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Blongando por Liberdade

27 de Maio de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

blogs/lxo/2009-04-14-flisol-2009.es

15 de Abril de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Hola,

¡Voy al Panamá para el FLISOL 2009! ¡Qué buena noticia! Gracias a Mauro Rosero por la invitación y al INADEH por el patrocinio.


RMS me dijo que ha grabado un vídeo en español para FLISOL. Luciano Laporta Podazza, coordinador de FLISOL en Tucumán, Argentina, lo confirma y publica los URLs de los vídeos.


Quiliro Ordóñez, colaborador de FLISOL en Latacunga, Ecuador, me había pedido charlas para presentar virtualmente.

Hoy, anuncio 4 charlas disponibles en audio en, erhm, lo que espero que sea suficientemente próximo del español para que se me entienda :-)

  • Software Libre y la Matrix

Software Libre y la Matrix

Ya la había grabado en vídeo con subtítulos en español, para FLISOL 2007, pero también tengo audio en español de una lectura de esta charla en Córdoba, Argentina.

  • Un pedido de disculpas a usuarios de software

Un pedido de disculpas a usuarios de software

Audio basado en la página de la campaña ¡Sé Libre! de FSFLA y en el artículo (en inglés) que escribí para FLISOL 2008.

  • Linux-libre y el dilema de los prisioneros

Linux-libre y el dilema de los prisioneros

Audio y diapositivas de una traducción al español de la charla que leí en inglés en Libre Planet 2009.

Hay Audio y diapositivas en inglés, también.

  • Copiar y compartir en Legítima Defensa:
    Sociedad versus Industria de los Estados Unidos de Pãnico

Copiar y compartir en Legítima Defensa: Sociedad versus Industria de los Estados Unidos de Pãnico

Audio y diapositivas de una presentación que combina el artículo Copiar y Compartir en Legítima Defensa y la novella “Unión de los Estados de Pãnico”, mezclada con un capítulo acerca de licenciamiento que escribí para un libro que publicará la Comunidade Sol, de Manaus, Brasil.

Hay diapositivas en portugués y inglés.


Agradezco a Luis Alberto Guzmán García por la ayuda en la traducción inicial de las diapositivas para las dos últimas. Las he cambiado mucho después, así que errores son exclusivamente mios. Reportes de errores son bienvenidos.

Marcelo Zunino ha traducido los subtítulos de Software Libre y la Matrix.


Hasta bluego...

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blogs/lxo/2009-04-07-peter-pan-digital.pt

8 de Abril de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Há tempos que não escrevo nada por aqui, ainda que "falta" ao invés de "há" me pareceria bem mais adequado :-)

Andei trabalhando barbaridade no Linux-libre, preparando uma versão adequada para distribuições 100% Livres, inclusive no sentido de não induzir ao uso de Software não-Livre externo ao núcleo. Palestrei a respeito na conferência Libre Planet 2009.

Também tenho trabalhado no IRPF-Livre para 2009. Deve sair uma versão estável em breve, assim que eu terminar minha declaração e entregá-la com sucesso. Veja instruções para testar a nova versão. Lancei há pouco versões para 2007 e 2008, para o caso de ser necessário fazer retificações: as versões anteriores poderiam criar declarações que a Receita Federal não aceitaria, contendo tanto o número do recibo da última declaração do ano anterior quanto o da declaração anterior do mesmo ano.

Escrevi o artigo Síndrome de Peter Pan Digital para a primeira edição da Revista Espírito Livre.

Até blogo...

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blogs/lxo/pub/peter-pan-digital.pt

7 de Abril de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Síndrome de Peter Pan Digital

Alexandre Oliva <lxoliva@fsfla.org>

Publicado na primeira edição, de abril de 2009, da Revista Espírito Livre.

Minha filha entrou no último ano da pré-escola que frequenta. Já está sendo preparada pra grande transição no final do ano. Em breve vai conseguir ler por si mesma. Ao contrário de alguns usuários de software, está animadíssima pra dar esse passo em direção à independência, pra não mais precisar de uma Wendy pra ler os contos que ela adora. Também, não há nenhum Peter Pan insistindo pra ela ir pra Terra do Nunca, pra jamais crescer.

