Com um novo grupo e com novas nomenclaturas reiniciamos nossas discussões que perpassam sobre a filosofia do software livre, liberdade na internet e direitos autorais.
O NTE (Núcleo de Tecnologia Educacional) passa a ser o NTM (Núcleo de Tecnologia Municipal), atendendo as necessidades de organização do MEC e os Coordenadores das Salas Informatizadas são conhecidos agora como Auxiliares de Ensino de Tecnologias, atendendo a uma necessidade organizacional da Prefeitura de Florianópolis. Além do nome, a maioria dos professores auxiliares de tecnologias são iniciantes nessa função. Conheceram a proposta do NTM este ano e estão engajados em fazer um trabalho de qualidade nas Salas Informatizadas das escolas.
No encontro do dia 19 de maio retomamos nossas reflexões e para desencadear as discussões assistimos o documentario "Rip a remix - manifesto", disponível no youtube em 9 partes e legendado:
http://www.youtube.com/results?search_query=rip+a+remix+manifesto+port+&aq=f
Criamos um mapa conceitual e a partir dele foram aparecendo questões que precisariam ser investigadas com maior propriedade. Em grupos as questões foram definidas e começaram a ser desvendadas. As conclusões serão contadas atraves da linguagem dos quadrinhos em qualquer software de edição de desenho ou de quadrinhos. Como sugestões:
http://www.maquinadequadrinhos.com.br/Intro.aspx
No encontro de junho demos continuidade a pesquisa, ao planejamento da história e a reflexão sobre a utilização da linguagem dos quadrinhos.
AS postagens a seguir são caminho e o resultado do trabalho dos grupos nesse processo investigativo.
Mais links:
file:///var/tmp/kdecache-professor/krun/6817.0.criativos-comuns
Direitos Autorais X História em Quadrinhos
28 de Julho de 2010, 0:00 - sem comentários aindaGrupo: Angélica, Catia, Laura e Mirian.
A atividade, nesse dia, inicia com a exibição do documentário "Rip a Remix: o manifesto" dirigido pelo ciberativista Brett Gaylor. O documentário trata de temas como direitos autorais, propriedade intelectual, compartilhamento de informação e a remissagem de músicas; assuntos polêmicos que nos fez refletir e discutir.
Em seguida construímos um mapa conceitual para organizar e visualizar com clareza as etapas a serem percorridas.
Nossa equipe, Miriam, Laura, Angélica e Cátia optou por pesquisar sobre o tema: Direitos Autorais e responder a questão: Por que devemos citar referenciais em uma pesquisa?
Através da pesquisa na internet obtemos e registramos muitas informações. E o desafio maior se concentrou no momento de transcrever a nossa pesquisa, ou seja, as nossas descobertas no formato de histórias em quadrinhos.
As principais dificuldades foram:
- Como elaborar diálogos curtos com tantas informações?
- Como escolher os personagens e os cenários adequados ao contexto?
- Como criar uma história interessante para o público alvo?
O ToonDoo, site sugerido para a construção da história em quadrinhos, nos forneceu as ferramentas adequadas e o grupo superou as dificuldades anteriormente levantadas e concluiu a tarefa.
Para ler a nossa história clique: HTTP://salainformatizadajoaogoncalves.blogspot.com
Conclusão
Consideramos o conteúdo estudado muito importante, pois muitas vezes não nos damos conta de que como educadores devemos ser mais exigentes e profissionalmente éticos. Devemos entender que quando nos apropriamos de um determinado conhecimento/conceito/trabalho/ciência , etc, estamos utilizando em benefício próprio e com isto utilizando para determinados fins que podem ser importantes ou não. Essas informações quando chegam até nós, devemos lembrar que muitas pessoas as utilizaram para estudos e pesquisas e, portanto, registrar essas fontes é senão nossa obrigação.
Percebemos que a linguagem das HQs pode ser utilizada tanto para temas livres, como também, para temas dirigidos. E o que mais nos surpreendeu foi que os conteúdos aparentementes sérios podem ser apresentados no formato de uma HQ, sem perder o humor característico de uma boa HQ. Observamos ainda que foi de suma importância o planejamento na criação de uma HQ e destacamos os seguintes pontos:
1. Pesquisar e conhecer o assunto.
2. Planejar o percurso.
3. Definir o público alvo.
4. Selecionar: diálogos, cenários, balões, etc.
5. Texto atrativo e informativo, com sequência lógica dos fatos.
6. Imagens seguindo a sequência dos fatos.
7. Revisão de texto/ contexto/ imagens..
8. Avaliação do produto.
Referências Bibliográficas
www.wikipedia.org.br. Acesso 19 de junho de 2010.
www.quatrocentos.com/tec_web/refere/index.html. Acesso 19 de junho de 2010.
http://web.utk.edu/~hokmamn/why.html. Acesso 19 de junho de 2010.
