Neste espaço coletivo da rede social, você pode disponibilizar o seu conteúdo pessoal para dar mais visibilidade à sua produção e articular com os outros integrantes. Além de textos, você pode publicar fotos, ilustrações ou um arquivo audiovisual.
Como publicar aqui: Basta fazer uma publicação a partir do seu perfil, criando um post no seu blog pessoal ou um artigo e usar o recurso “divulgar”. Lá, escolha a comunidade Ponto por Ponto. A equipe recebe uma notificação da sua publicação e, em seguida, a redireciona para este espaço.
Até o dia 5 de agosto, a rede contava com blogues específicos para a publicação de imagens e arquivos audiovisuais. Como os formatos de mídias se complementam, acreditamos que seja mais produtivo conjugá-las todas num mesmo espaço. Mas, para que não haja perda de conteúdo, disponibilizamos as antigas publicações em:
A Mídia Livre do CAIS do Parto - PE
30 de Julho de 2009, 0:00 - sem comentários aindaPor Thereza Dantas
Reconectar-se com a tradição e descobrir formas de trabalhar questões relativas à saúde, gênero, cidadania, educação, ecologia e cultura através do encontro com as parteiras do Norte e do Nordeste. Foi a partir dessas experiências que a enfermeira obstetra Suely Carvalho fundou há 18 anos a ONG CAIS do Parto, numa época, em que o Ministério da Saúde contabilizava a existência de mais de 60 mil parteiras no Brasil.
A CAIS do Parto é uma organização não-governamental que fundamenta-se na reforma sanitária, nos direitos humanos, atuando nas áreas da cidadania, educação, ecologia e cultura. A coordenadora geral do CAIS do Parto, Marcely Carvalho, atua como doula (ajudante de parteira) há dez anos, e há três se tornou parteira. Ela destaca que a ONG trabalha não meramente com pessoas que optam por ter os filhos em casa, mas principalmente o que se pretende é alertar para o direito de ter um parto com conforto, carinho e da maneira como foi sonhado pela família.
A partir de 2004, o Cais do Parto tornou-se Ponto de Cultura e começou a estabelecer relações com outros grupos culturais. Para ampliar a ação das parteiras dois programas de rádio são produzidos na Rádio Comunitária Sol FM (90.7 FM). O programa “Gravidez, Parto e Nascimento”, que vai ao ar todas as segundas-feiras das 20h ás 21h, e o programa “De ponto a ponto de Antena Ligada”, apresentado todas as quartas-feiras das 19h ás 21h. Integrar uma rede de Pontos de Cultura proporcionou ao CAIS do Porto uma maior visibilidade de suas ações conforme explica Marcely Carvalho: “Em 2004 entra o Ministério da Cultura com a proposta dos Pontos de Cultura, que dá um avanço na visibilidade, na questão do trabalho em equipe. Várias instituições começaram a se conhecer, já que, aqui em Olinda mesmo, eram oito Pontos de Cultura, e, até então, a gente não se conhecia direito. A partir disso, você começa a criar outras parcerias, a partir do Ponto, você começa a ter esse entrosamento.”
Por conta da veiculação desses programas na rádio comunitária, a ONG CAIS do Parto foi um dos projetos selecionados pelo Prêmio Mídia Livre. “Queremos aproveitar esse prêmio para produzir mais programas, como o “Fala Doutor”. Depois vamos adquirir mais equipamentos, em agosto teremos pelo menos mais um transmissor”, avisa Marcely. Ela é a responsável pela Comunicação do CAIS do Parto. “Sou parteira e não faço programas com linguagens tradicionais, nós utilizamos a linguagem das parteiras, a linguagem popular, muito verso e prosa.”
Além dos programas de rádio, Marcely também organiza oficinas com jovens e adolescentes em duas escolas de Olinda. “Discutimos educação sexual e estamos preparando os alunos para produzir seus próprios programas nos rádios de poste que serão criados nas escolas”.
