Vida de celebridade
28 de Maio de 2010, 0:00 - sem comentários aindaOlá pessoal, hoje resolvi escrever um pouquinho sobre vida de celebridade, que aliás, deve ser muito difícil. Observei que há algum tempo pessoas “invisíveis” tentam de tudo para saber como anda minha vida. O que estou fazendo, como estou, onde estou, com quem estou, o que estou fazendo, enfim…
Para facilitar a vida desse povo, resolvi criar uma categoria com nome dia a dia. Escrevei nela algumas das coisas que se passam.
Então vamos lá:
Para os que se mordiam de curiosidade com a pergunta: Ela está grávida? A resposta hoje é não. Perdemos o bebê e ontem (28/05), foi feita a curetagem as 20hs pela Dra. Ingrid Guimarães. Graças ao bondoso Deus, ocorreu tudo bem.
Passamos a noite no hospital e chegamos hoje em casa por volta das 10hs da manhã. Em breve escrevei um pouco mais sobre meu dia a dia. Abraço.
Pessoas erram tentando acertar!
23 de Maio de 2010, 0:00 - sem comentários aindaOlá, resolvi escrever um pouquinho sobre algo diferente. O que é um blog e pra que serve isso?
Bom, segundo wikipédia, um blog (contração do termo “Web log”), também chamado de blogue em Portugal, é um site cuja estrutura permite a atualização rápida a partir de acréscimos dos chamados artigos, ou “posts”. Estes são, em geral, organizados de forma cronológica inversa, tendo como foco a temática proposta do blog, podendo ser escritos por um número variável de pessoas, de acordo com a política do blog. Alguns blogs funcionam como um diário online. O meu foi idealizado para auxiliar algumas pessoas, tirando dúvidas sobre tecnologia.
Hoje vou usar a característica de diário online. Afinal, qual a ligação disso tudo com o título do post? Vamos lá!
Já recebi várias notícias tristes em minha vida. Mas, semana passada, quinta-feira, 20/05/2010, recebi duas em um só dia.
Logo ao término de minha aula do período matutino recebi uma ligação já aguardada. Minha esposa, em prantos diz:
Amor! O coraçãozinho dele parou!
Fiquei mudo por uns segundos. Ela estava falando de nosso bebê, que naquele momento estaria com 8 para 9 semanas.
Chegamos agora à explicação do título do post. Avisamos a algumas pessoas(as mais próximas). E, querendo ajudar, as pessoas que acabaram sabendo da triste notícia sempre caem no erro de perguntar: E aí, como vocês estão? Que pena!
Obs.: Evite errar tentando acertar. Se quer realmente ajudar uma pessoa que está triste, porporcione alegrias sem lembrar das tristezas em questão.
Hoje, resolvemos não entrar muito em contato com nossos amigos(desculpem-me). Mas, fiz isso para nos ajudar(minha esposa e eu). Tiramos o dia pra nós. Saímos apenas para ir até o Shopping para almoçar. Está sendo bom pra nós.
Por favor, amigos, se vocês realmente querem ajudar, apenas não toque no assunto.
Entendemos que Deus está com o controle de tudo. Se Ele quis assim, assim será. E o agradecemos por dar-nos força para superar a situação.
A outra notícia que recebi foi que minha avó também havia partido para sempre.
Dois seres que não tive a oportunidade de conhecer bem, mas já os amava pois Deus assim ensina.
Bom, terminarei por aqui dizendo a todos que apesar dos pesares ainda sou muitíssimo feliz. Pois tenho sempre ao meu lado o meu Deus Todo Poderoso e minha esposa a quem tanto amo.
O que são versões LTS?
8 de Maio de 2010, 0:00 - sem comentários aindaEste post é pra sanar a dúvida do aluno “VVildes“.
A Canonical (empresa mantenedora do Ubuntu) lança versões do Ubuntu a cada seis meses e com suporte técnico por 18 meses.
