“Não queremos que nos xinguem na escola”
9 de Dezembro de 2014, 20:26 - sem comentários aindaQuando nos debruçamos a estudar a área de Educação começamos a ouvir [e a repetir] algumas afirmações que quase se parecem mantras, como por exemplo, “é preciso partir do saber do aluno”, “é necessário identificar seus conhecimentos prévios”, “a aprendizagem tem que ter significado”… e por ai vai. Essas afirmações, originadas de pesquisas e teorias […]
Didática, emoção e gratidão
21 de Novembro de 2014, 3:43 - sem comentários aindaHoje, segui em companhia da Prof. Lícia Beltrão para o Teatro Castro Alves para assistir o espetáculo “Di’versos Corpos e Danças” em celebração dos 30 anos da Escola de Dança da FUNCEB e da semana da Consciência Negra. Na porta do teatro, aguardamos a chegada dos estudantes de nossas respectivas disciplinas, para entregar-lhes os ingressos. […]
Arte de ensinar e computação… feito à mão!
7 de Novembro de 2014, 15:13 - sem comentários aindaDepois de passar 10 dias sem acesso à internet, usando um computador emprestado, sem acesso à scanner ou impressora, fui conversar com uma turma de estudantes de Ciências da Computação da UFBA, sobre educação, ensino e tecnologias. Considerando que as limitações digitais eram muitas, decidi fazer a apresentação à mão. Isso mesmo. À mão, mais […]
Didática 1 e 2, momentos em fotografias de celular
24 de Outubro de 2014, 22:21 - sem comentários aindaA qualidade das imagens deixa a desejar, mas os momentos não. [prometo adquirir uma câmera decente em breve :D] Se quiser contribuir com fotos, venha ser autor/a com a gente [Quero ser autor/a]. Se você desaprova a veiculação de sua imagem nesse espaço, por favor entre em contato através do campo de comentários.Arquivado em:Diversos
Filosofias Ianescas: a criança e o alface faminto
27 de Agosto de 2014, 18:29 - sem comentários aindaEstávamos numa típica cena mãe-com-filho-pequeno-fazendo-compras-no-supermercado: Ian dentro do carrinho, misturado com as compras, enquanto eu me direcionava para a parte de verduras.
Ele, olhando para as frutas, falando pelos cotovelos sobre um monte de coisas (Ian fala tanto e por tanto tempo que às minha cabeça tem dificuldade de assimilar) quando eu interrompo o seu quase monólogo, dizendo:
- Ian vou comprar as verduras para fazer uma salada. Você bem que devia comer verduras…
E me aproximei das verduras, enquanto ele ficava dentro do carrinho, próximo à gondola das laranjas. Então, escuto de lá, em alto e bom som:
- Mamãe, eu não posso comer verduras…
Já prevendo essa resposta negativa, nem me dei ao trabalho de olhar para trás e continuei escolhendo os produtos.
Ele continuou:
- … eu sonhei que um alface estava correndo atrás de mim.
Então, já achando graça e com um inofensivo alface nas mãos, eu olho pra ele e pergunto:
- Como é, Ian? O alface correu atrás de você?
- É sim mamãe. Era um alface monstro gigante e ele queria me comer…
Tá certo. Tá explicado. Vou tentar com cenouras da próxima vez.
Não se trata apenas da Creche-UFBA, mas do tipo de universidade que está sendo projetada para os próximos anos.
18 de Maio de 2014, 22:19 - sem comentários aindaFiquei em dúvida se escrevia essa carta, assim como ainda estou em dúvida se devo ou não divulgá-la. Porém, preciso partilhar a angustia que sinto em relação à Creche da UFBA, pois desconfio que a postura dos candidatos em relação à isso pode revelar o projeto que cada um tem para o futuro da Universidade.
Fui estudante da pós-graduação na FACED/UFBA, período em que nasceu meu filho. Divido com meu companheiro – também estudante e recém-professor da UFBA – os cuidados com nosso pequeno, que esse mês fará 4 anos de idade. Acredito na educação pública, motivo pelo qual me empenhei em mantê-lo na creche UFBA e atualmente, procuro alguma escola municipal que o receba (isso não está fácil pois a Educação Infantil em Salvador ainda está carente de políticas mais efetivas para ampliação das vagas). Manter um filho na creche UFBA foi uma oportunidade única e maravilhosa, mas esteve longe de ser um processo suave. Apesar da qualidade pedagógica, do cuidado responsável, do zelo e da afeição que a creche direciona a nossas crianças, uma mãe ou pai mais mais atentos conseguem perceber que aquele espaço tem sido deixado de lado nos últimos anos. Ao que parece, a creche não esteve na agenda da atual Reitoria. Não me venham falar das reformas ou dos pregões de fraldas e comida (obviamente, o mínimo necessário é atender a essas demandas fisiológicas e a integridade das crianças). Eu quero que falem sobre reconhecimento e autonomia.
Quero que falem do reconhecimento da creche como espaço de ensino pesquisa e extensão – tal como enfatizado pela resolução Resolução CNE/CEB nº 01 de 10 de março de 2011, que o então Pró-Reitor da PROAE não encaminhou, apesar do prazo de quase 2 anos para que isso fosse feito e apesar das solicitações de professoras da creche e da própria presidente da ANUUFEI (Associação das Unidades Universitárias Federais de Educação Infantil)
Quero que falem do reconhecimento da creche como direito das mães e pais, especialmente para aqueles que, como eu, não tem família próxima para dividir os cuidados com a criança, para aqueles que não podem pagar por uma creche privada, visto que a oferta de vagas na rede municipal Salvador não atende a demanda social. Percebam: quero que falem do DIREITO e não do favor, não da assistência, pois essa visão da Educação Infantil, já está por demais superada!
