via privada de direitos básicos e do exercício da cidadania.

A Comissão Nacional de Pontos de Cultura(CNPdC) vem convidar todos os Pontos de Cultura, entidades, fundações, lutadores sociais e população a se engajarem na participação das Conferencia de Cultura e Conferencia de Comunicação.

A Comissão Nacional de Pontos de Cultura apresenta como sugestão subsídio a Carta do II Fórum Nacional de Pontos de Cultura - que consta ao final deste texto - que foi apresentada para o Ministério da Cultura com sugestões de políticas publicas que apontam no sentido transformação social.

As Conferencias Municipais de Cultura e de Comunicação devem ser realizadas até 31 de outubro e as Conferências Estaduais de Cultura e de Comunicação até 15 de dezembro, elegendo as estratégias e delegados para representar os Estados em Brasília na II Conferencia Nacional de Pontos de Cultura(CNC)que acontecera entre 11 e 14 de março de 2010, um grande encontro entre governo e sociedade para debater a cultura brasileira em seus múltiplos aspectos, propor estratégias de políticas públicas na área da cultura, além de visar a criação e o fortalecimento de redes de agentes e instituições culturais do país para dar prosseguimento, em caráter permanente, às discussões e articulações dos eixos proposto pela II CNC.

A CNPdC em sua última reunião definiu que as TEIAS regionais serão espaços de Conferências Livres e encaminharão propostas à II Conferência Nacional de Cultura.

Também foi realizada a I Conferencia Livre de Comunicação para Cultura em Chã Grande/PE entre 24 e 27 de setembro de 2009, promovida pelo Ministério da Cultura por meio da Secretaria da Cidadania Cultural (SCC/MinC) e pela Universidade Federal de Pernambuco (UFP). Destinada aos representantes dos Pontos e Pontões de Cultura conveniados com o Ministério da Cultura nas áreas de Audiovisual, Comunicação e Cultura Digital, e às experiências premiadas no Edital dos Pontos de Mídia Livre esta Conferência reuniu 300 participantes de todo o país. Em sua plenária final deliberou propostas para a II Conferência Nacional de Cultura (CNC) e para a I Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), apresentadas abaixo:

Deliberações para a II Conferência Nacional de Cultura (CNC)

Banda Larga

1. Alteração legal para utilização do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel) e outros fundos na aplicação da ampliação da   Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), e outras redes públicas e gratuitas de pesquisa e implantação de acesso à Internet via redes elétricas e de satélites, capacitação das comunidades para assumirem a responsabilidade de administrarem seus próprios servidores territoriais, permitindo prover conteúdo licenciado livremente e a criação de uma rede de infra-estrutura de suporte técnico para a universalização, com qualidade, do acesso à banda larga;

Plataformas

2. Estabelecer e fomentar políticas públicas para o desenvolvimento de plataformas em software livre para a produção e difusão de conteúdos colaborativos e multimídia livres;

Distribuição

3. Criar um sistema público de distribuição física de conteúdos produzidos pelas redes de comunicação e cultura, e garantir que a produção cultural financiada com dinheiro público seja exibida e distribuída de forma livre, licenciada através de licenças flexíveis e disponibilizada em acervos livres;

Formação

4. Criação e manutenção de escolas livres de formação multimidiática com núcleos regionais e/ou estaduais, reunindo experiências metodológicas já desenvolvidas por instituições de reconhecimento público, com ênfase na formação continuada para o desenvolvimento de novas práticas nas relações de mercado na área do Audiovisual, Economia Solidária e Comércio Justo;

Direito Autoral

5. Alteração da legislação de Direito Autoral para garantir a ampliação das possibilidades de uso das obras protegidas e, para fins de educação, pesquisa, de difusão cultural, preservação, interoperabilidade e portabilidade, uso privado de cópia integral sem finalidade comercial e também para garantir a supervisão do estado nas entidades de gestão coletiva para estímulo ao licenciamento alternativo e garantia a proteção dos conteúdos em domínio público de modo que esses conteúdos permaneçam livres;

Conteúdo Regional/independente

6. Regulamentação do artigo 221 da Constituição Federal com a aprovação de leis que garantam percentual de conteúdo regional e independente, observando a diversidade étnica, de gênero, religiosa para exibição nos canais de sinal aberto e por assinatura e nos mais diversos suportes e sua rigorosa fiscalização;

