Boneco de Ventríloquo
29 de Abril de 2009, 0:00 - sem comentários aindaOu como fazer seu filho te odiar quando ele for mais velho…
(ou download do original direto no link: Boneco de Ventríloquo)
Tomtom
15 de Abril de 2009, 0:00 - sem comentários aindaNasceu neste domingo 12/04/2009, às 4:16h da madrugada o tomtom. Como bom filho de nerd, já nasceu com um LOLCat próprio (baseado em idéia do kentaro).
Obrigado a todos que ligaram, escreveram, twittaram e orkutaram, não necessáriamente nessa mesma ordem… Ou não…
Preconceito não raro é engraçado, mas nunca benéfico.
26 de Março de 2009, 0:00 - sem comentários ainda(Ou a minha resposta aos absurdos da Ruth de Aquino)
Não sei, acho que essa tal Ruth, antes uma ilustre desconhecida fora do próprio meio, virou vedete da blogosfera não por mérito, mas por demérito. Mas já que tanto leite se derramou por conta dela, escrevi também minha resposta:
Quando eu era criança, lá nos idos dos anos 1980, morando num subúrbio parisiense cheio de operários imigrantes, ria a vontade com as piadas sobre árabes. Depois na minha adolescência na capital das alterosas, piadas de negros e judeus continuavam extraindo minhas gargalhadas. Na década de noventa o brasileiro já havia percebido o mal do racismo. Piadas agora eram sobre gays, e não mais sobre negros e judeus! Agora nos anos 2000 cuidamos para que estereótipos de grupos, sejam sociais, sejam étnicos, não mais apareçam de forma debochada e depreciativa. As piadas continuam engraçadas, vejam bem, mas sem precisar citar a cor da pele ou a opção sexual da pessoa. Não é mais “um negão” ou “uma bichinha”, mas apenas “um sujeito” ou “um cidadão”.
Imagine então, se hoje, no ano de 2009, uma jornalista de uma revista de grande circulação escrevesse uma crônica intitulada:
“O besteirol nas ONGs de orgulho Gay é melhor que no Senado”
Ou então uma com o subtítulo:
“Ler sobre ativismo de entidades afro-brasileiras é uma receita certa para dar risada.”
Não há risada que justifique o racismo dessa frase! Não há besteirol que justifique a homofobia da primeira. Não há, Sra. Ruth, texto que “se propõe sobretudo a ser bem humorado” que justifique o preconceito expressado no seu artigo. Lembre que 30 anos atrás o preconceito contra negros era tão comum que ninguém se consideraria racista por contar uma piada de negros. E 20 anos atrás, ninguém se consideraria homofóbico por contar piadas de gays. O preconceito é cego. Se a Sra. não consegue ver o próprio erro é culpa do próprio preconceito. A intenção bem humorada do texto é calcada no preconceito contra a ciência e o cientista! É o tipo de “boa intenção” (e aqui entre aspas por que pessoalmente não vejo nada de boa nela) da qual o inferno está cheio.
Repense seus valores e conceitos, olhe bem para o que escreveu e entenda: ofender, estigmatizar e rir dos outros é sim preconceito, e como todo preconceito, nocivo à sociedade.
eeebuntu, ubuntu-eee, crunchee e eeexubuntu: Impressões de uma semana depois de comprar um cartão SD de 8Gb
22 de Março de 2009, 0:00 - sem comentários aindaSemana passada eu disse que tinha comprado um cartão de memória de 8Gb pra rodar outros OSs no meu eeepc 701. Essa semana eu conto o que achei, tendo experimentado um pouco de tudo.
O primeiro que eu instalei foi o ubunutu-eee. Achei bacana, mas o tempo de boot era pobrinho. Pedi sugestões e esses foram os que me indicaram:
- ubuntu-eee
- eeebuntu (thanks xuruder)
- cruncheee (thanks Ricardo Duarte)
- eeexubuntu (thanks google).
A comparação que eu fiz é muito mais intuitiva do que qualquer outra coisa, por isso a percepção de outras pessoas pode ser completamente diferente da minha. Vou dividir as impressões de acordo com o que eu encontrei de diferenças relevantes entre os sistemas, seja porque me agradou, seja porque desagradou.
