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Paraná Blogs - Outra Comunicação é Possível

27 de Maio de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Thu, 05 Jan 2012 22:04:58 +0000

5 de Janeiro de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda




Mas quem é Lukashenko? Onde fica a Belarus?

5 de Janeiro de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Por Sérgio Bertoni, TIE-Brasil

A Belarus ou Rússia Branca e um estado europeu localizado a oeste da Rússia e a leste da Polônia, tendo fronteira setentrional com a Lituânia e Letônia e meridional com a Ucrânia. Se considerarmos a Rússia como parte da Europa, então a Belarus é uma estado cravado bem no centro da Europa.

É chamada de Rússia Branca, pois teria sido a única parte do Império Russo não ocupada pelos tártaro-mongóis que dominaram a Rússia por mais de 4 séculos.

Aleksander Lukashenko, o “presidente” da Belarus, é um ditador desvariado apoiado por Moscou. A Belarus é usada como campo de provas onde são testadas as medidas autoritárias soviético-czaristas de Putin e sua camarilha. Muitos esquerdistas ocidentais se deixam levar por seu discurso pseudo-socialista e pseudo anti-norteamericano. Não passa de retórica barata para iludir o incautos e as viúvas de Stálin que adoram levar porrada do regime e da polícia secreta que, na Belarus, ainda se chama KGB. Na prática Lukashenko está mais para Hitler que para Stálin. Seu discurso é nacional-socialista. lembremos que o partido de Hitler era Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, ou Nationalsozialistische Deutsche ArbeiterparteiNSDAP, em alemão, cuja redução fonética gera o termo Nazi ou Nazista. Hilter se dizia contrário ao capitalismo e ao socialismo…

Em 1995, este humilde blogueiro e ex-metalúrgico teve a honra de ser citado por Lukashenko em cadeia Nacional de rádio e  TV, durante a transmissão ao vivo de uma assembleia com mais de 3000 pessoas, convocada especialmente para denunciar o Brasil e a Suécia de conspirarem contra a “soberania” da Belarus.

A coisa foi hilária, própria do surrealismo soviético. No dia anterior à referida assembleia, havia eu participado da reunião plenária da direção da Federação dos Sindicatos da Belarus (FPB em russo). Um agente da KGB estava presente na reunião. E aí começa a diversão.

A pedido da companheirada, falei sobre algumas experiências do movimento sindical brasileiro e o KGB anotava tudo desvariadamente. Uma história em especial lhe chamou a atenção: a tática grevista conhecida no Brasil como “Vaca Louca”.

Na hora de traduzir o Louca, inadvertidamente usei o termo Sumashedshaia,  que em russo só tem sentido quando aplicado aos seres humanos, animais de duas patas tidos como racionais.  Como os animais de quatro geralmente são considerados irracionais, em russo se usa o termo Besheniy, que no caso em questão deveria ser beshenaya, já que vaca é um substantivo feminino e os adjetivos em russo tem 3 gêneros (masculino, feminino e neutro) e declinam conforme cada um dos 6 casos específicos daquele idioma.

Pois bem!  o inteligentíssimo agente secreto belarus, achou que eu estava falando em código e levou esta informação ao grande Lukashenko, “presidente” Belarus.

E daí?

Bem, uma semana antes, sindicalistas suecos haviam participado de um seminário dos Metalúrgicos da Belarus e defendido a Democracia, Liberdade de Expressão, Liberdade e Autonomia Sindical e o Direito de Greve, temas que seriam tratados também na reunião da qual participei (citada acima), além de falar de suas experiências grevistas.

Na cabeça dos agentes secretos russos as falas dos suecos e a minha faziam parte de uma grande conspiração internacional que envolviam diretamente os governos da Suécia e do Brasil, que estariam financiando a criação de Brigadas de Assalto para que a oposição a Lukashenko tomasse o poder na Belarus.

O esperto KGB interpretou o erro idiomático cometido por este que vos escreve como um código secreto e o traduziu Vaca Louca como Brigadas de Assalto. Por isso, fui honrado como um assembleia com mais de 3000 e uma cadeia nacional de TV que atingiu 10 milhões de espectadores, onde Lukashenko denunciou a mim e aos companheiros sindicalistas do Suécia, bem como nossos governos nacionais de conspirarem contra ele. Notas oficiais foram emitidas as Embaixadas brasileira e sueca, reclamando da ingerência destes países nos assuntos internos daquele país.