Fomento

7. Incentivo ao desenvolvimento de tecnologias para mídias livres, pulverização do recurso público gasto com publicidade para fomentar produções impressas independentes e desoneração da cadeia produtiva do audiovisual, através do fomento para a formação de um parque industrial nacional para a fabricação de maquinário de suporte, de baixo custo, para a indústria do audiovisual e da redução dos custos de importação de câmeras, equipamentos e componentes audiovisuais sem similares produzidos no Brasil;

Propostas para a I Conferência Nacional de Comunicação (Confecom)

Eixo 1 – Produção de Conteúdo

1)Fomento à criação e disponibilização de redes e bases de dados geridas colaborativamente para as redes de comunicação e cultura;

2)Criação de espaços públicos de comunicação em comunidades e povos tradicionais com rádios, TVs, telecentros e gráficas livres, que possibilitem e reforcem o registro e divulgação da cultura local e bens culturais materiais e imateriais produzidos nesses espaços. Estes espaços devem ainda atuar como pontos de difusão de conectividade utilizando redes sem fio, provendo também serviços de TV, rádio e telefonia além do conteúdo cultural produzido localmente;

3)Criação de marco regulatório para legalização e estímulo das redes de troca e compartilhamento de conteúdo livre, cultural, educacional, comunicacional e informacional;

4)Criar um sistema público de distribuição física de conteúdos produzidos pelas redes de comunicação e cultura. e garantir que a produção cultural financiada com dinheiro público seja exibida e distribuída de forma livre, licenciada através de licenças flexíveis e disponibilizada em acervos livres;

5)Criar um repositório comum de metodologia que partam do reconhecimento das identidades culturais regionais, que contemplem soluções tecnológicas flexíveis de letramento digital, produção e divulgação de conteúdo, reforçando a importância da autonomia e liberdade nos processos de aprendizagem;

6)Incentivar a produção colaborativa de conteúdos em plataformas como internet, televisão, mídias móveis etc. entre Pontos de Cultura, Pontos de Mídia Livre e produtoras culturais;

7)Alocação de recursos de publicidade institucional do Governo Federal, Estados e Municípios em mídias vinculadas aos Pontos de Cultura, comunitárias, livres, independentes, educativas e universitárias, valorizando produtos e serviços populares;

8)Manutenção e ampliação do financiamento público para a comunicação livre objetivando a estruturação sustentável dos coletivos beneficiados;

9) Projeto de Lei determinando que recursos públicos nas áreas federal, estadual e municipal, previstos para publicidade nos Planos Plurianuais (PPAs), sejam destinados para aplicação nas TVs Públicas, Comunitárias e Universitárias;

10) Projeto de Lei para garantir no sistema digital a criação de emissoras de Rádios e TVs Comunitárias em sinal aberto, criando fundos específicos para estes meios e permitindo que captem recursos com publicidade para garantir sua auto-sustentabilidade;

11)Criação e manutenção de equipamentos públicos para produção, armazenamento, documentação e distribuição de conteúdos audiovisuais, sonoros e impressos, que atendam prioritariamente povos tradicionais e comunidades com dificuldade de acesso a estes recursos, geridos por meio de conselhos paritários que envolvam Poder Público e sociedade civil;

12) Garantir que todo conteúdo oferecido por serviço de radiodifusão digital de som e  som e imagem seja livre de qualquer dispositivo técnico, sinal codificado ou outra medida de proteção tecnológica que possa impedir ou restringir o seu acesso e uso legítimo;

Eixo 2 – Meios de Distribuição

A.Franquear os pontos de presença da RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa) para o uso das redes de comunicação e cultura;

B.Utilizar recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para investir na soberania da rede, ampliando o alcance da RNP e de outras redes alternativas de acesso à Internet via energia elétrica e rede de satélites, envolvendo em uma ação transversal o Ministério da Cultura (MinC), Ministério das Comunicações (MiniCom), Ministério da Educação (MEC) e as universidades para capacitarem o substrato social na manutenção e administração desta infra-estrutura, incluindo organizações sociais como reais beneficiárias de conexão pública de banda larga, transformando essas instituições em provedores de acesso que administram seus próprios servidores e provêm conteúdo licenciado livremente;

C.Utilização das redes de internet públicas federais, municipais e estaduais como base de infra-estrutura para disponibilização de servidores de internet públicos, com conselhos de gestão paritários entre Poder Público e sociedade civil, de modo que tal infra-estrutura seja gerida colaborativamente visando à construção de redes de comunicação e cultura;