Pros apressados, uma tabela:
eeebuntu | Ubuntu-eee | cruncheee | eeexubuntu | xandros (pre instalado) | |
Tempo de boot | ~2 min | ~2 min | ~2 min | ~1min 20 sec | 20 sec (+20 sec para conectar na rede wi-fi) |
Interface com o usuário | Excelente | Excelente (mas mais feio) | Ruim | Péssima | Razoável |
Programas pré instalados | Ruim | Muito bom | Bom | Ruim | Razoável |
Configurações especificas para o modelo | Bom | Ruim | Excelente | Ruim | Pré-configurado |
Pros menos apressados…
Tempo de boot
Ninguém bate o xandros, o sistema original do eeepc. O pessoal da asus deve ter gasto bastante tempo otimizando o bichinho pra ficar do jeito que ficou. 20 segundos, e você já está “de pé e correndo”. Mais 20 segundos e a rede sem fio está no ar. Dos sistemas que eu testei, nenhum chegou nem perto. O eeebuntu, o crunchee e o ubuntu-eee são basicamente distros diferentes baseadas no ubuntu 8.10. O tempo de boot neles é praticamente o mesmo, cerca de 2 minutos, com uma ligeira vantagem (menos de 10 segundos) para o crunchee por causa da interface gráfica mais simples. O xubuntu é BEM mais rápido nesse quesito: em 1 minuto e 20, mais ou menos, estava pronto para ser usado (mas sem conectar na rede sem fio). Na prática são todos extremamente lentos.
Neste quesito então, o campeão é o xubuntu, já que o xandros está fora da competição.
Interface com o usuário
Aqui não há discussão: ubuntu-eee e eeebuntu, que usam o Netbook Launcher UI que é sem sombra de dúvidas a melhor interface gráfica para um netbook. O xubuntu usa um xfce padrão, usável mas tosco. Já o crunchee usa uma interface super hiper mega pobre1, onde você basicamente depende de uma série de atalhos de teclado para rodar qualquer coisa. Sinto muito os puristas da linha de comando, mas já passei da idade. Se fosse pra usar interface tosca eu nem rodava X, fazia tudo na linha de comando. Aí a tela do eee seria é grande demais!
Comparando bem de pertinho os dois “campeões” temos algumas diferencinhas que podem fazer a diferença (que trocadilho infame, duh). O eeebuntu é mais bonitinho, com um tema personalizado e uma configuração padrão das barras de tarefa mais funcional. Ele também ganha por manter o “menu iniciar” que o ubntu-eee esconde, e tem uma melhor disposição de “applets” na barra de tarefas. Por outro lado ele perde por insistir em manter, lá em baixo (com opção de auto-hide) a barra de tarefas “original” do gnome. Pra compensar, ele tem entre seus menus o “adicionar e remover programas”, que por algum motivo, esqueceram de colocar no ubuntu-eee.
Mais bonitinho, tema personalizado e “adicionar e remover programas” dão a vitória, apertadíssima, para o eeebuntu!
Programas pré instalados
Bom, um netbook é um netbook. Serve pra ler email, mandar email, clique, duplo clique, etc. Não vou exigir que tenha eclipse, jboss e photoshop instalados. O que eu “preciso” é: browser, skype, media player, terminal e jogos. Nisso o grande campeão é o ubuntu-eee. O eeebuntu não vem com skype nem com jogos, que tive de instalar a parte. O crunchee não vem com jogos, e usa o vlc como media player. Alias, o eeebuntu também. O eeexubuntu, bem, nem descobri o que ele usa. Não tive coragem de usar :-D. muita coisa ainda estava “tosca”, a própria instalação era complexa (quando instalei no SD, ao rebootar, tive de reconfigurar o X11 porque a interface gráfica não entrou). Na verdade, esse é um dos conceitos mais subjetivos mesmo. Eu gostei do ubuntu-eee porque ele é praticamente uma variante do ubuntu. O que tem no ubuntu tem nele! E além disso, ele vem com skype pre-instalado!