Imagine você, caro leitor, que o nosso “querido e competente” presidente da República, sr. Fernando Henrique Cardoso, estivesse então preocupado com a Democracia na Belarus e ainda mais financiando um golpe contra aquele país!!!

FHC e sua turma estavam mais preocupados em dar o golpe nos brasileiros e realizar aquilo que viríamos a conhecer como privataria tucana.

Tenho em meus arquivos o vídeo da tal assembleia transmitida em cadeia nacional de rádio e TV. O guardo com muito carinho, pois Lukashenko foi o primeiro e único presidente de um país a citar-me em cadeia nacional de rádio e TV. Um tratamento tão especial que nem mesmo o meu amigo e companheiro Lula, quando presidente, se dignou a dar a este blogueiro e ex-metalúrgico. :-P

Pois, desde 1994 os cidadãos da Belarus são obrigados a suportar Lukashenko, um serviçal de Moscou, que transformou a bela e próspera Belarus (a república mais desenvolvida e rica da URSS e que estava entre as primeiras do antigo bloco soviético no Leste Europeu) em um dos estados soberanos mais pobres da Europa toda.

Embora repugnante, não me espanta que esta medida de censura e criminalização da internet tenha sido tomada logo após os grandes protestos em Moscou e São Petersburgo contra a fraude nas eleições parlamentares russas. Mais uma vez Lukashenko ataca seu próprio povo para testar uma solução autoritária para os russos.

Como a Belarus é um país pequeno e não tem armas nucleares, as grandes potências do mundo não dão muito bola para aquele país, deixando-o como um território livre para os experimentos sócio-políticos a serem adotados posteriormente pelos czares soviético-capitalistas de Moscou e São Petersburgo.

Enquanto isso, o povo belarus sofre…

Leia mais sobre a Belarus em Internet sofre mais um ataque da censura. Agora é na Belarus do ditador Lukashenko.




Internet sofre mais um ataque da censura. Agora é na Belarus do ditador Lukashenko.

5 de Janeiro de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Por Katytasv, do Blogueiros Progressistas do Estado de SP

Uma nova lei na Bielorrússia está causando polêmica em meio a tentativas de regulação da internet em diferentes partes do mundo. O governo vai pôr em vigor restrições sobre visitas a sites estrangeiros por cidadãos bielorrussos e residentes no país. A partir desta semana, a violação desta regra poderá ser reconhecida como delito e punida com multas de valores variados, de até US$ 125. Censura já é comum no país.

Segundo a Biblioteca do Congresso Americano, a lei exige que todas as empresas e cidadãos registrados como empresários usem apenas domínios domésticos para a prestação de serviços on-line como a venda de qualquer produto físico ou virtual e toda a sua negociação. Além disso, apenas endereços de e-mail locais serão autorizados a prestar serviços on-line. Empresas que têm domínio .by (sufixo bielorrusso) mas tem sites hospedados foram do país estarão sob suspeita e investigação. Sites serão obrigados a reter dados dos usuários e informações dos acessos “por segurança”.
Ou seja, nenhum negócio poderá ser realizado por meio da internet se o prestador de serviços está usando sites localizados fora da Bielorrússia como Google, Facebook, eBay, Amazon, entre outros gigantes de internet.

A nova legislação prevê também investigações da polícia secreta e processo judiciais para quem descumpri-la.

A lei pretende ainda punir estabelecimentos comerciais que fornecem conexão wi-fi como responsáveis pelas ações de seus clientes. O mesmo serve para donos de computadores pessoais que permitam o acesso de outras pessoas a sites “ilegais” em sua máquina.  O decreto inicial foi emitido em fevereiro de 2010 pelo Presidente Alyaksandr Lukashenka e deve entrar em ação na próxima sexta-feira, dia 6 de janeiro. O dano potencial para a economia da Bielorrússia e para o crescimento de comércio on-line pode ser significativo.

A organização Repórteres Sem Fronteiras, que luta pela liberdade de expressão, criticou duramente o centro de análises, afirmando que ele faria o país “atingir o nível da Coréia do Norte e da China”. A internet é o principal meio de informação na Belarus, uma vez que a maioria dos jornais, redes de televisão e estações de rádio foram fechadas nos 15 anos de poder de Lukashenko.