Liberdade, independência e soberania são conceitos relacionados, muitas vezes mal interpretados. Não significam poder fazer qualquer coisa que se queira. Significam não estar dominado, subjugado, controlado. Significam poder fazer suas próprias escolhas, limitado por não mais que sua própria natureza e o respeito ao próximo. Afinal, a liberdade de um termina onde começa a do outro.

Software é Livre para um usuário se ele tem as liberdades de (0) executar o programa para qualquer propósito, (1) estudar seu código fonte e adaptá-lo para que se comporte como desejado, (2) copiá-lo e distribuí-lo da forma que foi recebido e (3) melhorá-lo e distribuir as modificações. Havendo restrições substanciais a qualquer dessas liberdades, o Software não é Livre, assim como o usuário. Maneiras de impor restrições há muitas: negação de acesso ao código fonte, verificação de origem no hardware ou em software de baixo nível, direito autoral, contratos, ordens judiciais, por aí vai. O diálogo entre usuário e os vilões da história (são muitos) é mais ou menos assim:

– Posso instalar o programa no meu outro computador?

– Nunca! Você assinou um pacto com o sangue do seu mouse!

– Posso corrigir esse erro que está me incomodando?

– Nunca! Quem decide o que é certo no programa sou eu!

– Posso fazer uma cópia pro meu amigo?

– Nunca! Vai virar tripulante do Capitão Gancho!

– Posso liberar esse programa que eu escrevi?

– Nunca! A patente de capitão é só minha! Já pra prancha!

– Posso estudar como o programa funciona?

– Nunca! Enquanto estiver nesta terra, nunca vai crescer!

Curioso é que tem gente que parece que não só acha isso normal; até diz que gosta assim e luta pela suposta liberdade de aceitar esses abusos. De fato, se essas escolhas infelizes não tivessem repercussão negativa sobre ninguém mais, se prejudicassem somente quem se joga na armadilha, seria uma liberdade legítima.

Mas quando o usuário aceita que outros tomem decisões sobre sua vida digital, colocando nas mãos deles o controle sobre o que fazem os programas que usa, além de sacrificar a própria liberdade ainda oferece vantagens aos que impõem as restrições: pagamento pelo "privilégio", receita indireta proveniente de recomendações, popularidade, efeitos de rede, entre outros.

Isso realimenta o processo: o agente agressor, percebendo vantagens, conclui que o comportamento é favorável e bem aceito e mantém ou até aumenta as restrições. O usuário, já subjugado, por vezes alienado, encontra-se em posição de fácil controle pelo agressor.

O pior é que, com o poder conferido pelas vítimas anteriores, o agressor faz novas vítimas. Essa repercussão prejudicial sobre os demais é que faz com que a decisão de realimentar o processo ultrapasse os limites da liberdade individual.

Mas o usuário que não quer crescer, que quer deixar nas mãos de outros as decisões que afetam diretamente sua própria vida digital (e a nossa), também não aceita a responsabilidade social sobre como seus atos afetam a mim, você e os demais. Ao contrário, clama por uma liberdade absoluta, sem limites provenientes da preocupação com o próximo, da ética: é a Síndrome de Peter Pan Digital.

Tal qual Peter Pan, insistem que outros trilhem o mesmo caminho dos meninos perdidos, tornando-os todos dependentes de alguma Wendy que lhes leia porque não conseguem ler. Decidem continuar não conseguindo. Não querem crescer, para preservar sua ilusão de liberdade absoluta.

O movimento Software Livre é um movimento social, não técnico. Sua filosofia está fundada no princípio moral universal da reciprocidade: trate os outros como gostaria de ser tratado. Aconselhe seus amigos a que, ao invés de prejudicar ao próximo, desrespeitando suas liberdades e/ou ajudando outros a desrespeitá-las, ajudem-no a crescer consigo.

O pozinho mágico da Tinker Bell (no meu tempo era Sininho) é pó de liberdade: é com ele e com pensamentos e sonhos felizes que a gente pode voar, crescer e alcançar o que quiser, sem prejudicar ninguém. Vai uma pitadinha de liberdade aí?


