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7 de Dezembro de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Grupo de desenvolvimento de software e coisas legais para MSX

25 de Julho de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil

Grupo de desenvolvimento de software e coisas legais para MSX

Após um bom tempo conversando com diversos amigos de listas de discussão para MSX, principalmente na MSX-All e MSXBR-L, finalmente coloquei em prática a idéia de criar uma lista específica para o desenvolvimento de software para MSX e outras plataformas old skool.

MSX trademark

Em conversa com o amigo Nivardo Cavalcanti, principal incentivador da nova lista, chegamos a uma idéia de que a mesma deveria tratar basicamente de desenvolvimento de novos projetos de software para oMSX, principalmente porque hoje temos, finalmente no Brasil, muita coisa legal em hardware, como placas de rede baseadas em Obsonet, placas de som baseadas em Moonsound, placas gráficas baseadas na V9990IDE Sunrise-like e apesar de tudo isso, a quantidade de software para todas essas tecnologias é quase nula.

Então a idéia da lista é estudar toda a camada de software embutida em cada uma dessas tecnologias, documentar e difundir o conhecimento sobre esses e outros novos hardwares e por ultimo criar peças de software, ou bibliotecas, para controlar cada um desses dispositivos, possibilitando assim a criação de novos softwares, do mesmo nível dos existentes em outras plataformas mais modernas.

Com isso, na data de hoje, estou anunciando a criação do Grupo de desenvolvimento de software e coisas legais para MSX e afins, que está no Google Groups no endereço abaixo:

http://groups.google.com/group/gdmsx

Espero a visita e inscrição de todos os que são entusiastas da tecnologia MSX ou qualquer outra plataforma retrô, ou até mesmo aqueles que gostam de hackingarduino ou aos que são simples entusiastas de tecnologia em geral, sintam-se em casa.

Arduino Uno logo

 

Qualquer discussão sobre tecnologias, impossíveis ou não, podem e devem ser fomentadas no grupo. Em nosso grupo, nunca peça desculpas por alguma pergunta que você acredita ser simples ou idiota demais, pois certamente não é simples nem idiota, ou seja, toda pergunta é válida e importante, pois muitas vezes perdemos a oportunidade de desenvolver excelentes idéias por medo de expô-las.

Bom, é isso, vida longa ao novo Grupo de desenvolvimento de software e coisas  legais para MSX e afins.

[]‘s
PopolonY2k 



Analise Emulador de Drive (Victor Trucco).

7 de Maio de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil

Analise Emulador de Drive (Victor Trucco).

Um pouco de história.

Me lembro que na década de 80 ter um computador era algo incomum para a maioria das pessoas e quem possuia um, ou era da área ou entusiasta em tecnologia, ainda mais por se tratar de um item caro. Quem se aventurava pelo mundo dos computadores logo percebia que ter um computador e ter um meio de armazenamento com grande capacidade e principalmente veloz, era essencial.

Nesse cenário de nossa micro-informática embrionária um item caro se tornou tão importante quanto o próprio computador…o disk drive.

Naquela época tinhamos basicamente, aqui no Brasil, dois formatos de drives e disquetes dominantes, eram eles os de 5/14” e 3/12”, sendo que até o final da década de 80, dominavam os de 5/14” com 360Kb de capacidade de armazenamento e os de 3/12” com capacidade de 720Kb de armazenamento. Mais tarde, no inicio da década de 90, tivemos um upgrade de capacidade para cada um desses formatos, os de 5/14” chegando a 1.2Mb e os de 3/12” a 1.44Mb.

MSX e os drives

A linha MSX era um bem servida de periféricos e no Brasil tivemos alguns fabricantes de interfaces e drives de boa qualidade, sendo os maiores destaques a DDX, Microsol, DMX e finalmente a Gradiente que embutia interface e drive em seus computadores MSX (Expert DDPlus).

Tempos modernos

Muito tempo se passou e ao contrário da crença de que um hardware antigo certamente ficaria relegado ao empoeiramento e esquecimento, computadores como o MSX sobreviveram ao tempo, inclusive com upgrades e adaptações de periféricos modernos ao hardware antigo bem como criação de novos softwares.

É exatamente sob esse cenário que surge um novo item no cenário dos computadores antigos…. o Emulador de Disk Drive do Victor Trucco.

Emulador de drive (www.victortrucco.com)

Desde o ano passado tenho o Emulador de Disk Drive que adquiri do próprio autor via site do Mercado Livre, na época. Após adquirir também uma interface de drive DDX, finalmente consegui colocar o emulador em funcionamento, seguindo as instruções do próprio fabricante conforme descrito nessa página:

http://www.tk90x.com.br/Perifericos_EmuDrive_AntesDeUsar.html

Emulador de drie Victor Trucco.

Emulador de drive do Victor Trucco

Pré-requisitos

Os pré-requisitos aqui descritos são acessórios essenciais mas que não vem junto com o produto, devendo ser adquiridos separadamente.

O emulador de disk drive necessita de uma fonte com saída de no mínimo 7.5v (DC) e o próprio fabricante me informou que as fontes utilizadas podem ser de 7.5v, 9v e 12v (DC). Eu testei em cada uma dessas voltagens, com uma dessas fontes (“xing-ling”) encontradas na Santa Efigênia (SP) com seletor de multiplas voltagens de saída, e com todas o produto funcionou perfeitamente.

