A função da “pool scratch”
2 de Fevereiro de 2010, 0:00 - sem comentários aindaA “pool scrach” – que vem cofigurada no arquivo padrão de configuração do “director” (bacula-dir.conf) permite que os novos volumes criados, que a ela estejam associados, sejam automaticamente migrados pelo “Bacula” para outras “pools” criadas, na medida que seja necessário.
Definindo a ”RecyclePool=Scratch” (ou qualquer outro nome) nas respectivas configurações, os volumes voltarão para a referida “pool” quando reciclados.
Abracetas,
Heitor Faria [www.bacula.com.br]
Manual de atualização do “Bacula” versão 3.x para a 5.x (upgrade)
1 de Fevereiro de 2010, 0:00 - sem comentários ainda1. Considerações gerais:
Este manual deverá servir para qualquer upgrade – não só das versão 3.x para a 5x.
Entretanto, se você tem uma versão inferior 2.x, deverá atualizar para a 3.x, rodar o “script” (/etc/bacula/update_bacula_tables), atualizar para a versão 5.x e, novamente, rodar o mencionado “script”.
Você deve atualizar o “director” e “storage” ao mesmo tempo. Entretanto, os clientes podem ser atualizados gradativamente.
Os arquivos de configuração das versões antigos podem ser mantidos sem problemas.
2. Atualizando o “director” e “storage” (Servidor Bacula… Que inclui também seu próprio File Daemon):
2.1. Faça “backup” de sua pasta /etc/bacula. Ex.:
mkdir /updatebkp
cp -r /etc/bacula /updatebkp/
2.2. Faça backup de seu banco de dados (catálogo):
/etc/bacula/make_catalog_backup -u bacula -p[senha do banco]
2.3. Faça o “download” do tar.gz do “Bacula”, para a pasta /tmp. No caso da versão 5.0:
cd /tmp
wget http://downloads.sourceforge.net/project/bacula/bacula/5.0.0/bacula-5.0.0.tar.gz?use_mirror=ufpr
2.4. Ainda no /tmp, descompacte o .tar.gz. Ex.:
tar -xzvf bacula-5.0.0.tar.gz
2.5. Entre no diretório criado:
cd /tmp/bacula-5.0.0
2.6. Então (observe que o ./configure pode requerer opções… Ex.: –with-mysql, para indicar que estará usando o banco-de-dados Mysql):
./configure
make
make install
2.7. Agora, atualize também seu banco de dados:
/etc/bacula/update_bacula_tables
2.8. Reinicie seu banco-de-dados.
2.9. Reinicie o “Bacula”:
/etc/bacula/bacula restart
Pronto! Agora acesse o “Bacula” através do “bconsole” e realize um “backup” como forma de teste. Não esqueça de testar a comunicação com algum cliente, através do comando status > client.
3. Atualizando um cliente:
3.1. Faça “backup” de sua pasta /etc/bacula. Ex.:
mkdir /updatebkp
cp -r /etc/bacula /updatebkp/
3.2. Faça o “download” do tar.gz do “Bacula”, para a pasta /tmp. No caso da versão 5.0:
cd /tmp
wget http://downloads.sourceforge.net/project/bacula/bacula/5.0.0/bacula-5.0.0.tar.gz?use_mirror=ufpr
3.3. Ainda no /tmp, descompacte o .tar.gz. Ex.:
tar -xzvf bacula-5.0.0.tar.gz
3.4. Entre no diretório criado:
cd /tmp/bacula-5.0.0
3.5. Então (mude agora a opção do ./configure para –enable-client-only, para indicar que estará apenas compilando o “file daemon” do “Bacula”):
./configure –enable-client-only
make
make install
3.6. Reinicie o “file daemon”:
/etc/bacula/bacula-ctl-fd restart
Pronto! Agora acesse o servidor do “Bacula” e verifique o funcionamento do cliente recém atualizado através do comando: status > client > nome do cliente.
Abracetas,
Heitor Faria[www.bacula.com.br]
“Bacula” 5.0 Lançado
26 de Janeiro de 2010, 0:00 - sem comentários aindaO que há de novo na versão 5.0?
Recentemente foi lançada a versão 5.0 do “Bacula”, que acrescentará novas funcionalidades de estabilidade aprimorada.
Muitos projetos foram completados e mais de 21 pessoas contribuíram com “patches”, além de muitas outras com o relato de “bugs”. Obrigado a todos.
657 arquivos foram modificados, 104036 inserções(+), 78504 deleções(-)
As mais importantes novas funcionalidades são:
* Projeto 5: Opção de truncar o volume após o “purge” (para diminuir o uso de disco de volumes em HD).
* Projeto 6: Controle de arquivos duplicados – economizando espaço no armazenamento (File Deduplication using Base Jobs)
* Projeto 10: Restaurar de Múltiplos dispositivos de Storage (Restore from Multiple Storage Daemons)
* Projeto 11: Permitir definção de compressão por dispositvo (AllowCompression per Device).
