O Cenário não é importante
2 de Agosto de 2009, 0:00 - sem comentários aindaCaros,
hoje nós vamos anexar um objeto a uma imagem cenário mostrando o conceito de adaptabilidade cenarial em sua essência mór:
A gente começa escolhendo as duas imagens do dia:
Dentre o meu acervo escolhi estas aqui, sugiro liberdade a sua criatividade buscando o seu prime =]:
Eis aqui o cenário:
E o objeto a ser incorporado:
O primeiro passo é redimensionar a imagem portadora do objeto a ser anexado a imagem cenário e depois colar a mesma em forma de nova camada sobre esta última. Feito isso, vamos ao dito “BIZU” do dia:
Muitas vezes é preciso adequar o objeto a ser transplantado as diretrizes espacionais da imagem alvo, isso porque tais imagens tem características estruturais e geométricas incongruentes fazendo com que seja necessária a adequação da imagem a ser anexada as novas diretrizes. Felizmente isso não é uma tarefa complicada, basta ativar a ferramenta de perspectiva presente na caixa de ferramentas principal do Gimp e adequar a nova imagem aos parâmetros geométricos ditados pela imagem alvo, uma boa maneira de se concluir tal demanda é primeiro analizar a estrutura da imagem cenário, escolhendo primeiro o local onde será implantado o objeto a ser incorporado, feito issobasta adequar o novo objeto de acordo com o angulo de ataque da área escolhida:
E nós ficamos assim:
Note que o ajuste está relativamente grosseiro mas por hoje vai servir.
Para remover o fundo e adequar a estrutura coloral da imagem incorporada a da imagem cenário vamos fazer uso da técnica das contruções aditivas e subtrativas:
Primeiro aplicamos o efeito de camada subtrativo denominado “Somente Escurecer” sobre a camada portadora da imagem incorporada, isto eliminará todos os pontos de luz da estrutura luminosa, bem como o fundo da imagem em primeira instância.
Note que isto teve seu preço, repare como agora ambas as magens se misturam no quesito luminoso:
Não se esqueça de fazer uso da ferramenta borracha para apagar os fragmentos remanescentes do fundo =]:
Para corrigir este problema, duplique esta mesma camada aplicando desta vez o efeito de camada aditivo denominado “Somente Clarear:
Não se esqueça de fazer uso da ferramenta borracha para apagar os fragmentos remanescentes do fundo =]:
Após a remoção do fundo da camada aditiva temos :=]
Agora vamos descer um pouuuco mais embaixo:
QUEBRAS ESTRUTURAIS:
Pois bem, agora que já vimos como incorporar um objeto a um cenário, vamos analisar o processo de mesclagem do mesmo objeto a estrutura geral da imagem como um todo:
Comecemos escolhendo outra imagem para o serviço:
Basta agora colar a mesma diretamente sobre a imagem cenário e aplicar-lhe o efeito de camada subtrativo denominado “Somente escurecer”!=]:
Se preferir, você pode ainda escolher o ponto da “atracação” e apagar os fragmentos indesejáveis=]:
Eis aqui! =]:
Para finalizarmos o assunto do dia vamos a um pequeno adendo:
Clonagem cenarial:
A tecnica de se duplicar um mesmo objeto em tamanhos diferentes para se compor um trabalho é relativamente simples, basta lembrar do conceito das construções aditivas e subtrativas que revisitamos acima.
Primeiro duplica-se a camada base redimensionando-a de forma congruente e elimina-se o fundo da mesma utilizando a técnica supracitada:
Repetindo o mesmo processo podemos ainda encaixar a mesma imagem em setores de geometria compatível, como no caso do exemplo a área compreendida entre o vidro e o capõ do automóvel:
Voilà!
Dito isso meus queridos aprendizes, vejo vocês no nosso próximo assunto!