Governo Beto Richa demite servidores concursados da Celepar por eles buscarem seus direitos na Justiça

4 de Janeiro de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Do Blog do Tarso

Diretor-Presidente da Celepar, Jacson Carvalho Leite (ao centro), e o governador neoiliberal Beto Richa

Presente de Natal

Na virada do ano, Governo Beto Richa demite arbitrariamente trabalhadores na Celepar

Demitidos denunciam perseguição na empresa, uma vez que parte deles move ação trabalhista por reenquadramento e assédio moral

Curitiba, PR (4/01/2012) – Reunidos na tarde desta quarta-feira (4) na sede do SINDPD-PR – Sindicato dos Trabalhadores em Informática e Tecnologia da Informação no Paraná -, trabalhadores demitidos da Celepar (Companhia de Informática do Paraná) sem justa causa denunciam perseguição do governo. Parte desses funcionários públicos move ação trabalhista contra a empresa por assédio moral ou visando o reenquadramento funcional e até uma sentença recente, favorável ao trabalhador, foi alegada como motivo do rompimento do contrato de trabalho.

Presente de Natal - Antes do final do ano, os trabalhadores foram comunicados da demissão que se efetivou na última segunda-feira (2) e, desde então, tiveram seu acesso ao local de trabalho, ao prédio, ao computador para retirada de informações pessoais e à rede interna de informática bloqueados. Há insegurança também com relação à manutenção de benefícios, como plano de saúde, durante o período de cumprimento do aviso prévio. Os trabalhadores foram surpreendidos com a decisão arbitrária da empresa, que estragou a virada do ano deles e de suas famílias. Um desses funcionários, que desenvolveu e implantou um sistema inovador na gestão de contas públicas, chegou a ser homenageado publicamente há pouco tempo e recebeu diversos elogios da Secretaria de Planejamento do estado. Por meio da assessoria jurídica do sindicato, os demitidos sem justa causa vão solicitar ao governo que reconsidere essa atitude. “Nunca antes na história da Celepar tínhamos visto uma atitude tão truculenta e desrespeitosa. O clima de final de ano na empresa pública foi marcado pelo terror e pela insegurança, uma vez que além dos quatro trabalhadores que já procuraram o sindicato, temos notícias de que há mais pessoas na mesma situação”, informou a diretora administrativa do SINDPD-PR, Marlene Fátima da Silva.

O sindicato dos trabalhadores da Celepar repudia veementemente essa atitude e está movendo denúncia junto ao Ministério Público do Trabalho, na qual pede a apuração dos fatos relacionados às demissões arbitrárias. Também ingressa paralelamente com medidas coletivas, questionando a legalidade dos atos da empresa e a descriminação. “Estamos ainda oficiando o governador Beto Richa a respeito dessas demissões e pedindo a reconsideração delas, uma vez que tal postura fere totalmente a tradição das relações trabalhistas construídas na empresa”, acrescentou a diretora do SINDPD-PR.

Insegurança nos concursos – Grande parte dos demitidos na Celepar na virada do ano têm entre cinco e sete anos de serviço, mas há quem, com menos tempo de empresa, também esteja nessa leva de demissões. “Paira uma tremenda insegurança com relação aos concursos e à fila que passou a andar mais rapidamente com a troca do governo. As pessoas começam a planejar suas carreiras e suas vidas e são demitidas sumariamente sem nenhuma justificativa plausível, isso não está certo”, critica o advogado André Passos. A diretora de informática do sindicato, Valquíria Lizete da Silva, e o advogado André Passos, que apresentaram a denúncia no Ministério Público do Trabalho nesta tarde também comunicaram o procurador-chefe do MPT, Dr. Ricardo Bruel, dessa ação contra as demissões arbitrárias na Celepar e pediram providências.

Jornalista: Thea Tavares (MTb 3207-PR)

Contatos: SINDPD-PR – (41) 3254-8330 / (41) 9685-3313, com Marlene e (41) 9685-3312, com Valquíria.




A metade pobre dos EUA

4 de Janeiro de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Artigo sugerido por Walter Koscianski, do Engajarte

Por Fred Goldstein

O número de pessoas nos EUA que são oficialmente pobres ou “quase pobres” tornou-se uma questão controversa.

O Gabinete do Recenseamento mudou o método de medir a pobreza oficial. Agora, diferenças regionais são consideradas ao calcular os custos de manutenção de uma família, assim como acrescenta qualquer assistência governamental – como bônus de alimentação – ao rendimento de uma família enquanto subtrai despesas médicas, de transporte, de cuidados a filhos e outras.

O New York Times solicitou ao Gabinete do Recenseamento números com base nestes novos métodos de calcular a pobreza oficial. A nova percentagem foi chocante. O jornal publicou suas descobertas em novembro. Ali era declarado que 100 milhões viviam na pobreza, ou uma em cada três pessoas nos EUA.