Campeão por parecer mais com o ubuntu: ubuntu-eee. Com o eeebuntu coladinho na rabeira, já que tudo que um tem, dá pra instalar no outro.
Configurações
Essa parte é importante. Muita coisa precisa ser configurada pra que o SO rode redondo. As mais importantes são os botões de função do teclado (volume de som, mute, sleep, etc) e o scaling de processador (pra economizar bateria). Pra quem não sabe, o eeepc de fábrica não usa todo o poder do processador. Apesar de ser um processador de 900Mhz, o eee (no xandros) roda ele com apenas 600Mhz. Isso com o objetivo de aumentar a durabilidade da bateria e evitar aquecimento. Só que existem os recursos de CPU scaling dos SOs. O kernel da array (que é usado no crunchee, eeebuntu e ubuntueee) suporta cpu scaling, enquanto o do eeexubuntu não.
A facilidade de configurar esses dois detalhes é crucial para instalar esses sistemas. Nisso, infelizmente o ubuntu-eee peca abominavelmente! Tirando o eeexubuntu que exige uma recompilação de kernel, mas como já deu pra perceber, ele saiu do páreo a muuuuuuito tempo, o mais difícil de configurar é o ubuntu-eee: é preciso editar arquivos de configuração, acrescentar programas “na mão” via apt-get, etc. Nada trivial. O eeebuntu tem um aplicativo, instalado no menu de sistema, que roda uma série de scripts e atualiza as configurações necessárias para todos os detalhes do seu eee, com suporte (e detecção automática) pra praticamente todos os modelos. No crunchee é ainda mais prático. Uma applet, o eee-control, roda na barra de tarefas já faz tudo pra você.
Pontíssimos positivos pro cruncheee. O campeão nesse quesito. Eeexubuntu e ubuntu-eee empatam em ultimo lugar.
Hibernação e outras tentativas furadas de melhor desempenho
Quando os tempos de boot começaram a ficar ruins, resolvi apelar pra hibernação como solução de boot mais rápido. Tentei no eeebuntu (que eu usei como padrão até ontem) e no ubuntu-eee, com a opção padrão (via kernel) ou com a alternativa (uswsusp, que roda no espaço de endereçamento de usuário). Nada! Nenhum funciona. O mais próximo que cheguei foi o uswsusp no eeebuntu me pedindo a senha para descriptografar a imagem gravada no swap. Tenho a teoria que o fato de bootar do /dev/sdb, que é o leitor de cartão, e não do /dev/sda que é a memória flash interna, deixa o SO doidão na hora de tentar achar o swap. Ou não, sei-la. Então, por enquanto, vou aguentar tempos de boot de 2 minutos.
Outra tentativa foi o profiling do kernel. O kernel do ubuntu tem uma opção de profiling onde ele identifica os arquivos e a ordem de dependência deles e grava tudo num arquivão que vai em /etc/readahead/boot. No boot ele lê esse arquivão e joga num cache todas essas coisas. Em teoria se ganha bastante tempo de boot. Na prática, como o lento aqui parece ser meu cartão de memória, ganhei uns poucos segundos (20? talvez menos). E pra piorar, quando muda alguma config no SO ele fica doidão, sumindo com a tela de splash e mostrando o log de boot em modo texto. Não vale a pena. Pelo menos não pra mim, mas é uma coisa a se experimentar pra quem tenha um cartão SD mais rápido (o meu é SDHC 4, 100x, 15Mb/s).
Por ultimo, usei o ReiserFS, porque em algum forum alguém falou que reiserfs era uma opção para melhorar o desempenho! ARGH! Que furada! Numa dessas tentativas de hibernar, o troço deu TÃO errado, que o reiserfs parou de funcionar. Tive de tascar o cartão no meu micro desktop, esperar unas 5 ou 10 minutos pra tentativa de montar o drive dar pau e só aí consegui acessar com o gparted e dar um fsck na partição. Péssima experiência! Não aconselho a ninguém!