Com esse trabalho de Comunicação o CAIS (Centro Ativo de Integração do Ser) do Parto pratica a democracia quando abre seus programas aos integrantes das comunidades onde atua. “Mas também sabemos da grande responsabilidade de resgate das filhas e netas das parteiras para o conhecimento tradicional do parto natural”, explica Marcely.
Site do CAIS do Parto
Ubuntu one
29 de Julho de 2009, 0:00 - Um comentárioMini-review: apresentando o Ubuntu One!
Não se engane: apesar do nome, o Ubuntu One não é um sistema operacional, mas sim um serviço on-line de armazenamento e sincronização de arquivos criado pela Canonical, conforme antecipei aqui. Para rodá-lo, o usuário precisa ter o Ubuntu em sua máquina (9.04 ou versões futuras), mas é possível acessar (de maneira limitada, diga-se) o conteúdo armazenado no serviço de qualquer navegador, independente de sistema operacional.
O Ubuntu oferece, pelo menos inicialmente, dois planos: um gratuito com 2 GB para armazenamento de arquivos, e outro com 10 GB, mas que custa 10 dólares por mês. No momento, para ter acesso ao serviço, é necessário solicitar um convite nesta página, que também avisa que o usuário terá que criar uma conta no Launchpad, caso ainda não tenha uma.
Uma vez que o usuário tenha recebido e confirmado o seu convite, deverá instalar o cliente do Ubuntu One em sua página. A instalação é fácil, pois requer apenas alguns cliques e é descrita com detalhes aqui. Com o programa já instalado, o conteúdo do usuário no Ubuntu One fica disponível como se fosse uma pasta local, isto é, armazenada em seu próprio computador:
Pasta do Ubuntu One no computador do usuário
Pasta do Ubuntu One no computador do usuário
Também é possível acessar a pasta do Ubuntu One através do ícone do serviço que fica ao lado do relógio:
Botão do Ubuntu One ao lado do relógio
A partir daí a coisa fica trivial: vá à pasta do Ubuntu One, clique em My Files e arraste arquivos, crie diretórios, enfim, faça o que quiser, como se esse conteúdo estivesse apenas em seu computador. Como este também é um serviço de sincronização, se você tiver adicionado sua conta em outra máquina que também tenha Ubuntu, seus arquivos também aparecerão lá, já que cada computador trabalhará como se compartilhasse a sua pasta no Ubuntu One.
Falando em compartilhamento, você também pode compartilhar conteúdo com outros usuários. Fazer isso é bem fácil: clique com o botão direito do mouse no ícone do Ubuntu One ao lado do relógio e escolha Go To Web (ou vá direto para ubuntuone.com). O serviço mostrará o conteúdo da sua conta. Em Folders & Shares, selecione a pasta que deseja compartilhar e, no lado direito da página, clique em Sharing. Informe o e-mail da pessoa com a qual você compartilhará o arquivo, dê um nome ao compartilhamento (se quiser) e marque a opção Read Only se quiser que o outro usuário tenha apenas permissão de leitura desse conteúdo.
Aliás, a interface Web do Ubuntu One até que é interessante, porém é simples. Ela é capaz de mostrar detalhes de cada um de seus arquivos, como data de modificação, tamanho e até um preview, se o conteúdo for imagem. A página também permite que você faça upload e downloads de arquivos e… só. Seria interessante se tivesse documentos de ajuda detalhados (orientando o usuário a se conectar ao serviço através de proxy, por exemplo), se exibisse informações das máquinas onde o usuário instalou o cliente (dizendo, por exemplo, qual está on-line e qual está off-line), enfim.
Interface Web do Ubuntu One (Firefox no Windows)
A transferência de arquivos do computador para o Ubuntu One não faz feio. Um arquivo de 3 MB levou cerca de 1 minuto e 20 segundos para ser transferido. Se levarmos em conta que minha conexão tem taxa de upload de 300 Kbps (cerca de 37 KB por segundo), é um valor muito bom!