D.A fim de garantir a universalização do acesso dos cidadãos à banda larga, criação e manutenção de uma rede de infra-estrutura pública de internet em banda larga, mediante construção de uma rede estatal composta por tecnologia satelital, fibra ótica e microondas, garantindo os benefícios da confluência tecnológica aos cidadãos por meio do fortalecimento da Telebrás e utilização de recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), com a alteração da lei;

E.Construção de plataformas públicas que possibilitem a difusão e maior visibilidade de conteúdo para as mídias livres;

F.Proposta de projeto de lei para garantia de direitos civis na internet, para a criação de marco regulatório civil para a internet, com base na Carta de Princípios para a Internet formulada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br);

G.Atualizar e consolidar o marco regulatório da área das comunicações dando condições de exercício a uma regulação democrática e equânime da atividade dos diversos serviços existentes e dos que possam existir;

H.Controle social na renovação e liberação das concessões de radiodifusão, a fim de definir critérios que contemplem os diversos segmentos socioeconômicos e culturais;

I.Criar mecanismos de apoio à implementação dos canais criados pelo Decreto 5.820/2006 (TV Digital), inclusive com aporte de recursos financeiros, garantindo a participação da sociedade civil na programação e na gestão dos canais, mediante a ocupação dos canais da Cidadania, Educativo, Cultura e Universitário.

J.Facilitar o acesso aos canais públicos pelo Ministério da Cultura (MinC) e demais órgãos públicos de cultura, TVs Comunitárias, Universitárias, Legislativas e TVs Educativas Culturais, tendo em vista a constituição de acervo e a difusão da produção de conteúdos audiovisuais em todos os canais do campo público de televisão, que contam com apoio ou fomento do Ministério da Cultura, bem como a produção audiovisual oriunda de iniciativas populares;

K.Garantir, no mínimo, três canais e/ou bandas e/ou freqüências diferentes para as Rádios Comunitárias, inclusive no processo de digitalização do sistema de radiodifusão;

L.Garantir, nas três esferas de governo, a aquisição de produtos impressos e digitais de mídia livre para equipamentos de educação e cultura, que sejam também produção de conhecimento livre;

M.Recomendar que o Operador de Rede a ser contratado pela União carregue as transmissões de todas as rádios e TVs do campo público, oferecendo ao povo brasileiro toda a diversidade cultural em produção no País por meio de centros de comunicação comunitária de acesso público;

N.Criar no sistema público de comunicação uma central de reprodução e distribuição da produção dos Pontos de Cultura, comunitários, livres, independentes, educativos e universitários;

O.Criação de uma plataforma virtual de cadastro de mídias alternativas do país vinculada ao site do Ministério das Comunicações, legitimando estes meios de comunicação;

P.Implementação de política de cotas que garanta a distribuição de conteúdo nacional independente e regional na televisão, com o estabelecimento de instância de regulação e de fiscalização para o setor de audiovisual;

Eixo 3 Cidadania: Direitos e Deveres

1)Criar a comissão que gere o Fundo de Universalização dos Serviços em Telecomunicações (Fust), com participação de membros da sociedade civil e do poder público;

2)Garantir a participação da sociedade civil, através de seus fóruns, na discussão da lei de comunicação, assegurando a descentralização, a universalização, a democratização dos meios de comunicação;

3)Desenvolver um padrão na metodologia do registro, divulgação e arquivamento dos projetos e leis que assegurem o acesso à produção e difusão de trabalhos artísticos e culturais, levando em conta a possibilidade do ambiente virtual com compartilhamento dos conteúdos;

4)Popularizar o conhecimento do decreto 5.820, que destina no modelo digital os canais de educação, cultura e cidadania para uso da União; da Lei 8.977, mais conhecida como Lei do Cabo (1995), que garante 220 canais universitários e 220 comunitários; respeitar o artigo 221 da Constituição Federal, que estabelece a regionalização da produção jornalística, artística, cultural e educativa;

5)Assegurar a exibição de, no mínimo, 50% de produção independente regional pelas concessionárias de canais de TVs, abertas e por assinatura;

6)Fomentar a produção de jogos educativos e que contemplem a diversidade sociocultural brasileira;

7)Estabelecimento de formas de controle público-social para o sistema de concessões de rádio e TV, por meio da instituição efetiva do Conselho de Comunicação Social, sendo alterado seu caráter consultivo para deliberativo, com participação do Poder Público e a sociedade civil organizada;