Segue abaixo as especificações da fonte que utilizei:

7 OUTPUT A.C – D.C ADAPTOR

INPUT  – 110V/220V (AC)
OUTPUT – 7.5V, 9V, 12V (DC)
CURRENT: 1000mA MAX

Fonte xing-ling

Fonte utilizada no emulador de dik drive

O cabo, que liga o emulador de drive a interface de drive do computador, também é pré-requisito importante e essencial para o funcionamento do emulador de disk drive, por isso o autor mostra através de um link em sua página, como fazer um cabo (“desinvertido”) que funciona no emulador usando como base um cabo de disk drive de PC, demostrando o passo a passo para adaptar o cabo para funcionar com o emulador de disk drive.

Eu segui exatamente as instruções descritas pelo fabricante para desinverter um cabo de PC, conforme descrito no endereço http://www.tk90x.com.br/Perifericos_EmuDrive_CaboDrive.html e funcionou logo no primeiro teste.

Funcionamento

O funcionamento do emulador é simples, basicamente ele trabalha da mesma forma que um disk drive comum porém o meio de armazenamento agora é um SD ao invés de disquetes magnéticos. O conceito de disquete ainda existe para emulador de disk drive e na verdade um disquete é agora um arquivo em um formato especial que o emulador de disk drive entende, similar as imagens de discos (.dsk) utilizados pela maioria dos emuladores de MSX existentes, como o fMSX e o BlueMSX.

O SD Card utilizado deve estar formatado com FAT32, operação essa possível em qualquer PC/Mac ou outro computador que tenha uma interface de SD Card e que possa formatar um filesystem no padrão FAT32.

O emulador de disk drive foi testado com um SD Card comum e também com um SDHC (SD High Capacity – 4Gb até 32Gb), das marcas DaneElec e SanDisk respectivamente. É importante ressaltar a compatibilidade com o SDHC que é um padrão mais novo (2006) de alta capacidade e com isso vários dispositivos antigos não funcionam com esse típo de cartão de memória atual, entretanto o emulador de disk drive funciona respeitando completamente a especificação SDHC, conforme informação recebida do próprio fabricante do emulador.

O suporte a SDHC pelo emulador, para mim, é a melhor e maior vantagem desse produto uma vez que, no caso do MSX, se utilizarmos um SDHC de 4Gb poderemos armazenar praticamente tudo o que existe no universo MSX e até outros arquivos alheios ao emulador. Resumindo, capacidade de armazenamento não será problema daqui pra frente.

A interface do emulador de disk drive com o usuário é bem simples, não necessitando nenhuma configuração adicional, basta ligar, selecionar a imagem de disco a ser utilizada e montar o arquivo que será utilizado como “disquete” pelo computador.

Conforme imagem do emulador abaixo, podemos ver 3 botões do lado esquerdo do SD Card, esses botões são utilizados para a navegação na árvore de diretórios do SD Card (botões laterais) e seleção da imagem desejada (botão central). Para ejetar um disco (imagem), basta segurar por alguns segundos o botão central.

 

Emulador Victor Trucco

Emulador de drive (Victor Trucco)

Software de conversão de imagem .dsk para o formato do emulador.

Quem é usuário de emuladores de MSX, como o BlueMSX e OpenMSX, já está bastante habituado ao uso de dois tipos de imagens diferentes, os famosos arquivos .rom (imagens de cartuchos) e os arquivos .dsk (imagens de discos).

O emulador de discos trabalha com um formato próprio de discos que devem ser convertidos através de um software feito pelo próprio fabricante e que está disponível no endereçohttp://www.tk90x.com.br/arquivos/ConversorEmu1.2.rar para download.

A idéia de manter um formato único no emulador é uma boa idéia uma vez que a lógica de conversão de novos formatos fica no software externo e não embarcado no emulador, o que o limitaria futuramente caso novos formatos sejam suportados pois seria necessário atualizar o software embarcado do emulador para cada novo formato. No caso de manter a lógica de conversão em um software externo, temos a possibilidade de atualizar o software e redistribuir o executável pela internet, o que é mais simples e fácil.

O software de conversão suporta vários formatos, conforme listados abaixo:

TRD e IMD = TK90X, TK95 e ZX Spectrum
ADF e ADZ = Amiga
ST e MSA = Atari ST
DSK, IMG, IMD = MSX, PC e outros

A imagem resultante, utilizada pelo emulador, feita pelo software de conversão tem sempre o tamanho de 1961Kb, nos testes que realizei com conversão de imagens .dsk de 720kb, ou seja, a imagem resultante tem um acréscimo de quase 2 discos e meio de 720Kb para cada imagem de 720Kb convertida.

Em um primeiro momento tive a impressão que o software embarcado que implementa o formato da imagem aceito pelo emulador poderia ser otimizado futuramente e talvez realmente isso possa ser feito um dia e, após a explicação do autor do projeto, cheguei a conclusão de que isso não será possível sem uma otimização também no hardware do emulador.

Abaixo vou reproduzir um trecho do email que troquei com o autor do emulador, Victor Trucco, que explica porque o formato da imagem gerada para o emulador é maior do que o da imagem original:

[Victor Trucco] – “O formato do emulador na prática é um arquivo que simula o “sinal elétrico” que a interface Shugart receberia. Fiz desse jeito por dois motivos.

1 – Existem centenas de padrões de disco usados por emuladores e para um simples PIC aceitar todos os padrões, seria completamente irreal com a tecnologia atual.
2 – Velocidade. Se o PIC tivesse que converter os bytes nos sinais elétricos, o emulador teria somente metade da velocidade de um drive. Com a pré conversão, a velocidade ficou na casa dos 97% do drive, precisando ainda de um leve overclock para chegar a velocidade real.

Sobre o tamanho, não considero relevante, visto que tudo que existe para MSX por exemplo não ocuparia nem um SD de 2GB, mesmo após as conversões.”

Ou seja, por limitações de performance do hardware, o formato foi desenvolvido para diminuir o trabalho de processamento do microcontrolador central do emulador, otimizando assim a performance do produto.