Pesquisando em fóruns para conhecer a opinião de quem já testou o serviço, encontrei uma preocupação que rende uma longa discussão: o código-fonte do programa cliente do Ubuntu One é aberto, mas o sistema em si, no servidor, é fechado. Há quem torça o nariz ao saber disso, ao mesmo tempo em que há quem defenda a Canonical dizendo que o importante é que um bom serviço seja prestado. Quer saber? Eu faço parte do último grupo.
Mas, voltando às funcionalidades do serviço em si, que é o que interessa, acredito que é um erro não ser possível a instalação do Ubuntu One nas versões anteriores ao Ubuntu 9.04. Podia ao menos haver compatibilidade com as versões 8.xx. Aliás, seria muito interessante se houvesse integração com outras plataformas, tal como acontece com o Dropbox. Esse recurso poderia ser oferecido, por exemplo, na versão paga, cujo único diferencial é a espaço de 10 GB, na minha opinião, quantidade baixa demais para quem paga 10 dólares por mês. Pelo menos é possível enviar e baixar arquivos através da interface Web, o que já ajuda bastante.
O Ubuntu One é um serviço recém-criado, está em fase beta, portanto, ainda pode melhorar bastante em termos de recursos. E eu torço para isso, do contrário, não haverá vantagem em utilizá-lo diante de alternativas mais interessantes, como o Dropbox e o Live Mesh (este último da Microsoft, que eu uso e acho muito bom). A Canonical me parece ser o tipo do empresa cujo lema é “se é para fazer, vamos fazer bem feito”. Vamos ver se com o Ubuntu One será assim 
Um planeta mais sustentável com um pixel a menos
24 de Julho de 2009, 0:00 - sem comentários ainda
O Greenpeace lançou um projeto “ecoinovador” para minimizar os impactos ambientais da emissão de CO2 em nosso planeta.
O Black Pixel Project é uma iniciativa que consiste em apagar um pixel da tela do computador (de plasma ou tubo, CRT) usando um software disponível no site do projeto.
O tal black pixel representa uma economia de 0,057 Watt/hora. Se 1 milhão de pessoas usarem o black pixel… São atitudes que ajudam a preservar o meio ambiente e que não custam nada para fazer.
Quanta energia já foi economizada até agora? Segundo o site do Greenpeace (que leva em consideração o total de downloads do programete), 190.218 watts deixaram de ser consumidos até agora – isso significa 4.755 lâmpadas, 1.585 computadores, 1.729 TVs ou 2.113 geladeiras desligadas durante uma hora inteira.
Parece pouco, mas não é!
Especial para Terra
Fernanda Paola
Rede Mocoronga é Rede Livre - PA
23 de Julho de 2009, 0:00 - sem comentários aindaMocoronga é quem nasce em Santarém, PA, e seu significado tem raízes na cultura indígena. Mocoronga é gente humilde e receptiva, ao contrário do sentido pejorativo que adquiriu em outras regiões do país. É com esse nome, A apropriação pelos ribeirinhos dos instrumentos de comunicação vem reduzindo este isolamento e mostrando quais são os problemas e soluções criados pela população. O coordenador Fábio Pena explica que a Rede Mocoronga foi um um laboratório para o novo passo dessa inciativa. “Estamos ampliando o nosso raio de ação com as novas possibilidades que as ferramentas da cultura digital nos permitem. Se antes utilizávamos mimiógrafos para impressão de jornais, hoje várias comunidades como Abaré, Muratuba, Cachoeira de Aruã, Piquiatuba, Maguari, Belterra e Suruacá estão unidas por blogs que contam o que acontece por lá.”
O projeto capacita adolescentes e jovens como repórteres comunitários através de oficinas para a produção de programas de rádio, vídeos, jornais locais e conteúdos para internet. Eles alimentam a circulação de informações e campanhas educativas com suas sucursais comunitárias, difundindo a cultura regional da população para a população, ajudando na difusão de seus conhecimentos para o resto do país. Cada comunidade tem um núcleo com estúdio de gravação e alto falantes. “Cada um produz seus programas que são ouvidos em suas comunidades, depois são editadas e aos sábados vão “ao ar” na Rádio Rural, em Santarém”, explica Fábio.
