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Blongando por Liberdade

27 de Maio de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

blogs/lxo/2009-09-12-livre-afinal.pt

12 de Setembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Saiu a sexta edição, de setembro de 2009, da Revista Espírito Livre, com o artigo Livre, afinal, sobre um computador portátil com especificações Livres e total compatibilidade com Software 100% Livre, que ganhei outro dia.

Faltou mencionar aqui os artigos que saíram na quinta e na quarta edição. Em julho, aproveitei o tema dos jogos e escrevi sobre Tron, um lutador pela liberdade.

Em agosto, no tema de desktop, aproveitei pra lembrar o papel fundamental do GNU para que tivéssemos os desktops livres GNOME e KDE, além de mencionar alguns riscos, como drivers e firmwares não-Livres para placas de aceleração gráfica e inclusão de tecnologias cobertas por campos minados de patentes, como o Mono.

Até blogo...

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Desktop Livre, Graças ao GNU

12 de Agosto de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Desktop Livre, graças ao GNU

Alexandre Oliva <lxoliva@fsfla.org>

Publicado na quinta edição, de agosto de 2009, da Revista Espírito Livre.

Sabe aquele seu amigo que acha que não bebe da fonte do GNU quando fica só na interface gráfica do desktop? Ah, se ele tivesse noção...

Tem uma turma da facção Linux que adora minimizar a relevância do GNU, pra que os louros da combinação GNU+Linux recaiam sobre eles mesmos. Tentam fazer parecer que GNU se limita a Emacs, GCC, GDB e alguns utilitariozinhos mais. Os que caem nesse conto acabam achando que, se não usam nenhum desse programas, o GNU não merece seu respeito ou gratidão.

Será que algum dia se perguntaram o que significa o G do GNOME, ou por que ele começa com GN? É... Gnome é um dos grandes ramos do projeto GNU. O mesmo G de GNU está lá no nome do GIMP, programa dentro do qual nasceu o toolkit GTK, que serve de base ao GNOME e a tantos outros aplicativos de desktop, GNU e não-GNU. Veja lá se o navegador ou sua suíte de escritório usado por aquele seu amigo não tem o GTK por baixo! Conte quantos daqueles programas que ele usa, cujos nomes começam com G, são do projeto GNOME, e portanto do projeto GNU!

“Ah, mas eu uso KDE!”, diz seu amigo. Bom, nesse caso, ele deve agradecer ao GNU não pelo código, mas pela liberdade. Antes da intervenção do GNU, nenhum executável do KDE era Livre. Isso porque o projeto todo se baseou no toolkit Qt que, na época, era proprietário.

Deu um trabalhão pro GNU conseguir liberar o KDE. Como a turma do KDE não se dispunha a mudar de toolkit, e a turma do Qt não se dispunha a liberá-lo, nasceu o projeto GNU Harmony, para duplicar a funcionalidade do Qt em Software Livre. Foi pra frente o suficiente pra empresa que controlava o Qt perceber que o negócio era pra valer e decidir licenciar o Qt sob a GNU GPL.

Não confundir o GNU Harmony com o projeto de mesmo nome da Fundação Apache, que tem a ver com Java Livre. Pena não terem somado forças com o GNU Classpath, o GNU Interpreter for Java e o GNU Compiler for Java, que culminaram na liberação (ainda incompleta) do OpenJDK. Mas está feito, e agora aplicações Java podem funcionar em desktop Livre, podendo escolher entre mais de uma máquina virtual inteiramente Livre: tanto a GNU quanto o IcedTea, que substitui os componentes ainda não-Livres do OpenJDK por componentes do GNU Classpath.

Chato é que é justamente o ambiente de desktop do projeto GNU, o GNOME, que está correndo riscos desnecessários por causa do uso crescente de outra máquina virtual. Embora o Mono em si seja Software Livre, ele implementa uma série de especificações da Microsoft. Há patentes de software cuja sombra paira sobre essas especificações, e nem todas essas patentes estão licenciadas para uso em Software Livre.

Mesmo as não licenciadas não tornam Mono não-Livre, mas constituem um risco de que, caso a Microsoft resolva agir das formas destrutivas que lhe são típicas, determinadas aplicações precisem ser removidas às pressas, ou mesmo reescritas, para desviar do campo minado ou de conflitos entre as licenças de patentes e do software. E as licenças disponíveis ainda podem ser canceladas unilateralmente pela Microsoft! Por melhor que seja a tecnologia implementada pelo Mono, será que vale o risco?

Infelizmente, as ameaças à liberdade não terminam aí. Sabe aquelas firulas gráficas que têm aparecido nos desktops equipados com Compiz Fusion, envolvendo transparências, animações, efeitos 3D, cubos e janelas flexíveis? Elas dependem de aceleração gráfica das placas de vídeo. Até poucos anos atrás, pra fazer uso desses recursos, presentes em praticamente qualquer placa de vídeo, era necessário usar drivers não-Livres.

