Palestra de HTML5 e API’s

5 de Julho de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

No dia 02/07 às 12h aconteceu a palestra do David Willian que apresentou as tags que foram removidas, alguns atributos e novas API’s.

Tags removidas:

Acronym: Definição de sigla.

Font: Definição de tipo de letra, tamanho e cor.

Frame: Definição de sub-janelas na página.

Noframes: Utilizado em navegadores que não davam suporte a frame.

Frameset: Atributos que definem a frame.

Atributos:

Contentedittable: Área que o usuário pode editar ao clicar com o mouse.

Draggable: Permite arrastar.

Hidden: Esconde o conteúdo.

Spellcheck: Verifica ortografia.

API’s:

Áudio – Permite a reprodução de áudios e definições de controles.

Video – Permite a reprodução de videos nas páginas.

Web Storage: Faz armazenamento de dados de sessão localmente.

Offline aplication: Depois de um primeiro acesso, permite navegar pelo site offline.

Em breve, mais posts sobre as palestras.

Você sabia que o Joomla também é framework? – FISL12

1 de Julho de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Esta tarde, no Fórum Internacional do Software Livre, rolou a palestra do Emerson R. Luz, do grupo JUGRS. Ele veio para falar de um CMS – content management system – muito usado por empresas privadas e públicas; o Joomla.
Ele se originou da versão livre do descontinuado Mambo, há 11 anos atrás. O ponto forte dele é sua comunidade de desenvolvedores, que já criou mais de 5 mil extensões até a última versão estável, 1.6. Muitos desenvolvedores web conhecem o Joomla, mas o que poucos sabem é que ele também é um framework PHP. Um framework é como um grande conjunto de códigos direcionados para desenvolver um tipo de aplicativo que tem algumas funções em comum. Para PHP temos alguns bem utilizados, como o Cake; para javascript, temos os famoso JQuery; o Django para quem programa Python, etc etc.E um dos frameworks PHP que podem ser usados hoje é o Joomla, que reúne códigos usados no CMS.
Todos podem se beneficiar da suas extensões, cuja condição para integrar o diretório oficial é que sejam GPL. A utilização de gerenciadores de conteúdo livre está crescendo cada vez mais, e as organzações representantes de cada um costumam se preocupar com a integridade da ideologia livre em qualquer coisa que seja produzida baseada no código do CMS aberto.
As maiores vantagens do Joomla, segundo Emerson, são o estímulo à produção de interfaces que usam princípios de acessibilidade (o template nativo vem com este recurso); a possibilidade de construir a estrutura da url nativamente; a flexível e fácil configuração da hierarquia de acesso a conteúdo conforme perfil de usuário; e as vantagens para os desenvolvedores.
O código da versão 1.6 está montado na famosa estrutura MVC, que separa código, scripts de acesso a banco de dados e programação de interface. Os scripts de acesso vem, por default, direcionado a acessar bancos de dados SQL, embora seja perfeitamente possível acessar outros tipos de banco, como o Oracle, dependendo da disposição e necessidade do desenvolvedor.

Foi ressaltado durante a palestra a questão da escalabilidade, que é uma grande preocupação para quem cuida da performance do site. O Joomla permite que se configure o cash e que se acesse mais de uma base de dados, afim de otimizar o acesso. Isso é comum em CMS’s escritos em php, mas aparentemente o Joomla também facilita muito na hora de integrar suas informações com sistemas externos. A questão da segurança também foi abordada, mostrando que é possível criar regras que identifiquem séries de varáveis que, em conjunto, possam criar um caso específico de falha de segurança.

Contato do palestrante
Reports comparativos entre os CMS’s mais usados
Coparativo do tempo de desenvolvimento de funcionalidades em alguns CMS’s

Android – UI sendo discutido no FISL12

1 de Julho de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Ontem aconteceu em Porto Alegre, no Fórum Internacional do Software Livre, a palestra do Tim Bray, desenvolvedor de Android, na Google.

O assunto da vez era UI – user interface – que é uma constante na lista de preocupação das principais corporações que lidam com interfaces de uso – desde empresas de design até desenvolvimento web se preocupam com isso atualmente. Sabemos que hoje temos inúmeros recursos disponíveis de features e possibilidades, mas é preciso atentar também no design e na experiência do usuário. De nada adianta ter um produto que possibilita a execução de inúmeras funções, se as pessoas não tem vontade de usá-lo pois sua aparência não é amigável ou fácil, instintiva.

“Temos que fazer as pessoas felizes com os software que fazemos.”

Tim nos chamou a atenção para a importância do feedback do usuário. Atualmente é impensável lançar um aplicativo para o Android, por exemplo, sem ter um botão onde a pessoa pode encontrar um formulário ou um endereço de contato com o desenvolvedor. Hoje estamos numa era em que não há espaço para versões beta; só alpha. Apesar do feedback ser importante, quem desenvolve há um bom tempo sabe que usuários também mentem ao descrever a reprodução do erro; o que não torna os relatos de todo inválidos, mas nos mostra a necessidade de melhores processos de testes de uso, e o lançamento de versões garantidamente estáveis ao máximo – daí a preocupação com o lançamento de versões alpha . O melhor tipo de contato que um usuário pode lhe dar é o que sugere uma melhoria.