A Rede Mocoronga também foi uma das selecionadas pelo MinC no edital do Prêmio Mídia Livre. Fábio explica que o grupo tem grandes planos para rede. “Queremos aperfeiçoar o nosso trabalho. Investir na capacitação dos jovens e adolescentes, na manutenção da equipe de comunicadores e na aquisição de mais computadores e equipamento digital !”
Leitura coletiva do “Edital de Seleção de Pontos de Cultura no Estado de São Paulo”
20 de Julho de 2009, 0:00 - sem comentários aindaO Coletivo Oficina 3x4, o Centro de Educação Popular Jacuba e o Ponto de Cultura Sia Santa convidam você para a leitura coletiva do Edital de Seleção de Pontos de Cultura no Estado de São Paulo e seus anexos. Em complementação aos dois encontros já realizados, estaremos finalizando o ciclo formativo e procurando esclarecer os questionamentos remanescentes.
É importante que todos se dediquem ao projeto da melhor forma possível até lá para que possamos tirar todas as dúvidas possíveis sobre o preenchimento dos anexos e a elaboração do Plano de Trabalho.
Na mesma data será realizada a apresentação sobre cultura digital.
Horário: 17h às 20h
Os interessados devem encaminhar o nome e o endereço de email para: oficina3x4@gmail.com
Atenciosamente,
Oficina 3x4
www.centrodeeducacaopopularjacuba.blogspot.com
http://www.siasanta.art.br/
www.oficina3x4.webnode.com
Oficinas sobre o edital para Pontos de Cultura - SP
17 de Julho de 2009, 0:00 - sem comentários aindaEncontros para apresentação do edital para seleção de 300 novos Pontos de Cultura no Estado de São Paulo acontecem entre 16 de julho e 10 de agosto próximos. O Ministério da Cultura (MinC), a Secretaria de Estado da Cultura (SEC-SP) e a Comissão Paulistas de Pontos de Cultura (CPPC) realizarão encontros para apresentar e sanar dúvidas sobre o concurso de seleção.
Os encontros terão 4 horas e meia de duração e estão estruturados da seguinte maneira: Boas - vindas e apresentações - Contextualização: Histórico dos Programas Cultura Viva e Mais Cultura - Introdução ao concurso - O que é Ponto de Cultura? - Objetivos do concurso - Rede de Pontos de Cultura e Cultura Digital - Detalhamento do processo de inscrição e seleção – Debate.
Os encontros são abertos a todos os interessados. As inscrições para as oficinas podem ser feitas clicando aqui
Confira a agenda dos encontros:
Iguape (região de Registro)
Data: 16/7 - 8h30 às 14h
Centro Cultural Roberto Gomes Collaço - R. Major Moutinho, 198 - Largo Durvalino Vieira
Itapeva (Região de Sorocaba)
Data: 17/7 - 8h30 às 14h
Auditório da FAIT (Faculdade de Itapeva) - Rod. Francisco Alves Negrão, Km 286
Santa Bárbara d’Oeste (Região de Campinas)
Data: 20/7 - 12h30 às 18h
Estação Cultural - Av. Tiradentes, nº 02 – Centro
Bragança Paulista (Região de Campinas)
Data: 21/7 - 12h30 às 18h
Salão Nobre da Prefeitura Municipal - Av. Antônio Pires Pimentel, 2015 – Centro
Taubaté (Região de S. José dos Campos)
Data: 22/7 - 8h30 às 14h
Centro Cultural Municipal - Praça Coronel Vitoriano, s/nº - Centro
São Manuel
Data: 23/07 - 8h30 às 14h
Cine Teatro Municipal “Dr. Alberto Pampado” - R. Epitácio Pessoa, 235 - Centro
Santos