Copyright 2009 Alexandre Oliva

Cópia literal, distribuição e publicação da íntegra deste artigo são permitidas em qualquer meio, em todo o mundo, desde que sejam preservadas a nota de copyright, a URL oficial do documento e esta nota de permissão.

http://www.fsfla.org/blogs/lxo/pub/peter-pan-digital

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blogs/lxo/pub/flancos-abertos.pt

2 de Abril de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Flancos Abertos por Definição

Alexandre Oliva <lxoliva@fsfla.org>

Publicado na edição #53, de abril de 2009, da [GNU/]Linux Magazine Brasil.
http://www.linuxmagazine.com.br/article/flancos_abertos_por_definicao

Há mais de 25 anos, o movimento Software Livre vem defendendo e promovendo liberdade na vida digital, e também desenvolvendo software que atende a critérios de respeito a liberdades essenciais. Há pouco mais de uma década, uma dissidência (Open Source) tornou-se popular promovendo o software, ao invés da liberdade, e adotando critérios bastante mais fracos, e não nos pontos que muita gente imagina.

Software é Livre quando usuários têm as liberdades, sem restrições substanciais, de (0) executá-lo para qualquer propósito, (1) estudar seu código fonte e adaptá-lo para que se comporte como desejado, (2) copiá-lo e distribuí-lo da forma que foi recebido e (3) melhorá-lo e distribuir as modificações.

Ao contrário do que muitos acreditam, Software Livre não precisa ser copyleft, nem GPL, nem parte do projeto GNU, nem aprovado pela FSF: basta poder gozar das quatro liberdades essenciais. A diferença é que, embora haja inúmeros mecanismos técnicos e jurídicos para desrespeitar as liberdades, a dissidência limitou-se a dois deles.

O mais óbvio, técnico, é a negação de acesso ao código fonte. Sem ele, não há como estudá-lo, adaptá-lo ou melhorá-lo. É tão essencial que, quando a dissidência procurou um nome para sua iniciativa, escolheu um que fazia referência explícita a código fonte. Eis que abriu dois flancos de ataque às liberdades: pela distorção do termo (basta acesso aos fontes?), e para criação de outros termos similares, aludindo à distorção e a um compartilhamento restrito. Tome confusão!

No campo jurídico, figura em destaque o direito autoral, um poder de exclusão temporário concedido pela sociedade aos autores de obras como software. Salvo limitadas exceções, um autor de software tem poder de proibir terceiros de copiar, modificar, distribuir, publicar e, no Brasil, até executar o software. Como o autor pode transferir esse poder a terceiros, chamo o detentor desse poder de “autoridade”. Chama-se licença de direito autoral a promessa da “autoridade” de não se valer (de parte) desse poder de exclusão contra um licenciado.

Nos critérios estabelecidos pela dissidência, além da exigência de código fonte, há inúmeras condições que a licença deve atender, de modo que o poder de exclusão da “autoridade” não seja usado para desrespeitar as liberdades essenciais dos licenciados.

Mas lembre que há muitos outros mecanismos de exclusão e cerceamento, que são incompatíveis não só com a filosofia que fundamenta o movimento Software Livre, mas também com os objetivos da própria iniciativa dissidente.

Contratos são um desses mecanismos. A promessa da “autoridade” a você (a licença de direito autoral) não o exime de outros compromissos que você tenha firmado ou venha a firmar com terceiros. Um distribuidor de software, ainda que não sua “autoridade”, pode exigir a adesão do futuro usuário a um contrato como condição para lhe conceder sequer acesso ao software.

O contrato, no caso, pode ser o próprio acordo de venda, ou um acordo de não divulgar (NDA), um contrato de pacote (shrink-wrap), de download ou de instalação (click-through) etc. Em se tratando de software, muitos são chamados EULAs, ou Acordos de Licenciamento com Usuário Final, ainda que sejam paupérrimos em licenças (permissões) e abundantes em restrições contratuais.