Mas um mês depois, em dezembro, a Associated Press publicou suas descobertas baseadas nos novos cálculos. Ela descobriu que 150 milhões – o que significa cerca de uma de cada duas pessoas – era pobre ou “quase pobre”. Quase pobre significa lutar para pagar contas. Isto foi ainda mais chocante.

Ambos os números foram baseados nos mesmos dados do Gabinete do Recenseamento. A diferença é que o primeiro contava todas as pessoas vivendo a 150 por cento do nível de pobreza ou abaixo. O nível de pobreza oficial para uma família de quatro pessoas com dois filhos, sob as novas medidas adotadas pelo Gabinete, foi ajustado para um rendimento anual de US$24.343.

O segundo estudo, utilizando a mesma base de dados, incluía pessoas vivendo a 200 por cento do nível de pobreza ou abaixo. Revelava que uma família de quatro pessoas, incluindo dois filhos, com um rendimento anual de US$48.686 ainda lutava para sobreviver e vivia precariamente próxima do afundamento. Qualquer pessoa a tentar manter uma família de quatro pessoas com este rendimento certamente concordará com a definição mais ampla.

O Gabinete do Recenseamento apressou-se a “esclarecer” a situação, declarando que considerar que metade das pessoas nos EUA eram pobres ou “quase pobres” era errado. De qualquer modo, disseram eles, o governo não tem definição de “baixo rendimento” ou “quase pobre”, de modo que toda a discussão está errada. Esta discussão, então, desapareceu rapidamente da mídia corporativa.

“Não é preciso um meteorologista”

Não importa que números sejam adotados, o fato é que os salários reais têm estado a cair durante 30 anos quando capitalistas introduzem nova tecnologia, aceleram ritmos de trabalho e forçam milhões de trabalhadores a horas em tempo parcial. Desde que a crise econômica começou, em agosto de 2007, os salários têm caído ainda mais drasticamente. Pelo menos 30 milhões estão desempregados ou subempregados. Milhões foram despejados das suas casas. E a assistência do governo está a ser cortada até o osso aos níveis federal, estaduais e locais.

Em outras palavras, o debate sobre quanta pobreza existe de acordo com as estatísticas do governo é apenas um debate sobre definições do governo e categorias do Gabinete de Recenseamento. A pobreza e o sofrimento são reais e crescentes, sem considerar tal debate. Em mesmo pelas estatísticas oficiais, a pobreza nos EUA ascendeu em 2,9 milhões de 2009 para 2010.

Como se costuma dizer, você não precisa de um meteorologista para saber que o vento está a soprar. A pobreza está construída dentro do capitalismo. Durante uma crise econômica com esta duração e severidade, a pobreza cresce mais profundamente e mais amplamente.

Karl Marx sobre os 1% e os 99%

É importante reiterar que o crescimento da pobreza é inerente ao capitalismo. De fato, Karl Marx, ao escrever em 1848 o “Manifesto Comunista”, antecipou a descrição dos 1% versus os 99%.

Argumentando contra os capitalistas, que se queixavam do programa comunista de abolir a propriedade privada dos meios de produção, Marx escreveu:

“Horrorizais-vos por querermos suprimir a propriedade privada. Mas na vossa sociedade existente, a propriedade privada está suprimida para nove décimos dos seus membros; ela existe precisamente pelo fato de não existir para nove décimos. Censurais-nos, portanto, por querermos suprimir uma propriedade que pressupõe como condição necessária que a imensa maioria da sociedade não possua propriedade.

Numa palavra, censurais-nos por querermos suprimir a vossa propriedade. Certamente, é isso mesmo que queremos”.

Marx escrevia acerca de um décimo da população versus os nove décimos durante as primeiras fases do capitalismo, antes de a vasta concentração de riqueza, que ele previu, ter alcançado as proporções do século 21. De fato, hoje apenas uma minúscula fração dos 1%, os bilionários, controla realmente a riqueza.

Marx escreveu há 160 anos, antes da era do capital financeiro com seus hedge funds de riqueza nunca sonhada. Mas embora ele tenha escrito dos 10 por cento e dos 90 por cento, ele observou e analisou como a tendência do capitalismo é para concentrar riqueza em cada vez menos mãos, deixando as massas sem propriedade e a viverem na pobreza.