Data: 24/7 - 12h30 às 18h
Teatro Guarany - Praça dos Andradas, s/nº - Centro
Marília
Data: 24/7 - 8h30 às 14h
Colégio Cristo Rei (Auditório) - Av. Cristo Rei, 270 – Cascata
Guararapes (Região de Araçatuba)
Data: 25/7 - 12h30 às 18h
Associação Comercial de Guararapes - Praça Nossa Senhora da Conceição, 434 – 1º andar - Centro
Mococa (Região de Campinas)
Data: 28/7 - 12h30 às 18h
Colégio Estadual Oscar Villares (Anfiteatro) - Praça José Quintino Pereira, 147 – Vila Quintino
Franca
Data: 29/7 - 12h30 às 18h
Colégio Champagnat (sala de projeção) - Av. Champagnat, 1808 – Centro
Barretos
Data: 30/7 - 8h30 às 14h
Teatro do Cemart - R. 30, nº 2010 – Fortaleza
Queluz (Região de S. José dos Campos)
Data: 30/7 - 12h30 às 18h
Centro Cultural Malba Tahan - Praça Francisco das Chagas Lima, 272 - Centro
Sorocaba
Data: 07/08 - 12h30 às 18h
Biblioteca Pública Municipal "Mário de Andrade" - R. Carlos Gomes, 1729 - Centro
Piraju
Data: 5/8 - 12h30 às 18h
Iate Clube Piraju - Praça Benedito Silveira Camargo, 373 - Centro
Fernandópolis (Região de S. José do Rio Preto)
Data: 6/8 - 12h30 às 18h
Teatro Municipal de Fernandópolis - Av. Milton Terra Verdi, 420 – Santa Helena
Sertãozinho (Região de Ribeirão Preto)
Data: 6/8 - 8h30 às 14h
Centro Esportivo Mogiana - R. Washington Luiz, 2123 – Alto da Estação (Jd. Alvorada)
São José do Rio Preto
Data: 7/8 - 8h30 às 14h
Teatro Seta - R. Amadeus Cherubini, 700 – São João
Araraquara (Região Central)
Data: 7/8 - 12h30 às 18h
Casa da Cultura - R. São Bento, 909 - Centro
Presidente Prudente
Data: 8/8 - 12h30 às 18h
Centro Cultural Matarazzo - R. Quintino Bocaiúva, 749 - Vila Marcondes
Registro
Data: 10/8 - 8h30 às 14h
Auditório do Centro de Educação e Cultura KKKK - R. Miguel Aby-Azar, 53 - CentroOficinas sobre o edital para Pontos de Cultura - SP
Professores estaduais criam livro didático de conteúdo livre no PR
15 de Julho de 2009, 0:00 - sem comentários ainda
Uma política de formação continuada da Secretaria Estadual de Educação do PR promove desde 2004 a criação de materiais didáticos por professores – buscando incentivar a pesquisa docente, encorajando a colaboração entre colegas de magistério e transformando os resultados em livros escolares de livre uso e reprodução. A ação é constituída pelos projetos Folhas e Livro Didático Público, e foi uma das experiências de material didático para livre acesso apresentadas no seminário “Direitos autorais e educação”, promovido pelo G-POPAI e pela Ação Educativa no dia 24 de março em São Paulo.
No projeto Folhas, os professores da rede recebem capacitação inicial e optam por escrever um artigo – na terminologia do projeto, “um Folhas” – que discuta um tema de sua disciplina, sugira atividades pedagógicas e contenha ao menos uma relação interdisciplinar, com o objetivo de publicá-lo no portal da secretaria disponibilizando a idéia ao restante dos educadores. Antes da publicação, porém, a produção deve ser debatida por professores da mesma e de outras escolas, da sua disciplina e daquelas mobilizadas nas conexões interdiscipinares. O material é então enviado a um Núcleo Regional de Educação, que o valida e publica.