Hoje em dia, já há drivers ditos Livres que expõem essas funcionalidades em praticamente qualquer cartão de vídeo. Problema resolvido? Lamentavelmente, não. Os drivers para cartões de vídeo da ATI (AMD) e da nVidia, ainda que tidos como Livres, são Cavalos de Tróia, pois carregam surpresas desagradáveis em suas entranhas.

Com esses cartões se implementam dois tipos de DRM: a boa Gestão de Renderização Direta e a má Gestão Digital de Restrições. Para ativar as funcionalidades avançadas do cartão da boa DRM, sem permitir que o usuário contorne a má DRM que degrada ou bloqueia o sinal de vídeo quando o monitor não é reconhecido como Deliberadamente Defeituoso, os drivers carregam trechos de código não-Livre que controlam o funcionamento da placa.

Esses trechos de código estão lá, no código fonte dos drivers, disfarçados de tabelas de números. Alguns até estão sob licença Livre, mas sem código fonte correspondente, então não são Software Livre. Pra quem faz questão das firulas gráficas, dos jogos ou dos diversos usos sérios do poder de processamento das GPUs, há placas e fornecedores que respeitam seus clientes, mas é preciso cuidado na hora de comprar.

São grandes as chances de que seus amigos usuários de GNU/Linux, *BSDs ou OpenSolaris estejam usando um desktop que deve sua liberdade ao GNU. Não deixe que esqueçam dele: quem não valoriza sua liberdade acaba por perdê-la, e os reflexos da perda recaem sobre todos nós.


Copyright 2009 Alexandre Oliva

Cópia literal, distribuição e publicação da íntegra deste artigo são permitidas em qualquer meio, em todo o mundo, desde que sejam preservadas a nota de copyright, a URL oficial do documento e esta nota de permissão.

http://www.fsfla.org/svnwiki/blogs/lxo/pub/desktop-livre

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Linux-libre: Creating a Free Kernel Package

11 de Agosto de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Linux-libre: Creating a Free Kernel Package

Alexandre Oliva <lxoliva@fsfla.org>

Published on June 2009 in Issue 14 of the Free Software Foundation Bulletin.

FSF Latin America

Back in early 2005, a group from the deep South of South America set out to create the youngest member of the FSF Network. After a few false starts, we have managed to form a growing team of Software Freedom activists from all over Latin America.
http://fsfla.org/about/about

After the realization that promoting Free Software and its use is much narrower than our goal of promoting Software Freedom, we adopted the motto “Be Free!”, and a very social conscience-oriented discourse and behavior. Nearly all of our actions gravitate around enabling software users to be free, and educating them to seek freedom.
http://fsfla.org/be-free/

Linux-libre

One of our first realizations in the “Be Free!” mindset was that, while there were a number of Free System GNU/Linux Distributions, the largest Free Software communities were around distributions that did not qualify as Free System Distributions, but that contained few non-Free components. Unfortunately, just removing those was not viable, because one of them was the non-Free kernel Linux.

We realized that, in order to enable people to “Be Free!” without abandoning the communities and the distributions they were fond of, it would be useful to offer them Free kernels. So, building upon the work started in gNewSense and expanded by BLAG, FSFLA took over the maintainership of Linux-libre, a Free distribution of the kernel Linux, aimed at Free System Distributions and Free human beings.
http://linux-libre.fsfla.org/

Nowadays, we maintain and publish Free source releases based on various non-Free Linux releases, along with programs we wrote to automate their cleaning up. Furthermore, in a server kindly offered by the FSF, we maintain, host, and encourage the Linux-libre community to maintain binaries of Linux-libre that can be used as drop-in substitutes for the non-Free Linux binaries offered by various GNU/Linux distributions, and as the kernels offered by GNU/Linux-libre Free System Distributions.

Maintaining Freed distributions of Linux based on its various releases seems to have been key for its wide adoption among Free System Distributions. Once this was done, it didn't take long for all of the Free GNU/Linux distributions, recommended by the GNU project for their commitment to Software Freedom, to adopt Linux-libre, and for a number of new Free GNU/Linux-libre distributions to appear.
http://www.gnu.org/distros/

Libres Latinos

It is telling that, aside from gNewSense and BLAG, all the recommended Free GNU/Linux-libre distributions were created by Latin developers, most of them from Latin America. Ututo, Musix GNU+Linux and Dragora started in Argentina, whereas dyne:bolic and Trisquel have their roots in Italy and Spain, respectively. Furthermore, it appears that there's soon to be a new entrant from Venezuela.

There must be more than Latino blood to it. An average Brazilian might be tempted to credit the nearly-dominant presence of Argentina in the list to gaucho pride, but that would be inappropriate and most certainly wrong. It is not hard to notice how important freedom is for the Argentinian people in general, even more so in the Free Software communities there.