Uma versão LTS (Long Term Support) é suportada por 3 anos o tipo desktop e por 5 anos o tipo servidor. Veja abaixo uma lista com as versões:
Versão | Code name | Release date | End of life date |
Ubuntu 10.04 LTS | Lucid Lynx | April 2010 | April 2013 (Desktop) April 2015 (Server) |
Ubuntu 9.10 | Karmic Koala | October 2009 | April 2011 |
Ubuntu 9.04 | Jaunty Jackalope | April 23 2009 | October 2010 |
Ubuntu 8.10 | Intrepid Ibex | October 30 2008 | April 2010 |
Ubuntu 8.04.3 LTS Maintenance release |
Hardy Heron | July 16 2009 | April 2011 (Desktop) April 2013 (Server) |
Ubuntu 8.04.2 LTS Maintenance release |
January 22 2009 | ||
Ubuntu 8.04.1 LTS Maintenance release |
July 3 2008 | ||
Ubuntu 8.04 LTS | April 24 2008 | ||
Ubuntu 6.06.2 LTS Maintenance release |
Dapper Drake | January 21 2008 | June 2011 (Server) |
Ubuntu 6.06.1 LTS Maintenance release |
August 10 2006 August 16 2006 Sun UltraSPARC |
||
Ubuntu 6.06 LTS |
June 1 2006 June 16 2006 Sun SPARC64 |
Cadê o meu plugin do Java?
8 de Maio de 2010, 0:00 - sem comentários aindaSe você está se perguntando onde está o pacote sun-java6-jre ou o sun-java6-plugin no Ubuntu 10.04, fique tranquilo, existe uma explicação (tradução livre):
Java da Sun movido para o repositório Partner
No Ubuntu 10.04 LTS, os pacotes sun-java6 foram removidos da seção Multiverse do Ubuntu archive. É recomendado que você use o openjdk-6.
Se você não pode trocar o Sun JDK/JRE proprietário para o OpenJDK, você pode instalar os pacotes sun-java6 pelo repositório Partner da Canonical. Você pode configurar seu sistema para usá-lo via linha de comando:
sudo add-apt-repository "deb http://archive.canonical.com/ lucid partner"
Fonte: ubuntu.com
Obs: O openjdk não deu conta da página do Banco do Brasil…
Ubuntu 10.04: Ele chegou!
5 de Maio de 2010, 0:00 - sem comentários aindaOficialmente não é mais beta e está disponível para download.
Aproveitem e saibam tudo através do guru brasileiro do Ubuntu, o Andre Gondim.
Cobrança pelo Plug-in ODF da Sun/Oracle para MS Office
5 de Maio de 2010, 0:00 - sem comentários ainda
Entendendo a precificação do Plug-in do ODF da Oracle: O que isso
significa para o OpenOffice.org
por Joe Brockmeier – http://ostatic.com/member/jzb – 27 de Abril de 2010
tradução: Paulo S. Lima
Andy Updegrove pode ter quebrado o código (http://www.consortiuminfo.org/standardsblog/article.php?story=2010042106…) na decisão aparentemente insana da Oracle de começar a cobrar uma taxa de US$90,00 (http://www.businessweek.com/idg/2010-04-20/oracle-now-charging-us-90-for…) para o antes gratuito plugin ODF para o Microsoft Office. Isso é, US$90,00 por um pacote mínimo de 100 licenças, mais 22% de taxas de
suporte e atualizações. A Oracle realmente pensa que as empresas aceitarão isso, ou está tentando matar o produto totalmente?
O plugin ODF foi desenvolvido para permitir que usuários do Microsoft Office pudessem trocar documentos com usuários do OpenOffice.org. Ele funciona com planilhas, apresentações e documentos de texto e a Sun o forneceu gratuitamente por anos. Então, por que a Oracle, subitamente, decidiu cobrar por ele? Qualquer que seja a estratégia da Oracle, a empresa não está se explicando. À primeira vista, parece loucura, mas Andy Updegrove tem uma teoria que diz mais ou menos o seguinte: O que faz sentido é isso: você ainda pode baixar uma cópia do OpenOffice.org gratuitamente, e utilizá-lo para abrir o documento do outro formato. Depois, você pode exportá-lo de novo para um formato que o MsOffice leia. Em resumo, você pode baixar 100 cópias de uma
suite de escritório completa, de graça, ao invés de 100 cópias de um plugin por US$9.000,00. O que você faria?