Sobre o software de conversão, o autor do emulador de drive me informou que o mesmo está descontinuado, ou seja, não haverá inclusão de novos formatos ao software conversor desenvolvido pelo autor do emulador, porém as informações sobre o formato suportado pelo emulador (VTR) foram repassadas a Jean François Del Nero, que também é conhecido por fabricar um emulador de discos popular a usuários do Atari ST e Amiga, conforme visto no endereço,http://hxc2001.free.fr/floppy_drive_emulator/index.html onde o mesmo já incluiu o suporte ao formato enviado pelo autor do emulador brasileiro, Victor Trucco.

Del Nero já disponibilizou binários e fontes (Open Source – GPL) de seu conversor nos seguintes endereços:

Binário Windows

http://hxc2001.free.fr/floppy_drive_emulator/HxCFloppyEmulator_soft.zip

Fontes

http://hxc2001.free.fr/floppy_drive_emulator/HxC_Floppy_Emulator_soft_src.zip

O interessante é que o conversor de Del Nero funciona em Windows, Mac, Linux e provavelmente pode ser compilado para diversos UNIXes devido a compatibilidade com Linux, ao contrário do software conversor disponibilizado por Victor Trucco que só funciona na plataforma Windows.

Abaixo segue uma lista de pontos de destaques e de melhorias para o projeto no futuro. Alguns desses pontos, ou até todos, não serão suportados futuramente pelo fabricante desse produto, porém deixo registrado para que outros fabricantes possam considerar essas possibilidades na construção de produtos similares.

Pontos fortes

  1. Suporte a SD Cards de alta capacidade (SDHC), possibilitando ter um total de até 32Gb suportados pelo padrão;
  2. Interface simples de operação;
  3. Bom suporte do autor ao produto, feito através de seu site e com um bom manual de operação disponível no endereço http://www.tk90x.com.br/Perifericos_EmuDrive_AntesDeUsar.html

 

Pontos de melhoria

  1. Otimização to tamanho imagem de disco aceita pelo emulador em projetos futuros, visando ampliar ou manter a performance de acesso aos dados do disco porém utilizando menos espaço em disco;
  2. Possibilidade de atualização do software embarcado do emulador em futuras versões do produto;
  3. Adição de uma seção de “Throubleshoot” no site, com os problemas comuns que os usuários possam ter na instalação e/ou operação e suas soluções;

 

Conversa com o fabricante (Victor Trucco)

Segue abaixo algumas perguntas, após algumas trocas de email, que fiz diretamente ao autor do emulador, Victor Trucco, que prontamente me respondeu e a quem deixo aqui meus agradecimentos.

[PopolonY2k] Quero lhe fazer mais algumas perguntas sobre o emulador, visando melhorar meu review. O formato do arquivo convertido (aceito pelo emulador) tem um tamanho fixo de 1961Kb aproximadamente, porém o formato comum em um MSX é de 720Kb, entretanto quando esse disco de 720kb é convertido para o formato do emulador ele fica com esse tamanho de 1961Kb, quase 2 discos e meio a mais do que a imagem de um 720kb do MSX.

[Victor Trucco] – O formato do emulador na prática é um arquivo que simula o “sinal elétrico” que a interface Shugart receberia. Fiz desse jeito por dois motivos.
1 – Existem centenas de padrões de disco usados por emuladores e para um simples PIC aceitar todos os padrões, seria completamente irreal com a tecnologia atual.
2 – Velocidade. Se o PIC tivesse que converter os bytes nos sinais elétricos, o emulador teria somente metade da velocidade de um drive. Com a pré conversão, a velocidade ficou na casa dos 97% do drive, precisando ainda de um leve overclock para chegar a velocidade real.

Sobre o tamanho, não considero relevante, visto que tudo que existe para MSX por exemplo não ocuparia nem um SD de 2GB, mesmo após as conversões.

[PopolonY2k] – A pergunta é se existe alguma forma de otimizar o uso dessa imagem para se aproximar ao tamanho do formato real utilizado pelo computador que utiliza o emulador ?

[Victor Trucco] – Não acredito, pelos motivos citados acima.

[PopolonY2k] – Outra pergunta é se futuramente vc pretende ampliar as funcionalidades do emulador, como por exemplo uma otimização do formato suportado por ele (caso não exista – conforme pergunta anterior) e se existirá a possibilidade de baixar um “update” em seu site e aplicar no emulador ?

[Victor Trucco] – Não acredito que existirá um update. Apesar de uma antiga vontade de incluir emulação dos padrões do Commodore e da Apple, a falta de tempo e foco em outros projetos me impedem. Mesmo que exista um update, não seria possivel aplica-lo de maneira fácil, somente me mandando o emulador para reprograma-lo.

[PopolonY2k] – Imagino que a próxima pergunta seja algo tecnicamente mais complicado pois pelo que vi no hardware, você usa um PIC para controlar as operações do emulador e para atualizar o mesmo o usuário deveria ter algum programador de PIC, ou algo do tipo, para “queimar” o novo software no mesmo, entretando existe alguma interface prevista de atualização ?

[Victor Trucco] – Não existe. Mesmo assim eu não poderia fornecer código aberto ou compilado para ele, por estar preso por contrato com empresas que trabalho.

[PopolonY2k] – Existe algum setup no emulador ? Me lembro que entrei nas configurações dele teclando alguma sequencia nos botões, porém não me lembro o que fiz.

[Victor Trucco] – Sim, existe, segurando um botao lateral e ligando a fonte. Mas o setup é somente para montagem interna ou casemods e dizem respeito a montagem do display e botao de proteçao.