It may have to do with their having got out of a particularly nasty military dictatorship not too long ago. This can't be all, for a number of other Latin American countries also got out of military dictatorships just as recently, and their peoples don't set out to create Free System Distributions as often.

Nevertheless, fighting dictatorships certainly changes the social fabric in a significant way for Free Software: people and peoples deprived of something as important as freedom are more likely to value it in its various dimensions. And then, the dictatorships were long preceded by colonization and slavery-based economy, and the echoes of the struggles for sovereignty, independence and respect for human rights and essential freedoms can still be perceived.

Some kind of social conscience and unity seems to have come out of this misery, which explains why Free Software is making such inroads into governments in so many countries in this region. After all, sovereignty and independence are nothing but freedom applied to countries and peoples. Let's hope that social misery is not a requirement for learning to value one's own freedom, and to respect others', for then there's hope some day we can all “Be Free!”

Freedo, the mascot of Linux-libre

Freedo, the mascot of Linux-libre


Copyright 2009 Alexandre Oliva

Permission is granted to make and distribute verbatim copies of this entire document without royalty provided the copyright notice, the document's official URL, and this permission notice are preserved.

http://www.fsfla.org/svnwiki/blogs/lxo/pub/fsfla-linux-libre.en

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blogs/lxo/pub/fsfla-linux-libre.en

11 de Agosto de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Linux-libre: Creating a Free Kernel Package

Alexandre Oliva <lxoliva@fsfla.org>

Published on June 2009 in Issue 14 of the Free Software Foundation Bulletin.

FSF Latin America

Back in early 2005, a group from the deep South of South America set out to create the youngest member of the FSF Network. After a few false starts, we have managed to form a growing team of Software Freedom activists from all over Latin America.
http://fsfla.org/about/about

After the realization that promoting Free Software and its use is much narrower than our goal of promoting Software Freedom, we adopted the motto “Be Free!”, and a very social conscience-oriented discourse and behavior. Nearly all of our actions gravitate around enabling software users to be free, and educating them to seek freedom.
http://fsfla.org/be-free/

Linux-libre

One of our first realizations in the “Be Free!” mindset was that, while there were a number of Free System GNU/Linux Distributions, the largest Free Software communities were around distributions that did not qualify as Free System Distributions, but that contained few non-Free components. Unfortunately, just removing those was not viable, because one of them was the non-Free kernel Linux.

We realized that, in order to enable people to “Be Free!” without abandoning the communities and the distributions they were fond of, it would be useful to offer them Free kernels. So, building upon the work started in gNewSense and expanded by BLAG, FSFLA took over the maintainership of Linux-libre, a Free distribution of the kernel Linux, aimed at Free System Distributions and Free human beings.
http://linux-libre.fsfla.org/

Nowadays, we maintain and publish Free source releases based on various non-Free Linux releases, along with programs we wrote to automate their cleaning up. Furthermore, in a server kindly offered by the FSF, we maintain, host, and encourage the Linux-libre community to maintain binaries of Linux-libre that can be used as drop-in substitutes for the non-Free Linux binaries offered by various GNU/Linux distributions, and as the kernels offered by GNU/Linux-libre Free System Distributions.

Maintaining Freed distributions of Linux based on its various releases seems to have been key for its wide adoption among Free System Distributions. Once this was done, it didn't take long for all of the Free GNU/Linux distributions, recommended by the GNU project for their commitment to Software Freedom, to adopt Linux-libre, and for a number of new Free GNU/Linux-libre distributions to appear.
http://www.gnu.org/distros/

Libres Latinos

It is telling that, aside from gNewSense and BLAG, all the recommended Free GNU/Linux-libre distributions were created by Latin developers, most of them from Latin America. Ututo, Musix GNU+Linux and Dragora started in Argentina, whereas dyne:bolic and Trisquel have their roots in Italy and Spain, respectively. Furthermore, it appears that there's soon to be a new entrant from Venezuela.

There must be more than Latino blood to it. An average Brazilian might be tempted to credit the nearly-dominant presence of Argentina in the list to gaucho pride, but that would be inappropriate and most certainly wrong. It is not hard to notice how important freedom is for the Argentinian people in general, even more so in the Free Software communities there.

It may have to do with their having got out of a particularly nasty military dictatorship not too long ago. This can't be all, for a number of other Latin American countries also got out of military dictatorships just as recently, and their peoples don't set out to create Free System Distributions as often.

Nevertheless, fighting dictatorships certainly changes the social fabric in a significant way for Free Software: people and peoples deprived of something as important as freedom are more likely to value it in its various dimensions. And then, the dictatorships were long preceded by colonization and slavery-based economy, and the echoes of the struggles for sovereignty, independence and respect for human rights and essential freedoms can still be perceived.