Depois de mais 20 anos de novos estudos do capitalismo, em 1867, Marx escreveu no “Capital”, Volume 1, Capítulo 25, secção 4, acerca da “Lei Geral da Acumulação Capitalista”. Ele descreveu o papel da tecnologia na criação de pobreza e num número sempre crescente de trabalhadores desempregados, aos quais chamou “o exército de reserva dos desempregados”:

“A lei que mantém o equilíbrio entre o progresso da acumulação e o da superpopulação relativa aprisiona o trabalhador ao capital mais solidamente do que os grilhões de Vulcão aprisionavam Prometeu ao seu rochedo. É esta lei que estabelece uma correlação fatal entre a acumulação do capital e a acumulação da miséria, de tal modo que a acumulação da riqueza num polo é igual à acumulação da pobreza, do sofrimento, da ignorância, do embrutecimento da degradação moral, da escravatura no pólo oposto, no da classe que produz o próprio capital”.

Mas Marx não descreveu apenas a pobreza e a desigualdade de riqueza. Ele analisou suas origens no relacionamento do trabalho com o capital. Mostrou que o sistema do lucro, o sistema da propriedade privada, está construído sobre trabalhadores a venderem sua força de trabalho ao patronato, o qual utiliza-a para aumentar o seu capital, seus lucros e sua riqueza pessoal.

Isto é tão verdadeiro hoje como era em 1848 e 1867. As mesmas leis descritas por Marx produziram a crise econômica mundial que estamos agora a viver. As leis do capitalismo, especialmente o permanente e inerente impulso competitivo para o lucro, também conduzem a tecnologia, as acelerações de ritmo, os baixos salários, a superprodução e finalmente a destruição de empregos e de rendimento para as massas do povo.

A polarização da sociedade entre os 1% e os 99% é sistêmica. E é o sistema que no longo prazo deve ser destruído.

Enquanto isso, o movimento Occupy Wall Street impeliu a sociedade a um grande passo em frente ao revelar os ricos e agir contra eles. Ao assim fazer ele despertou amplos setores da sociedade para a percepção de que a sua pobreza, os seus empregos sem perspectivas, suas lutas para sobreviver, não são falha sua mas sim a falha do sistema.

Fonte: workers.org




Absurdo: em meio a pior crise mundial Brasil fecha 2011 com 2º maior saldo positivo em dólares

4 de Janeiro de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

A velha mídia e seus especialistas de plantão não se cansam em nos demonstrar a competência gerencial dos tucanos ao mesmo tempo que não nos deixam esquecer de quão incompetentes, idiotas e corruptos são os petistas.

Os fatos mostram que é exatamente isso, pois em 2011 o Brasil registrou o segundo maior saldo anual positivo de dólares desde o início da série histórica, em 1982. No acumulado do ano, o saldo positivo (superavit) do fluxo cambial  foi  de US$ 65,279 bilhões, segundo mostraram dados do Banco Central (BC) nesta quarta, 04/12.

O resultado de 2011 fica atrás apenas de 2007, quando houve ingressos de US$ 87,454 bilhões, mas é quase 170% maior do que o de 2010, quando o fluxo ficou em US$ 24,354 bilhões.

Ora, pois. Está aí a prova provada da incompetência petista.

Onde já se viu acumular tantos dólares assim?

Por que não deixá-los nas mãos dos estrangeiros ou, se nas mãos de brasileiros, por que não guardá-los bem guardadinhos na Suiça ou em Paraísos Fiscais caribenhos?

Onde ficam nossos protestos contra as remessas de lucros?

Como poderemos, desse jeito, mendigar dinheiro junto ao FMI, como sempre fizemos nos governos de direita?

Como poderemos tirar nossos sapatos nas alfândegas e aguentar os deliciosos chá de cadeiras que tomávamos nas ante-salas dos palácios de Washington and New York? (nóis é xique no úrtimo, viu)

Onde já se viu deixar essa dinheirama toda aqui no Brasil?

É um absurdo. Desse jeito esse povinho brasileiro vai pensar que é gente. Isso é um desserviço dos petistas à honrada aristrocracia brasileira, um desrespeito à distinta elite branca e aos cheirosos de Higienópolis.

Isso é uma vergooonha!




Absurdo: em meio a pior crise mundial Brasil fecha 2011 com 2o. maior saldo positivo em US$

4 de Janeiro de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

A velha mídia e seus especialistas de plantão não se cansam em nos demonstrar a competência gerencial dos tucanos ao mesmo tempo que não nos deixam esquecer de quão incompetentes, idiotas e corruptos são os petistas.