É por isso que a precificação do plugin é uma beleza. Agora, ao invés de 100 usuários com um plugin, você tem 100 pessoas que descobrirão como é fácil usar o OpenOffice.org. Como é fácil? Muito mais fácil do que você imagina, principalmente se você tem um computador que roda uma versão mais recente do que o Office 2003, e a odeia. Quando você baixar o OpenOffice.org, vai parecer que você tem uma bela e familiar cópia do seu Office 2003 de volta – e de graça. Não é uma beleza?
A quantidade de empresas que utilizam o plugin ODF provavelmente não é grande o suficiente para aumentar a base de usuários do OpenOffice.org
consideravelmente, mas faz muito mais sentido baixar o OO.org do que pagar por um plugin, exceto em grandes organizações. Como Updegrove aponta, o lucro potencial desse plugin não adiciona grande coisa ao lucro da Oracle, portanto, a causa mais provável é que a empresa vê benefícios estratégicos na mudança.
O que ainda é preocupante é que muito pouco está saindo da Oracle a respeito dos seus planos para o OpenOffice.org. A principal preocupação de Updegrove é o ODF, mas eu estou mais interessado na implementação do trabalho principal. Lidar com a Sun como motor principal por trás do OpenOffice.org tinha seus prós e contras, mas pelo menos, você tinha algum tipo de resposta da empresa. A Oracle, até agora, está dando muito pouca informação. Eu tentei obter alguns comentários de algumas pessoas da antiga Sun na Oracle e muito pouco está sendo divulgado. Isso não parecer ser, particularmente, um bom
augúrio para o OpenOffice.org.
No curto prazo, a precificação do plugin pode ser boa para o OpenOffice.org. No longo prazo, a gestão da Oracle pode não ser.
Goiás migra para BrOffice.org
21 de Abril de 2010, 0:00 - sem comentários aindaEm breve, todos os usuários dos computadores dos órgãos estaduais estarão utilizando o novo sistema de Software Livre. O processo de migração para o Software Livre no Estado acontecerá em três etapas: a primeira e imediata prevê a substituição dos programas básicos pelo BrOffice.org e ainda a implantação de softwares ligados a produção visual, como Gimp e Inkscape, que são as opções livres para o tratamento de imagens e a produção gráfica.
Na segunda fase, haverá o treinamento para o suporte técnico; e, por último, acontece a etapa mais complexa: a substituição dos softwares corporativos, que são os voltados para áreas específicas, por opções livres. A migração para este sistema na esfera pública está amparada pela lei Nº 15.425/2005 que dispõe sobre a utilização de Software Livre na administração pública do Estado de Goiás.
Segundo o coordenador tecnológico da UEG, André Soares, que está à frente deste projeto, a substituição do sistema operacional pelo Linux e dos softwares de escritório pelo BrOffice.org proporcionará uma grande economia em licenças por computador. Dentre outras vantagens, o BrOffice.org é o primeiro editor de textos a já vir com as novas regras da reforma ortográfica.
Para orientar os usuários, a equipe da UEG, em parceria com a Secretaria da Fazenda, desenvolveu o portal SoftwareLivre.Goiás (portal goiano do Software Livre), no início deste ano. Além de orientar os usuários, o portal é um instrumento de convergência e troca de informações, conhecimentos e iniciativas voltadas para o Software Livre na administração pública do Estado.
O usuário poderá se cadastrar e postar conteúdo de notícias, eventos, artigos e dicas. O novo site disponibiliza ainda um boletim periódico com as últimas atualizações, que será enviado para os usuários cadastrados. Confira, acessando o seguinte endereço: www.softwarelivre.goias.gov.br.
Fonte: Portal 730
Disponível em: http://www.radio730.com.br/materia-principal-1/164-software.html
100 mil vagas de emprego em TI
6 de Abril de 2010, 0:00 - sem comentários aindaHoje de manhã(29/03) saiu uma reportagem sobre o título deste post no Bom Dia Brasil da Globo. Após a reportagem o “inteligente” comentário de Mirian Leitão sobre o assunto. Minha mãe me comentou sobre isso na hora do almoço, mas não achei que fosse somente uma chamada e não uma reportagem “completa” como a que foi feita. Um pouco depois, li o artigo do Claudio Br comentando o assunto.
