“O pessoal do MST me pediu licença para editar uma versão do livro para as crianças e adolescentes, em forma de história em quadrinhos. É claro que eu dei a licença. E tem mais novidade. Vai sair o CD do Privataria com músicas que fiz a alguns anos e que precisam de uns ajustes”, revelou Amaury durante o debate realizado na noite de 19/01 em Curitiba.
Alguém lembrou que a privataria tucana não acabou mas continua avançando no Paraná e em outros estados através da “terceirização” da saúde e da cultura, decidida com apoio de deputados aliados do governador Beto Richa sem ouvir em nenhum momento a população. Propõe-se entregar um relatório completo do processo dessa votação, acompanhado dos nomes dos deputados e das empresas que apoiaram suas campanhas eleitorais (obtidas no TRE), para o Amaury incluí-lo no “Privataria II”, em elaboração.
Amaury afirmou que só escreve com fatos e documentos que provem as denúncias, cabendo às entidades fazer os documentos chegarem até ele.
Os presentes quiseram saber se Amaury acha que a CPI da Privataria sai ou não sai.
“Depende da pressão popular. O livro sozinho já tem dados e informações documentais mais que suficientes”, responde Amaury que, humoradamente, completa: “Meu filho é ‘filho’ do Banestado. Foi feito em Nova Iorque por causa do Banestado. É a minha CPI e vou voltar a ela no Privataria II”.
Ao final do debate formou-se uma fila para os autógrafos, incrivelmente organizada.
“Êita povo prá gostar de fila, sô”, brincou Amaury, pegando a caneta para autografar dezenas de exemplares.
Vendendo dez exemplares de uma vez para um dirigente da associação dos ex-funcionários do privatizado Banestado, William diz que “Curitiba lançou a ideia e o bloqueio da mídia e das redes de livrarias está sendo vencido pelos convites para as dezenas de atos iguais a este que acabamos de assistir.”
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