Os fatos mostram que é exatamente isso, pois em 2011 o Brasil registrou o segundo maior saldo anual positivo de dólares desde o início da série histórica, em 1982. No acumulado do ano, o saldo positivo (superavit) do fluxo cambial  foi  de US$ 65,279 bilhões, segundo mostraram dados do Banco Central (BC) nesta quarta, 04/12.

O resultado de 2011 fica atrás apenas de 2007, quando houve ingressos de US$ 87,454 bilhões, mas é quase 170% maior do que o de 2010, quando o fluxo ficou em US$ 24,354 bilhões.

Ora, pois. Está aí a prova provada da incompetência petista.

Onde já se viu acumular tantos dólares assim?

Por que não deixá-los nas mãos dos estrangeiros ou, se nas mãos de brasileiros, por que não guardá-los bem guardadinhos na Suiça ou em Paraísos Fiscais caribenhos?

Onde ficam nossos protestos contra as remessas de lucros?

Como poderemos, desse jeito, mendigar dinheiro junto ao FMI, como sempre fizemos nos governos de direita?

Como poderemos tirar nossos sapatos nas alfândegas e aguentar os deliciosos chá de cadeiras que tomávamos nas ante-salas dos palácios de Washington and New York? (nóis é xique no úrtimo, viu)

Onde já se viu deixar essa dinheirama toda aqui no Brasil?

É um absurdo. Desse jeito esse povinho brasileiro vai pensar que é gente. Isso é um desserviço dos petistas à honrada aristrocracia brasileira, um desrespeito à distinta elite branca e aos cheirosos de Higienópolis.

Isso é uma vergooonha!




Os números de ParanáBlogs em 2011! Valeu Galera!

4 de Janeiro de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Confira mais em  O seu ano em 2011




Quem mais mencionou o ParanáBlogs em 2011?

4 de Janeiro de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Os sites que mais o mencionaram em 2011 foram:

Confira mais em  O seu ano em 2011




Países que mais acessaram o ParanáBlogs em 2011

4 de Janeiro de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Segundo os duendes das estatísticas do WordPress, os internautas que mais acessaram o ParanáBlogs em 2011, por Continente,  são da:

  1. América do Sul (Brasileir@s com 99,7% dos acessos, argentin@s com os 0,3% restantes acessos do continente)
  2. América do Norte (Estado-unidenses com 86% e canadenses com 9,2%)
  3. Europa (Portugueses com 41,1% e espanhóis com 11,4%)
  4. África (Angolan@s com 47,8% e marrquin@s com 26,1%)
  5. Ásia (Japoneses com 32,4% e indonesianos com 23,%)
  6. Oceania (Australian@s e os de Papua Nova-Guiné com 50% cada)

O ParanáBlogs ainda recebeu visitantes de Paraguai, Colômbia, Bolívia, México, Cuba, República Dominicana, Alemanha, França, Inglaterra, Moçambique, África do Sul, Senegal, Tailândia, Vietnã e China)

Confira mais em  O seu ano em 2011




A Ordem Criminosa do Mundo

4 de Janeiro de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Documentário exibido pela TVE espanhola, que aborda a visão de dois grandes humanistas contemporâneos sobre o mundo atual: Eduardo Galeano e Jean Ziegler. Pode se dizer que há algo de profético em seus depoimentos, pois o documentário foi feito antes da crise que assolou os países periféricos da Europa, como a Espanha.

A Ordem Criminosa do Mundo, o cinismo assassino que a cada dia enriquece uma pequena oligarquia mundial em detrimento da miséria de cada vez mais pessoas pelo mundo. O poder se concentrando cada vez mais nas mãos de poucos, os direitos das pessoas cada vez mais restritos. As corporações controlando os governos de quase todo o planeta, dispondo também de instituições como FMI, OMC e Banco Mundial para defender seus interesses. Hoje 500 empresas detém mais de 50% do PIB Mundial, muitas delas pertencentes a um mesmo grupo.

Dica do blog  Boca Maldita, no twitter @Boca_Maldita

Leia também:  O que o Vaticano, o fim do socialismo soviético e a privataria tucana tem em comum?




EUA atacam Liberdade de Expressão

3 de Janeiro de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

A cada dia que passa aumenta o cerco do governo dos EUA à Internet e à Lberdade de Expressão, tal qual o fazem outros governos ditatoriais em todo o globo terreste!

O site Global Revolution que desde o início do “Ocuppy Wall Street”, em setembro de 2011, fez a cobertura completa do movimento com transmissões ao vivo via web informa que na noite de segunda-feira recebeu uma notificação de despejo de seus estúdios localizados no bairro do Brooklyn, em Nova Iorque.

