A onda de reclamação das operadoras em relação ao Plano Nacional de Banda Larga é, na verdade, temor de uma vingança de seus “consumidores maltratados”, que fazem das teles e provedores os campeões de reclamação no Procon.
A afirmação é de Rogério Santanna, presidente do principal alvo dos protestos das teles: a Telebrás, gestora do PNBL.
“O choro é livre, mas a Telebrás não irá concorrer com as operadoras. Pelo contrário: criará oportunidade de expansão de mercados, já que expandirá a infraestrutura disponível para fornecimento de banda larga”, explicou Santanna, que palestrou no Meeting de TI da Federasul desta terça-feira, 08. “Hoje, por exemplo, a Telefônica domina São Paulo, mas não existe no Nordeste. Com a expansão da rede, poderá entrar e concorrer também neste mercado”, comentou o gaúcho, que já presidiu a Procempa.
A tal expansão infraestrutural envolve a implantação de backhaul em Brasília e mais 15 capitais do Sudeste, Nordeste e Norte brasileiros este ano, além de outras 100 cidades a serem definidas em breve, somando em torno de 11.357 quilômetros de rede. Até 2014, a meta é chegar a todas as capitais, entre outras diversas localidades, totalizando 30.803 quilômetros de backbone.
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