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Blongando por Liberdade

27 de Maio de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

blogs/lxo/2009-06-12-linux-2.6.30-libre.en

13 de Junho de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Wow, I didn't quite expect linux-2.6.30 to come out this week. I hadn't been able to get my hands onto the 2.6.30 rcs through the entire cycle, save for a few hours circa rc2 or so.

Lucky for me, on the 9th I got a time slot to fix a few deblobbing bugs in earler releases of Linux-libre, and when I was about done with it, Linus published 2.6.30. Turns out deblobbing a release is so much easier that deblobbing the rc patches. Thank you, Linus! :-)

Anyhow... With 2.6.30 out of the way, I guess I'll go back to trying to speed up deblob-check, and to back-port the gen3 deblobbing machinery to 2.6.26 and earlier.

But this will probably have to wait until I finish writing a couple articles, preparing and delivering one new speech and some GCC patches, all before the end of June.

So blong...

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Pai do Software Livre visita o Brasil

12 de Junho de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Pai do Software Livre visita o Brasil

Richard Matthew Stallman (RMS), fundador e líder ideológico do Movimento Software Livre, visitará o Brasil entre 18 e 27 de junho, oferecendo coletiva de imprensa em São Paulo (SP) e palestras em João Pessoa (PB), Campinas (SP) e Porto Alegre (RS).

Embora o nome possa fazer parecer que se trate de um movimento tecnológico, o Movimento Software Livre tem suas fundações em questões sociais, políticas, éticas e morais. RMS pode muito bem ser descrito como o primeiro abolicionista da escravidão digital.

Há mais de 25 anos ele notou que artifícios técnicos e jurídicos aplicados a programas de computador começavam a ser utilizados para manter usuários impotentes e divididos.

Para evitar a impotência e alcançar a independência, é necessário que um usuário possa deter o controle sobre o funcionamento do software, podendo utilizá-lo para qualquer finalidade, mesmo que sejam necessárias adaptações e verificações. Não deve o usuário depender do fornecedor original do software para efetuá-las, caso contrário o fornecedor poderia limitar artificialmente o funcionamento do computador, ou mesmo induzir o computador a trabalhar contra os interesses do usuário, como fazem os sistemas operacionais não-Livres mais comumente utilizados hoje.

Desde sítios na Internet até controladores de dispositivos, fornecidos de maneira que funcionem exclusivamente em determinadas plataformas, negam aos usuários a possibilidade de adaptá-los para suas preferências de comportamento e plataforma. O armazenamento de arquivos dos usuários em formatos secretos faz com que, para acessar seus próprios dados, o usuário dependa do uso de um programa específico que carrega as chaves para decodificá-los. São algemas digitais, um desrespeito aos usuários, que os torna prisioneiros indefesos e impotentes.

Para o exercício da solidariedade, a vida em comunidade, e para acelerar o aprendizado e a evolução científica e tecnológica, é essencial que usuários possam compartilhar entre si as soluções para problemas ou dificuldades que encontrem. Ao melhorar um programa para resolver um determinado problema, ou ao descobrir que ele já serve a esse propósito, é fundamental que cada usuário possa compartilhar essa solução com outros membros da comunidade.

A proibição ao compartilhamento, ao contrário, exige que cada um decida ou ser um bom membro da comunidade ou atender a demandas mesquinhas e anti-sociais. Quem aceita o desrespeito cria um problema para si, mas também divide e enfraquece a comunidade.

Para combater a impotência, a dependência, e a divisão da comunidade de usuários, Richard começou a desenvolver em 1984 o sistema GNU, para permitir a qualquer usuário utilizar computadores sem sacrificar suas liberdades ou seus direitos humanos. O resultado dos esforços que ali se iniciaram é o sistema operacional Livre GNU/Linux, ícone do Software Livre, utilizado em computadores dos mais potentes do mundo a minúsculos telefones e roteadores, que inspirou o desenvolvimento de milhares de programas Livres, dentre eles suítes de oficina, navegadores e servidores web utilizados por milhões de usuários.

Durante sua visita ao Brasil, Richard Stallman pretende divulgar a filosofia do Software Livre e contar um pouco da história do sistema operacional GNU/Linux, cujos usuários em sua maioria infelizmente jamais ouviram falar do GNU ou das liberdades que ele proporciona.

RMS estará em São Paulo, capital, durante o dia 18 de junho, onde oferecerá uma coletiva de imprensa. Segue para o III Encontro de Software Livre da Paraíba, em João Pessoa, de 19 a 21 de junho. Retorna a São Paulo para palestrar na Universidade de Campinas, no dia 22 de junho. Completa a viagem no 10º Fórum Internacional de Software Livre, de 24 a 27 de junho em Porto Alegre.
http://www.ensol.org.br/2009
http://www.ic.unicamp.br/~islene/mc039/stallman.html
http://fisl.softwarelivre.org/10

Visite os sítios dos eventos para saber como participar. Para participar da coletiva de imprensa, entre em contato pelo endereço lxoliva@fsfla.org.

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blogs/lxo/pub/todos-por-um.pt

4 de Junho de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Um por todos, todos por um!

Alexandre Oliva <lxoliva@fsfla.org>

Publicado na terceira edição, de junho de 2009, da Revista Espírito Livre.

Cooperação, respeito e lealdade aos companheiros: esse era o espírito do maior trio de mosqueteiros da cultura mundial. Maior não apenas porque nunca antes na história daquele país se vira um trio com tantos membros: Athos, Porthos, Aramis e d'Artagnan; senão principalmente pelo exemplo grandioso e inspirador de atitude solidária e fraterna, essência do Movimento Software Livre e da Cultura Wiki.

