Alguns dias atrás, o filhocf postou uma Carta Pública no Br-Linux e em seu blog. A discussão aberta está acontecendo na lista da Revista do BrOffice que ajuda entender um pouco.
Aparentemente, existe duas visões dos objetivos da ONG do BrOffice, a que está noestatuto e uma outra inversa que transformou a ONG em uma empresa privada.
Na última Conferência Brasileira de PostgreSQL, fui um principais incentivadores que o grupo de usuários PostgreSQL Brasil participasse da ONG, pois avaliava que teria uma relação transparente com o PGBR, sendo o suporte legal (juridíco). Infelizmente, estava errado!
Os mais antigos que trabalham e/ou gostam de Software Livre irão lembrar de várias iniciativas de fomento de Software Livre/Código Aberto que, na maioria, não duraram muito no Brasil (lembram da OTUN?). Puxando a memória, lembro-me de duas iniciativas de relativo sucesso: Portal do Software Público e a ONG BrOffice.
O Portal do Software Público é uma iniciativa do Governo Federal e a ONG BrOffice (é) era a única da sociedade cívil que teve um período mais longo de existência. Com a disputa da ONG, fez-me refletir se o Brassil está preparado para iniciativas como a Open Source Initiativeou Linux Foundation. Por enquanto a resposta é não.
Em tempos de Wikileaks e transparência pública, a pior coisa que poderia acontecer para ONG BrOffice e os grupos de usuários que a apoiam é dela não ser transparente com os mesmos e a sociedade. A consequência natural será dos grupos de usuários afastarem-se e deixarem de apoiá-la, levando-a paulatinamente ao ostracismo e como referência negativa para iniciativas de fomento de Software Livre pela sociedade cívil (espero que ainda possam reverter!).
OBS. Ah, estava esquecendo da Associação de Software Livre que é responsável pela organização do Fórum Internacional de Software Livre que está firme e forte por mais de dez anos!
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