A nota do Departamento de Polícia de Nova Iorque afirma que o espaço de produção utilizado pelo Global Revolution representa “eminente perigo para a vida” e completa: “os infratores que não cumprirem a ordem de evacuação do local serão detidos”.

 Obviamente, as forças de repressão norte-americanas buscam subterfúgios, desculpas quaisquer, para tirar o site do ar sem que isso possa ser classificado diretamente como ataque a Liberdade de Expressão.

- Gostaríamos de saber se os ditos defensores da Liberdade de Expresão incrustados nas mídias comerciais de todo o mundo irão protestar contra este evidente ataque à Liberdade de Expressão e a este claro desrespeito à Primeira Emenda da Constituição dos EUA (que defende a liberdade de expressão)?

- Será que Obama protestará contra a ação dos policiais de Nova Iorque?

- E os anticastristas nada falarão?

- E os colonizados defensores dos padrões gringos de “liberdade”, o que dirão?

Com a informações do blog DemocracyNow e Iroel Sanchez do blog La pupila insomne




SOPA: Google e Facebook podem causar “blackout” na Internet

3 de Janeiro de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Do Blog De olho no discurso

A insatisfação das empresas contra a lei antipirataria que tramita no Senado dos Estados Unidos pode causar um “blackout” na internet.

Sites como Facebook, Google, Amazon, Wikipédia e Twitter podem suspender suas atividades como forma de protesto contra a SOPA, sigla para Stop Online Piracy Act. Por enquanto, nenhuma data para a manifestação foi marcada e a suspensão é apenas uma ameaça.

As empresas contra a lei se reuniram em uma associação conhecida como NetCoalition, que inclui ainda o eBay, Foursquare, PayPal, Mozilla, Yahoo, Zinga, AOL e LinkedIn. Em entrevista ao canal de TV americano Fox News, o diretor da associação, Markham Erickson, afirmou que essas empresas estão pensando em realizar o protesto depois que a Mozilla, criadora no navegador Firefox, suspendeu suas atividades por um dia.

A lei, que será debatida no final de janeiro, prevê penas severas para os sites pelo conteúdo postado por usuários. Se alguém postar um link com um disco ilegal, o responsável será o portal que abriga esse conteúdo. Entre as penas possíveis estão a suspensão do site e a prisão dos responsáveis por seis meses a cinco anos. Além disso, a lei dá liberdade a esses sites para retirar qualquer conteúdo considerado suspeito do ar, sem necessidade de ordens judiciais. Segundo a NetCoalition, essas medidas ferem a Primeira Emenda da Constituição dos EUA (que defende a liberdade de expressão) e funcionariam de modo semelhante à censura.

A SOPA é defendida por gravadoras, produtoras cinematográficas, emissoras de televisão e editoras de livros, que alegam que a lei vai proteger os direitos autorais de seus produtos culturais. A Microsoft e a Apple também estão entre seus defensores. Espera-se que a lei ajude a desmascarar sites que vendem drogas. No Congresso americano, a lei tem amplo apoio de congressistas tanto do Partido Republicano quanto do Partido Democrata, mas a votação, por enquanto, não tem data para ocorrer. Atualmente, a SOPA está no Comitê de Justiça do Congresso.




Para que privatizar se temos reservas internacionais suficientes para investir no Brasil?

3 de Janeiro de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

As contradições do modelo de gestão neoliberal escolhido pelos nossos governantes são evidentes.

O governo da petista Dilma, mesmo enfrentando a oposição de sua própria base de sustentação social,  se prepara para entregar à iniciativa privada importantes segmentos na infraestrutura nacional.

Já nas próximas semanas devem ocorrer dois vultosos leilões:

  •  18 de janeiro: leilão de um trecho de 476 quilômetros da BR-101 no Espírito Santo, com investimento de R$ 2,1 bilhões nos 25 anos de contrato.
  • 6 de fevereiro:  leilão dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília, com previsão é de investimentos de R$ 15,9 bilhões.

Além destes outros estão previstos ou em fase de estudos:

  • março:  leilões de transmissão de energia, com projetos como o sistema de Teles Pires.
  • sem data agendada:
    1. porto de Manaus, com investimento de R$ 1,4 bilhão;
    2. trechos mineiros das rodovias BR-040, BR-116 e BR-381;
    3. outorga de 70 áreas para uso das frequências de 3,5 GHz nas telecomunicações.
    4. trem de alta velocidade Rio-São Paulo-Campinas, cujo edital deve sair até março.