Fraternidade, a prática de tratar ao próximo como um irmão, tem suas raízes no princípio moral universal da reciprocidade, de tratar ao próximo como se gostaria de ser tratado. Como ninguém gosta de ser desrespeitado e cerceado, e ninguém faria isso a um irmão querido, esse princípio embasa o imperativo moral e ético de respeitar as quatro liberdades enumeradas na Definição do Software Livre, tanto as duas primeiras, da auto-suficiência, quanto as duas últimas, da fraternidade ativa.

Sim, pois a fraternidade não se limita ao mero respeito ao próximo, não lhe pondo obstáculos. Alcança também o anseio humano inato de estender a mão aos seus semelhantes, como faziam os neomosqueteiros Salim e Jamal Malik e sua companheira Latika. Impedir alguém de atender a esse anseio, de saciar necessidades alheias, de compartilhar e contribuir para com a comunidade, estende desrespeito e malefício a quem tem o anseio frustrado e a todos que dele se beneficiariam.

Em contraponto, o respeito a esse anseio viabiliza a solidariedade, o espírito de equipe e de ajuda mútua em que se constrói qualquer comunidade ou parceria, seja um casal funcional, uma comunidade Wiki ou de desenvolvimento de Software Livre, até toda uma sociedade, como a Confederação Helvética. O mesmo espírito de “(cada) um por todos, todos por (cada) um!” de três ou quatro mosqueteiros uniu os vários cantões suíços, permitindo cooperação num ambiente em que prevalece a solidariedade, por força da lealdade e do respeito mútuo.

Na mesma linha, o Movimento Software Livre propõe aos usuários a solidariedade como fórmula para solucionar o problema social do desrespeito às liberdades de todos: se usuários permanecerem leais e solidários, rejeitando, ainda que à custa de algum sacrifício pessoal, o desrespeito de quem ouse tentá-lo, o respeito prevalecerá.

É curioso que a frase presente na obra de Alexandre Dumas tenha se popularizado na ordem inversa à que ele escreveu, “tous por un, un por tous”, locução proveniente do Latim “Unus pro omnibus, omnes pro uno”. O Latim nos trouxe ainda a locução “E pluribus unum”, igualmente relacionada a comunidades e formação de países, e também invertida na atual cultura popular, senão na escrita, sem dúvida nos valores.

O sentido original carregava a noção da construção de um todo unido a partir de componentes plurais com grande diversidade. Para simbolizar a união de diferentes colônias e povos, a frase em Latim foi adotada no brasão dos Estados Unidos da América logo após sua independência.

De lá para cá, tem adquirido um sentido de competição destrutiva, perdendo o sentido de como-unidade. Ao invés do “a partir de muitos, forma-se um”, como a “uma só carne” do casamento cristão, é comum hoje em dia encontrar quem entenda a expressão como “de muitos, um se destacou”, ou mesmo “restou apenas um”, um sentido Highlander que nada carrega do original comunitário, solidário e fraterno.

Em tempos em que o mercado descontrolado do “cada um por si” de Adam Smith anda em baixa (em mais de um sentido), ganha força a constatação de John Nash, a Mente Brilhante do filme, de que a premissa de Smith era incompleta: “o melhor resultado advém de cada um fazer o melhor para si, e para o grupo”, ou “cada um por si e por todos”.

Monopólios artificiais como as versões atuais, corrompidas, de direito autoral, patentes e marcas, tiveram origem a partir de pressões apoiadas na busca do benefício próprio, pregada por Smith, mas paradoxalmente dependeram, para sua introdução, e cada vez mais dependem, para sua manutenção até os dias de hoje, da forte intervenção estatal rejeitada por princípio na economia liberal.

Esses privilégios impróprios, cada vez mais usados com propósitos anti-concorrenciais (outro conflito com a doutrina da economia liberal), têm mostrado repetidamente que a satisfação da ambição individual, levada às últimas consequências, não só não serve ao bem comum, como ainda o prejudica. Por isso mesmo ganham mais espaço os modelos de produção e inovação “coopetitivos” Wiki e Software Livre.

Nessa nova economia, em que a competição se dá não em oposição, mas em adição à cooperação, à solidariedade e à fraternidade, vale propor uma combinação dos lemas dos mosqueteiros franceses e dos fundadores estadunidenses: “(cada) um por todos, todos por (cada) um e pelo um formado por todos.” Falta só descobrir como escrever isso em Latim.


Copyright 2009 Alexandre Oliva

Cópia literal, distribuição e publicação da íntegra deste artigo são permitidas em qualquer meio, em todo o mundo, desde que sejam preservadas a nota de copyright, a URL oficial do documento e esta nota de permissão.

http://www.fsfla.org/svnwiki/blogs/lxo/pub/todos-por-um

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blogs/lxo/2009-06-04-um-por-todos-todos-por-um.pt

4 de Junho de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Saiu a terceira edição, de junho de 2009, da Revista Espírito Livre, com o artigo Um por todos, todos por um!, uma leve saladinha contrapondo a fraternidade e a solidariedade dos mosqueteiros de Alexandre Dumas, do Movimento Software Livre e da Cultura Wiki com os modelos monopolísticos de criação e inovação que promovidos pelo cada um por si do liberalismo econômico de Adam Smith. Experimente!

Até blogo...

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Redirecionando o blog...

1 de Junho de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Então...  Meu blog, Blongando por Liberdade, está hospedado na FSFLA.  Não sei se vou colocar alguma coisa por aqui, mas se tiver como agregar o feed aqui, não seria má ideia.