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24 de Fevereiro de 2010, 0:00 , por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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Ubuntu Linux pode se tornar um exterminador de Windows?

Algumas distribuições Linux foram projetadas para jogarem pesado no negócio dos netbooks, mas um estudo do NPD Group mostra que o Windows tem uma participação de 90% do mercado dos netbooks. Parece bobagem falar sobre qualquer área onde o Windows seja o um "matador" de Linux. Há tão poucos sistemas operacionais Linux implantados em comparação ao Windows que esta discussão está fora de cogitação, especialmente porque parece que o Windows 7 é uma grande melhoria sobre o Windows Vista.

Hoje, cerca de 25 ou 26 dos Windows "saem de fábrica" para cada Linux embarcado, de acordo com a IDC. Pagos, os sistemas operacionais Windows tem mais de 90% de market share, enquanto o Mac e Linux compõem a maioria das partes restantes. A diferença de quota de mercado que o Windows tem além do Linux não deve mudar muito no futuro próximo.

Há cerca de 30 vezes mais pessoas que pagam pelos sistemas Windows do que aqueles que pagam pelo Linux implantado. E há cerca de 13 vezes mais Windows não-pagos em uso, e a maioria das distribuições Linux continua sem ser paga.

Downloads e cópias gratuitas do Linux estão crescendo mais rápido do que as cópias pagas, como eu mesmo esperaria. Enquanto isso, o número de cópias pagas do Windows cresce mais do que o número de cópias piratas. Estas duas tendências são igualmente verdadeiras para Linux e Windows. Qualquer noção de que as distribuições Linux estão tirando os usuários do Windows é, pelo menos, mal fundamentada.

O Windows 7 era esperado como a melhor versão do Windows, para desktop, de todos os tempos. E, para muitos usuários, isto está se concretizando.

Por um desktop Linux unificado

Portanto, se o Linux tem qualquer possibilidade de "tomar" parte do mercado do Windows, qual o "tipo" de Linux que conseguirá?

O Ubuntu tem "clientes pagos", como da mesma forma o Red Hat Enterprise Linux (RHEL) e o SUSE. Mas O Ubuntu é, de longe, o sistema Linux que mais cresce, tanto entre os "de grátis" como entre os pagos. Algumas fontes chegam a dizer que o Ubuntu cresce 5 ou 6 vezes mais que o Red Hat ou o SLED. Se o Ubuntu continuar a crescer dessa forma, em breve poderá ser um rival de peso diante de "outros" sistemas.

Há algum tempo o Ubuntu recebeu um impulso quando a IBM e a Canonical fecharam um acordo para computação nas nuvens. Oferecem softwares de colaboração, com uma economia de até 50% na implementação versus uma implementação baseada em Windows. O projeto inclui processador de texto, planilhas, entre outros itens, baseados no IBM Lotus.

Claro, ainda falta muito para o Ubuntu fazer frente ao Windows no campo de clientes desktop. Mas é claro que a Novell e a Red Hat não vem sendo bem sucedidas, e provavelmente não o serão no futuro. Nos últimos anos, segurança e estabilidade tem sido citados como razões fundamentais para trocar o Windows pelo Linux em diversas empresas e organizações. Conforme muitos dizem, segurança não é mais um diferencial, e tampouco é diferencial a usabilidade. Especialmente para os clientes do Windows 7. Além do fato que muitos programas disponíveis na plataforma Windows não estão disponíveis para Linux.

Eu acredito que o único meio do número de usuários Linux em desktops sonhar em chegar perto do número de usuários Windows é: "vendedores" de sistemas Linux adotando uma única distribuição em comum, como o Ubuntu, e "lutarem" a favor do ganho de mercado. Isso seria ótimo, inclusive para os "vendedores". Imagine quanto tempo e pessoal seria poupado se eles deixassem de criar distros ridiculamente diferentes (e às vezes, quase inúteis) apenas alterando detalhes de distros mais populares. Até financeiramente seria mais interessante. Seria ainda melhor se agissem coletivamente, investindo em marketing para maior penetração no mercado consumidor.

A comunidade Open Source tem o Firefox, e seu market share vem crescendo constantemente, ano a ano. Isto poderia também acontecer com o Ubuntu, se houver suporte. Se o Ubuntu chegar a 10% de market share em 2014, cerca de 25 milhões de cópias do Ubuntu seriam "vendidas", dando ao Linux um volume, necessário para investimento sério no crescimento do sistema. E ainda seria um competidor real do Windows. Com um valor de US$ 5 por cópia, o Ubuntu poderia gerar US$ 125 milhões em 2014.

É esperar para ver.

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Tags deste artigo: ubuntu linux desktop sled canonical

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