Já os governos tucanos de São Paulo, Paraná e de Minas Gerais também querem entregar bilhões à iniciativa privada.

Em São Paulo, seis projetos de trens de passageiros e de metrô – em diferentes fases de estudo, projeto ou modelagem – somam perspectivas de investimentos de R$ 13,1 bilhões.

Em Minas, há dois projetos em estudo: a ampliação do sistema de produção de água do rio Manso e a concessão para construir, manter e operar a infraestrutura de tratamento e destinação final de resíduos sólidos de Belo Horizonte.

No Paraná, a privatização da Saúde, já aprovada pela base aliada do tucano Beto Richa na calada da noite em 06 de dezembro de 2011, será efetivada. Dentro da jornada privatizante do governo Richa, Sanepar, Copel e Celepar, estão na mira dos gestores privatizadores que se apossaram do governo estadual.

Segundo previsões a União e governos estaduais têm planos de leiloar em 2012 concessões na área de infraestrutura que exigirão investimentos de R$ 90,2 bilhões ao longo dos contratos.

Agora a pergunta que não quer calar é:

- Por que nossos gestores optam por uma privatização que, em 2012, exigirá investimentos de R$ 90 bilhões, quando as reservas internacionais do Brasil em 30/12/2011, publicadas em 02/01/2012 pelo Banco Central do Brasil, são de US$ 352.012.000.000,00 (+ de US$ 352 bilhões), ou seja, R$ 657.417.611.200,00 (+ de R$ 657 bilhões), segundo a tabela de conversão do próprio Banco Central em 02 de janeiro de 2012?

Nos anos 1990, a justificativa para as privatizações era a “falência generalizada” da União, estados e municípios, que segundo os neoliberais foram mal geridos e estavam sem caixa.

O que vemos em 2012 é exatamente o contrário: União, estados e municípios tem muita bala na agulha e estão prontos a gastar os tubos em 2012, ano eleitoral. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, por exemplo, tem R$ 12, 7 bilhões para gastar neste ano que começa.

Trocando em miúdos, os neoliberais seguem com sua ladainha privatista, como um mantra, até mesmo quando já não existam mais dados objetivos e concretos que possam ser usados para justificá-la. Pura ideologia, um versão completamente falseada da realidade.

Sem dúvida,  a responsabilidade fiscal e financeira do país deve ser preocupação de qualquer governante, mas por que entregar à iniciativa privada importantes objetos da infraestrutura nacional ao mesmo tempo em que mantemos nossas economias aplicadas no exterior a juros baixíssimos, muito inferiores ao que nós mesmos pagamos internamente? Por que seguimos financiando a zorra financeira de EUA, Europa e seus bancos geradores da crise financeira mundial?

Se a ideia do governo central é rever a remuneração da privatizações feitas na época de FHC baixando a taxa de retorno para 6%, não fica difícil concluir que seria mais vantajoso ao governo e ao país aplicar os recursos das reservas internacionais nos investimentos de infraestrutura nacional garantindo para si os 6% de retorno sobre o capital investido. Lá fora não há papel nenhum de país nenhum que pague 6%!

  • Para que privatizar?
  • Para pagar contas de campanha?
  • Para deixar claro que as pessoas que elegemos são incompetentes para administrar efetivamente o bem público?
  • Para confirmar o lema: “Eleição se ganha com a Esquerda, mas se governa com a Direita”?



O governo estuda reduzir remuneração das estradas privatizadas por FHC

3 de Janeiro de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

O governo pretende reduzir a taxa de retorno para os novos investimentos da CCR e Triunfo, que têm concessões de algumas das primeiras estradas federais licitadas há 15 anos.

O contrato firmado com o governo do tucano FHC em 1995 garante aos grupos que exploram rodovias, como a Dutra, uma taxa interna de retorno sobre o investimento de até 20% – número alto se comparado ao das concessões dos anos 2000, em torno de 8%.

A intenção do atual governo é que os desembolsos, que podem somar R$ 2,5 bilhões e visariam melhorar as rodovias, sejam feitos pelas concessionárias a uma remuneração de 6% de taxa de retorno sobre o investimento,  muito menor do que a praticada nos contratos firmado na época de FHC. Com isso o Governo Dilma pretende desonerar a tarifa do pedágio, considerada cara.

Caso não concordem, as empresas podem até ter seus contratos rescindidos.