[PopolonY2k] – Você tem interesse em continuar o desenvolvimento e produção desse produto ?

[Victor Trucco] – Não vou continuar o desenvolvimento, pelo menos a curto prazo. Venderei o restante sem pressa, conforme me pedirem, mas não acredito que vai haver novo lote. A produção é cara porque não tenho como pedir pequenas quantidades de componentes. Até mesmo a placa de circuito impresso custa uma soma “não-agradavel” para produzir.

Grande abraço.

Referências na internet

http://www.tk90x.com.br/Perifericos_EmuDrive_AntesDeUsar.html

http://www.tk90x.com.br/Perifericos_EmuDrive_CaboDrive.html

http://hxc2001.free.fr/floppy_drive_emulator/index.html

http://www.youtube.com/watch?v=rYK1bISiri0

 


Análise da Interface ATA IDE – Tecnobytes

22 de Abril de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil

Análise da Interface ATA IDE – Tecnobytes

O mercado nacional de hardware para MSX está bastante movimentado nos últimos 3 anos, sob minha percepção, pois são construídos pelos produtores independentes, muitas novidades bem interessantes para os saudosistas, hobbistas e entusiastas, como esse que vos escreve.

A coisa está tão boa para o MSX aqui no Brasil, que no momento em que escrevo esse review, estou me deliciando com os mais de 20Mb de arquivos MOD, que baixei a noite passada e que o meu Panasonic A1WX MSX 2+ ficou um bom tempo descompactando, onde os reproduzo agora através da minha OPL4 Shockwave, uma placa Moonsound-like e que finalmente podemos adquirir aqui no Brasil graças a produção de Ricardo Oazem daTecnobytes.

E por falar em Tecnobytes……

….para quem não se lembra, ou sabe, é uma produtora de hardware para MSX que vem desenvolvendo e comercializando coisas desde a década de 80/90 e que produziu naquela época uma placa compatível com as Panasonic FM-Pac, a famosa FM-Stereo.

E desde aquela época já percebemos o diferencial nas produções da Tecnobytes, que desenvolve produtos completamente compatíveis com os lançados no mercado internacional porém sempre com uma inovação extra, no caso da FM-Stereo, a característica Stereo dessa placa e sua qualidade sonora superior a FM-PAC original.

Bom, se inovação é a praia dos produtos da Tecnobytes, é bom sempre esperar algo diferenciado vindo deles e no caso da interface IDE o maior benefício, para mim, foi  a possibilidade de colocar o MSX no mesmo patamar de armazenamento existente no mundo dos PC’s,  considerando as devidas proporções, o que no final me tira o peso psicológico de que não estou vivendo e sim sobrevivendo no mundo MSX.

E por falar em sobrevivência….

…nós sobrevivemos……

….durante anos e anos com nossos disquetes e que mais tarde se transformaram em imagens .dsk para emuladores, como os fMSXOpenMSX e BlueMSX e graças aos BBS e a internet, esses programas também “sobreviveram” até os dias atuais.

Ganhamos tempo suficiente para conseguir desenvolver tecnologia e adequar os nossosMSX aos padrões mais atuais de armazenamento de dados, como as interfaces IDE.

Tecnobytes ATA IDE Interface

Interface IDE não é algo novo no mundo MSX, pois já existe desde o final dos anos 90, através do produtor internacional de hardware para MSX, a Sunrise. No Brasil uma interface similar já foi produzida e comercializada pela ACVS, que é um outro player que está, digamos, um pouco inativo no cenário MSX nos últimos anos e por último temos aTecnobytes, que vem produzindo hardware de forma mais constante, bem como produzindo algumas peças de hardware em edição limitada, como o caso das OPL4Shockwave e V9990 PowerGraph.

Sobre a IDE da Tecnobytes anotei algumas características, após alguns meses de uso, descritas abaixo:

  1. Possibilidade de utilização de dispositivos baseados em memória flash, ou Compact Flash.
  2. Pelo fato de ser uma interface Sunrise-like, tem compatibilidade total com os softwares produzidos para a interface da Sunrise, que são muitos, bem como podemos aproveitar qualquer especificação de funções da BIOS dessas interfaces, disponível na internet, para escrever softwares utilitários para essa interface.
  3. Possibilidade de atualização de BIOS, como a nova 2.50 (beta) que está saindo do forno do Laboratório da Tecnobytes, segundo informações do próprio Ricardo Oazematravés da lista MSXBR-L.
    .

MSX 2+ Panasonic A1WX + Interface ATA IDE Tecnobytes.

Limites das IDE’s no MSX.

WARNING
Apesar de possível o uso de dispositivos com qualquer capacidade nas interfaces IDE para MSX (Sunrise-like), existem limitações quanto ao número de partições que essas interfaces podem endereçar no MSX, que chega ao valor máximo de 31 partições.

O sistema operacional do MSX (MSXDOS) também tem limitação de trabalhar com FAT12 que por sua vez pode endereçar até 32Mb, ou seja, poderíamos endereçar o máximo de 31 partições com 32Mb, totalizando aproximadamente 1Gb, ou seja, dispositivos com 2Gb4Gb, ou 6Gb não seriam aproveitados em sua totalidade.

Porém existe a possibilidade de utilização do MSXDOS2, que com o devidopatch aplicado, poderá suportar partições com FAT16, aumentando assim a capacidade de endereçamento do sistema operacional, que passará suportar partições de até 2Gb. Infelizmente, esse patch é um software residente que deve ser carregado após o boot do sistema operacional, ou seja, você deverá ter pelo menos uma partição comFAT12 configurada em seu disco, para a carga inicial do sistema operacional, podendo deixar as demais com FAT16, por exemplo, possibilitando assim o uso completo de dispositivos acima de 2Gb até aproximadamente 60Gb.