Me achei obrigado a comentar o assunto, então lá vai:
Primeiramente, o volume imenso de vagas abertas pra mim não representa uma realidade. Naturalmente o mercado de TI está bastante aquecido, mas há um exagero em se dizer que temos 100 mil vagas não preenchidas. Talvez o número real seja metade disso… Parece mais paupável.
Segundo, os famosos gerentes de RH e donos de empresa nunca entendem o real motivo de não encontrarem bons profissionais. Acham que balões coloridos, monitores grandes, estações de trabalho de última geração e um salário interessante é mais do que o bastante para “atrair” os melhores. Grande falha…
Os bons profissionais estão em busca de empresas que realmente fazem um bom trabalho. Eu não conheço muitos programadores que sonham trabalhar em uma fábrica de software com CMMi nível 5 e 40 funções (leia-se papéis no processo) diferentes. Os bons profissionais preferem um ambiente Ágil, multifuncional, multidisciplinar, onde uma pequena equipe de 6 pessoas consegue fazer mais e melhor que uma grande equipe de 20 pessoas “lideradas” por um gerente de projetos com um gantt chart em mãos e um cartão de ponto para bater.
E mais, grandes empresas raramente investem na comunidade, não tem um setor de Pesquisa & Desenvolvimento focado em software livre, em tecnologias inovadoras, em novos negócios ou qualquer outra área de realmente interesse bons profissionais. Novamente, não é um Wii, um escritório bonitinho, um computador bacana ou um salário bom que vai atrair os melhores profissionais. Pense que você está lidando com empreendedores, que tem um ideal sobre como fazer um bom trabalho, sobre como se divertir trabalhando, sobre como fazer o que tem que ser feito, independente de horário, local físico, idioma ou linguagem de programação.
Nada melhor que o comentário da Miriam Leitão dizendo que os “donos de empresa” reclamam da falta de concentração dos profissionais. Pra mim isso significa só uma coisa: Eles querem profissionais robóticos e disciplinados, meros fazedores de tarefas de programação da fantástica fábrica de software. E como já presenciei várias vezes, esse cara tem que resolver todos os problemas do mundo, afinal, ele é o técnico.
Já vi em grandes empresas um esquema de trabalho absurdo, onde existem mais gerentes que técnicos. Os gerentes tem a tarefa de justificar o motivo de tantos técnicos não conseguirem concluir suas tarefas. E os técnicos tem que abstrair um mundo maluco criado pelos gerentes com seus documentos de requisitos e cronogramas para comunicação. Nesse embate os projetos levam anos de desenvolvimento e não ficam prontos!! É incrível!!
Me desculpe se o tom foi um pouco pesado neste post. Mas não é possível continuarmos convivendo com essa mentalidade atrasada, que acaba por gerar um enorme descrédito da nossa área. Uma vez escutei uma piada que compara um programador com um marceneiro. A diferença é que o marceneiro há algum tempo tem cumprido seus prazos, agora, o programador…
Boa semana a todos!
Artigo originamente postado em: sauloarruda.eti.br
Hoje de manhã saiu uma reportagem sobre o título deste post no Bom Dia Brasil da Globo. Após a reportagem o “inteligente” comentário de Mirian Leitão sobre o assunto. Minha mãe me comentou sobre isso na hora do almoço, mas não achei que fosse somente uma chamada e não uma reportagem “completa” como a que foi feita. Um pouco depois, li o artigo do Claudio Br comentando o assunto.
Me achei obrigado a comentar o assunto, então lá vai:
Primeiramente, o volume imenso de vagas abertas pra mim não representa uma realidade. Naturalmente o mercado de TI está bastante aquecido, mas há um exagero em se dizer que temos 100 mil vagas não preenchidas. Talvez o número real seja metade disso… Parece mais paupável.