8)Alteração dos procedimentos da escolha dos membros do Conselho Curador da TV Brasil, garantindo ampla e diversa representação da Sociedade Civil, através dos seus legítimos Fóruns;

9)O estado brasileiro deve implementar uma política de reparação para as pessoas e entidades que foram criminalizadas por atuar em rádios comunitárias e abolir a criminalização de mídias comunitárias sem outorga;

10) Reconhecer e apoiar experiências de educação não formal no campo da cultura e da comunicação;

11) Implementar Educação Audiovisual e Mídias Digitais, inclusão de Lógica de Programação e Desenvolvimento de Software na educação básica;

12) Promover práticas educativas, nos âmbitos da educação formal e não-formal, a fim de popularizar o direito à comunicação e garantir o aprendizado de uso das novas tecnologias da comunicação e informação, visando o desenvolvimento de competências, habilidades e à reflexão político-transformadora, na perspectiva da mediação tecnológica na educação, da educação para a comunicação e da gestão educomunicativa;

13) Políticas de formação para o midialivrismo e do midialivrista em espaços formais e informais de educação;

14) Criação e manutenção de escolas livres de formação multimidiática com núcleos regionais e/ou estaduais, reunindo as experiências metodológicas já desenvolvidas por instituições de reconhecimento público, com ênfase na formação continuada para o desenvolvimento de novas práticas nas relações de mercado na área do audiovisual, da Economia Solidária e do Comércio Justo;

15) Democratizar o acesso aos Editais Públicos na área do audiovisual, garantindo consultoria técnica para o seu preenchimento e simplificando os processos de inscrição e conveniamentos.

Carta do II Fórum Nacional de Pontos de Cultura em Brasília que apresentou para o Ministério da Cultura ações e sugestão de politicas publicas que apontem no sentido transformação social.

Brasília, 15 de Novembro de 2008.

Ao Exmo. Sr Ministro Juca Ferreira

O II Fórum Nacional dos Pontos de Cultura (FNPC) realizado de 12 a 14 de novembro, como parte da programação da TEIA Brasília 2008 foi a etapa nacional de um processo de mobilização e articulação política dos Pontos de Cultura em todo o país. Ao longo do ano, foram realizados 19 encontros e fóruns estaduais, mobilizando cerca de 6000 participantes nestas etapas preparatórias. Foram inscritos cerca de 600 delegados – um representante por Ponto de Cultura conveniado com o MinC – em um universo de 850 pontos, o que evidencia o interesse e a mobilização que o II FNPC provocou na rede.

O que começou como um programa governamental, extrapolou as fronteiras institucionais e hoje os Pontos de Cultura emergem com a força de um movimento social presente e organizado em todo o país. Nos últimos três anos este movimento se (re)conheceu, se encontrou e se fortaleceu. Os Pontos de Cultura apontam para o surgimento de novas formas de relação entre o Estado e a sociedade. Reconhecem a necessidade da mobilização organizada da sociedade para um profundo debate com os poderes executivo e legislativo sobre as políticas públicas para a cultura no Brasil para a criação de novos marcos legais em que o Estado, ao invés de impor, dispõe as condições e os meios para o exercício da autonomia, protagonismo e empoderamento social.

Esse encontro  em Brasília é  um marco histórico do atual processo cultural brasileiro, evidenciando que a riqueza da diversidade de nosso povo se instalou no centro das Políticas Públicas.

O II FNPC é a expressão legítima e organizada deste movimento, que apresentou para o conjunto da sociedade sua produção artística, pautas políticas, práticas pedagógicas, manifestações e expressões culturais. Sua realização evidenciou a autonomia e diversidade das formas de organização do movimento nacional dos Pontos de Cultura, elegendo uma nova Comissão Nacional, composta por representantes dos 24 Grupos de Trabalho e de todos os estados do país.

O Fórum reuniu 24 Grupos de Trabalho temáticos que discutiram temas transversais relacionados às diversas áreas de atuação dos Pontos de Cultura, como: legislação, culturas populares e patrimônio imaterial, matriz africana, cultura digital, juventude, artes cênicas, audiovisual, sustentabilidade, articulação em rede, entre outros. Estes grupos aprovaram um conjunto de 125 resoluções específicas de suas áreas de atuação e 90 resoluções gerais sobre políticas públicas para a cultura. Em síntese, estas resoluções apontam para as seguintes diretrizes gerais:

Garantia da permanência dos Pontos de Cultura como política de Estado, com dotação orçamentária prevista em dispositivo legal, mecanismos públicos de controle e gestão compartilhada com a sociedade civil;