Acredito que a versão 2.44 do MSXDOS2, liberada pelo pessoal da TNI conforme esse anuncio, suporte FAT16 nativamente sem a necessidade de softwares residentes, porém ainda não testei.

Apesar de existir a possibilidade de utilização da IDE com o MSXDOS, na prática sua utilização fica limitada pela falta de capacidade de manipulação de sub-diretórios por esse sistema operacional e também pelo fato do número máximo de arquivos possíveis por diretório no MSXDOS ser 512, e como o MSXDOS suporta 1 diretório apenas, logo temos um total de 512 arquivos possíveis em um dispositivo conectado à controladora IDE.

Mas quem em sã consciência irá utilizar um dispositivo de 1Gb, 2Gb, 4Gb ou 8Gb para armazenar 512 arquivos apenas ???

TIP
Existe a possibilidade de se burlar essa limitação do número de diretórios no MSXDOS e existe alguns comandos externos, cd.com, rd.com, md.com, que foram desenvolvidos e explicados em um artigo da Revista CPU na metade da década de 90, e que adicionam essa capacidade de manipulação de sub-diretórios no MSXDOS.

Entretanto, como esses comandos não são comandos built-in do sistema operacional, sua utilização requer malabarismos que praticamente impossibilitam o seu uso nesse sistema operacional, por isso ao utilizar uma IDE, prefira o MSXDOS2, que já possui todos os requisitos para manipulação de dispositivos de grande capacidade que uma interface IDEproporciona ao MSX.

Testes de compatibilidade

Realizei testes de compatibilidade com diversos dispositivos IDE, utilizando a interface ATA IDE Tecnobytes e o resultado dos testes estão descritos abaixo.

HARDWARE HOTFIX !!! IMPORTANTE !!!!
No dia 02/02/2011 a Tecnobytes, através de Ricardo Oazem, liberou naMSXBR-L um HotFix que corrige um problema de detecção de alguns dispositivos IDE, principalmente HD‘s.
Para as interfaces ATA IDE Tecnobytes construídas antes dessa data, oHotFix deve ser aplicado caso o usuário dessas interfaces estejam enfrentando problemas na detecção de dispositivos IDE.
No anúncio, o fabricante informou que caso o usuário não se sinta seguro de fazer o HotFix, basta enviar a interface a ele que a alteração será realizada.
O custo do capacitor cerâmico utilizado no HotFix, foi de R$0,10 (10 centavos) e o tempo que levei para aplicar esse Patch, foi de 1 minuto, ou seja, é muito simples.

Bug fix para o caso em que ocorre a mensagem WARNING! DATA CORRUPTION DETECTED! ao dar boot pela IDE. Esta correção consiste de um simples capacitor cerâmico de 1nf (102) ligado entre o pino 25 da IDE e o GND (Terra). Imagem cedida por Ricardo Oazem (Tecnobytes).

WARNING2
Apesar do MSX nem sonhar com transferências disponíveis a dispositivosIDE UDMA (Ultra DMA), que chegam a no mínimo 33mb/stodos os testes realizados com dispositivos que utilizam cabo IDE (Hard Disks,CDROM‘s, etc, …), antes do HotFix da Interface, só funcionaramquando utilizado um cabo UDMA (80 vias)sendo que quando testados com um cabo de 40 vias, esses dispositivos sequer foram reconhecidos.
Após o HotFix da Interface, os dispositivos passaram a funcionar com cabos IDE de 40 vias.

Teste de compatibilidade com Hard Disks.

Dispositivos HD’s são um dos principais motivos da existência do padrão IDE e também por muito tempo foi o sonho de consumo dos usuários de plataformas antigas da década de 80 e apesar de existir hoje dispositivos mais modernos e compactos, há ainda uma grande procura, no mercado, por  Hard Disks IDE. Por esse motivo, realizei alguns testes com alguns HD‘s disponíveis na minha bancada de testes.

São eles:

  1. Quantum Fireball 500Mb.
  2. Quantum Fireball lct 20.4Gb.
  3. Western Digital 160Gb SATA com adaptadores SATA->IDE.

.

Antes do HotFix da interface, apenas o Fireball 500Mb havia sido reconhecido, formatado e utilizado na interface IDE Tecnobytes e embora o Western Digital 160Gb SATA tenha sido apenas um teste despretensioso onde eu já esperava o seu não funcionamento, pois  o mesmo é instável até mesmo quando utilizado com adaptadores SATA->IDE no PC, a surpresa ficou quanto ao não reconhecimento e funcionamento do Quantum Fireball lct 20.4Gb, entretanto esse mesmo dispositivo funcionou após o HotFix disponibilizado pelaTecnobytes, confome descrito anteriormente.

Western Digital SATA + Adaptadores SATA-IDE (Hummmm....não no MSX).

WARNING3
Em teoria as IDE Sunrise-Like suportam qualquer Hard Disk, até mesmo os de 160Gb, porém na prática, conforme explicado anteriormente, essas interfaces só conseguem endereçar aproximadamente 60Gb desse dispositivo, devido as limitações do número de partições dessas interfaces, aliado ao limite de tamanho das partições FAT(12/16) do sistema operacional MSXDOS/MSXDOS2.

Teste de compatibilidade com CDROM’s.

Apesar de existir dispositivos de CDROM compatíveis com o padrão IDE e todos esses, em teoria, ter compatibilidade garantida com a IDE da Tecnobytes, resolvi fazer alguns testes com 2 modelos que estavam disponíveis aqui em minha bancada de testes.

São eles:

  1. LG RW 16x~40x.
  2. CDROM Genérico 56X (Xing-Ling).

.

