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Por dentro das espirais de um degradê

24 de Julho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - 1Um comentário | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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Caros,

hoje nós vamos falar sobre os múltiplos empregos internos que um degradê pode ter depois de aplicado, ou seja, vamos aprender a incorporar composições e abstrações diversas a um degradê sem prejuízos a sua estrutura luminosa original que lhe dá volume e consistência.

Comecemos analisando a lista de degradês disponíveis e os padrões volumétricos base:

Liso uniforme:

Neste padrão a transição entre as cores ocorre de maneira suave e sem interrupções de tom ou quebra de cor, um bom exemplo é o degradê padrão que vem ativo de fábrica no Gimp composto pela cor de frente e fundo.

Liso variante:

Neste padrão temos uma transição entre 3 ou mais cores sem pausas ou quebras de tons.

Multi-tone:

Neste padrão temos transição entre mais de 4 tonalidades da mesma cor com quebras *(vide padrão destacado na imagem abaixo) e interrupções bruscas de transição formando fissuras entre as mesmas.

Quebra de cor:

Neste padrão temos transição de tonalidade de cor com pausa brusca, o padrão hachurado na imagem abaixo é um bom exemplo.

Quebra de cor Bi-tone

Neste padrão temos a mesma situação do modelo acima porém com duas cores diferentes.

Quebra de cor Multi- tone

Neste padrão temos a mesma situação do modelo acima mas desta vez com múltiplas cores.

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Agora na interface de controle de degradês *(opções de ferramentas pós seleção da ferramenta degradê) selecione o padrão de aplicação denominado espiral. Obviamente que o conceito do assunto do dia funciona com os demais padrões mas neste momento vamos optar por este para demonstrar todo o potencial do exemplo do dia =]:

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Não se esqueça de marcar o campo “Amostragem adaptativa” a fim de suprimir serrilhados indesejáveis:

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Agora, crie uma composição com pincéis contrastantes e ou escolha uma imagem com essa característica, este pequeno link pode inclusive ser muito útil a você aprendiz. feito isso, crie uma nova camada transparente e sobre ela aplique o degradê :

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Eis aqui:

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Agora aplique sobre a camada portadora do degradê o efeito de camada denominado “Diferença”: =]

Veja que o contraste dos tons frios e quentes preservou a sensação de volume do degradê e manteve a arte visível ao mesmo tempo =]

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Eis aqui ao natural:

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Agora vamos enriquecer a flora da nossa composição abaixo do degradê, para tal, duplique a camada portadora da mesma e aplique simetria sobre ela, as imagens abaxo ilustram este processo:

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Agora nasta espelhar na horizontal ou vertical =]

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Eis aqui ao natural:

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Para quem quiser trocar as cores =]….vamos deixar o “trabalho sujo” para o nosso querido amigo “Mapeamento Alien” cujo caminho pode ser visto abaixo:

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Para quem diz que o “tio” não gosta do modo de operação do filtro no modo RGB, segue um pequeno exemplo do que a valoração alta da fase do verde somada com uma boa valoração da fase do azul podem fazer:

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Eis aqui:

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Já no modo HSL temos o meu ajuste de tom seletivo favorito a pedido de uma aluna chamada camila =]:

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Eis aqui ao natural:

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Então hoje meus queridos aprendizes nós vimos como preservar o volume de um degradê feito a partir de quebra de cor apesar da incorporação de uma composição em seu interior=]. Dito isso, vejo vocês no osso próximo assunto!

Caso deseje tornar o volume visível do desenho maior, basta duplicar a camada portadora do mesmo:

Fonte: http://www.ogimp.com.br/tutoriais/intermediario/por-dentro-das-espirais-de-um-degrade/

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