* Projeto 23: Adicionar a opção “Maximum Concurent Jobs” para dispositivos, permitindo balanceamento de carga entre dispositivos (Add Maximum Concurent Jobs for Devices to balance load between drives)
* Nova opção “accurate” no “FileSet”, que pode ser utilizada para verificação de “checksum”, como exemplo (Add Accurate Fileset Options to configure accurate detection. Can use checksum verification for example.).
* Permite que o FD tenha permissão de leitura dos arquivos mas abandone a permissão de gravação (CAP).
* Adicionar “Tab-completion” para o “Baconsole”.
* Manipulação segura de senhas para o banco-de-dados.
* Adicionou a API Bvfs, para fazer consultas ao catálogo sem precisar construir uma árvore na memória (memory tree).
* Adicionado teste de velocidade ao programa “btape”
* Adicionadas novas telas para o “Bat” (Autochanger content, Job view, Media view, …)
* Versão Windows do “Bat”
* Tradução Espanhola e Ucraniana do “Bacula”
* Permite que os “backups” Migrate, Copy, e Virtual Full leiam e escrevam na mesma pool.
* Novo comando: show disabled — mostra arquivos desabilitados.
* Melhorias na ACL
* Adicionado nível no status do FD
* Permite habilitar/desabilitar checagem de blocos de checksum por dispositivo.
Mais detalhes: http://www.bacula.org/5.0.x-manuals/en/main/main/New_Features_in_5_0_0.html
Por que mudar diretamente da versão 3.0 para a 5.0? (Cadê a 4.0?)
“Você deve estar imaginando porque essa versão pula da 3.0.X para a 5.00, omitindo a versão 4.0.0. Nós fizemos isso por várias razões: primeiro, nós queríamos uma maneira de distinguir o sistema de numeração da versão Bacula System Enterprise da versão do projeto Bacula. Para isso, decidimos que o primeiro número da versão do projeto Bacula será sempre ímpar, e o da versão Enterprise será sempre par. Consequentemente, o projeto Bacula está indo da versão 3.0.X diretamente para a versão 5.0.X. Além disso, nós queremos manter a numeração da versão do projeto Bacula superior a versão da Enterprise para indicar que o projeto Bacula é mais avançado ou tem mais features que o Enterprise. Só para lembrar, a versão Enterprise corrente é a 2.6.1 e a próxima versão (a ser lançado em alguns meses, antes de junho de 2010) será a versão 4.0.0.” - Kern Sibad, um dos fundadores do projeto “Bacula”
Atualizando para a versão 5.0
Seguem algumas considerações:
- O “Director” e “Storage” devem ser atualizados ao mesmo tempo (os clientes podem ser atualizados mais tarde – mas não se deve demorar muito para evitar problemas).
- O banco-de-dados deve ser atualizado através de um script que acompanha a versão 5 (não esqueça de fazer um “dump” do seu catálogo velho antes de rodar o “script”)
- Não é possível migrar das versões 2.x diretamente para a 5. necessário atualizar o catálogo primeiro para a versão 3.
Abracetas,
Heitor Faria (www.bacula.com.br)
Manual Instalação Servidor “Bacula” no Windows
21 de Janeiro de 2010, 0:00 - 5 comentáriosAtenção!!! O “backup” trata-se de um serviço crítico, que exige uma alta disponibilidade e “uptime” do servidor. Portanto, não recomendamos o uso de Sistemas Operacionais Windows para hospedarem o servidor do “Bacula”, devido à instabilidade inerente à plataforma Microsoft.
Se mesmo assim você desejar instalar o Servidor “Bacula” (”Director”) no Windows, seguem os procedimentos:
1. Download do “Bacula” para Windows
Acesse o site: [http://www.bacula.org/en/?page=downloads] e baixe o arquivo executável (ex.: winbacula-3.0.3.exe), que encontra-se na tabela (Win32_64). Observe que existem arquivos para Windows 32 ou 64 bits.
*Neste momento, se desejar utilizar um banco-de-dados que não seja o SQLite, faça o “download” do mesmo e o instale, antes de Instalar o “Bacula”. Pare este manual, adotamos o SQLite por não requerer nenhum procedimento adicional de instalação.
2. Instalando o “Bacula”
a) Dê um duplo-clique no arquivo baixado. A seguinte tela deverá aparecer:
b) Inciada a instalação, clique no botão Next e, daí, aceite os termos da licença.
c) Escolha o tipo de instalação “Automática” na tela em que pode escolher entre “Automatic” ou “Custom” (customizada).
d) Na tela de escolha dos módulos marque TODOS, na medida que estaremos instalando um servidor de “backup” (director), ao contrário do exemplo mostrado abaixo que só instalaria um cliente do “Bacula”:
e) Na tela seguinte você poderá:
I – Definir uma senha para seu Director (neste caso, a senha que as consoles terão em seus arquivos de configuraçãopara se conectar ao Director) -OPCIONAL – você pode deixar a senha randômica gerada pelo instalador.
II – Configurar um servidor de email para envio das mensagens de “backup” do “Bacula” – OPCIONAL – pode ser configurado posteriormente no bacula-dir.conf.
III – Digitar uma lista de endereços, entre vírgulas, para receber os citados emails – OPICIONAL – idem.