WARNING4
Antes do HotFix da interface, esses dois dispositivos foram reconhecidos apenas quando utilizados com um cabo IDE 80 vias (UDMA) e após oHotFix, os mesmos funcionaram com cabos IDE 40 vias.

Fiz alguns testes, utilizando o pacote do MSXDOS2 e utilitários que está disponível no tutorial de instalação e configuração para IDE‘s Sunrise-Like no site da MSX Pró e após executar o comando IDECDEX.COM, o CDROM ficou mapeado como drive C: em meu MSXe a partir daí consegui navegar em diversos CD‘s de dados, validando assim o funcionamento desses dispositivos de CDROM na IDE Tecnobytes.

Teste de compatibilidade com DiskOnChip.

Um dispositivo bastante incomum, mas que testei também na interface IDE daTecnobytes, foi o DiskOnChip IDE.

Para quem não conhece, o DiskOnChip é uma tecnologia de Flash Disks desenvolvida pela empresa Israelense M-Systems, conhecida por ser a pioneira no desenvolvimento da tecnologia SSD e que no inicio dos anos 2000 foi adquirida pela SanDisk, empresa líder em tecnologia de armazenamento em memórias Flash.

Existem diversos tipos de DiskOnChip, que vão desde chips que podem ser integrados a dispositivos embarcados, até DiskOnChip já integrados a uma interface IDE, podendo ser conectados a PC‘s comuns, mas que geralmente são utilizados em dispositivos embarcados com arquitetura de PC comum, como por exemplo placas PC/104 e SBC (Single Board Computer).

Fiz um teste utilizando o meu DiskOnChip de 256Mb com a interface IDE Tecnobytes e a mesma não reconheceu esse dispositivo. Não fiz nenhuma pesquisa técnica sobre as capacidades da interface IDE presente no DiskOnChip M-Systems que possuo, em busca de algum requisito mínimo desse dispositivo e também  não consultei os limites da Interface IDE da Tecnobytes em busca alguma incompatibilidade entre a mesma e dispositivos desse tipo.

Caso a IDE Tecnobytes conseguisse reconhecer esse dispositivo, existiria um outro impecilho para seu uso no MSX, uma vez que DiskOnChip utilizam um FileSystemespecífico denominado TrueFFS, cuja implementação da camada gerenciadora deFileSystem do sistema operacional hospedeiro deve estar disponível para que se tenha acesso a dispositivos DiskOnChip, o que já acontece nos Sistemas Operacionais, Linux,Windows e todos os BSD‘s existentes.

Diversos DiskOnChip's

Teste de compatibilidade com Compact Flash.

Eu me aprofundei nos testes da IDE com dispositivos Compact Flash e cheguei a conclusão que , além de mais confiáveis e rápidos, os CF’s no MSX terão menos problemas de reconhecimento pela IDE no MSX do que qualquer outro dispositivo.

Quando iniciei minha bateria de testes com dispositivos Compact Flash na IDE Tecnobytesem meus MSX, fiquei receoso de que algumas marcas pudessem não funcionar devido alguma limitação tanto por parte da IDE quanto por parte do  Compact Flash, porém após fazer um estudo para escrever a segunda parte do Dossiê Storage Devices – Compact Flash, percebi que os Compact Flash, principalmente os mais modernos, são dispositivos extremamente inteligentes e que suportam diversos modos de operação, tanto como dispositivos USB ou IDE, suportando modos de transferência de dados mais rápidosUDMA ou mais lentos PIO, …… e independente de um Compact Flash ter suporte a UDMA e o MSX nem sonhar com uma taxa de transferência próxima  de um dispositivo UDMA(mínimo de 33Mb/s), os Compact Flash, devem suportar modos que possibilitem o seu acesso por dispositivos mais antigos, segundo as especificações atuais da Compact Flash Association, ou seja, por enquanto teoricamente, todo e qualquer Compact Flash que você adquirir, deverá funcionar em sua interface IDE.

Detalhes internos da Interface ATA IDE Tecnobytes (Imagem cedida por Ricardo Oazem)

Segue a lista de dispositivos Compact Flash que utilizei e testei com minha interface ATA IDE Tecnobytes:

  1. Transcend 4Gb UDMA;
  2. Dane-Elec 8Gb;
  3. Dane-Elec 2Gb;
  4. Memory Technology Company 256Mb;

.

De todos, o melhor que achei foi o Transcend 4Gb UDMA, pois me pareceu mais veloz do que os demais. Não fiz nenhum benchmark entre os Compact Flash, tarefa que deixarei para a segunda parte desse review, então a “medida” foi apenas baseada na percepção “visual“.

Dane-Elec de 8Gb é o que está rodando oficialmente em meu micro, devido a seu tamanho de 8Gb.

Passeando pela Santa Efigênia em São Paulo, encontrei um SanDisk de 32Gb UDMA que deve ser uma obra prima, pois são os inventores do Compact Flash. Devo admitir que “formigou” a mão para comprar….

Segue abaixo outros dispositivos de Compact Flash que obtive feedback por parte de usuários de IDE (Tecnobytes, ACVS, Sunrise) de MSX e que me reportaram funcionar bem.

  1. SanDisk Exteme III 2Gb;
  2. Kingston 4Gb;
  3. Kingston 1Gb;

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Compact Flash testados 100% compatíveis.

Para mim essa questão da compatibilidade está desmistificada e acredito que todas as marcas atuais funcionem bem com a Interface ATA IDE da Tecnobytes e talvez com as demais baseadas em Sunrise, porém fique atento ao adaptador de Compact Flash.