Falo, mais enfaticamente, do reconhecimento da creche como um direito da criança, conforme previsto na nossa legislação. Alguns podem dizer: mas a Educação Infantil é responsabilidade do município e não compete à União diretamente. Ouvi pessoas afirmando que a creche deve ser municipalizada. Porém, saibam que a possibilidade de manter creches PÚBLICAS vinculadas à Universidades foi resultado de lutas de professores universitários, através da ANUFEEI. Mas a ÚNICA creche universitária que não foi regularizada junto ao MEC foi a creche UFBA. Então, gostaria que me explicassem: por que todas as outras universidades conseguiram fazer, e a UFBA não? Por favor, não podemos aceitar que foi a burocracia (a UFAL, por exemplo, assumiu a regularização Ad-Referendum). Penso que regularizar a creche UFBA era uma decisão política da Reitoria que consistia em dialogar com os envolvidos e reconhecer a CRECHE em sua importância e autonomia.
E por falar em autonomia, é exatamente isso que a Creche perde. A regularização a vincularia a uma unidade acadêmica da UFBA, permitindo a percepção de verbas próprias, a realização de concursos públicos para professores e servidores. Possibilitaria a ampliação das vagas, não sendo mais exclusiva para filhos de estudantes desasistidos, servidores e professores, mas teria o dever de acolher os filhos desses e da comunidade envolvente. Seria sim um espaço realmente público, socialmente referenciado e um espaço privilegiado de ensino, pesquisa e extensão, afinal, continuaria sendo A CRECHE UFBA. E sendo A creche UFBA regularizada e fortalecida, poderia firmar parcerias com o município de Salvador e com outros, contribuindo ainda mais para a Educação Infantil na Bahia.
Da forma como hoje se encontra, a creche está no limbo. E tudo que eu gostaria de entender é até quando e por quê? Minha angustia é fortemente vinculada à existência da Creche, porém, pergunto se todos possuem clareza sobre os rumos que tomarão cada instituto, cada unidade, cada projeto que a UFBA hoje abriga. Afinal, o destino da Creche também me parece estar no limbo, e isso já faz tempo.
Espero, sinceramente, que as questões que aqui levanto possam trazer algum tipo de reflexão para os nossos candidatos e para todos nós, sobre o tipo de universidade que se pretende projetar.
Muito respeitosamente me despeço e agradeço àqueles/as que partilharam comigo essas inquietações.
Karina, mãe do Ian.
Clique para exibir o slide.Creche é Direito e não Favor
1 de Maio de 2014, 10:56 - sem comentários aindaNão é segredo que estou participando da campanha pela eleição dos Prof. Nelson Pretto e Angelo Serpa à reitoria da UFBA.
Também não é segredo que o Prof. Nelson é meu orientador desde o mestrado, pessoa que muito admiro nos campos da produção intelectual e política, justamente porque ele une esses campos em seu ativismo.
Quando comecei a elaborar a primeira imagem de apoio ao Nelson, me lembro que parei no meio do desenho e liguei para ele. Perguntei algo do tipo: Nelson, e a Creche UFBA?
Nelson não fez promessa alguma, mas a conversa que tivemos ao telefone me fez ter certeza de que o movimento pela CHAPA 2 – Autonomia e Diferença merece todo o meu empenho e todos os desenhos, imagens, faixas, folders, camisas que eu puder elaborar…
Quem participa da Creche UFBA faz ideia das dificuldades que enfrentamos e da tristeza de ver um espaço tão importante perder força e valor com o passar dos anos. Quem conhece a Creche sabe do que estou falando… não quero entrar em detalhes agora.
Enfim, o que penso para a Creche não é diferente do que consta em nossa legislação atual, não é diferente do que circula pela boca de boas/bons educadoras/es, mas parece ter sido esquecido pelas últimas gestões da reitoria da UFBA.
Educação Infantil é um DIREITO, não é um favor.
Eu, por Ian
25 de Abril de 2014, 11:01 - sem comentários aindaEssa sou eu, desenhanda pelo Ian, em minha própria perna.
Os dois tracinhos logo abaixo da cabeça não são o pescoço, mas pernas…
A sociedade em rede, Manuel Castells: mais um livro bacana!
23 de Abril de 2014, 15:14 - sem comentários aindaMais uma obra muito bacana sobre a sociedade atual. Vamos baixar??? (arquivo em PDF, 30 MB)
Contribuição do colega Alberto!
“Sociedade em Rede
Sociedade em Rede, o primeiro volume da trilogia A Era da informação: Economia, sociedade e cultura, mapeia um cenário mediado pelas novas tecnologias de informação e comunicação – TICs – e como estas interferem nas estruturas sociais. O autor propõe o conceito de capitalismo informacional, e constrói seu raciocínio partindo da história do forte desenvolvimento das tecnologias a partir da década de 1970 e seus impactos nos diversos campos das relações humanas.”
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Castells
Apresentação Projeto de Doutorado - Atualizado Abril 2014
23 de Abril de 2014, 13:46Apresentação inicial, ainda em construção...
informações com base em 2013.