Em algum momento também, deu tanto pau em tudo que eu precisei reinstalar o OS do zero. Suspeito que de tanto forçar o eeepc, o cartão de memória esquentou demais e deu algum erro na gravação. Foi nessa hora que troquei do eeebuntu pro ubuntu-eee.
Conclusão
eeebuntu… ubuntu-eee. Um dos dois! Se for pra ter um SO pouco funcional mas que boota rápido, fico com o xandros. Se eu quero trocar, é pra ter MUITO valor agregado. E isso, só nesses dois carinhas aí. O crunchee tem seu charme, mas não é pra mim. É pra escovador de bit. O Xubuntu não, fiquei com medo dele. Além dele ser baseado no ubuntu 7.10 que já saiu de linha e não tem mais atualizações! Entre os dois, não sei ainda. Até ontem eu estava tendendo para o eeebuntu, com sua carinha mais agradável. Hoje que configurei o ubuntueee “do meu jeito”, já estou pensando em ficar mesmo com ele (e com a danada da reiserfs que eu coloquei ali… É talvez eu mude mesmo por conta desse filesystem Mas aí mudo só o FS, mantenho o resto).
twilight, ubuntu-eee e clotilde!
15 de Março de 2009, 0:00 - sem comentários aindaPrimeiro, graças a Lila, que alguns aqui conhecem, consegui o “O destino se chama Clotilde“. Chegou ontem, e eu já comecei a ler. Eu lembrava de muita coisa, mas o que mata são realmente os detalhes: hilários, sempre! Valeu mesmo a pena “caçar” de novo o livro depois de tantos anos. Se tiver paciência, posto uma resenha depois de (re)ler.
Segundo, comprei um cartão SDHC de 8Gb pra instalar outros SO’s no meu eee pc. Tentei agora o ubuntu-eee. Legal, mas dois detalhes fodem com tudo: Ele exige muito mais processamento do eee (o micro fica quente enquanto eu uso, o que nao acontece no xandros) e o tempo de boot é ABSURDAMENTE maior. Pelas minhas contas, 6 vezes maior já que de 20 segundos pula pra 2 minutos. Vou experimentar apenas “hibernar” pra ver como fica.
Alguém tem outra dica de SO pra rodar no bichinho? (Sempre no cartão de memória, porque não vou matar o xandros nativo dele enquanto não tiver algo que boote em menos de 30 segundos). Será que rola recompilar o kernel “no braço” tirando tudo que eu não for usar? Outra coisa que me incomoda é o pulseaudio! Rola desabilitar/desinstalar?
E por ultimo, vi o filme mais emo da historia da humanidade: Twilight! Minha esposa1 leu os livros e resolveu ver o filme. Enrolamos ainda um pouco, e hoje estávamos sem o que fazer, resolvemos ver. Segundo a Anita, o Edward é bonito, mas o filme é um lixo! É arrastado, lento, com péssimas atuações e um elenco EMO, um roteiro EMO e uma filmagem EMO que parece que mesmo quando o casal tá no mór love, tá todo mundo triste, prestes a chorar. A ÚNICA cena onde o povo abre um sorriso é quando o Edward apresenta a dentucinha pra família dele (Confesso que a dentucinha também valeria a pena ver num filme de vampiros “de verdade” onde rolasse um pouco mais de putaria, apesar de ter pouca carne!). Enfim, entendi porque a miguxada adorou o filme: é emo até a alma, e emo tá na moda. O vampiro é bonitão e tem cabelinho com um topete meio emo, meio da moda. E a censura é livre, afinal ninguém come ninguém. Aconselho quem for pedófilo a levar sua namorada de 14 anos, ela deve adorar!
Pensando bem, acho que o ambiente “emo” tem mais a ver com os atores serem todos totalmente inexpressivos do que com a intenção de ser emo. É que o filme é tão ruim, que sem querer fizeram algo que agradasse o público aborrecente e irritasse o resto do mundo. E a coitada da dentucinha desperdiçou a carreira dela com esse filme. Se não filmarem as continuações, ela nunca mais vai conseguir um papel decente (e ela era a melhor atriz do filme todo, tirando talvez o índio de cadeiras de rodas que aparece em duas cenas).