A maioria dos adaptadores de Compact Flash atuais tem suporte a DMA,  que a grosso modo é a presença de alguns pinos que interligam a IDE e o PCMCIA do Compact Flashpossibilitando a transferência de dados via DMA, que é bem mais rápida em hosts que suportam DMA.

Infelizmente suporte a DMA não é a realidade para interfaces conectadas aos slots de expansão no MSX, entretanto percebi que todos os  adaptadores de Compact Flash que tem suporte a DMA tem uma qualidade melhor e funcionam 100% com a interface ATA IDE Tecnobytes, quando se está utilizando dispositivos Compact Flash com suporte a UDMA, como o Transcend 4Gb UDMA.

Outros adaptadores CF->IDE sem suporte a DMA, causaram instabilidade no I/O, truncando os arquivos, quando utilizados com Compact Flash UDMA (Transcend 4Gb UDMA).

TIP
A ausência do suporte a DMA no adaptador não influencia em nada o uso de dispositivos Compact Flash não UDMA no MSX, porém ao utilizar umCompact Flash UDMA com adaptadores sem suporte a DMA, percebi que foi o diferencial para o inicio de falhas nas operações de I/O.
Acredito estar relacionado apenas a qualidade superior dos adaptadores com suporte a DMA frente aos que não tem suporte a DMA.
Lembrando que, caso você queira utilizar um Compact Flash UDMA em hosts que suportam UDMA (PC, etc ….), o primeiro requisito do adaptador é que tenha suporte a DMA e o segundo é que seja compatível com dispositivos UDMA.
Logo a minha sugestão é a seguinte, compre adaptadores que tem a inscrição DMA em uma, ou nas duas, de suas faces, pois é mais seguro que funcione estável em dispositivos Compact Flash com ou sem suporte a UDMA. Caso tenha a especificação do produto em mãos, verifique também se o adaptador tem suporte a UDMA.

Notícias do Front:

Boas notícias quanto ao desenvolvimento de produtos baseados em tecnologia IDE pelaTecnobytes, pois o próprio autor já informou em um anúncio na lista MSXBR-L, que está desenvolvendo uma nova BIOS (2.50 beta) e que a mesma possibilitará suporte a FAT16nativo, ou seja, em breve não necessitaremos da FAT12 para dar o boot na IDE, para mim esse é um primeiro passo para a FAT32.

Outra excelente notícia é que juntamente com a nova BIOS, teremos uma Memory Mapper, de fabricação da Tecnobytes,  que é imprescindível para o uso da IDE devido aoMSXDOS2 necessitar da mesma, o que dá aos possuidores de MSX2 e MSX2+, semMemory Mapper, a possibilidade de ampliação do potêncial dessas máquinas.

Como senão fosse suficiente todas essas boas notícias, essa nova Mapper também funcionará em MSX1. Isso mesmo, Memory Mapper no MSX1 sem a necessidade de alterações no hardware ou atualização da BIOS do MSX…….sim, aqueles HotBit’s eExpert’s que temos guardados e quase esquecidos em nossos armários, poderão ter um dispositivo IDE e mais memória do que os eternos 64Kb.

Só nos resta aguardar mais um pouco.

Sugestões ao autor do produto:

A minha sugestão é única e simples. Os conectores IDE nos hosts geralmente vem com um pino a menos, no centro do conector, sendo que os cabos IDE, incluindo todos UDMA (80 vias), também vem com esse pino coberto no conector do cabo, o que muitos constumam chamar de mata-burro.

Pois bem, a IDE da Tecnobytes, não vem com esse pino faltando em seu conector, como na maioria dos hosts (PC’s, etc, …), o que termina obrigando a quem vai trabalhar com dispositivos que utilizam cabo IDE (CDROMHD, …) a furar esse pino, no cabo IDE, uma vez que o mesmo está coberto, evitando assim qualquer dano à interface IDE quando se está utilizando um cabo desse tipo, ou seja, todos UDMA de 80 vias.

Cabo IDE

Finalizando….

…deixo aqui meus agradecimentos aos seguintes amigos da lista MSXBR-L que ajudaram compartilhando informações sobre seus Compact Flash e Adaptadores.

  • Antonio Sanches Parra – Pelo report, com imagens, relatando que seu Compact Flash Kingston 1Gb funcionou de maneira instável com os 2 adaptadores sem suporte a DMA, causando truncamento dos arquivos gravados no Compact Flash, sendo que o mesmo Compact Flash funcionou perfeitamente em outro adaptador com suporte a DMA.
  • Daniel Campos – Pelo report relatando a instabilidade no funcionamento de seu conversor SD->CF, tendo os mesmos problemas de truncamento de arquivos, relatados pelo Antonio Sanches Parra e também pelo report em que relatou que seu adaptador SD SDHC MMC para IDE 3.5″ funcionou corretamente na interfaceTecnobytes.
  • Silvio Borges – Pelo HotFix feito na IDE da Tecnobytes e por ter disponibilizado a informação ao fabricante, que repassou a todos os usuários.
    .

Bom, por enquanto fico por aqui, sendo que reservei para a segunda parte dessa análise, um teste comparativo de performance dos diversos meios que podemos utilizar na IDE Tecnobytes ou qualquer outra interface IDE Sunrise-Like.