A ação foi complementada pelo projeto Livro Didático Público, que selecionou 60 Folhas e alocou seus autores na confecção de livros escolares a partir do material escolhido, para todas as disciplinas. O uso e reprodução das obras não exigem o pagamento de direitos autorais, e a secretaria já tem notícia da sua adoção em escolas particulares e de outros estados. A primeira edição do LDP foi impressa ao custo médio total de R$ 2,50 por exemplar e distribuída aos alunos do Ensino Médio da rede estadual em 2006; atualmente a terceira edição está sendo preparada. A adoção do livro é opcional: e os professores mantêm a possibilidade de escolher outras obras didáticas se preferirem.
Tanto os artigos do Folhas quanto os livros didáticos públicos podem ser acessados nos sites da secretaria (links abaixo).
Entrevista
Durante o seminário, o coordenador do Livro Didático Público Jairo Marçal concedeu ao Boletim G-POPAI uma entrevista em que explica detalhes da concepção e funcionamento das duas ações, além de comentar as reações que elas têm gerado – como as críticas e a gradual adesão dos professores, ou a desconfiança do mercado editorial de obras didáticas. A íntegra da conversa pode ser acessada abaixo.
Sítio do projeto Folhas, que disponibiliza os artigos mediante cadastro
Sítio do Livro Didático Público
Livros do LDP para download e livre reprodução
Tankalé é Mídia Livre - PE
10 de Julho de 2009, 0:00 - sem comentários ainda TANKALÉ que em iourubá-nagô significa “contar para todo o mundo”, é um projeto que busca, através do auto-registro audiovisual, envolver os jovens quilombolas com a história de resistência do seu povo e a riqueza de seus bens culturais.
O Instituto Nômades e a produtora Crioulas Vídeo, uniram-se e apresentaram o projeto Tankalé no edital do MinC, Mídias Livres. É a segunda vez que as duas instituições se unem para organizar oficinas de formação audiovisual para os jovens e adultos que vivem em quilombos de Pernambuco. A idéia, segundo o documentarista Felipe Peres, é formar equipes com informações técnicas para que eles criem vídeos contando a história de suas comunidades. “O viés é político. Queremos que os jovens quilombolas falem em seus filmes da questão racial, do racismo e principalmente da questão fundiária, já que estamos vivendo um momento de afronta ao decreto-lei 4887 de 2003, que reconhece o direito das comunidades quilombolas e indígenas de viverem nessas terras.”
A produtora Crioulas Vídeo é a primeira produtora criada por um grupo de jovens e adultos quilombolas, nesse caso no Quilombo de Conceição das Criolas, em Pernambuco. “São oficinas de 2 a 3 dias onde tratamos de questões técnicas como luz, pesquisa de campo, como operar uma camêra até a questão conceitual como registro oral, roteiro, identidades e bem imaterial”, explica Martinho Mendes, um dos integrantes da produtora Crioulas Vídeo. Essas oficinas já passaram pelos Quilombos de Santana, Contendas, Castelinho e Panelas.
Com vários documentários já disponibilizados no YouTube, alguns que já participaram de festivais como o Visões Periféricas e o Festival Internacional de Curta Metragem de São Paulo, o Prêmio Mídias Livres é o reconhecimento do trabalho de 3 anos feito com muita seriedade e pouco dinheiro. “Queremos formar novas equipes mas estamos sempre sofrendo com a falta de dinheiro, esse prêmio servirá para ampliar a rede de jovens formados no audiovisual”, avisa Felipe Peres.
Para conhecer os vídeos do Crioulas Vídeo, clique aqui (http://www.crioulasvideo.org/ )
Convite do Nós Digitais - SP
7 de Julho de 2009, 0:00 - sem comentários aindaO pontão Nós Digitais iniciou suas atividades em fevereiro passado. De lá para cá montaram a equipe de trabalho; compra dos equipamentos e montagem do laboratório do Pontão; estruturação do site do Pontão, articulação de parcerias entre outras atividades. Realizaram também algumas atividades externas, tais como: início do mapeamento dos pontos do estado de São Paulo que trabalham, ou têm interesse de trabalhar, com software livre.