IV – Escolher um dos bancos-de-dados suportados pelo “Bacula”. Vomo já dito, escolhemos o SQLite.
f) Depois de install, deverá aparecer a tela de instalação concluída. Sucesso!?
3. Botando para Funcionar
a) Através do Windows Explorer, acesse a pasta: C:\Arquivos de programas\Bacula\bin e execute (duplo-clique) os seguintes arquivos, exatamente nesta ordem (o primeiro cria o banco-de-dados do “Bacula”, o segundo as tabelas, o terceiro o usuário bacula no banco):
create_database.cmd
make_tables.cmd
grant_privileges.cmd
b) Vá em Painel de Controle > Desempenho e Manutenção > Ferramentas administrativas > Serviços. Irá aparecer uma tela parecida com esta:
c) Localize o serviço Bacula Director Service, clique com o botão-direito, clique em iniciar.
d) Pronto! Botão Inciar > Todos os Programas > “Bacula” > bconsole e você já estará na dentro do “Bacula Director” (servidor), através da console de texto.
e) A bwx-console também deverá estar funcionando – que consiste num misto entre interface texto e gráfica.
4. Configurando o “Bacula”
A configuração do “Bacula” para “Windows” é bem semelhante a do “Bacula” para “Linux”. Obviamente, algumas configurações padrões (ex.: pastas de instalação, armazenamento de logs, etc.) são diferentes.
O conselho que fica aqui é sempre manter seus sistema funcionando – ou seja: cada modificação que for feita, reinicie os “daemons” para aplicar as alterações e verificar se o “Bacula” aceita a nova configuração – ou seja, não retorna erro.
Uma boa maneira de verificar erros de configuração é através da linha de comando. Você pode inciar os serviços do “Bacula” através dos seguintes comandos (sempre nesta ordem):
File-daemon (cliente): “C:\Arquivos de programas\Bacula\bin\bacula-fd.exe” /service -c “C:\Documents and Settings\All Users\Dados de aplicativos\Bacula\bacula-fd.conf”
Storage-daemon (armazenamento): “C:\Arquivos de programas\Bacula\bin\bacula-fd.exe” /service -c “C:\Documents and Settings\All Users\Dados de aplicativos\Bacula\bacula-fd.conf”
Director: “C:\Arquivos de programas\Bacula\bin\bacula-dir.exe” /service -c “C:\Documents and Settings\All Users\Dados de aplicativos\Bacula\bacula-dir.conf”
4.1. Agendamento e “Pools”:
Você deve provavelmente querer alterar o agendamento padrão (contido em bacula-dir.conf), para um agendamento convencional (ex.: no padrão GFS, criando também novas “pools”). Para fazer alterações nos .conf, acesse: Botão Iniciar > Todos os Programas > Bacula > Configuration. Para um exemplo de agendamento, clique aqui.
4.2. Storage:
No bacula-sd.conf existem diversos exemplos comentados de dispositivos de armazenamento. Por padrão, o “Bacula” vem configurado com um “dispositivo de armazenamento para disco”, em C:\tmp. Você deve alterar este caminho dentro do mesmo arquivo se quiser utilizar o HD para fins de “backup” – no final das contas o c:\tmp é uma pasta volátil.
Para dispostivos SCSI, o “Bacula” traz um mini-aplicativo em Botão Iniciar > Todos os Programas > Bacula > Configuration > List Devices, que lhe fornecerá o nome do Dispositivo para preenchimento no bacula-sd.conf (”Archive Device”)
5. Operando o “Bacula”
Depois de ter feito as mencionadas primeiras configurações (sempre reiniciando os “daemons”), seu “Bacula” deve estar pronto para os primeiros “backups”.
Primeiramente você deve usar o comando “label” para criar novos volumes (e para que seja possível a realização do “backup”).
Depois de criados alguns volumes, você pode submeter um “backup” avulso através do comando “run”, de maneira a testar o seu sistema.
Não esqueça de escolher uma “pool” na qual existam volumes que possam ser gravados (para verificar, comando: “list media”). Caso contrário, seu “backup” ficará parado – sem nenhum volume para gravar.
Abracetas,
Heitor Faria [www.bacula.com.br]
Marcar volume como “append” no “Bacula”
21 de Janeiro de 2010, 0:00 - sem comentários ainda“Append” é um dos status dos volumes no “Bacula”, e significa que o volume ainda possui espaço e pode continuar sendo gravado (ou seja – não foi encerrado) —> clique aqui para conhecer os estados dos volumes no “Bacula”.
Em alguns momentos, é possível mudar o estado do volume (exemplo, de “used” para “append”). Observe que algumas operações não tem sentido (ex.: de “full” para “append”, na medida que não há mais espaço para gravação) – se o volume estiver cheio “full” e você quiser reutilizá-lo (sobrescrevê-lo, reciclá-lo), deverá utilizar o comando “purge“.
Para ver o estado de todos os seus volumes utilize, no bconsole, o comando: “list media“.
Para mudar o estado de um volume utilize, também no bconsole: “update” > “volume parameters” > “status“