Aprovação da PEC 236, que pretende acrescentar a cultura como direito social no Capítulo II, artigo 6˚ da Constituição Federal;

Aprovação da PEC 150 que vincula 2% do Orçamento Federal, 1,5% do Orçamento Estadual, 1% do Orçamento dos Municípios para a Cultura;

Garantia da Inclusão do Programa Cultura Viva no Plano Nacional de Cultura;

Regulamentação e implantação do Sistema Nacional de Cultura em todos os níveis da federação com definição de suas atribuições, e ampla participação da sociedade;

Revisão da legislação que rege os convênios entre a sociedade civil e o Estado, garantindo transparência, funcionalidade, e agilidade nos processos administrativos, regulamentando a transferência de recursos públicos para ações da sociedade civil com finalidades sociais e culturais;

Reconhecimento pelo Estado brasileiro dos saberes e fazeres dos mestres e griôs de tradição oral e da cultura popular, com a criação de mecanismos permanentes de apoio e incentivo às redes de transmissão oral e seus vínculos com a educação formal, bem como suas práticas nos diversos grupos étnico-culturais que formam o povo brasileiro;

Incentivo à participação da juventude nas políticas públicas de cultura, através do estímulo ao envolvimento da juventude em programas de formação, criação e atuação comunitária em atividades culturais, artísticas e de comunicação.

Por fim, reconhecemos o avanço das Políticas Públicas Culturais desse país e confiamos na sinergia de propósitos entre as resoluções do Fórum Nacional dos Pontos de Cultura  e as prioridades do MINC.

mais informações:

http://www.cultura.gov.br/site/

Comissão Nacional de Pontos de Cultura

http://culturadigital.br/cnpdc/

Data: 16 de outubro de 2009





Orientações para as Conferências Livres

13 de Outubro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

As Conferências Livres foram criadas para ampliar a participação dos diversos agentes culturais na Conferência Nacional de Cultura, de forma criativa e inovadora. Elas não competem ou concorrem com as etapas municipais, estaduais e do Distrito Federal e são um importante espaço de mobilização de grupos,
entidades e participantes para as Conferências Estaduais,    bem    como    de    continuidade, aprofundamento e ampliação de suas discussões.

Confira aqui as orientações para a reaçllização desses eventos.UnknownOrientacoes_ConfLivres.pdf



II Conferência Nacional de Cultura

13 de Outubro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Aos Pontos de Cultura,

Entre os dias 11 e 14 de março de 2010, Brasília sediará a II Conferência Nacional de Cultura (CNC). Esta atividade será um grande encontro entre governo e sociedade para debater a cultura brasileira nos seus múltiplos aspectos, propor estratégias de políticas públicas na área da cultura, além de visar a criação e o fortalecimento de redes de agentes e instituições culturais do país para dar prosseguimento, em caráter permanente, às discussões e articulações.

A Secretaria de Cidadania Cultural compõe a Comissão de Articulação e Mobilização da II CNC e vem por meio desta convidar àqueles que compartilham conosco a construção diária da cultura brasileira a se integrarem a este processo ampliando a participação da sociedade neste exercício da democracia e contribuindo para aprofundar o debate em torno das bandeiras culturais.

A II CNC já começou. Sua primeira etapa ocorre neste momento nos vários municípios brasileiros, que até 31 de outubro realizarão suas Conferências Municipais. Estas, por sua vez, desaguam nas várias Conferências Estaduais que ocorrerão até 15 de dezembro por todo o país elegendo as estratégias que serão enviadas à Conferência Nacional e os delegados que irão representar os Estados em Brasília.

Além desta estrutura, as organizações da sociedade civil e órgãos de governo podem ainda realizar Conferências Livres com os mais diversos formatos e objetivos. Neste sentido, a Comissão Nacional dos Pontos de Cultura (CNPC), em sua última reunião, definiu que as TEIAS regionais serão espaços de Conferências Livres e encaminharão propostas à II Conferência Nacional de Cultura.

Consideramos que a participação dos Pontos de Cultura pode potencializar a II CNC e os laços que unem o poder público e a sociedade civil no sentido do fortalecimento da cultura brasileira.

Nos colocamos à disposição para maiores esclarecimentos e em anexo encaminhamos as Orientações para a realização das Conferências Livres.

Saudações cordiais,

Juana Nunes

Coordenadora Geral de Mobilização e Articulação em Rede
Secretaria de Cidadania Cultural



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