Segundo, os famosos gerentes de RH e donos de empresa nunca entendem o real motivo de não encontrarem bons profissionais. Acham que balões coloridos, monitores grandes, estações de trabalho de última geração e um salário interessante é mais do que o bastante para “atrair” os melhores. Grande falha…
Os bons profissionais estão em busca de empresas que realmente fazem um bom trabalho. Eu não conheço muitos programadores que sonham trabalhar em uma fábrica de software com CMMi nível 5 e 40 funções (leia-se papéis no processo) diferentes. Os bons profissionais preferem um ambiente Ágil, multifuncional, multidisciplinar, onde uma pequena equipe de 6 pessoas consegue fazer mais e melhor que uma grande equipe de 20 pessoas “lideradas” por um gerente de projetos com um gantt chart em mãos e um cartão de ponto para bater.
E mais, grandes empresas raramente investem na comunidade, não tem um setor de Pesquisa & Desenvolvimento focado em software livre, em tecnologias inovadoras, em novos negócios ou qualquer outra área de realmente interesse bons profissionais. Novamente, não é um Wii, um escritório bonitinho, um computador bacana ou um salário bom que vai atrair os melhores profissionais. Pense que você está lidando com empreendedores, que tem um ideal sobre como fazer um bom trabalho, sobre como se divertir trabalhando, sobre como fazer o que tem que ser feito, independente de horário, local físico, idioma ou linguagem de programação.
Nada melhor que o comentário da Miriam Leitão dizendo que os “donos de empresa” reclamam da falta de concentração dos profissionais. Pra mim isso significa só uma coisa: Eles querem profissionais robóticos e disciplinados, meros fazedores de tarefas de programação da fantástica fábrica de software. E como já presenciei várias vezes, esse cara tem que resolver todos os problemas do mundo, afinal, ele é o técnico.
Já vi em grandes empresas um esquema de trabalho absurdo, onde existem mais gerentes que técnicos. Os gerentes tem a tarefa de justificar o motivo de tantos técnicos não conseguirem concluir suas tarefas. E os técnicos tem que abstrair um mundo maluco criado pelos gerentes com seus documentos de requisitos e cronogramas para comunicação. Nesse embate os projetos levam anos de desenvolvimento e não ficam prontos!! É incrível!!
Me desculpe se o tom foi um pouco pesado neste post. Mas não é possível continuarmos convivendo com essa mentalidade atrasada, que acaba por gerar um enorme descrédito da nossa área. Uma vez escutei uma piada que compara um programador com um marceneiro. A diferença é que o marceneiro há algum tempo tem cumprido seus prazos, agora, o programador…
Boa semana a todos!
Perfil do Programador PHP
6 de Abril de 2010, 0:00 - sem comentários aindaParticipei ontem(27/03) da mesa redonda no 3º Workshop do PHPMS na qual o tema foi: “O perfil do programador PHP no MS“. O Bruno PorKaria foi quem coordenou e contamos também com a participação do Zé Ricardo. Tivemos várias perguntas dos participantes e os assuntos foram divididos em tópicos para facilitar a discussão. Vou resumir o que disse para cada assunto:
Perfil do Programador
Nesse assunto não é novidade, quem quer ser um bom programador precisa antes de tudo gostar de programar e se dedicar para melhorar sempre. Atitudes que se destacam:
- Leitura de livros, notícias, blogs, twitter, sobre programação;
- Participação de eventos (regionais, nacionais e internacionais), fóruns ou listas de discussão, grupos de usuário e comunidades;
- Desenvolvimento de projetos open-source e/ou pessoais, invista nas suas idéias;
- Aprender inglês (não somente técnico) e pelo menos uma nova de linguagem de programação por ano;
- Escreva um blog pessoal ou no blog da sua empresa ou em um blog coletivo;
Hoje todas as empresas querem ser “Ágeis” e para ser um desenvolvedor Ágil você vai precisar de muitas habilidades multifuncionais como: Análise de requisitos, falar com o cliente, saber testar, desenvolver dirigido por testes, trabalhar em equipe (e pares!), se divertir!, além de uma constante vontade de melhorar sua forma de trabalho.
