Até o presente momento a Polícia Federal não ouviu os portuários que presenciaram a tortura e os marinheiros que se encontravam no navio da marinha que estava ao lado. Estes também teriam presenciado os fatos.
A PF só ouviu o comandante do navio e os dois africanos, cidadãos de Gana, ainda no interior do navio.
Tanto o comandante como os africanos, que se econtravam diante de seus agressores, negaram os fatos.
O navio já foi liberado e os africanos ficaram sob custódia da PF,que alega afirmar não saber onde eles se encontram.
Se você puder prestar sua solidariedade, denuncie o caso e entre em contato com a Embaixada de Gana em Brasília pelo telefone (61) 3248-6047 ou por e-mail embghana@hotmail.com
Entenda o caso
Ilhéus: Africanos são encontrados em convés de navio de carga
O presidente do Sindicacau Luiz Fernandes Ferreira Andrade irá solicitar uma apuraçao rigorosa de um possível espancamento de dois africanos de Gana que vieram clandestinamente no navio de cacau destinado para as empresas Cargill,ADM e Barry em Ilheus e Delfi Cacau Brasil em Itabuna. O navio está atracado no porto de Ilhéus desde o dia 20/03/2012.
Confira a noticia do Blog do Agravo:
Ilhéus: Africanos são encontrados em convés de navio de carga
Por Jamesson Araújo
Dois homens de origem africana foram descobertos escondidos no convés de um navio de carga na manhã de sexta-feira (23), de acordo com a Polícia Federal em Ilhéus, região sul da Bahia. O flagrante foi feito pelos tripulantes da embarcação, destinada ao transporte de cacau, e que já estava atracada no porto da cidade desde terça-feira (20).
Segundo a delegada federal Denise Cavalcanti, eles viajaram sete dias da África até a Bahia de modo clandestino, já que não possuem autorização legal. Eles são de Gana, mas iniciaram viagem a partir da Costa do Marfim. A polícia não tem conhecimento, até o momento, sobre a motivação da viagem. Um funcionário do porto afirma que são três africanos, em vez de dois, mas a polícia não confirma esta informação.
Os procedimentos judiciais para a deportação já foram abertos na Vara Federal, em Ilhéus, e só deve ser continuados na segunda-feira (26). Enquanto os trâmites são providenciados, eles ficam dentro da embarcação, custodiados pelo comandante. “O processo é complexo, tem uma parte administrativa e outra jurídica. Eles ficam aqui sob responsabilidade da companhia marítima, que deve fornecer a vigília, até que os procedimentos sejam resolvidos. Por enquanto, não há prazo”, explica a delegada.(G1 Bahia)
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