Várias dicas práticas foram compartilhadas, entre elas, a de que uma mensagem de “Refazer” em um aplicativo é melhor do que um alerta de “Você tem certeza que deseja deletar este item?”. O foco do desenvolvedor tem que ser produzir apps fáceis, que não precisam de instruções. Aliás, que não precisam de nenhuma instrução – de preferência.
Você já contratou um designer?

Design, por mais que programadores torçam o nariz, é essencial. Pelo menos, se você está criando algo que não vai ser usado somente por você. O design aliado a um bom estudo de usabilidade e navegação vale mais do que um aplicativo recehado de recursos ótimos, mas que vem com a necessidade da leitura de uma série de instruções para usá-lo. Os desenvolvedores devem trabalhar com bons designers, e mais ainda: com deisgners profissionais, que entendem o mínimo da tecnologia que virá por trás daquilo que estão desenhando.
No caso dos dispositivos móveis, hoje encontramos uma nova preocupação: desenhar interfaces que permitam a re-disposição de seus elementos conforme, por exemplo, uma pessoa vai girando um iPad.
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No software livre, tradicionalmente, encontramos desenvolvedores muito habituados a lidar com interfaces modo texto, e é natural que a parte visual seja um tanto esquecida; mas as interfaces gráficas são importantes, sim. Pelo mnenos se você quer ganhar dinheiro, segundo Tim Bray.

Mais notícias do FISL12
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Mesa Redonda do Feminino Livre com a participação das #GarotasCPBr

1 de Julho de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Ontem as 14:00 aconteceu a mesa redonda do Feminino Livre com a participação de integrantes da comunidade das #GarotasCPBr. Confira a matéria oficial no site do #FISL12 abaixo ou no seguinte link: http://softwarelivre.org/fisl12/mesa-redonda-debate-a-participacao-das-mulheres-no-mercado-de-ti. Depois houve um bate papo no stand do Feminino Livre. Você também confere a matéria original neste link, http://softwarelivre.org/fisl12/fisl12/noticias/encontro-no-estande-do-feminino-livre-reune-homens-e-mulheres-para-discutir-a-participacao-feminina-na-ti, ou reproduzido abaixo:

O mercado de trabalho em TI ainda não é igual para homens e mulheres. Com uma participação pequena no setor, em torno de 19%, as mulheres hoje economicamente ativas vêm de uma geração em que, culturalmente, meninos são considerados mais aptos às áreas exatas. Mas não para as três integrantes da mesa promovida pelo Grupo Feminino Livre “Mulheres de TI: perspectivas de futuro”, que aconteceu na tarde desta quinta-feira, 30, durante a programação do fisl12.

Conforme dados apresentados pela Doutoranda em Ciências Sociais pela Unicamp Bárbara Castro, que desenvolve pesquisa para tese de doutorado sobre relações de gênero no mercado de TI, proporcionalmente, as mulheres têm uma remuneração em média 10% inferior aos homens, quando os dois têm o mesmo nível de formação. “Na média, as mulheres têm um nível de formação muito superior aos homens. Elas estudam e se qualificam mais, enquanto muitos homens na área técnica não têm nem Ensino Fundamental completo”, afirma.

As questões culturais e sociais, apontadas pela engenheira de testes Paloma Costa como um dos principais fatores para a baixa participação das mulheres na TI, precisam ser discutidas em escolas no ensino básico, técnico e superior. Segundo afirma, existe espaço e necessidade de mais mulheres nas empresas. “Estudos mostram que equipes mistas produzem mais, apresentam produtos melhores. É necessário termos visões diferentes sobre o mesmo projeto”, diz.

Ao falar sobre a predominância de homens nos cursos ligados à área de TI, a Docente e Coordenadora do curso de Engenharia de Computação na USC, Elaine Gatto, explica que o índice de mulheres que procuram formação na área é muito menor. Ela conta que sempre foi incentivada pela família a mexer em eletrônicos e não causou espanto aos pais quando disse que gostaria de fazer engenharia da computação. “Mas há pais que não veem dessa forma e dizem que isso é coisa de menino”, lamenta.

Outro ponto abordado, principalmente por expectadores da mesa, foi o acúmulo de tarefas pelas mulheres. Apesar de elas terem se tornado nas últimas décadas independentes e economicamente ativas, continuam sendo vistas como as principais responsáveis pela criação dos filhos, o que, muitas vezes, torna-se uma dificuldade para o crescimento na carreira. O assunto foi amplamente discutido por homens e mulheres que assistiram às discussões.

De acordo com as palestrantes, na medida em que a sociedade vai se transformando e a tecnologia se torna parte do dia a dia, a tendência é que aconteçam transformações culturais, que irão incentivar as meninas a optarem pelas carreiras de TI.

Alguns dos momentos mais produtivos e de intensa troca de informações durante o fisl acontecem nas conversas pós palestra e nos encontros na mostra de soluções livres. E por isso mesmo o estande do Feminino Livre no fisl12 foi palco de encontro de homens e mulheres para discutir a participação feminina na área de TI.

A atividade aconteceu na tarde desta quinta-feira, 30, logo após a mesa redonda “Mulheres de TI: perspectivas de futuro”, que provocou nos participantes o desejo de discutir mais sobre o tema. Para marcar o momento, além da entrega de cataventos, foram realizadas assinaturas no livro de presenças do grupo.

As fotos você confere aki: https://picasaweb.google.com/GarotasCPBr/FISL12