Direitos Autorais
20 de Julho de 2010, 0:00 - sem comentários aindaGrupo: Bianka, Márcia Cristina e Patricia Cavalcante
O vídeo Mix e Remix nos esclareceu e nos fez refletir sobre os Direitos autorais, monopólio, domínio público, capitalismo, cultura e tudo que envolva a arte e criação, principalmente mostrando que por causa dos Direitos Autorais não é possível que a partir de algo pronto se crie algo novo.
Realizamos algumas leituras sobre o tema, tentando entender um pouco mais como funciona os direitos autorais, pesquisamos a lei que está sendo estudada para a revisão dos direitos autorais, como irá ficar depois de aprovada. O Ministro da Cultura (Juca Ferreira) no ultimo dia 20 prorrogou por mais 40 dias o debate sobre a revisão, alegando que ainda não se está claro de como irá ficar. Mas uma coisa é certa, não podemos estar burlando as leis do direito autoral, tudo o que se pega do outro é preciso citar, para que não haja incomodação no futuro.
Assim sendo, depois de todas essas leituras, construímos o Mapa conceitual, nos inspirando nos textos e no vídeo, já que com sua abordagem pudemos visualizar o quanto se ramifica e é extenso esse assunto. Para darmos continuidade, escolhemos construir uma História em Quadrinhos de uma forma popular e que a criançada pudesse entender.
Para a produção da História em Quadrinhos, foi nos mostrado e propostos alguns sites, e acabamos escolhendo o “TOODOO”, porque vimos que este site nos proporcionaria um leque grande de opções, é mais divertido, com cenários coloridos e vários personagens, estimulando a criatividade dos educandos.
Começamos planejando, escolhendo como seriam as tiras da HQ, em seguida criamos a história para que fosse mais fácil na hora de montar, mas nem sempre o que planejamos nos é proporcionado pelo site e aí começaram as adaptações, parece que não vamos conseguir, pois as idéias têm que conciliar com as ferramentas, porém acabou sendo prazeroso por conter também muitas opções.
Então, saiu esta historinha baseada na nossa realidade dentro da escola, não esquecendo dos detalhes do cenário, usando um pouco de humor através de um dialeto típico manézinho, expressando a problemática de forma sutil e engraçada.
Ai está o link para que vocês possam conferir.
http://www.toondoo.com/bookEmbed.jsp?bookid=221313
Diferenças entre Software Livre e Software Proprietário
8 de Julho de 2010, 0:00 - sem comentários aindaGRUPO: Andressa Danielle Silva, Diane Schlieck, Gisely Córdova
O vídeo Rip a Remix foi de grande inspiração para que pudéssemos parar para refletir acerca dos direitos autorais, domínio público, cultura, entretenimento e também sobre mercados capitalistas e monopólios. Pensando que a ciência, a cultura e as artes, na maioria das vezes se inspiram em algo que já foi feito, descoberto, criado, fica complicado entender a lei dos direitos autorais que não possibilita que se faça uso de qualquer criação para uma nova criação.
Feito o mapa conceitual inspirado neste vídeo, nosso grupo decidiu abordar a problemática das diferenças entre software livre e software proprietário. A pesquisa sobre esse tema foi bastante simples, pois há diversas referências de sites que retratam este assunto, e a maioria deles possui uma linguagem bastante clara e acessível.
A atividade proposta foi de abordar os temas do mapa conceitual utilizando História em quadrinhos. Optamos por utilizar as ferramentas disponíveis na “Máquina de Quadrinhos”. Este site é bastante colorido, na língua portuguesa e traz os personagens da turma da Mônica. Porém, tivemos dificuldades com relação à poucas opções de cenários, balões e expressões dos personagens. Não é possível modificar o tamanho do texto sem modificar o tamanho do balão. Logo, são poucas opções de variação e todas já formatadas, ou seja, não é possível fazer nenhum tipo de edição seja em cenário ou personagem. No pacote que utilizamos também não conseguimos acentuar as palavras. orém, não estamos desmerecendo as ferramentas, acreditamos que seja uma excelente forma de começar a trabalhar as Hq's com os alunos, suas linguagens, cenários, temporalidades, visto que diante de poucas opções eles possam se concentrar no que é realmente mais importante na atividade, pois quando os alunos se veem diante de muitas opções de cores e etc, eles deixam de se preocupar com o conteúdo e passam a se concentrar somente na estética, nos detalhes.
Nossa história foi feita de maneira bem simples e com linguagem informal, num diálogo entre Cebolinha e Cascão. Tivemos um pouco de dificuldade em sintetizar todas as informações pesquisadas anteriormente, inclusive pelo fato de que o texto foi de primordial importância para a compreensão da história, uma vez que os elementos não textuais disponíveis não davam conta de transmitir a mensagem desejada. Acreditamos que a problemática foi respondida sim, porém sem se estender em detalhes, pois o objetivo de uma história em quadrinhos é que seja breve e dinâmica.
Acesse o link e confira a nossa história S.L X S.P.