Some kind of social conscience and unity seems to have come out of this misery, which explains why Free Software is making such inroads into governments in so many countries in this region. After all, sovereignty and independence are nothing but freedom applied to countries and peoples. Let's hope that social misery is not a requirement for learning to value one's own freedom, and to respect others', for then there's hope some day we can all “Be Free!”

Freedo, the mascot of Linux-libre

Freedo, the mascot of Linux-libre


Copyright 2009 Alexandre Oliva

Permission is granted to make and distribute verbatim copies of this entire document without royalty provided the copyright notice, the document's official URL, and this permission notice are preserved.

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blogs/lxo/2009-07-27-entrevista-tadzia-maya.pt

27 de Julho de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Há quase uma semana saiu entrevista que concedi a Tadzia Maya por e-mail, após o FISL. Segue cópia:

Por que você diz que o Linux, sistema amplamente reconhecido como software livre, não é livre?

Bom, primeiramente é preciso esclarecer que, ao contrário do que muita gente acredita, o nome Linux não se refere a toda uma gama de programas agrupados em distribuições, mas sim a um programa específico, um núcleo de sistema operacional, desenvolvido inicialmente por Linus Torvalds. Desde que foi anunciado, sempre é usado juntamente com o sistema operacional GNU, iniciado vários anos antes por Richard Stallman. O sistema GNU, que muita gente usa chamando de Linux, é Livre.

Mas quando digo que Linux não é Livre, quero dizer apenas que esse núcleo não é Livre. E não é, porque contém centenas de trechos que não são livres, ou seja, que são fornecidos e publicados por fornecededores interessados não em respeito aos clientes, mas em esconder segredos.

Que tipo de segredos?

Desde mecanismos para desrespeitar os clientes, impedindo o computador de cumprir as instruções dadas pelo usuário, até evidências de que desrespeitam a lei e os direitos de terceiros nesses programas secretos.

Por exemplo, um dispositivo de rede sem fio da Broadcom (assim como de vários outros fornecedores) só funciona quando um programa (firmware) é carregado no computadorzinho que fica no dispositivo. Até aí, tudo bem, se o programa fosse Livre. Mas o firmware oferecido pela Broadcom não era, e tinha acesso a todas as informações do computador principal (memória, discos, etc), e ele próprio fazia a conexão com a rede. Não sendo Software Livre, como ter certeza de que ele não está vazando informação do computador?

Algumas pessoas conseguiram fazer engenharia reversa desse programa e desenvolver outro Livre. Enquanto isso, fornecedores decentes de cartões de rede sem fio, como Atheros, desenvolvem e publicam não só os drivers que controlam os dispositivos a partir do computador principal, mas também o firmware do próprio dispositivo.

Na prática que problemas isso pode trazer para os usuários?

Além do potencial de vazamento de informação e de desestabilização do sistema todo, alguns desses firmwares são feitos para fazer o computador trabalhar contra o usuário.

Cartões de vídeo da Nvidia e da ATI (AMD) exigem firmware secreto, programado para, entre outras coisas, degradar ou bloquear o sinal de vídeo ao apresentar determinados filmes, quando conectados a monitores de vídeo que não estejam eles mesmos programados para limitar os clientes. O desperdício de recursos do computador para fazê-lo trabalhar contra o usuário foi justamente uma das principais razões para a rejeição generalizada do Windows Vista.

Esses problemas não se limitam a firmware que vem escondido no sistema operacional. Vários computadores vêm com firmware pré-gravado em sua memória, determinando seu funcionamento antes e até depois de carregar o sistema operacional. Outro dia mesmo comprei um computador cujo firmware, chamado BIOS, tinha inúmeros defeitos. Eu seria capaz de corrigi-los, mas o montador do computador no Brasil não só me impede de fazer as correções, como ainda se recusa a corrigir ou mesmo reconhecer os defeitos. Resultado: a máquina não me serve para nada.

E o que o Linux-libre faz quanto a essa situação?

Nós trabalhamos limpando a sujeira desses trechos, numa tentativa de evitar que usuários desavisados caiam nas armadilhas estabelecidas pelos fornecedores.

Enquanto isso, outros projetos fazem engenharia reversa, decifrando o que fazem os firmwares secretos e desenvolvendo Software Livre que faz a mesma coisa. Já foram desenvolvidos firmwares Livres para o cartão de rede sem fio da Broadcom (OpenFWWF), e até para substituir a BIOS de alguns computadores (CoreBoot). O resultado ficou tão bom que alguns fabricantes de computador passaram a carregar essa BIOS Livre.

O que faz a Fundação do Software Livre aqui na América?

Nos concentramos não tanto em promover o Software Livre em si, porque isso muitos já fazem. Nossa missão maior é promover a Liberdade de Software, para a qual o Software Livre é apenas um instrumento.

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