A cidade aura
30 de Julho de 2009, 0:00 - sem comentários aindaCaros,
Hoje nós iremos trabalhar com o conceito de aura ou como alguns diretores de arte mais “sensitivos” prefeririam dizer : “Espectros desfocados”. Tal conceito agrega uma abstração volumétrica de estrutura luminosa moderada sobre a imagem-=]. Vamos lá?
A gente começa escolhendo uma imagem do nosso acervo:
Agora, duplique a camada base aplicando sobre a resultante o filtro denominado “Borrão de Movimento”, tal ação tem sua serventia em transformar o conteúdo desta camada em um espectro manchado, peça chave do assunto do dia:
Uma vez aberto, note que o comprimento é de livre escolha, quanto maior for sua valoração mais extenso será o espectro gerado e vice e versa, quanto ao angulo de ataque ele também é de sua escolha, mas utilizar 90 como angulo de ataque é bastante comum e eficiente:
Após o processamento do filtro eis oque temos:
Agora, aplique o efeito de camada denominado “Diferença” sobre a camada pós filtro para que o espectro possa finalmente se fundir ao nosso objeto comum:
Agora vamos saltear o conceito da imagem fazendo uso de um degradê de transição tonática mínima porém consistente:
A imagem abaixo porta um exemplo criado. Mas para o caso de você não ser um dos meus alunos regulares peço que acesse os documentos oferecidos abaixo afim de aproveitar o assunto do dia com maior eficiência:
http://razgrizbox.wordpress.com/2008/07/03/como-nasce-um-novo-degrade/
http://www.ogimp.com.br/tutoriais/intermediario/por-dentro-das-espirais-de-um-degrade/
Agora, crie uma nova camada e basta aplica-lo em forma linear de maneira que o mesmo a cubra de maneira uniforme:
Eis aqui:
Agora basta aplicar o efeito de camada “Super-exposição” sobre a camada portadora do degradê e pronto!=]
Eis aqui o que temos, isso é o resultado da supressão da estrutura luminosa das demais camadas pela camada portadora do degradê=]:
Para um ganho de luz, basta duplicar a camada portadora do degradê e aplicar sobre a camada resultante deste processo o efeito de camada denominado “Luz suave” para que o espectro se mostre visível:
Agora vamos chamar os pincéis para dar um “toque de sal” ao conceito =]:
Selecione a camada portadora do espectro e sobre a mesa crie uma diminuta composição com pincéis de preenchimento negro compatível com o conceito da imagem e mensagem, em seguida, aplique
Repare que o efeito de camada aplicado na camada portadora do espectro faz com que os pincéis aplicados contraiam tons e cores diferentes =]:
Para que a composição ganhe volume, aplique os mesmos pincéis em posições semelhantes sobre a última portadora do deagradê suave:
Prontinho =]:
Eis aqui o nosso exemplo do dia finalizado =]:
Para casa uma pequena questão de prova: A imagem abaixo sofreu a alção de simetria. De posse disso, responda se tal ação foi aditiva ou subtrativa, justifique sua resposta com exemplo de mesmo conceito e dissertativa de no máximo 10 linhas.
Dito isso, vejo voc?s no nosso próximo assunto!
Just Another Shadow
27 de Julho de 2009, 0:00 - sem comentários aindaCaros,
Hoje nós vamos falar sobre sombras criadas pelas seleções em abstrações , não é nada complexo mas reconfortante.