Marketing Pessoal
Divulgue o que você anda fazendo, abra um tópico em um fórum para obter feedback sobre alguma técnica nova que você está usando ou sobre alguma idéia. Participe de eventos, conheça pessoas, troque idéia com os palestrantes, siga mais pessoas interessantes no twitter (crie um se você ainda não tiver), atualize seu perfil no linked in, submeta palestras em eventos.
Ninguém vai saber que você é bom se não te encontrarem!
Salário
No nosso estado, posso dizer que a média de salários para programadores iniciantes gira em torno de R$ 500,00 a R$ 1.000,00 para estagiários de 8 horas (metade do valor para 4 horas) e de R$ 1.000,00 a R$ 2.000,00 para programadores recém-formados. Conforme sua experiência for crescendo é natural que seu salário acompanhe. Só defina bem claramente quais são seus objetivos e suas especialidades. Tenha em mente que não é correto que um programador que queria ganhar mais tenha que virar um gerente de projeto ou algo do tipo. Seja um ótimo programador e gere valor para sua empresa que com certeza você será valorizado. Se não for, procure outro lugar para trabalhar!
Empreendedorismo (freelancer)
Neste ponto, haviam várias dúvidas sobre o quanto cobrar pelo seu serviço de freelancer. Pense no seguinte, um freelance geralmente será feito no seu tempo livre, logo, você está abrindo mão de outras atividades para ganhar um dinheiro extra. Pense também que esse tipo de serviço poder acarretar em um cliente no seu pé durante muito mais tempo que você previa. A recomendação é: Cobre 3 ou 4 vezes mais do que você ganha (ou ganharia) em um emprego fixo. Se você ganha R$ 1.000,00, seu valor hora gira em torno de R$ 6,00, logo recomendo que você cobre de R$ 20,00 a R$ 25,00 por hora. Calcule quanto tempo você deve terminar o serviço e deixe uma margem para os famosos ajustes após o término do projeto.
Sobre abrir o próprio negócio, aí os vôos já são maiores. Procure empresas que você possa se espelhar, que faça alguma coisa que você ache muito legal e acima de tudo, estude seu mercado e estude empreendedorismo. Saiba onde você vai pisar e não tenha medo de tentar. Você não precisa sair do seu emprego atual para abrir seu próprio negócio, considere fazer isso no seu tempo livre e teste se suas idéias funcionam!
Finalmente, você também pode dar aulas. Procure empresas que dão cursos sobre alguma área que você entende e faça contato com eles. Ofereça novos cursos, novas idéias, forme grupos para dar aula gratuitamente. Isto é, mete a cara!
Lembre-se de sempre priorizar trabalhos onde você aprenda alguma coisa. Não adianta nada você fazer sempre o mesmo serviço como um robô. Invista em projetos usando alguma coisa que você não conheça, se arrisque!
Ainda sobre o evento, gostaria de recomendar a palestra do Gabriel Novaes sobre WordPress SEO que realmente foi bastante informativa e relevante dando exelentes dicas sobre o assunto! O Gilherme Blanco também falou muito bem sobre seu trabalho com o Doctrine, mas os papos nos intervalos foram muito mais bacanas, o cara tem bastante experiência para dividir!
PS: O pós-evento, tradicionalmente conhecido como #PHPINGA foi histórico. Acompanhe o twitter do pessoal do grupo que você verá as fotos e acontecimentos!
Artigo postado originalmente em: sauloarruda.eti.br
Hello world!
27 de Março de 2010, 0:00 - sem comentários aindaBom dia galera.
Bom, após um longo e tenebroso inverno, resolvi reativar meu blog. A reativação era um projeto que já estava em andamento a muito tempo. Porém, ao participar do 3º workshop promovido pelo PHPMS e após uma “direta” do Saulo Arruda decidi antecipar e executar o projeto.
Meu compromisso para com o blog é de inserir pelo menos um post por semana(hj eh domingo, então já é o primeiro.rsrs), tratando dos mais variados assuntos. Entre os assuntos estão: Linux, BrOffice, php, html, CMS e muito, mas muito remotamente falarei também de Windows.