Caso desrespeitem suas liberdades, tornam o Software não-Livre para você. No entanto, a definição adotada pela dissidência do movimento Software Livre, ao limitar-se à exigência de código fonte e de permissões na licença, abriu brechas para restrições contratuais e muitas mais.

O titular de uma patente válida implementada por um Software Livre pode obter uma ordem judicial que proíba você de distribuir ou mesmo executar o software. Aí o Software deixa de ser Livre para você, pois lhe faltam as liberdades essenciais, mas não há qualquer violação dos fracos critérios da dissidência: mais uma brecha aberta.

É parecido o caso da Microvellização, um mecanismo jurídico lançado conjuntamente pela Microsoft e pela Novell, em que duas empresas conspiram para desrespeitar as liberdades de seus clientes: enquanto uma delas estabelece com o cliente um contrato restritivo de licenciamento de patentes supostamente praticadas pelo software, a outra o distribui sob licença de Software Livre. Embora esse arranjo atenda aos critérios da dissidência, o Software deixa de ser Livre para os clientes dessas empresas, pois o contrato de licenciamento de patentes veda a distribuição.

Tivoização é ainda outro caso de restrição adicional que escapa da definição dissidente, mas que torna o Software não-Livre, neste caso por mecanismos técnicos: TiVo, um fabricante de vídeo-cassetes digitais, introduziu neles artifícios de criptografia que verificam se o software tivoizado, antes Livre, está autorizado pelo fabricante para execução no dispositivo, impedindo que o usuário adapte o software para que se comporte, no dispositivo, conforme desejado.

As diferenças não terminam aí: há leis contra a desabilitação de mecanismos de restrição a cópia sendo usadas para proibir modificações; já houve codecs multimídia Livres redistribuídos com fontes, mas junto a licenças de patentes que permitiam somente a execução dos binários fornecidos; há especificações cobertas por patentes com exigências restritivas em suas licenças; há licenças aprovadas pela dissidência que transformam em obrigação a liberdade de distribuir (ou não) modificações. Todos esses casos podem tornar Software não-Livre para usuários, sem que deixe de atender à definição dissidente. Percebe o perigo?

Há empresas e empresários criativos em busca de ainda outros meios para aumentar a confusão e a divisão dentro e fora de nossas comunidades, ou para se valer da popularidade e da boa vontade que o termo dissidente gera sem respeitar as liberdades dos usuários promovidas pelo movimento Software Livre, nem gerar as consequências das liberdades propagandeadas pela iniciativa dissidente.

Esses tipos de ataque se fazem possíveis mediante a exploração de flancos abertos pelos critérios mais fracos. Ao invés de focar nas liberdades dos usuários, limitam-se ao código fonte e ao que licenças permitem, abrindo brechas para inúmeros mecanismos de restrição às liberdades essenciais e às suas consequências.

Para evitar essas distorções e ataques, que tal evitar o termo que remete a essa definição vulnerável? Que tal ajudar a desfazer a concepção errônea de que o direito autoral é um ponto chave? Que tal se preocupar com a liberdade, em vez de focar numa só permissão que pode se provar insuficiente? Que tal realçar a importância da liberdade, para cada usuário e para toda a sociedade, até para trazer as consequências benéficas que a dissidência promove? Que tal não abrir os flancos para aqueles que querem beber da nossa fonte sem ajudar a mantê-la limpa? É bem fácil: Software Livre!


Copyright 2009 Alexandre Oliva

Cópia literal, distribuição e publicação da íntegra deste artigo são permitidas em qualquer meio, em todo o mundo, desde que sejam preservadas a nota de copyright, a URL oficial do documento e esta nota de permissão.

http://www.fsfla.org/svnwiki/blogs/lxo/pub/flancos-abertos

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blogs/lxo/2009-03-31-linux-2.6.29-libre.en

31 de Março de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

I've just uploaded the latest releases of Linux-libre: 2.6.29-libre, 2.6.28.9-libre2 and 2.6.28-libre2.

While at that, I've been kind of trying to get myself to microblog every now and then at indenti.ca, in case you want to keep up.

So blong...

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