A gente começa o assunto do dia criando uma nova imagem de tamanho livre e dentro da mesma executando uma abstração qualquer, pode ser desde a criação de um espectro de luz ou uma simples composição com pincéis:
Feito isso, selecione uma ferramenta de seleção de abrangência precisa e contínua, um bom exemplo é a ferramenta “varinha mágica”. Feito isso, vá até a interface de controle da mesma localizada na aba ou janela denominada “opções de ferramentas” e lá ative o recurso denominado “Enevoar Bordas” elevando a sua valoração ao “limite da emoção”*(á gosto) , isso fará com que a seleção forme uma “nevoa relativamente opaca em torno do objeto:
Agora basta selecionar o que nós criamos anteriormente:
Feito isso, aplique um pincel com a mesma cor de preenchimento da composição em posição similar mas não igual a do objeto:
Pronto! -=] Repare na sombra resultante do processo :
Feito isso, vamos amplificar o ganho de luz da imagem com efeitos de camada aplicados diretamente a um pincel:
Selecione a ferramenta pincel e troque seu modo de operação para “Extrair grãos”, para dar um contraste, utilize preenchimento preto:
Aplique-o diretamente sobre a figura e temos =]:
Para um tom mais esverdeado e pesado, repita o procedimento trocando o modo de operação do pincel para “Mesclar grãos” e temos:
Não se esqueça de aplicar o pincel diretamente sobre o objeto, preferencialmente ainda em posição fiel ao original:
Eis aqui o que fizemos! =]
Agora podemos dar m ar mais sofisticado criando uma nova composição por cima =], para isso, retorne a ferramenta pincel ao seu modo de operação normal:
Bastando agora criar uma nova composição em uma nova camada transparente=], quando terminar, aplique sobre esta o efeito de camada denominado “Sobrepor” =]:
Para uma integração maior desta para com o nosso objeto, basta duplicar a camada =]:
Voilà! =]:
Para finalizar, vamos ao trabalho de casa que é questão de prova para quem pretende estudar comigo algum dia:
A imagem abaixo é formada por dois objetos em simetria aditiva:
Abaixo temos os mesmo objetos em simetria porém com alteração estrutural. Dito isso, que tipo de intervenção tais objetos sofreram para obter este resultado?
Dito isso meus caros aprendizes vejo vocês no nosso próximo assunto!
Nova imagem da comunidade!
27 de Julho de 2009, 0:00 - Um comentárioBom dia a todos!!
Ganhamos hoje de presente do nosso amigo Razgriz, uma nova imagem para a comunidade.
A mesma ficou realmente linda e original, pois alem de manter o mascote, descreve muito bem o que é o gimp com a presença de pinceis e artes.
Parabens Guilherme!
Acho que posso falar por todos da comunidade, que é um prazer ter você por aqui!
Um abraço!
É com as janelas juntas ou separadas?
27 de Julho de 2009, 0:00 - 2 comentáriosCaros,
Ontem tive ma boa conversa com o João Bueno *(tradutor e desenvolvedor do Gimp) e concordamos que não gostamos da nova metodologia de manobrabilidade da interface do Gimp *(Manter as janelas dependentes da principal, ou seja se você minimizar uma as outras irão junto), então resolvi fazer este pequeno documento mostrando como fazer para que as mesmas voltem ao seu modo de operação normal, ou seja independentes.
Quando inicializamos o Gimp essa é a situação atual, note que todas as janelas dependem da principal, não podendo ser minimizadas em separado:
Repare que apenas a janela retangular principal possui os ícones para maximizar, minimizar e obviamente fechar. As demais possuem apenas o ícone para fechar.
Para alterar o modo padrão de operação é simples, primeiro acesse o menu denominado “preferências”, presente na janela principal do Gimp :
Uma vez no “centro nervoso” do programa, vá diretamente ao menu denominado “Gerenciamento de Janelas”:
Repare que a configuração padrão de manobrabilidade se dá como “Janela de Utilidade”:
Visto isso, basta alterar para “Janela normal” e por fim clicar em “OK”:
O Gimp irá solicitar que você o reinicie para que as mudanças sejam implementadas.
Após reinicializar o mesmo, note como agora todas as demais janelas possuem as mesmas funcionalidades podendo agora operar de maneira independente =]:
Aqui temos todas as janelas da minha configuração de uso com os ícones de independência:
Simples assim! -=]
Dito isso meus caros aprendizes, vejo vocês no nosso próximo assunto!
*Post dedicado á João Bueno, siga firme companheiro.