Os objetivos do Pontão são: trocar, colaborar, capacitar e assessorar os pontos de cultura que se interessam pelo uso do software livre no estado. O Pontão pretende atuar diretamente junto à cinquenta pontos de cultura, que apesar de não suprir a necessidade de todos os pontos do estado, significa um grande avanço em relação ao que já foi realizado até então na área de cultura digital.
Para facilitar as atividades do Nós Digitais o estado de SP foi dividido em cinco macro regiões, sendo elas: Interior - cidades do interior; Grande Campinas - Região Metropolitana de Campinas; Grande São Paulo - Região Metropolitana de São Paulo menos a cidade de São Paulo; São Paulo capital; Litoral - cidades do litoral, vale do Ribeira e vale do Paraíba.
Em cada uma das regiões existe um instrutor responsável pelas atividades do Pontão, para facilitar o contato dos pontos de cultura interessados, seguem seus dados:
Interior - Responsável: Teddy, email: p.essencia@gmail. , tel:(16) 9742-9845
Grande Campinas - Resp: Ike banto, email: atonegro@gmail. , tel: (19) 9373-0979
Grande São Paulo - Resp: Felipe Cabral, email: felipehistory@ , tel: (11)2401-3546
São Paulo Capital - Resp: Fernando Avena, email: fernando.avena@ , Skype: fernando.avena tel: (11) 7315-3054
Litoral - Resp: Fernando Oliveira, email: fefezito@gmail. , tel: (13) 9777-0030
O Pontão Nós Digitais está no meio do mapeamento dos pontos que usam e têm interesse em se capacitar para gerir autonomamente sua rede de micros em software livre. A idéia é criar ações para a capacitação em administração e gerenciamento de redes em plataformas GNU/Linux, porque entendem que essa é a principal deficiência encontrada pelos pontos, visto que a aprendizagem da utilização dos softwares específicos já foi alvo se outras iniciativas vinculadas ao programa, com a capacitação para uso de softwares de áudio, vídeo e gráfico.
Os pontos de cultura interessados em participar das atividades do Pontão Nós Digitais podem entrar em contato direto com o instrutor da sua região, ou responder diretamente este email, preenchendo o questionário, para mais informações sobre o Pontão acesse: www.nosdigitais.teia.org.br
Mídias Livres: Atitude Jovem - DF
2 de Julho de 2009, 0:00 - sem comentários ainda O Grupo Atitude é uma Organização não-governamental, sem fins lucrativos, que nasceu em abril de 1998, formado por um grupo de jovens moradores da região administrativa de Ceilândia, DF.
Com mais de 10 anos de atividade, a organização conta com diversos parceiros como a C&A e o projeto Criança Esperança entre outras organizações nacionais e internacionais. A parceria com o MinC começou quando a organização foi selecionada como Ponto de Cultura em 2004. Essa parceria foi novamente reforçada no edital Pontos de Mídias Livres quando foram anunciados os premiados em maio de 2009.
Para o coordenador Sérgio Luiz, o Prêmio Mídias Livres vem em ótima hora. “É o fôlego que precisávamos para reativar a equipe formada por quase 20 jovens e um técnico que estavam trabalhando junto às lan houses e com a Rádio Comunitária de Santo Antônio do Descoberto, a SAD FM". Os programas de rádio, voltados para o público jovem, ainda funcionam na web e são produzidos em estúdio próprio.“Estamos na briga pela concessão da rádio Atitude Jovem”, avisa Judite Cássia, outra integrante da Ong.
Para Judite de Cássia, que participa desde 2006 da Ong, além das atividades como as oficinas de grafite, DJ e serigrafia, que atraem diretamente o público jovem, a organização quer agora ampliar a ação social e cultural com o público “mais velhos”. O projeto “Fortalecer Mulher” foi criado para atender as mães das crianças, jovens e adolescentes que frequentam o espaço. “Queremos trabalhar com toda a família”, avisa Sérgio.
Para conhecer mais o Atitude Jovem, clique aqui