[]‘s
PopolonY2k

Referências

Site Oficial da Tecnobytes

http://www.tecnobytes.msxall.com/

Anúncio do MSXDOS 2 Vrs2.44 (TNI)

http://www.tni.nl/news/command2com-version-244-released

Dossiê Storage Devices – Compact Flash

http://www.popolony2k.com.br/?p=130

Sunrise IDE Technical Information

http://map.grauw.nl/viewer.php?f=/resources/disk/IDETECH.TXT

Sunrise IDE Technical Information II

http://www.msx.ch/sunformsx/download/idetxt/idetech.html

Sunrise IDE Technical Information III (BIOS documentation)

http://www.msx.ch/sunformsx/download/idetxt/idesys.html

LBA Definition (Guia do Hardware)

http://www.guiadohardware.net/termos/lba

LBA Definition (PC Guide)

http://www.pcguide.com/ref/hdd/bios/modesLBA-c.html

Tutorial de configuração de interface IDE (Sunrise-like) no MSX (MSXPró)

http://www.msxpro.com/ide.html



O misterioso MSX Turbo R branco

6 de Abril de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Um dia desses eu estava lendo o site MSXResources e me deparei com um post bem interessante sobre um modelo de MSX Turbo R, branco, raríssimo,  principalmente porque sabemos que os Turbo R’s são cinza, em seu estado natural :) .

A história sobre esse modelo é bem interessante e pode ser lida aqui no site do MSXResources.Repliquei abaixo o post original.

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  Modelo da Semana: Turbo R Branco

 

Texto por Wolfgang Borrmann, postado originalmente no MSX Info Pages – traduzido para português pelo nosso site (MSXResources).

De 1988 a 1995, eu fiz parte do grupo de MSX CCT München (Munique). CCT München era um grupo ativo de MSX na Alemanha, que lidava com edição de vídeo e mais tarde com o MSX Turbo R. Quando o MSX Turbo R A1ST da Panasonic apareceu em 1990/1991 no mercado japonês, nós importamos vários deles para a Alemanha. Fomos persuadidos pela tecnologia do MSX Turbo R e nos tornamos entusiastas.

Entretanto, o Turbo R tinha um grande problema: ele era um computador japonês: 110V de tensão (a tensão padrão na Alemanha é 220V), formato de vídeo NTSC, manuais e software em japonês.

Logo o computador não era apropriado para os usuários de MSX na Alemanha. E os novos usuários de MSX eram muito importantes, já que o número de usuários de MSX na Alemanha diminuía rapidamente desde 1988, quando o último MSX alemão foi fabricado.

Um empresário de MSX nos pediu em 1991 para adaptarmos este computador para o mercado alemão:

  • O transformador teria que ser substituído, o que é algo caro, ou um conversor externo de 220v para 100V tera que ser usado;
  • Os caracteres especiais alemães teriam que ser carregados por software e o teclado teria que ter estas teclas definidas;
  • Manuais em alemão deveriam substituir os manuais japoneses;
  • Manuais em inglês deveriam substituir os manuais japoneses.
Turbo R Branco – teclado

 

Turbo R Branco – visão traseira

A conversão era possível, entretanto o custo era muito alto, e o projeto foi cancelado.

Apesar disso, eu adaptei dois destes computadores em 1991. Logo existem um Turbo R branco e Turno R azul com teclado padrão alemão.

Em 1991, nós apresentamos o Turbo R branco em algumas feiras (Augsburg, Munique, Neu-Ulm). As próximas duas figuras mostram o artigo na revista alemã MSX Contakt:

Perguntas e Respostas sobre o Turbo R Branco

P: Que tipo de Turbo R é este?
R: É basicamente um Panasonic MSX Turbo R A1ST com 512 KB RAM (não 256!).

P: Este MSX Turbo R tinha KANJI-ROM?
R: Sim, este é MSX Turbo R FS-A1ST normal.

P: A carcaça do computador foi pintada ou fabricada especificamente para ele?
R: A caixa foi pintada e envernizada (branco-mármore e transparente). O teclado teve os caracteres japoneses removidos e os caracteres alemães foram adicionados de acordo com o teclado padrão DIN. Por exemplo, o teclado padrão internacional tem o layout QWERTY, mas o alemão tem o layout QWERTZ, que foi o adotado. Os umlauts estão visíveis no teclado.

P: Os disquetes de software foram traduzidos para inglês?
R: Traduzimos apenas o que conseguimos. nenhum de nós conhecia japonês. Fizemos isso com base em testes, etc. Com a experiência adquirida nós traduzimos lentamente o software. Parte de nosso próprio software também foi utilizada. [N.T.: o inglês aqui está muito confuso, mas acho que é isto que o autor quis dizer]

P: Este computador tinha uma versão em inglês do MSX-View?
R: Nós tínhamos apenas a versão ST e quando o GT foi lançado, o projeto já havia sido cancelado. O MSX-View do GT foi traduzido para o inglês, mas não pelo nosso grupo.

P: Alguém ainda possui o dump da ROM desta máquina, ou os disquetes traduzidos?
R: A ROM é a original, nada nela foi alterado. O driver do teclado alemão é carregado por disco no MSX DOS 2.3 e se mantém na memória durante o uso. Não importa se você está no MSX-BASIC ou num programa, o suporte ao teclado alemão se mantém ativo.

P: Este computador tem saída PAL por vídeo composto?
R: Infelizmente, a conversão para PAL não foi realizada.

P: Este computador possuía Kanji-led?
R: Ele tinha um LED para KANJI.

P: Os nomes dos LEDs também foram traduzidos?
R: Ele possuía um overlay de plástico em inglês (POWER, CAPS, KANA, PAUSE, TURBO, FFD in USE), colorido. Ele tinha o mesmo design do original da Panasonic, e poderia ser trocado. Entretanto, o que aparece na foto é o original da Panasonic.

P: Existe um nome para a tecla ao lado esquerdo da barra de espaço?
R: A tecla não havia sido preparada ainda naquele momento.

Fonte: MSX Info Pages

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Referência na internet

MSXResources
http://msxresources.wordpress.com

MSX Info Pages
http://gomsx.net/hansotten/index.php?page=msxwhiteturbor