Os dados de uma organização (seja ela de que natureza for) é um ativo de altíssima importância para seu negócio de tal forma que entende-se que sem eles (ou sem o controle deles) a mesma não tem valor (ou perde valor). Nos últimos anos tem se pensado em dados de uma maneira bem mais cautelosa do que no passado e o investimento das organizações e da indústria no controle, administração, manutenção, automação e segurança do mesmo é trilionário. Investe-se altamente em tecnologias de Extração, Gestão e Integração de Dados (ETL, DM, DI), Qualidade de Dados (DQ), Business Intelligence (BI), entre outras tecnologias bem atuais e que certamente rendem outros artigos. Finalmente parece que os dados estão sendo realmente tratados com seu devido valor e respeito.
Os dados representam os clientes de uma organização, colaboradores e fornecedores, seus produtos e serviços, suas atividades e operações em seus produtos e resultados e um histórico de decisões e ações. Quando administrado corretamente, os dados de uma organização podem se tornar bem mais valiosos do que se imagina. Ele pode ajudar a organização a se manter competitiva, ágil, proativa para atender as necessidades dos clientes, minimizar riscos e compliance corporativos e manter os custos sob controle.
Segundo a Informatica Corporation, uma das maiores empresas de gestão e integração de dados do mundo, por meio de uma prática com raízes em tecnologia corporativa e de governança de Tecnologia da Informação (TI), define Governança de Dados como:
"os processos, políticas, normas, organização e tecnologias necessárias para gerenciar e garantir a disponibilidade, acessibilidade, qualidade, consistência, coerência, capacidade de auditoria e segurança de dados em uma organização."
O Data Governance Framework da Informatica é classificado em 10 facetas complementares:
Fonte: Informatica ®Nenhum destes conceitos estão vinculados a objetos de negócio, mas em soluções corporativas de gestão de dados.
A implementação de um sistema de gestão de governança de dados pode ser feita em 3 passos:
- Avaliação da Maturidade (Liderança, Medição / Métricas, Gestão de Governança de Dados)
- Análise Gap, Definição de Metas e Avaliação de Prioridade para Oportunidade de Negócios
- Desenvolver e Executar Roteiros de Implementação
Um programa de governança de dados é um recurso contínuo da empresa, os três passos não são apenas um evento único, mas sim um processo iterativo que se repete continuamente quando vistos a longo prazo.
Existem tendências em governança de dados para o futuro que podem mudar a forma de se visualizar e tratar os dados de uma organização. Por exemplo, pesquisas da IBM e outras importantes do ramo apontam os dados sendo um dos principais ativos da organização, sendo uma realidade em algumas empresas da atualidade:
- Ativo no balanço e relatado pelo CFO,
- Métrica de relatório técnico e um indicador-chave de desempenho da área de TI
- Cálculo do risco poderá se tornar uma função da área de tecnologia da informação
- O CIO poderá ser o responsável por relatar riscos e qualidade de dados ao Conselho Diretor
- Etc.
Pensar em dados e em sua gestão é certamente uma prospecção direcionada para o retorno financeiro, crescimento, consolidação e o sucesso de uma organização promissora.
Até o próximo artigo.
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